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Imperatriz Leopoldinense realiza primeiro ensaio de rua no domingo

Esquentando os tamborins rumo ao Carnaval de 2023, a Imperatriz Leopoldinense promove, no próximo domingo, seu primeiro ensaio de rua, na Professor Lacê, no bairro de Ramos, Zona Norte do Rio, em frente à quadra da escola. A concentração para componentes e segmentos está marcada para as 16h.

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Foto: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

O calendário leopoldinense prevê ainda outros dois ensaios de rua neste ano, nos dias 11 e 18 de dezembro, na rua Cardoso de Morais, em Bonsucesso. Além dos treinos externos, a Imperatriz também promove, semanalmente, às sextas-feiras, seus ensaios de quadra, com entrada franca.

Em 2023, a verde, branco e ouro será a quarta escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 20 de fevereiro. A agremiação levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”, do carnavalesco Leandro Vieira.

Liesa abre venda dos ingressos para os ‘mini desfiles’ e lançamento dos sambas-enredo do Grupo Especial na Cidade do Samba

Começaram as vendas dos ingressos para os eventos de abertura do Rio Carnaval 2023, nos dias 3 e 4 de dezembro, que contarão com uma série de “mini desfiles” na Cidade do Samba, na Zona Portuária da capital fluminense. As entradas para a ocasião, que também marca o lançamento do CD de sambas-enredo para a temporada, serão comercializadas antecipadamente por preços a partir de R$ 30. (CLIQUE AQUI PARA COMPRAR SEU INGRESSO)

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Foto: Henrique Matos/Divulgação Liesa

Ao longo das duas noites, vão desfilar pelo complexo de barracões as 12 agremiações do Grupo Especial — todas ao som dos versos que escolheram para levar ao Sambódromo em fevereiro. No sábado, 3, a partir das 21h, a pista irá receber Império Serrano, Grande Rio, Mocidade, Unidos da Tijuca, Salgueiro e Mangueira. No domingo, 4, às 19h, será a vez de Paraíso do Tuiuti, Portela, Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro.

Os interessados em acompanhar a festa de perto poderão optar com ingressos para pista (R$ 60, com meia a R$ 30) ou pista VIP (R$ 100, preço único), sendo que a segunda opção tem oferta de serviços superior à da primeira (incluindo rede mais ampla de atendimento e banheiros privativos). Foram disponibilizadas ainda mesas por R$ 250 e mesas VIPs por R$ 500, com lugares para quatro pessoas (e benefícios diferenciados no segundo caso, semelhantes ao da pista VIP). A tabela está sujeita a viradas de lotes.

Já quem desejar adquirir as mesas VIP deve ir até o ponto de venda na Central de Vendas Liesa (Rua da Alfândega, 25), com funcionamento de segunda a sexta, de 9h às 17h. Para dúvidas, o telefone é (21) 3190-2100.

Formato diferenciado

Essa é a segunda vez consecutiva que a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) opta, numa ocasião como essa, por realizar pequenos cortejos com as estrelas e componentes das escolas. Antes, programações do tipo eram realizadas anualmente pelas agremiações em espaços restritos a convidados e com apresentações realizadas em cima do palco, com outra dinâmica. O novo formato foi inaugurado com êxito em fevereiro deste ano, como um “esquenta” para o Carnaval de abril.

Dessa vez, será ainda o momento de celebrar o Dia Nacional do Samba, comemorado em 2 de dezembro. Até lá, as faixas do álbum de sambas-enredo estão sendo liberadas nas plataformas de streaming até o fim de novembro, em compasso com as edições semanais do programa “Seleção do Samba”, da TV Globo.

Assinado! Band adquire direitos de transmissão da Série Ouro

A Band adquiriu nesta terça-feira os direitos de transmissão da Série Ouro, das escolas que desfilam na sexta-feira e sábado de carnaval (17 e 18 de fevereiro), na Marquês de Sapucaí. Em 2023, a emissora exibirá ao vivo na TV aberta e nas rádios do Grupo Bandeirantes, direto da Marquês de Sapucaí, os desfiles de 15 escolas de samba que fazem parte da divisão.

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Direção da Band Rio com a diretoria da Liga-RJ. Foto: Divulgação/Band

“É um passo importantíssimo não só para as escolas da Série Ouro como para toda a comunidade do samba do Rio de Janeiro e do Brasil. Todo mundo estava esperando ansioso demais essa parceria que está acontecendo aqui hoje. É um momento de muita felicidade para as 15 comunidades que fazem parte da Série Ouro. Para mim é um momento bem emocionante, é um pontapé de classe para o Carnaval de 2023, afirma Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ.

