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Poderosa! Mayara Lima sobre Tuiuti 2025: ‘Vamos desfilar com a resistência da Xica Manicongo’

Rainha de bateria do Paraíso do Tuiuti e influenciadora com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, Mayara Lima conversou com o site CARNAVALESCO, no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval 2025, e celebrou o enredo da escola para o ano que vem. A escola de São Cristóvão levará para Avenida “Quem tem medo de Xica Manicongo?”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos.

Foto: Alexandre Vidal/Divulgação Rio Carnaval

“Vamos desfilar com a força e magia e com a resistência da Xica Manicongo”, disse a rainha.

Mayara Lima citou que gostou de desfilar na terça-feira de carnaval, data inédita no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

“Eu amei o dia. Acredito que a Xica Manicongo vai ajudar a gente com toda ancelistrade para fazermos um ótimo desfile”.

Confira a sinopse do enredo do Paraíso do Tuiuti para o Carnaval 2025

Ao site CARNAVALESCO, o presidente Renato Thor também falou sobre o dia de desfile do Tuiuti em 2025.

“Foi tudo maravilhoso. O Paraíso do Tuiuti, mais uma vez, saiu dessa ordem de sorteio ‘feliz da vida’. É muita fé envolvida. Está tudo tranquilo e muito bonito”.

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João Drumond comenta mudanças no concurso de samba da Imperatriz: ‘Não existe uma disputa condicionada ao investimento financeiro’

O diretor executivo da Imperatriz Leopoldinense, João Drumond, conversou com o site CARNAVALESCO, e comentou as mudanças na disputa de samba da escola para o Carnaval 2025. Segundo ele, a direção fez alterações pretendendo combater a ideia de que o investimento financeiro de uma parceria é o principal determinante do sucesso na competição. Ele ressaltou que na Imperatriz, a diretoria está mais preocupada com o desempenho do samba no palco e seu potencial na avenida do que com o número de pessoas na quadra torcendo por ele.

Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Fizemos um conjunto de mudanças. Acho que a questão da torcida é uma reclamação recorrente que eu escuto dos compositores, que gastam horrores de dinheiro. Pouco interessa se o cara trouxe 500, se o cara trouxe 100, se o cara trouxe 10. Eu acho que é um dinheiro muito mal gasto pelas parceiras. Alguns compositores vivos que fizerem, possivelmente, o maior samba da história da Imperatriz, que é ‘Liberdade Liberdade’, em 1989, e no ano passado não puderam compor, porque não tinham condições, não acharam parceiros para bancar o samba deles. Esse ano eu fico feliz que eles vão poder disputar na Imperatriz, se vão ganhar ou não, é outra discussão, mas o compositor tem que ter o direito de expor a arte dele num palco de uma escola de samba”.

Para João Drumond, é um desperdício de dinheiro vincular a disputa de samba ao investimento financeiro de uma parceria, pois talento e qualidade não devem estar atrelados a questões financeiras.

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“Eu acho que o primeiro que é um dinheiro muito mal gasto. Posso falar que a Imperatriz não está preocupada com quantas pessoas têm na quadra torcendo para o samba, está preocupada com o que o samba está desempenhando no palco e o que ele pode vir a desempenhar na avenida. Não existe uma disputa condicionada ao investimento financeiro. Talento não está atrelado a questões financeiras, o cara não precisa ter dinheiro para ser talentoso, muito pelo contrário, acho que é um pouco, a gente vê tanta gente talentosa, enfim, sem condições de disputar samba hoje. Não vou ser hipócrita de dizer que não podemos bancar um regime capitalista num mundo que nós vivemos que é capitalista, mas acho que a disputa não pode estar pautada em cima do capital, tem que estar pautada em cima da qualidade do samba. É isso que a Imperatriz está tentando fazer e eu acho que vai dar muito certo”, desabafou João.

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Fotos de desfiles da Viradouro estão em exposição nos Estados Unidos

Vinte e nove imagens de desfiles recentes da Viradouro estão em exposição no Aeroporto Internacional Washington Dulles, na capital norte-americana. A mostra reúne fotos de Renata Xavier do desfile campeão do último carnaval (“Arroboboi, Dangbé”), de 2022 (“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”), do campeonato de 2020 (“Viradouro de alma lavada”) e do desfile de 2019 (“Viraviradouro”), que marcou a volta da escola ao Grupo Especial. Nos seis painéis instalados no saguão do aeroporto, há ainda fotos da preparação para os desfiles, feitas no barracão, na Cidade do Samba, e de ensaios de rua na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói.

