Ala do Paraíso do Tuiuti homenageia ex-presidente Barack Obama em desfile e faz paralelo com Xangô
A ala “Um alafin Americano: Kawòó Kábiyèsi, Obama!”, homenageia o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, eleito em 2008, ele ainda conseguiu a reeleição em 2012. Em seus mandatos à frente da Casa Branca, Barack Obama buscou ampliar leis e medidas de combate à discriminação e à desigualdade social. Com um forte senso de justiça, o político mantém até hoje a chama por uma sociedade mais igualitária.
Na homenagem do Tuiuti, Obama desfila acompanhado de Xangô, o poderoso senhor da justiça e alafin de Oió, o maior dos reinos iorubás. A ala possui três fantasias diferentes, a maioria dos componentes desfila representando Xangô, com uma fantasia toda em tons de fogo, nas laterais, algumas fileiras representam uma espécie de guardiões, com elementos nas mãos, no centro tem ainda uma representação de Obama. À frente da ala, vem ainda uma representação de Orunmilá, que através de um adereço no alto da fantasia, traz uma foto adesivada de Barack Obama,
Diego Santos, natural do Rio de Janeiro, desfila homenageando Xangô, ele conta que é uma energia muito legal e que poder contar a história de Barack Obama na Avenida é um momento muito especial.
“A importância pra mim é muito grande, além de Xangô ser o orixá da justiça, no desfile ele vem interligado ao ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, ele que para todo mundo é um exemplo de força e perseverança, ele serviu como referência, muito por conta dele vimos que o negro pode chegar onde ele quiser”, destaca o componente.
Luiz Guilherme, de 33 anos desfila no Paraíso do Tuiuti há alguns anos, para ele, o enredo deste ano é muito importante pois resgata os valores do negro na sociedade e reafirma a força do povo negro.
“A importância desse enredo para nós brasileiros é muito necessário, vir na ala que representa Obama é muito especial, ele é muito importante para os negros, a representatividade é enorme, ele mostrou que nós temos valor, hoje nós estamos conquistando mais espaços e buscando nosso espaço na sociedade, estamos nos firmando como cidadão, tenho certeza que esse será um legado que será levado pra frente, com certeza vai evoluir muito para negritude”, contou Luiz.
Samile Cunha é destaque no segundo carro do Paraíso do Tuiuti representando a Justiça de Xangô
Desfilando em diversas escolas de samba por ano, Samile Cunha acumula vários figurinos no carnaval, que são registrados com riqueza de detalhes. Neste ano, a destaque desfila na segunda alegoria do Paraíso do Tuiuti, com a fantasia “A Justiça de Xangô”.
O segundo carro da escola, chamado “O Dragão do Mar: Kawòó Kabiyèsi, Francisco José do Nascimento!”, homenageia o líder jangadeiro, que foi um abolicionista conhecido como Chico da Matilde. Chamado de Dragão do Mar por sua bravura, ele conduzia sua jangada pelo mar para alertar e impedir o tráfico negreiro. Na alegoria, Francisco navega em um mar de fogo, fazendo referência a Xangô, orixá seguido por aqueles que têm senso de justiça e que lutam por ela.
Em entrevista, Samile fala sobre a responsabilidade de representar como Xangô na avenida, mesmo não sendo filha de Santo do orixá, ela conta que é um prazer vestir essa fantasia e que foi um presente de Paulo Barros.
“É um tributo a Xangô, a gente representa o fogo e a justiça. Vir representando Xangô é uma energia muito forte, ao mesmo tempo que tem a responsabilidade pelo carnaval e pela escola, eu to veiculando uma energia que é do axé, que é candomblé, eu não sou filha de Xangô, mas tenho o maior prazer de estar trajando essa roupa, Paulo Barros me olhou e me deu esse figurino”, destacou Samile.
Zé Pilintra, cura, Clementina, Carlinhos Maia fecham Grupo Especial de São Paulo
Depois de um primeiro dia bem agitado em São Paulo, com bem cotadas tendo desafios, teremos nesta noite de sábado (23) seis campeãs buscando mais uma glória.
Das sete escolas, seis já conquistaram o título do carnaval de São Paulo. Inicialmente pela Vai-Vai, maior campeã, que volta ao Grupo Especial depois de disputar o acesso em 2020.
Depois teremos a sequência Gaviões, Mocidade, e atual campeã, Águia de Ouro. Na reta final da noite, Barroca buscando seu primeiro título, Rosas de Ouro e por fim Império de Casa Verde.
Vai-Vai – 22h30
Dois anos longe da elite, um devido à queda para o Grupo de Acesso, e em 2021 por não ter desfile, a Vai-Vai finalmente volta de fato ao Grupo Especial. A escola vai trazer o enredo ‘Sankofa’. De volta para o ninho, a agremiação fala sobre usar conhecimentos antigos para construir um futuro melhor, tudo desenvolvido por Chico Spinoza.