Tem festa na aldeia, farofa na areia! Saiba como foi a gravação do samba da São Clemente para o Carnaval 2023

‘Quando o tambor tocar, quebra até o chão, samba de ladinho, vem pro batidão”. Os versos do refrão principal do hino da São Clemente para o Carnaval 2023 já dão o tom que a escola busca reencontrar a irreverência que sempre esteve presente em seus sambas e seus desfiles. Esse é um dos trunfos para voltar ao Grupo Especial em 2024. Na Série Ouro este ano, a escola vai apresentar o enredo “O Achamento do Velho Mundo”, que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira, de volta ao carnaval carioca e de volta à agremiação da Zona Sul. Indo para o seu sétimo ano como intérprete oficial da São Clemente, Leozinho Nunes falou como vê a obra que a agremiação vai cantar na Sapucaí em 2023.

“Esse samba eu acho que tem a minha cara. Ele foi feito para eu poder cantar. Adnet e toda a parceria pensaram assim ‘vamos fazer um samba para o Leozinho doido, maluco, que incendeia na quadra, que incendeia em outros lugares, e que incendeia na Avenida’. Fizeram um samba para a gente incendiar. Já que nós somos a última escola a desfilar , tem que ser um samba para incendiar. Ainda mais no Grupo em que nós estamos. Se não for um samba para incendiar a Avenida, ainda mais sendo a última, São Clemente é isso, alegria, irreverência, vamos fazer um dos melhores desfiles das nossas vidas, tentando buscar o nosso melhor resultado, e tentar voltar para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído”, espera o cantor.

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O samba tem a autoria de Marcelo Adnet, André Carvalho, Baby do Cavaco, Fabiano Paiva, Gabriel Machado, Gustavo Albuquerque, Hamilton Fofão, Luizinho do Méier e Pedro Machado. Leozinho Nunes também comentou a formação do carro de som da escola e as dificuldades que a agremiação agora tem que enfrentar por ter caído.

“A gente ainda está um pouco devagarinho, porque nesse grupo a gente ainda não tem muito recurso. Mas, a partir de dezembro que a gente vai chamar todo o time de carro de som para a gente ensaiar todo mundo junto”, conta o intérprete.

Também presente na gravação do hino da São Clemente para 2023, o presidente Renato de Almeida, explicou a organização que a escola vem fazendo para se adequar à nova realidade na Série Ouro.

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“A gente começou os ensaios no final de outubro com os segmentos da escola, e queremos fazer feijoadas aos domingos e roda de samba, porque sexta e sábado a gente aluga muito a quadra, tem muito evento, e terça é o nosso ensaio com os segmentos. Mas eu quero mover a escola. O grande problema que está acontecendo com a São Clemente agora, nós desfilando 12 ou 13 anos no Grupo Especial, com 3300, 3400 componentes, é uma redução assustadora, para 1000, 1200 que vão ter que sair. E isso dá uma dor de cabeça, como vai cortar 1000 pessoas da escola. É um negócio triste, mas a gente vai conversando, vamos procurar quem tem mais frequência. E a São Clemente está querendo voltar para o Especial de qualquer jeito. Eu não me importo com tudo que se fala, com tudo se comenta na cidade. Eu me importo com tudo que eu faço, o que a minha família faz pela São Clemente. O carnavalesco, o Jorge Silveira, é muito bom, muito firme, a escola está muito bem, tanto que os protótipos estão todos prontos, a gravação vai ser uma grande gravação, pois os melhores estão aqui, sempre faço isso e torço muito pela São Clemente, pois eu sou um apaixonado”, promete o dirigente.

Desde 2018 à frente da Fiel Bateria, mestre Caliquinho trouxe seus principais ritmistas e diretores para realizar a gravação da faixa da escola. Caliquinho explicou que a Fiel Bateria e a direção da escola se reuniram para planejar e realizar um bom trabalho para o albúm da Série Ouro.