Foto: Rui Ventura/Divulgação Viradouro

A iniciativa da exposição Arte Box é do Arte Institute, uma organização sem fins lucrativos sediada em Nova Iorque e que, nos últimos 13 anos, vem se dedicando a difundir a produção de artistas de países de língua portuguesa e de projetos de arte contemporânea em ambientes e espaços não tradicionais. Desde a fundação, o Arte Institute já promoveu mais de mil artistas, em 38 países e 118 cidades.

É a primeira vez que a instituição promove uma mostra diretamente ligada a uma escola de samba. Ana Ventura Miranda, diretora do AI, enumera os ganhos para a imagem da Viradouro.

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“Anualmente, circulam pelo Aeroporto Washington Dulles 25 milhões de pessoas, e é importante que a escola e a cidade de Niterói tenham essa visibilidade num país como os Estados Unidos. Essa parceria que se estabelece entre a Viradouro e o instituto vai abrir portas para novos projetos com a escola, mostrando a qualidade do Carnaval, que não é somente um evento lúdico ou de entretenimento, mas que há muita arte por trás dos desfiles. E a qualidade do trabalho da fotógrafa Renata Xavier sintetiza isso muito bem”.

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A exposição, aberta no último dia 4, estará em cartaz no aeroporto americano até 1º de outubro. Outras mostras, também com fotos de Renata, estão previstas para os próximos meses, no Centro Carioca de Fotografia (Travessa do Comércio 11 – Centro Histórico – Rio de Janeiro); de 26 de julho a 24 de novembro; no Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, Portugal, de novembro deste ano a janeiro de 2025; e no MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói), de 14 de dezembro de 2024 a 09 de março de 2025.

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‘Nossa forma de falar do preconceito é mostrar o poder do negro’, diz Rodrigo Almeida, carnavalesco da Em Cima da Hora

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Rodrigo Almeida responsável pelo desfile de 2025 da Em Cima da Hora, explicou como chegou a ideia do enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, que será apresentado no desfile do ano que vem.

Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Depois do carnaval de 2024 a gente continuou com a ideia de fazer algo social. Surgiu uma questão de falar de preconceito. Encontramos uma ópera, criada em Salvador, no Pelourinho, despertou a nossa curiosidade. Essa ópera está conquistando o mundo. Está se apresentando em todos os locais. A gente pensou que isso está vencendo o preconceito, você pode estar em todos os lugares. A gente vive em um país, que não acredito que existem brancos puros, o que diferencia se você é negro ou não, além do tom da pele, é se você precisa andar com sua identidade no bolso, a nota fiscal, isso caracteriza o negro no Brasil, infelizmente, porque vem da cultural colonial. Quando a gente encontra negro cantando ópera, invandindo o ambiente do branco, e vê eles indo para Europa e ganhando o mundo, é a nossa glória. Nossa forma de falar do preconceito é mostrar o poder do negro”.

O carnavalesco Rodrigo Almeida revelou que novamente levará para Avenida uma escola com alegorias maiores, como aconteceu no desfile de 2024. Ele também falou da escolha do samba-enredo.

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“O samba tem que contar o enredo. Somos a sétima escola de sexta, tem que empolgar o componente, ser claro e objetivo. Escolher o samba antes favorece o canto do componente. Puxamos a história para termos mais tempo de trabalho. Em 2024, eu passei falando que seria uma nova Em Cima da Hora, novamente falo que será uma nova escola. Com alegorias maiores, mais imponente, com roupas volumosas, um desejo da escola”.

‘A gente está preparando, mais uma vez, um grande carnaval’, diz Gabriel Haddad sobre a Grande Rio 2025

A Grande Rio apresentará em 2024 o enredo “Pororocas parawaras – as águas dos meus encantos nas contas dos carimbós”, e, segundo o carnavalesco Gabriel Haddad, a escola aprovou desfilar na terça-feira de carnaval, data inédita no Grupo Especial do Rio de Janeiro. O artista, que trabalha em parceria com Leonardo Bora, garantiu que a Tricolor de Duque de Caxias apresentará um grande espetáculo na Sapucaí.

Carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad. Foto: Rafael Arantes/Divulgação Grande Rio

“Está maravilhoso desfilar na terça-feira. A gente está preparando, mais uma vez, um grande carnaval. É um carnaval que se liga à escola de Duque de Caxias. O lado dos Correios não é só interessante por conta da altura, mas pela maneira que a gente concentra as alas e os carros. A gente consegue montar o carnaval muito mais rápido”, disse Haddad.

Para o diretor de carnaval, Thiago Monteiro, apesar de não escolher dia e ordem de desfile, a Grande Rio aprova se apresentar na terça-feira.

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“Está aprovado. A gente não pode escolher a posição, mas estamos felizes e satisfeitos. Não dava para ser a última, porque a Portela tirou a bola maior, mas ficou ótimo. O lado da concentração era o que nós queríamos. Ficou ótimo”.