São 15 títulos do Grupo Especial, vem de título no Grupo de Acesso, algo inédito. E foram dez vice-campeonatos, ou seja, é uma escola que costuma estar nas cabeças, apesar do ano de 2019 ter sido negativo.
Fundação: 1930
Melhor resultado: 15 títulos do Grupo Especial
Títulos: Primeira Divisão (1978, 1981, 1982, 1986, 1987, 1988, 1993, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001, 2008, 2011 e 2015), Segunda divisão (2020) e Cordão (1934, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1947, 1967 e 1970)
Gaviões da Fiel – 23h35
A segunda escola é a bicampeã Gaviões, agremiação oriunda da torcida organizada do Corinthians, e vai trazer um enredo forte: ‘Basta’. A ideia é falar sobre a intolerância, desigualdade social, ou seja, um forte recado da situação que o mundo vive desde todo o processo de escravidão.
Desde 2012, a escola vem ficando entre o meio e parte debaixo do Grupo Especial de São Paulo entre o 7ª e 11ª, entre 2009 e 2011 que ficou em 4ª e 5ª lugar, melhores períodos vividos nos últimos tempos da Gaviões.
Fundação: 1969
Melhor resultado: 4 títulos do Grupo Especial
Títulos: Primeira Divisão (1995, 1999, 2002 e 2003), Segunda Divisão (1991, 2005, 2007) e Bloco Especial (1976, 1977, 1978, 1979, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988)
Mocidade Alegre – 00h40
Buscando voltar ao caminho da glória, a Mocidade vai cantar Clementina de Jesus com o enredo: ‘Quelémentina, Cadê Você?’. Uma homenagem para a cantora que marcou muito nas raízes do samba brasileiro, e como diz a proposta da agremiação: ‘uma mulher negra na alma e na cor, “uma flor de raiz africana” com Edson Pereira desenvolvendo o carnaval.
Desde 2014 sem conquistar o carnaval, vinha em sequência excelente de títulos entre 2004 até 2014, sendo um tricampeonato. Foi vice em 2015 e 2018, ficou no 3ª lugar em 2016 e 2020, e as piores colocações foram 2017 e 2019 como 6ª e 8ª.
Fundação: 1967
Melhor resultado: 10 títulos do Grupo Especial
Títulos: Primeira Divisão (1971, 1972, 1973, 1980, 2004, 2007, 2009, 2012, 2013, 2014), Segunda Divisão (1970) e Bloco Especial (1969)
Águia de Ouro – 1h45
A quarta escola é justamente a atual campeã, a Águia conquistou seu primeiro título em 2020, e finalmente mostrou suas garras. Para 2022 traz um enredo de reflexão: ‘Afoxé de Oxalá – No ‘Cortejo de Babá’, Um Canto de Luz em Tempo de Trevas’. O carnavalesco segue Sidnei França buscando o bicampeonato da agremiação.
Em 2018 esteve no Grupo de Acesso, foi campeão, e em 2019 já foi sexto lugar. A escola foi encaixando seu carnaval, sendo que teve bons resultados entre 2013 até 2015, porém veio o rebaixamento, que não abalou…
Fundação: 1976
Melhor resultado: Campeão do Grupo Especial em 2020
Títulos: Primeira Divisão (2020) e Segunda divisão (1998, 2009, 2018)
Barroca da Zona Sul – 2h50
A única escola que não foi campeã do Grupo Especial e que estará na pista neste sábado para domingo é a Barroca. E o enredo desenvolvido pela dupla Rodrigo Meiners e Rogério Sapo será: ‘A evolução está na sua fé… Saravá Seu Zé’. Vai cantar Zé Pilintra, uma das entidades mais importantes dos cultos afro-brasileiro.
Voltando para o Especial em 2020, e ficou na 10ª colocação. A agremiação viveu muito tempo entre a segunda e terceira divisão do carnaval paulista. Desde 2006 até o retorno em 2020, e a ideia é ir amadurecendo para manter-se neste grupo.
Fundação: 1974
Melhor resultado: 5ª lugar em 1982, 1985 e 1990
Títulos: Segunda Divisão (1976, 1987, 2002) e Terceira divisão (1975, 2015, 2017)
Rosas de Ouro – 3h55

A roseira chega com o enredo ‘Sanitatem’. O carnaval desenvolvido pelo carnavalesco carioca, Paulo Menezes, trará a cura para o Anhembi, isso através de rituais e aproveitando claro esse momento pós-pandemia onde a palavra mais escutada era justamente da cura para todos.