“A gente trabalha conforme o enredo e a galera diretoria elaborando tudo junto, todo mundo perto, a gente se encontrou na quadra para poder elaborar uma batida indígena e fazer esse samba maravilhoso para frente, já que é a última escola e agitar o povão, fazer o povão descer da arquibancada e vir junto com a gente, abraçar a São Clemente, que a São Clemente merece voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Ficamos 12 anos no Especial, aconteceu esse acidente, mas a gente vai voltar com força total “, deseja o mestre.

Sobre os trabalhos para o carnaval 2023, mestre Caliquinho falou sobre os ensaios e convocou os amantes da São Clemente a não abandonar a escola neste momento.

“Voltamos aos ensaios no final de outubro, convocamos a Fiel Bateria toda e a escola toda. Resgatar aquela galera que não está indo mais. A escola está em bom momento. O presidente está tranquilo. O vice-presidente está tranquilo. A escola está abraçando todos que são clementianos de verdade para a gente chegar com força total na Sapucaí na Série Ouro”, explica mestre Caliquinho.

Em 2023, a São Clemente vai encerrar a primeira noite de desfiles da Série Ouro.

Com cortejo afro, Nenê de Vila Matilde faz importante manifestação cultural

A Nenê de Vila Matilde fez no último sábado sua apresentação na exposição do Bicentenário na Fábrica do Samba, e foi bem marcante para o evento, para escola, e também para os visitantes que acompanharam em grande número a agremiação da Zona Leste.

Baianas

A Nenê já mostrava que seria uma apresentação interessante devido ao número de componentes presentes. A escola veio com um casal, passistas, princesas, bateria, velha guarda, baianas e o Grupo Odara… Ou seja, grande presença da comunidade e posicionados nas ruas da Fábrica do Samba para iniciar o Cortejo Afro, já dava para sentir o que estava por vir.

Em conversa com o Márcio Telles, do Instituto Odara e diretor da Nenê de Vila Matilde, falou sobre o evento para o site CARNAVALESCO: “É de extrema importância esse tipo de exposição, falando principalmente do Bicentenário, de todos os personagens que existem no Bicentenário. Que existiram, que lutaram pela Independência, que não é só quem todo mundo pensa. Temos os heróis negros também, teve Zumbi, Dandara, tiveram várias outras pessoas icônicas do mundo preto. Então acho que esse evento de Consciência Negra, de semana da Consciência Negra que não deveria ser chamada assim. O mundo deveria ter consciência o ano inteiro. Mas estamos lutando para mudar isso, para mostrar que o povo preto também é organizado, que tem uma cultura muito influente em nosso Brasil, afinal foi o povo preto que construiu tudo isso. Então a gente precisa valorizar e propagar tudo isso, e é o que estamos fazendo”.

Bateria II

O diretor de harmonia, Rodrigo Oliveira, ressaltou o espaço: “Esse é o espaço do sambista, então assim, o sambista a cada ano que passa está explorando cada vez mais esse maravilhoso terreno que foi concedido para construir realmente os sonhos do carnaval. Então hoje estamos com uma estrutura completamente montada aqui, do Grupo Especial, os barracões das escolas de samba, a Liga, está instalada aqui agora. E eu vejo que a cada momento que passa, a cada ano, todo esse espaço vai conseguindo ganhar essa força mágica que é o carnaval, e vamos explorando cada vez com mais facilidade. E a Nenê de Vila Matilde é uma escola de muita tradição, então onde ela vai, ela realmente passa com muita força, e muito brilhantismo”.

Cortejo afro foi marcante

A escola se posicionou na frente do Barracão da Independente Tricolor, que está localizado ao lado do barracão onde fica a Exposição do Bicentenário. Foram em linha reta com uma apresentação especial, o cortejo afro cheio de dança do Grupo Odara na frente da escola, e assim movimentando todos os visitantes do evento que vieram para a rua acompanhar. Atrás, a escola veio junto no ritmo do grupo. Quem comandava todo o trabalho da escola era Marcio Telles, que contou sobre a ideia da apresentação.

Odara I

“O cortejo é uma coisa que já faz parte. Enquanto diretor da Odara, e diretor da Nenê, juntei o útil ao agradável na verdade. A Nenê é uma escola de samba do povo preto, o berço dos sambistas, e a Cia Odara já existe há 22 anos, também nesta militância da cultura afro-brasileira. Nosso trabalho é propagar a cultura preta no Brasil, e nada melhor que estar junto com a Nenê para fazer esse trabalho. Então Odara é Nenê, Nenê é Odara. Odara é o bom, o bem que virá, Odara é o belo. E Nenê é a beleza, então para a gente foi muito bom, gratificante, e muito a cara da Nenê”.