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Presidente Luiz Guimarães explica imersão para apresentar sinopse e fala sobre retorno da disputa de samba na Vila Isabel

A Vila Isabel fez uma imersão para apresentar a sinopse do seu enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”. O CARNAVALESCO conversou com o presidente da escola, Luiz Guimarães, para saber sobre a disputa de samba e a ideia da imersão realizada pela escola.

Foto: Site CARNAVALESCO

O presidente começou citando o retorno das disputas de samba, após a escola escolher por reeditar “Gbalá – Viagem ao templo da criação” no último carnaval. Ele comentou sobre a vontade da escola em busca de um grande desfile.

“O desafio é a gente ter uma ala de compositores muito inspirada, principalmente. Ano passado a gente, esse ano no caso, veio numa reedição, então a gente já tinha o samba do Martinho, então não teria como fazer essa disputa. Mas a gente tá há muitos anos, de fato, sem ter um grande samba. Acho que há dez carnavais que a gente já não gabarita o quesito samba-enredo, e esse ano também a gente não gabaritou. Então, assim, é algo que a gente tá ansiando muito, tá em busca muito de um grande enredo, um grande samba que possa, de fato, propiciar um grande desfile”.

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O presidente Luiz Guimarães também comentou sobre a ideia e a realização da imersão ao enredo para a apresentação da sinopse, e qual o objetivo dela para a escola e para os compositores:

“A gente conversando, e a gente conversa muito, a gente falou, vamos fazer uma. O carnaval está cada vez com mais eventos, a gente está cada vez querendo encher a grade de eventos, com a maior gama possível de eventos, e eu acho que esse evento, principalmente o enredo, tem tudo a ver com essa imersão, com essa experiência, principalmente, que a gente buscou dar aqui hoje, que era justamente dos compositores não só terem a explanação, não só terem o vídeo, mas sim toda uma proposta, toda uma experiência voltada pro nosso enredo, e poder também brincar, beber, comer, e ficar à vontade pra poder estar inspirado para fazer um grande samba”.

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Com concurso de quadrilhas e muitas comidas típicas, Tucuruvi reúne comunidade para noite de Arraiá

O clima julino chegou na Avenida Mazzei. O Acadêmicos do Tucuruvi realizou na noite deste sábado, mais uma edição do tradicional “Arraiá do Zaca” que contou com diversas atrações, concurso de quadrilhas, comidas típicas, brincadeiras e muita animação onde a escola da Cantareira recebeu sua comunidade para uma noite de muita alegria, onde reuniu todos os segmentos e a comunidade. A festa contou com a apresentação dos ginastas da equipe da Cia Rosana Marques, além do show do cantor sertanejo Juliano Paiva e também com o Grupo de Samba ‘Um Toque a Mais’. Rolou ainda um concurso da melhor quadrilha, onde três equipes compostas por integrantes dos segmentos da própria escola se apresentaram, com direito a jurados avaliando e troféu para a melhor apresentação.

Fotos: Renato Cipriano/ Divulgação Tucuruvi

“Escola de samba é lazer, é cultura e no Acadêmicos do Tucuruvi prezamos muito isso, além da união e confraternização entre todos. Sempre que pudermos estaremos levando um pouco de alegria para nossa comunidade. Em breve teremos mais festas temáticas em nossa quadra”, revelou Rodrigo Delduque, o vice-presidente da agremiação. .

Toda comunidade se vestiu a caráter e entrou no clima do arraiá, entre elas o time de Musas, Passistas e Malandros da escola que não fizeram por menos e deram um show de simpatia e muita elegância nos trajes caipiras..

Destaque para a jogadora de vôlei Giulia Muralha, a qual estreou no carnaval deste ano como integrante do grupo de passistas da Tucuruvi e desde então está sempre presente em todos os eventos mostrando que não é boa apenas nas quadras e sim também no samba no pé. A atleta nas quadras defende até então o time do São Caetano na Superliga Feminina de Vôlei, porém nos confidencializou que após o término deste mês de julho, estará de mudança para o time Mackenzie Esporte Clube, na capital de Belo Horizonte.

Giulia de 25 anos, contou que está amando integrar o quadro de passistas e que os ensaios e os eventos que ocorrem durante todo o ano na escola de samba, além de ser um hobby pois ama dançar, também ajuda muito em seu preparo físico para dentro das quadras e nem se importa com a rotina pesada, pois diz que tira de letra.

Outro destaque ficou por conta da Musa Keise Cristine, integrante do quadro de Destaques de Chão, e que durante o último carnaval participou do Concurso Miss UESP, juntamente com mais 15 candidatas e foi a grande campeã, almejando a faixa e a coroa de ‘Rainha do Samba’, passando assim a integrar a Corte do Carnaval da cidade de São Paulo ao lado do Rei Momo, da Rainha do Carnaval e suas Princesas.