Sete vezes campeã do carnaval, a Rosas viveu um longo período sem títulos de 1994 até vencer em 2010. E agora vive um novo jejum, será que agora chegou a hora de curar a roseira? Chegou a ser vice-campeã três vezes seguidas em 2012, 2013 e 2014…
Fundação: 1971
Melhor resultado: 7 vezes campeã do Grupo Especial
Títulos: Primeira Divisão (1983, 1984, 1990, 1991, 1992, 1994, 2010), Segunda Divisão (1974), Terceira divisão (1973)
Império de Casa Verde – 5h
Fechando os desfiles do carnaval de São Paulo em 2022, teremos a Império de Casa Verde, escola que é vizinha do Sambódromo do Anhembi. Para esse ano o enredo é: ‘O Poder da Comunicação’. Vai abordar o desenvolvimento da telecomunicação, a chegada da comunicação virtual que vivemos atualmente e vai homenagear Carlinhos Maia, influenciador digital.
Os imperianos são tricampeões do carnaval, a última vez foi em 2016. No geral vem tendo desempenhos razoáveis, a melhor colocação foi em 2017 com o quarto lugar. Depois teve um sexto e quinto, já em 2020 na 9ª colocação foi a pior nos últimos 10 anos.
Fundação: 1994
Melhor resultado: 3 vezes campeão do Grupo Especial
Títulos: Segunda Divisão (2011), Quarta divisão (1997), Quinta divisão (1996) e Sexta divisão (1995)
Público ressalta importância do Roteiro dos Desfiles na Sapucaí
Fiel companheiro do espectador das arquibancadas do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, o Roteiro dos Desfiles não poderia ficar de fora do carnaval mais aguardado de todos os tempos, após dois anos de pandemia. Com um bonito designer e todas as informações das escolas de samba, a revista foi bem avaliada pelo público da primeira noite de desfiles da Série Ouro.
Emocionada por pisar pela primeira vez no solo sagrado da Avenida Marquês de Sapucaí, a carioca Roberta Reis teceu elogios ao Roteiro de Desfiles, sobretudo por sua importância para os estreantes, como ela.
“Acho o Roteiro dos Desfiles super importante porque ele fala do enredo de todos as escolas, ainda mais para alguém como eu, que está vindo para a Sapucaí pela primeira vez e não conhece. Achei toda a revista muito linda, principalmente as figuras e acho que vale muito a pena ler”, disse Roberta Reis.
Veterana no Sambódromo, Nádia Binader, carioca da Ilha do Governador, conta sempre curtir o tradicional Roteiro dos Desfiles. Animada por retornar à avenida, ela reforça a importância da revista para o entendimento dos enredos.
“Eu uso muito o Roteiro dos Desfiles, até porque a gente não conhece todos os enredos, todos os sambas e aí, a gente aproveita bastante ele. Eu estava agora dando uma olhadinho, inclusive”, contou.
O mineiro Hebert Silveira, pela vigésima segunda vez na Sapucaí, destacou a importância da revista como material histórico, que pode ser guardado e usado posteriormente, como memória dos desfiles ou de recordação.
“Eu acho o Roteiro muito bom porque você consegue ter noção da execução do desfile do enredo e a gente entende na hora que está passando. Para quem não conhece o samba, é possível ver a letra. Além disso, ele serve como uma documentação, para poder guardar e ter isso como uma lembrança”, ressaltou o belo-horizontino.
Porém, engana-se quem pensa que o Roteiro de Desfiles só faz sucesso a nível nacional. O casal Caio Gonçalves e Paula prova justamente o contrário. Ele, paulista com residência em Londres e ela, espanhola da cidade de Madrid, curtiram a revista, na estreia da dupla na avenida.
“Eu achei o Roteiro muito bom. É nossa primeira vez na Sapucaí, tanto a minha quanto a dela. A gente não conhecia o Roteiro e agora, nós pegamos já pra ler sobre as escolas e achamos super legal. É super importante para entender a ideia, a estrutura e é bem útil. Gostamos bastante”, afirmou Caio, em concordância com Roberta.
Panorama das baterias que desfilam neste sábado no Grupo Especial do Rio
A proposta do panorama pré desfile é informar o que se aguarda das baterias do Grupo Especial no geral, além de pontuar o que se espera de uma a uma individualmente. Muitas das vezes, além da produção sonora, uma bateria busca passar algum aspecto cultural envolvido ao enredo da escola de forma musical, agregando inestimável valor ao ritmo. A intenção desse conteúdo, portanto, visa garantir ao leitor uma quantidade de informações mínimas, no intuito de guiar os sambistas e apreciadores de ritmo, proporcionando uma absorção musical mais fluída de cada bateria.
No dia do desfile oficial após a passagem de cada escola será publicado um texto, analisando a bateria pela pista e pontuando as passagens pelos módulos de julgadores. Numa análise que, além de exaltar fatores positivos e mencionar peculiaridades de cada ritmo, também fará ponderações de caráter técnico, levando em conta as apresentações das baterias para os jurados. No final de cada dia de desfile será gravado um vídeo contendo um apanhado geral sobre os ritmos, resumindo as passagens de cada bateria como quesito.