Depois, a escola entrou para o espaço do palco e seguiu o show junto com o seu intérprete Agnaldo Amaral e sua ala musical.

A apresentação no espaço do palco

Seguindo o ritmo da Consciência Negra, a escola cantou músicas afros, fazia apresentações com passistas e Princesas dos Palmares que é uma ala feminina da escola com muito samba no pé, também baianas, velha guarda, ditaram o ritmo da apresentação. Inclusive a escola teve até mudança no figurino para abrilhantar ainda mais seu momento. Sendo assim uma apresentação bem rica e forte para a ocasião na véspera do dia da Consciência Negra, e que claro, contém grandes laços com a escola e com o carnaval.

Casal e Agnaldo

O diretor geral de harmonia da escola, Rodrigo Oliveira, comentou sobre a relação da agremiação e seus laços: “A Nenê Vila Matilde que é um quilombo azul e branco, é um quilombo do samba, uma escola que tradicionalmente traz a negritude na sua essência, na sua história. E enaltecendo sempre a raça negra, hoje ela vem com uma inovação trazendo um cortejo afro para esse evento e toda a comunidade vem abraçar esse evento, vem abraçar essa situação e esse momento mágico, com esse cortejo afro, trazer uma bela apresentação para o mundo do samba prestigiar. Foi maravilhoso”.

A escola realmente deu um ar muito marcante para o evento que contava com bom público, e interagiu com as apresentações. No fim, uma cena emocionante, a bateria comandada pelo Mestre Matheus Machado, seguiu rumo aos ônibus estacionados na Fábrica do Samba, e criou-se uma ala de pessoas visitantes do evento, famílias, crianças, idosos, foi bem bonito ver o famoso ‘arrastão’ junto com a escola. O diretor de harmonia da escola também comentou sobre o evento e a apresentação, que inclusive foi ensaiado durante a semana na quadra da comunidade.

“Gostaria de exaltar todo mundo do samba, a minha escola, a Nenê de Vila Matilde que fez uma brilhante apresentação na véspera do dia da Consciência Negra aqui na Fábrica do Samba, nesta importantíssima exposição e muito linda que está. Todos têm que comparecer para prestigiar a exposição do Bicentenário da Independência do Brasil, que hoje traz uma temática afro, com essa ligação com o dia da Consciência Negra que celebramos no dia 20 de novembro. Dia de muita conscientização, dia de pensar, refletir, sobre tudo que o povo preto desse país, do mundo inteiro já passou”.

Depois de reeditar Narciso Negro e voltar ao Grupo de Acesso I com o título do Grupo de Acesso II. A Nenê de Vila Matilde chega em 2023 com o enredo “Faraó Bahia”, que também focará no povo negro, e fará uma homenagem a todos os blocos afros da Bahia.

Programação

26/11, sábado
14h: X-9 Paulistana
16h: Vai-Vai

27/11, domingo
16h: Unidos do Peruche

10/12, sábado
14h: Primeira da Cidade Líder

11/12, domingo
14h: Torcida Jovem

17/12, sábado
14h: Imperador do Ipiranga

Bicentenário — Contado por Enredos e Fantasias
Quando: a partir do dia 23 de outubro, de quarta a domingo, das 10h às 17h
Onde: avenida Dr. Abraão Ribeiro, nº 505 – Fábrica do Samba
Quanto: entrada e estacionamento no local gratuitos.

Império da Tijuca apresenta protótipos das fantasias para o Carnaval 2023

O Império da Tijuca lançou os protótipos das fantasias para o Carnaval 2023. A escola levara 20 alas para o desfile que terá o enredo “Cores do Axé”, de autoria dos carnavalescos Júnior Pernambucano e Ricardo Hessez.

Vila Isabel abre inscrições para novos componentes que desejam desfilar no Carnaval 2023

O folião que sonha em desfilar na Unidos de Vila Isabel no Carnaval de 2023 e ainda não faz parte da agremiação ganhou uma nova chance. A escola de samba realiza nesta sexta-feira, às 18h, inscrições para setores coreografados e cênicos.

Para participar, basta comparecer ao barracão da agremiação, na Cidade do Samba, que fica na Rua Rivadávia Correa, 60, na Gamboa. Para essas vagas, é necessário ter noções de dança e interpretação.