A agremiação da Cantareira integra o Grupo Especial do carnaval de São Paulo, será a 5ª escola a desfilar em 2025, no sábado, dia 1º de março, sendo a segunda noite de desfiles e o Acadêmicos do Tucuruvi levará para o Sambódromo do Anhembi o enredo “Assojaba – Em Busca do Manto”, o qual está sendo desenvolvido pelos carnavalescos Dione Leite e Nicolas Gonçalves.

O “Zaca” sonha com a busca do manto Tupinambá, que tem um valor artístico e simbólico para a memória indígena no Brasil e também a luta pelo retorno ao seu local de origem.

Única comissão nota 40 no Especial em SP, coreógrafo da Dragões conta desafios do projeto com 33 componentes

Com a mudança no regulamento, a única comissão de frente nota 40 do Grupo Especial de São Paulo em 2024 foi a Dragões da Real do coreógrafo Ricardo Negreiros. Com um tema afro, a comissão trouxe elementos de uma tribo africana, e tinha uma equipe de 33 pessoas para desenvolver o trabalho no enredo: “África – Uma constelação de reis e rainhas”. Em conversa com o site CARNAVALESCO, o coreógrafo Ricardo Negreiros contou bastidores sobre o trabalho desenvolvido no carnaval de 2024, na qual foi nota 40 e ajudou a escola no vice-campeonato.

Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

“Foi um projeto muito bacana, inicialmente íamos ter 22 pessoas no projeto, migrou para 33 pessoas, só de elenco, sem contar time de alegoria que deu suporte. Pesquisamos alguns recursos, que a tribo africana tinha conexão com universo, o que podíamos fazer e identificamos uma tribo chamada Dogon, de uma religião específica da África, que eles estudavam o universo e falamos é isso, é isso que vamos fazer. Tentamos unir todos os elementos do enredo ali na comissão, trazendo esse estudo, essa conexão com o universo, mais os reis e rainhas que já foram, tentamos criar uma história em cima daquilo, fictícia, mas com uma proposta de unir tudo. A comissão veio para contar todo enredo”.

Com um grande elenco para apresentação, e em dois grupos, o coreógrafo contou sobre os desafios para trocas de elenco, e toda sincronia na pista: “No começo foi bem difícil, tivemos que fazer uma conversa com o time de alegoria. Para a gente conseguir fazer isso acontecer de fato e a galera do elenco tinha que decorar pela música. Então nos primeiros ensaios do Anhembi tivemos dificuldade de fazer sincronismo. Mas depois entramos em um acordo, deu tudo certo, era bem complexo e muita gente para sincronizar. Não tinha conversa, não conseguíamos conversar com o time de cima e o time debaixo, então foi bem difícil, mas no final das contas deu tudo certo”.

Há muito tempo na Dragões da Real, Ricardo Negreiros contou sobre a relação com a agremiação na qual não iniciou como coreógrafo, mas sim em outros setores da escola até chegar na comissão de frente.

“De coreógrafo é o quarto carnaval com coreografia de fato, pois tivemos a pandemia, onde não teve desfile, mas tinha o projeto desenhado. É o quinto ano, quarto como comissão, senão me falha a memória. Foi o Sorriso, Adoniran, João Pessoa e esse ano. A relação é muito bacana, muito positiva, a escola é muito acolhedora, estou no carnaval da Dragões desde 2016, eu vim para a escola com uma proposta de um enredo, a escola abraçou meu enredo, e no final das contas passei por alas, alegoria, e vim para a comissão, me identifiquei, deu tudo certo”.

Mesmo jovem, Ricardo Negreiros já tem uma história no carnaval de São Paulo e vai construindo em diferentes frentes, além de coreógrafo, também é carnavalesco na UESP, que são as divisões de bairro. Sobre sua trajetória nas escolas de samba, nos contou desde o início até o momento de sua carreira.

“Tudo começou quando eu era criança e queria muito fazer carnaval, me identifiquei muito com a figura do criativo do carnaval, e fui brincando. E quando fui crescendo, não muito, mas cresci, de estatura não sou alto, enfim… Comecei a me envolver com as escolas de samba para tentar entender e aprender. Principal objetivo era aprender, foi aí que me envolvi no Barroca Zona Sul, na Rosas, na Dragões cheguei com essa de aprender ao fazer carnaval e a escola me deu muito espaço para aprender, e isso foi muito bacana. E assim aprendi um pouco de alegoria, documentar o carnaval, as pastas que vão para os jurados. Aos poucos fui aprendendo e hoje ajudo, dou suporte nas escolas em todos esses sentidos. Nos últimos dois carnavais ajudei uma escola que hoje está no Grupo de Acesso de Bairros II, que é a Acadêmicos do Butantã, que ali tive oportunidade de fazer algo, mostrar de fato a minha criação, lógico que com suas dificuldades pelo grupo. Mas tudo foi muito bem e adorei isso”.