Paraíso Tuiuti
A estreia de Mestre Marcão na bateria Super Som do Paraíso do Tuiuti apresentará um ritmo pautado pela concepção musical requintada, além de uma sonoridade acima da média. Na parte de trás do ritmo, os surdos de terceira darão o balanço junto a um trabalho ressonante de caixas de guerra e repiques. Tudo musicalmente entrelaçado por um acompanhamento de peças leves de qualidade, que propiciará boa fluência na conversa rítmica. O conjunto de paradinhas da bateria do Tuiuti terão elevado grau de dificuldade, se aproveitando da melodia do samba para produzir arranjos musicais refinados.
Portela
A bateria Tabajara do Samba de Mestre Nilo Sérgio exibirá seu ritmo identitário, com caixas rufadas tocadas embaixo dando um molho peculiar. O swing das terceiras contribuirá com o ritmo, que ainda contará com peças leves complementando com eficiência no preenchimento da sonoridade. As paradinhas irão mesclar concepção envolvente e complexidade. O destaque sonoro deverá ficar com a bossa do refrão de baixo, que tem tudo para propiciar um balanço único, devido a construção musical feita com esmero. No refrão do meio, uma paradinha unirá o autêntico ritmo portelense à movimentos dançantes.
Mocidade Independente de Padre Miguel
A bateria Não Existe Mais Quente (NEMQ) de Mestre Dudu levará para a Avenida um ritmo vinculado à sua identidade. O valor sonoro das afinações invertidas de surdos se fará presente, dando amparo musical às caixas tocadas com uma acentuação rítmica genuína. O acompanhamento das peças leves também exibirá características identitárias, como a subida ”cascavel” dos chocalhos, além de uma ala de tamborins de notável nível técnico. Paradinhas terão grau de dificuldade elevado, além de interação. A musicalidade da bossa da cabeça do samba merece menção, bem como movimentos sincronizados na paradinha do refrão de baixo.
Unidos da Tijuca
A bateria Pura Cadência de Mestre Casagrande trará para a Sapucaí um ritmo pautado por arranjos musicais explorando as variações melódicas do samba tijucano. Uma afinação de surdos caprichada é aguardada, bem como o tradicional toque de caixas de guerra ressonante, uma das marcas da bateria da Unidos da Tijuca. O bom acompanhamento das peças leves auxiliarão no preenchimento da sonoridade, sem contar a contribuição musical nas bossas. Parte dos tamborins entrarão no corredor da bateria da Tijuca, o que ajudará nas retomadas. As paradinhas terão boa concepção musical, além de movimentos dançantes.
Acadêmicos do Grande Rio

A bateria da Acadêmicos do Grande Rio de Mestre Fafá se apresentará evidenciando uma educação musical destacada. O equilíbrio entre os naipes será notado, assim como a fluência rítmica entre as diversas peças. Cada naipe tocará respeitando a integridade rítmica. Os arranjos musicais serão baseados nas nuances da obra, se aproveitando da melodia do samba para produção sonora. O ritmo da cozinha da bateria da Grande Rio servirá de base musical para um trabalho de valor sonoro de destaque no acompanhamento das peças leves. As paradinhas aliarão boa concepção musical, coesão e espontaneidade.
Unidos de Vila Isabel
A bateria Swingueira de Noel de Mestre Macaco Branco exibirá um ritmo com as características genuínas da bateria da Unidos de Vila Isabel. As terceiras funcionarão como centradores, dando estabilidade ao toque de caixas reto, além do som tradicionalmente inconfundível dos taróis da bateria da Vila. Tudo isso entrelaçado com um acompanhamento de peças leves de qualidade. As paradinhas serão de grau de complexidade elevado e proporcionarão balanço em alguns trechos do samba. A concepção musical da bossa da segunda do samba merece exaltação, assim como a sonoridade da paradinha da cabeça do samba.
Considerações Finais
As baterias do Grupo Especial do Rio de Janeiro prometem apresentações de alto impacto audiovisual, com nível rítmico pautado pela excelência musical. Concepções musicais extremamente bem elaboradas serão notadas, assim como uma construção sonora baseada em riqueza de detalhes. Isso tudo comprova o nível de ritmo exemplar que será obtido pelas baterias. Nem o processo de pandemia, que prejudicou a continuidade dos ensaios e fizeram as escolas se adaptarem, foi capaz de impedir o franco desenvolvimento rítmico geral. A busca, além de apresentar uma musicalidade aprimorada, será pela interação e vibração popular. É aguardado, portanto, um trabalho rítmico primoroso, assim como contagiante, engrandecendo cada vez mais nossa cultura de baterias.