“Essa é a oportunidade ideal para quem quer fazer parte da nossa escola. As pessoas selecionadas poderão contribuir com a nossa apresentação na avenida, seja em carros alegóricos ou em alas performáticas”, destaca o diretor artístico da Vila Isabel, Fabio Costa.

vila comunidade
Foto: Diego Mendes/Divulgação Vila Isabel

Já aquelas pessoas que não atendem ao perfil destinado aos setores performáticos podem realizar a inscrição para vagas remanescentes de alas de comunidade. Para isso, é preciso ir no próximo sábado até a quadra, que fica no Boulevard 28 de Setembro, 382, em Vila Isabel, onde o departamento de Harmonia realizará inscrições entre 10h e 15h.

Assim como já acontece com as demais alas, cujas fantasias são doadas, as inscrições para os novos setores são gratuitas.

No próximo ano, a azul e branca do bairro de Noel será a terceira escola a desfilar, na segunda-feira de Carnaval, com o enredo “Nessa festa, eu levo fé”, do carnavalesco Paulo Barros.

Portela anuncia primeira musa da comunidade

A Portela anunciou na última segunda-feira a primeira musa da comunidade da história da escola: Amanda Oliveira! A partir de agora, a passista que já desfila na agremiação há 12 anos será alçada ao posto maior e irá brilhar ao lado das outras musas da Majestade do Samba, Shayene Cesário e Alice Alves.

Amanda foi pega de surpresa com o cargo de musa, mas confessa que este era um sonho antigo, que carrega desde os tempos de menina, quando ainda desfilava na escola mirim, Filhos da Águia.

“Nunca deixem que lhe digam, que não vale a pena acreditar no sonho que se tem. Há 15 anos eu almejava ser passista da ala mais premiada do carnaval. A ala de passistas da Portela, coordenada por Nilce Fran e, na época, Valci Pelé. O sonho de toda passista é ser reconhecida pela sua escola, pois abdicamos de ter uma vida social, de momentos com a família, é uma dedicação em tempo integral pela sua agremiação. Sempre falei que se um dia eu tivesse a oportunidade de ter um cargo dentro da escola, seria o de Musa da Comunidade. Em meio a uma nova era do carnaval onde as escolas de samba enfim, estão valorizando as passistas em cargos como rainha, princesas e musas, a Portela muito me orgulha em, no ano do seu centenário, eleger a sua primeira musa da comunidade, cria da sua ala de passistas”, comemora a carioca de 28 anos.

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Foto: Divulgação/Portela

O convite foi feito pelo próprio presidente da escola, Fábio Pavão, que aponta a escolha de Amanda como uma forma de prestigiar ainda mais a comunidade portelense.

“A Amanda desfila com a gente há muito tempo. É daquelas passistas que vestem a camisa da escola. Elevá-la à condição de Musa é uma forma de valorizar o talento dela como sambista, mas também de prestigiar a nossa comunidade”, frisa o presidente, que tem total apoio de seu vice-presidente, Junior Escafura, na decisão de torná-la musa da comunidade.

“Além de ser grande passista, ela está sempre participando de todos os ensaios e eventos da Portela. Queremos cada vez mais valorizar nossa comunidade. A Amanda como musa será uma grande representante para abrilhantar mais ainda nossa escola”, celebra.

Uma das grandes incentivadoras e responsável pelo sucesso de Amanda Oliveira, é a diretora da ala de passistas, Nilce Fran. Emocionada com a conquista de mais uma integrante de sua equipe, a veterana não esconde o orgulho.

“É a minha recompensa para a minha luta com cada menina e menino. É a certeza de estar no caminho certo. Gratidão a minha diretoria”.

Fazendo coro com sua orientadora, Amanda aponta o seu destaque na escola como um feito coletivo.

“Essa conquista é nossa, da ala de passistas da Portela! Só tenho a agradecer a minha diretora Nilce Fran, que me fez ser a profissional que sou hoje. Espero que em breve eu possa partilhar a mesma emoção com outras passistas da ala, sendo eleitas como “Musa da Comunidade. Além da minha escola querida, agradeço muito à minha mãe. Sou filha de mãe solteira, professora e pedagoga, que nunca teve ajuda de ninguém para nada na vida. Mesmo com toda dificuldade financeira que nós já tivemos, ela sempre me incentivou. Se eu cheguei até esse momento tão sonhado eu devo à minha mãe!”, enfatiza a nova musa da Portela.