O quesito comissão de frente passou por mudanças, e para conquistar a nota dez, precisavam de um diferencial para conquistar o décimo complementar, além de garantir o 9.9. Pois a Dragões da Real do coreógrafo Ricardo Negreiros foi a única escola do Grupo Especial que conquistou a nota dez nas quatro cabines de jurado.

“Quesito comissão de frente veio com uma proposta diferente com aquele décimo complementar, que foi muito diferente para alguns quesitos que tiveram esse décimo. Achei bastante desafiador, esse ano foi de aprendizado, queria entender o que o jurado ia entender, o que era esse décimo complementar como isso ia funcionar e felizmente fomos 40, a única 40 do Grupo Especial. Isso me fez entender como isso vai funcionar, se vai acontecer no próximo carnaval? Não sei… Mas acredito que conseguimos trabalhar com o regulamento debaixo do braço, acompanhar bem as reuniões, prestar atenção nos detalhes e foi isso que fez que o projeto cumprisse essa nota máxima”.

Para 2025, a Dragões da Real tem como enredo “A Vida é um Sonho Pintado em Aquarela!”, e que na apresentação do tema já emocionou a comunidade presente no seu barracão próprio na Fábrica do Samba. Inclusive com apresentação da comissão de frente, onde a escola falará sobre os ciclos da vida humana através da música Aquarela e com direito a homenagem ao Jorginho Freitas, netinho do carnavalesco Jorge Freitas, que faleceu aos oito anos em abril.

Para o desafio, Ricardo Negreiros revelou que é um processo em construção: “Estou tendo alguns insights de como vamos fazer esse projeto e vamos ver no que vai dar, é muito novo, muito diferente. É uma proposta muito diferente, então precisa entender ainda como vai funcionar, conversar com o carnavalesco (Jorge Freitas), com a diretoria e ver como podemos fazer de fato. Pois se fizemos um projeto que impactou em 2024, temos que fazer algo que supere, esse é o grande desafio”.

A Dragões da Real será a terceira agremiação a desfilar na sexta-feira de carnaval, dia 28 de fevereiro, e em busca do primeiro título. Foram três vices, em 2017, 2019 e 2024, esse no último ano com “África – Uma constelação de reis e rainhas”.

Em Cima da Hora abre temporada de finais de samba-enredo para o Carnaval 2025 e faz junção de parcerias

Por Maria Clara Marcelo e Matheus Morais

A Em Cima da Hora abriu na noite de sábado e madrugada de domingo a temporada de finais de samba-enredo para o Carnaval 2025. Com cinco obras na decisão, a direção optou por uma junção (VEJA NO FIM DA MATÉRIA COMO FICOU A LETRA NO ANÚNCIO DO RESULTADO). O resultado saiu por volta das 6h e aclamou as parcerias de Jacopetti e Richard Valença. Assim, além dos dois compositores assinam a obra: Viny Machado, Marcelinho Santos, Guto Melcher, Lucas Pizzinatto, Pedro Poeta, Bruno Dallari, Serginho Rocco, Orlando Ambrosio, Marquinhos Beija-Flor, Márcio de Deus, Guilherme Karraz, Caxias Gilmar, Guinho Dito, Telmo W Motta e Júlio César. A agremiação será a sétima a desfilar na sexta-feira de carnaval, no dia 28 de fevereiro de 2025, pela Série Ouro, na Marquês de Sapucaí. A escola levará para Avenida o enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Rodrigo Almeida e escrito pelo historiador e professor Anderclebio Macedo. Vale lembrar que a Inocentes de Belford Roxo já tinha informado que reeditará a obra “Ewe, a Cura Vem da Floresta”, de 2008.

Parcerias de Jacopetti e Richard Valença venceram a disputa de samba. Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Comemorar porque é uma vitória. Junção é motivo de comemoração para duas parcerias. A primeira impressão é de estranhamento, natural, porque você quer ver sua obra por inteira na Sapucaí. Sempre respeitamos a escola, se for melhor para ela, é para gente também. Espero que trabalhem bem essa obra, é minha quinta vitória aqui, uma escola muito especial”, disse o compositor Richard Valença.

“A gente está muito feliz de poder fazer um samba para a Em Cima da Hora, uma escola tradicional. A parceria vem de São Paulo, não é a primeira vez que a gente disputa no Rio, mas fazia muitos anos que a gente estava longe da Sapucaí. Não nos importamos com junção ou não. O importante é o melhor para escola. Nesse momento, a gente se sente parte do outro samba também. Estamos muito honrados e felizes de poder ter nosso samba nessa escola maravilhosa”, afirmou o compositor Jacopetti.

“Sou sempre de respeitar a decisão da escola. Estou muito feliz pela vitória. Espero que a escola faça um grande desfile. Agora, o samba será trabalhado, porque é uma nova estrutura. Estou muito feliz com a vitória”, comentou o compositor Marquinhos Beija-Flor.

Desfile com a bandeira contra o preconceito

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Rodrigo Almeida responsável pelo desfile de 2025, explicou como chegou a ideia do enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, que será apresentado no desfile do ano que vem.

“Depois do carnaval de 2024 a gente continuou com a ideia de fazer algo social. Surgiu uma questão de falar de preconceito. Encontramos uma ópera, criada em Salvador, no Pelourinho, despertou a nossa curiosidade. Essa ópera está conquistando o mundo. Está se apresentando em todos os locais. A gente pensou que isso está vencendo o preconceito, você pode estar em todos os lugares. A gente vive em um país, que não acredito que existem brancos puros, o que diferencia se você é negro ou não, além do tom da pele, é se você precisa andar com sua identidade no bolso, a nota fiscal, isso caracteriza o negro no Brasil, infelizmente, porque vem da cultural colonial. Quando a gente encontra negro cantando ópera, invandindo o ambiente do branco, e vê eles indo para Europa e ganhando o mundo, é a nossa glória. Nosso forma de falar do preconceito é mostrar o poder do negro”.

Carnavalesco Rodrigo Almeida

O carnavalesco Rodrigo Almeida revelou que novamente levará para Avenida uma escola com alegorias maiores, como aconteceu no desfile de 2024. Ele também falou da escolha do samba-enredo.

“O samba tem que contar o enredo. Somos a sétima escola de sexta, tem que empolgar o componente, ser claro e objetivo. Escolher o samba antes favorece o canto do componente. Puxamos a história para termos mais tempo de trabalho. Em 2024, eu passei falando que seria uma nova Em Cima da Hora, novamente falo que será uma nova escola. Com alegorias maiores, mais imponente, com roupas volumosas, um desejo da escola”.

Intérprete celebra cantar em escolas de sambas clássicos

Recém-chegado na escola, após cantar em dupla com Tiganá na Estácio em 2024, o intérprete Charles Silva celebrou entrar em uma agremiação com sambas clássicos e ressaltou a boa sintonia com mestre Léo Capoeira e a bateria.

Intérprete Charles Silva

“Em Cima da Hora é uma escola de tradição. Escola gigante. Tenho privilégio de cantar em várias escolas grandes e com sambas memoráveis. Comecei na Ponte, fui para Estácio e agora aqui com sambas gigantescos, como ‘Os Sertões’. Cantar aqui é uma honra. Desde quando iniciamos o trabalho para gravar os sambas concorrentes tivemos uma sintonia maravilhosa com a bateria e o carro de som. É o início, mas muito próximo do que pretendemos apresentar no desfile. Esse ano é muito diferente, ano passado dividi o microfone, não tivemos problema com o Tiganá, hoje é outro trabalho. Posso fazer tudo que penso, coloco minhas ideias em prática, agora é colocar em prática e desenvolver esse trabalho na Sapucaí”.

Presidente revela opção por antecipar escolha do samba

O presidente administrativo, Álvaro Lopes, o Alvinho, explicou a opção por escolher o samba-enredo 2025 no início do mês de julho.

Presidente administrativo, Álvaro Lopes, o Alvinho

“A decisão da diretoria foi tentar adiantar o máximo possível o trabalho. Fazer diferente dos outros carnavais. Mostrar que a Em Cima da Hora está fazendo algo inovador. A escola sempre teve grandes sambas, a obra de 2025 traz a comunidade, a nossa identidade e podem esperar um desfile melhor do que em 2024”.

Presidente de honra da escola, Heitor Fernandes, garantiu a força da obra escolhida para o Carnaval 2025.

Presidente de honra da escola, Heitor Fernandes

“Saiu uma obra de arte. Primeira escola que escolhe o samba da Série Ouro. O samba vai abalar a Marquês de Sapucaí. Essa obra abrange todos da comunidade. Abrimos a escolha cedo do samba, porque ‘quem vai na frente bebe água fresca'”, comentou.

O diretor de carnaval, Thiago Gomes, também falou do processo antecipado da escolha do samba-enredo. Ele ainda citou que a agremiação pensa grande para o desfile do ano que vem.

Dretor de carnaval, Thiago Gomes

“A gente achou muito importante começar a disputa cedo. A proposta foi pegar os melhores compositores ainda animados em compor e com tesão e saudade de escreverem sambas. Tivemos belas obras na disputa. A escola está preparada. Vamos desfilar novamente com 1800 componentes. Nosso carnavalesco já está fazendo os protótipos. Esse ano melhoramos em alegorias. Agora, vamos trazer mais volume em fantasias e também nas alegorias. A gente sofre que os barracões da Série Ouro são menores. Existe esse temor, mas estamos tentando dar a volumetria melhor nos carros. Vamos ter um desfile muito animado, uma ópera totalmente diferente do que estamos acostumados a ver na africanidade. É feliz, alegre, nada de navio negreiro. O negro trouxe o enriquecimento cultural para o Brasil e colocamos isso no enredo”.

Casais da Em Cima da Hora para o Carnaval 2025

Casal encantado com desenho da fantasia

A escola terá um novo casal de mestre-sala e porta-bandeira. Winnie Lopes segue na agremiação e agora conta com a chegada de Marlon Flôres. A dupla conversou com o site CARNAVALESCO e deu detalhes da fantasia de 2025.

“Com a saída do mestre-sala, a escola me pediu e perguntou quem eram as pessoas que eu tinha afinidade. Lembrei do Marlon. Foi o nome principal. Nunca dançamos juntos, mas a gente se conhecia bem. Eu gosto que ele tem o bailado tradicional. Ele tem o jeito ‘malandreado’ e cortês. Me encanta muito isso nele. Já temos nossa fantasia desenhada e olha está babado. O nosso carnavalesco trabalha bem com cores, em 2024 estava com cor bacana e ele vai manter essa característica de brincar com as cores e vai ser bem legal”, revelou a porta-bandeira.

Winnie Lopes e Marlon Flôres, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira

“É sempre gratificante poder exercer minha arte. Estou retornando para o carnaval do Rio. Desfilei no carnaval de Santos em 2024. A Winnie é uma excelente porta-bandeira. Conheço há muitos anos. Já admirava a dança dela, mas não nunca tivemos a oportunidade de dançar juntos. Recebi esse convite com muita alegria. Eu sou um mestre-sala que gosto de preservar o tradicional e a Winnie traz essa essência, ela tem um giro muito bom e vamos fazer uma parceria de sucesso. Estamos muito felizes com o nosso figurino, recebemos um presente do nosso carnavalesco “, completou o mestre-sala.

Bateria focada em recuperar décimos perdidos em 2024

Comandante da bateira da Em Cima da Hora, mestre Léo Capoeira segue com o trabalho de excelência dos últimos anos e focado em recuperar os décimos injustamente perdidos em 2024.

Comandante da bateira da Em Cima da Hora, mestre Léo Capoeira

“O nosso desfile em 2024 foi muito positivo, mesmo com as notas que a gente não esperava. Fizemos um trabalho de excelência. Foi super produtivo. Para o ano que vem, todos os naipes vão ser importantes, cada detalhe tem sua particularidade. Não tenho nenhum preferido. Trabalho todos iguais. O nosso andamento é de 146 BPM (batidas por minuto) sempre trabalhando em cima do samba escolhido. A escola trouxe um ótimo intérprete que é o Charles. Vamso fazer um trabalho bem harmônico para alcançarmos a nota máxima. Esse enredo tem muita coisa que pretendo colocar na bateria. O público vai ficar bem impressionado. Vamos pegar os dois décimos que perdemos esse ano”, assegurou o mestre.

Dupla no comando da comissão de frente

Para o desfile de 2025, a comissão de frente da Em Cima da Hora segue com o coreógrafa Luciana Yegros e agora também a parceria de Carlos Aleixo. Ao CARNAVALESCO, eles falaram do projeto para o ano que vem e fizeram um balanço da apresentação em 2024.

“Estou muito feliz. A Em Cima da Hora me deu um presente, o meu retorno assinando a comissão de frente. Foi um sucesso. O resultado foi além da nossa expectativa. Para 2025, eu estou na parceria com o Carlos Aleixo, que assinou o figurino em 2024. Vamos na contramão em 2025. Todo mundo espera uma coisa e vamos de uma maneira totalmente diferente. Fora da caixinha”, disse a coreógrafa.

Coreógrafa Luciana Yegros com Carlos Aleixo; os dois comandam a comissão de frente

“A gente tinha uma ideia, trocou e foi muito melhor do que o imaginado. Ver na Avenida as pessoas reagindo foi muito bom. Esse ano vamos trazer com sensações. É um enredo afro e vamos tentar fazer algo bem diferente”, completou Carlos Aleixo.

Como passaram os sambas na final:

Parceria de Ricardo Simpatia: Foi a primeira da noite. Apesar da ótima condução do samba por parte do intérprete Wantuir a obra não mexeu com os segmentos da agremiação. Faltou canto também na passada exclusiva com a torcida.

Parceria de Leozinho Nunes: Torcida mais animada, cantando muito especialmente o refrão com o nome da escola, com os outros segmentos e pessoas presentes mais atentos e animados. Leozinho Nunes conduziu muito bem o samba.

Parceria de Jacopetti: Boa apresentação. O intérprete Tem-Tem Jr cantou muito bem. A torcida cantou forte em sua passada e foi bem para cima com a comunidade reagindo de forma parecida com a da parceria de Leozinho Nunes.

Parceria de Ricardo Bernardes: Torcida cantou muito forte o refrão principal, ao ponto de cantar antes mesmo da apresentação começar no palco. As pessoas que estavam na torcida ficaram muito empolgadas ao longo da apresentação e terminaram cantando mais um pouco. Outros segmentos também se animaram com o refrão final, especialmente, a partir de “o amor venceu”.

Parceria de Richard Valença: Igor Vianna e Tinguinha foram muito bem. A torcida cantou muito,e empolgou até quem não estava nela. Foi a obra que conseguiu mais mexer com o público, fora da torcida, na quadra.

Veja abaixo como ficou a letra do samba com junção das parcerias

TAMBOR QUANDO TOCA É VOZ DE ORIXÁ
É FEITIÇO DE ILÁ ÔÔ
TAMBOR QUANDO TOCA É VOZ DE ORIXÁ
QUANDO A PELE ARREPIAR, INCORPOROU
A MENSAGEM DE EXU NA BAHIA (Ê BAHIA)
NA TRAVESSIA DO BRADO DE NOSSO AXÉ
ENCRUZA DAS ONDAS E ALFORRIAS
ERGUEU A LUTA DO MEU CANDOMBLÉ

MARÉ QUE ME LEVA, ENCONTRO DAS ALMAS
A DOR QUE SE ACALMA, O GRITO AFLITO
É VERSO ESCRITO ENTRE AYÊ E ORUM
É CHORO INCONTIDO AO TOQUE DO RUM
MARÉ QUE ME LEVA, ENCONTRO DAS ALMAS
NO COURO, NAS PALMAS, NO CHÃO DO TERREIRO
O SOM BRASILEIRO NA PELE E NA COR
O AFRO ERUDITO EM BANTU E NAGÔ

SOU EU A MISTURA DA FÉ AFRICANA
A PAIXÃO QUE VENCEU A DEMANDA
ONDE O POVO RETINTO UNIU
EIS O MEU NOME ASSENTADO EM TERRAS DE PAZ
ONDE REINAM OS MEUS ORIXÁS
EU ME CHAMO ILÊ BRASIL (SAI DO CHÃO)
QUANDO RONCA SOM DO COURO
A MANDINGA DO CHÃO DE CRIOULO
SE FAZ CANTORIA DE AXÉ
E A RUA SE TORNA UM SÓ CARNAVAL
NOSSA ÓPERA É RITUAL
PRA LOUVAR O SEU CANDOMBLÉ

ALABÊ CHAMOU, EU VOU… E NÃO VOU ME EMBORA
A MAGIA DO PRETO… EM CIMA DA HORA
SEGURA O CORPO QUE EU QUERO VER
QUANDO A FORÇA DO MEU CANGERÊ
FOR TAMBOR DE ROMPER AURORA

Leitores apontam parceria de Richard Valença favorita para vencer a disputa na Em Cima da Hora

A parceria de Richard Valença, Serginho Roxxo, Orlando Ambrosio, Marquinhos Beija-Flor, Márcio de Deus, Guilherme Karraz, Caxias Gilmar e Guinho Dito foi apontada pelos leitores do site CARNAVALESCO como a favorita para vencer hoje a disputa de samba da Em Cima da Hora para o Carnaval 2024. A turma recebeu 44,4% dos votos.

A parceria de Ricardo Bernardes, Edinho, Luiz Thiago, Alex Santos, Téo Demeriti, Marcelo Vieira, Reginaldo Soares, Daniel Barbosa e Maurício Amorim ficou com 33,3%.

Leozinho Nunes, Thiago Martins, João Vidal, Mauro Naval, Jorge Mathias, Aldair Careca, Gylnei Bueno, Mamau de Castro, Kaio Santos e Ali Gringo Jabr e a parceria de Ricardo Simpatia, Franco Cava, Arnaldo Matheus, Dudu BS, Victor do Chapéu, Tony Negão, Flávio Avellar, Hebinho, Almir Chega Junto, Carlinhos Biju receberam 11% cada. A parceria de Ricardo Simpatia, Franco Cava, Arnaldo Matheus, Dudu BS, Victor do Chapéu, Tony Negão, Flávio Avellar, Hebinho, Almir Chega Junto, Carlinhos Biju terminou 0,3%.