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Alcione revela emoção ao ser enredo da Mangueira no Carnaval 2024

A cantora Alcione, que completa 50 anos de carreira, será a grande homenageada do enredo “A Voz Negra do Amanhã”, criado e desenvolvido pelos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão. A dupla escolheu como base para a narrativa os caminhos percorridos pela cantora na construção de seu amanhã. A rainha do palácio da Estação Primeira de Mangueira, Alcione está radiante em ter sido escolhida como enredo para o Carnaval 2024. Ao CARNAVALESCO, ela explicou ficou honrado quando soube da homenagem.

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Foto: Divulgação/Rio Carnaval

“Eu nunca pensei em ser em enredo da minha escola. Para mim, isso é o máximo que um artista pode querer alcançar, é ser em enredo de uma escola de samba, principalmente da Estação Primeira de Mangueira. Estou muito feliz, muito orgulhosa, por mim, pela minha família, pelo meu estado, que é o Maranhão, e por todos os meus amigos. A Mangueira é uma instituição séria, maravilhosa, então fico muito lisonjeada, honrada de ser enredo dessa escola”.

Perguntada sobre o que não pode faltar no desfile de 2024 da Mangueira, a Marrom contou que as “coisas do Maranhão”, sua terra natal, estarão na exibição da Verde e Rosa.

“Não pode faltar alegria, o prazer de desfilar. É isso que o mangueirense tem. As coisas do Maranhão eu sei que os carnavalescos estão cuidando disso, que a Mangueira não vai deixar de fora, mas agora cabe ao desfilante que ama essa escola, que veste com orgulho o verde e rosa, dar o seu melhor. Então, não pode falar é a felicidade e o charme do mangueirense”.

A cantora disse que aprovou o samba-enredo composto em sua homenagem.

“Eu me senti muito especial, muito vaidosa de ter sido convidada para essa gravação. Nossa Senhora, fazer parte da gravação do samba-enredo da Estação Primeira é tudo para mim. Eu estou muito orgulhosa, muito feliz de participar e mais ainda com o resultado”.

O suspense ficou por conta da posição em que estará no desfile da Mangueira.

“Ainda vai ser conversado. Até o momento, não sei onde eu venho. Agora, uma coisa que eu garanto é que eu venho, de qualquer forma. Em relação a minha posição de desfile, não tenho preferência, onde a Mangueira me colocar estou bem. O importante é desfilar”.

Por fim, Alcione deixou claro que a Mangueira entrará na Avenida na busca pelo título do Grupo Especial.

“O mangueirense é uma pessoa especial, que pertence a uma escola especial. Eu sempre achei o seguinte: antes da mangueira passar, ninguém sabe quem ganhou o Carnaval. É com esse espírito que nós vamos para a Avenida”.

Barracões Acesso 2 SP: Primeira da Cidade Líder levará ao Anhembi a história centenária da Portela através de seus baluartes

A centenária águia altaneira inspira a Primeira da Cidade Líder para o desenvolvimento de seu desfile para o carnaval 2024. Após os bons resultados obtidos nos anos anteriores, a escola da Zona Leste se prepara para levar ao Sambódromo do Anhembi a história da maior campeã do carnaval carioca através do enredo “Salve ela! A Majestade do Samba Portela!”, assinado pelo carnavalesco Ewerton Visotto.

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Fotos: Lucas Sampaio/CARNAVALESCO

Contar a história tão vencedora de uma agremiação que esteve presente em todas as fases daquele que hoje é conhecido como “o maior espetáculo da Terra” é um desafio que requer criatividade, afinal como dizia Monarco: “Se for falar da Portela hoje não vou terminar”. O caminho escolhido pela Líder é narrar a jornada da comunidade de Oswaldo Cruz e Madureira através de seus baluartes desde a fundação até chegar nos tempos atuais. A equipe do site CARNAVALESCO esteve presente no barracão da Primeira e conversou com Ewerton e o vice-presidente Rodrigo Minuetto sobre os preparativos para o desfile.

A sede de conhecimento da Primeira da Líder

A repercussão do desempenho da Primeira da Cidade Líder no desfile anterior sobre os 70 anos de outra escola carioca, o Salgueiro, foi positiva. O samba foi aclamado como um dos melhores de 2023 e na Avenida a história de uma das entidades mais vanguardistas do carnaval foi contada de maneira digna. A Líder gostou de beber da fonte de conhecimento proporcionada por essa experiência, e de acordo com Ewerton Visotto, surge daí a vontade de falar novamente de uma gigante agremiação.

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“A ideia surgiu de aprender com gigantes. A gente teve uma experiência em 2023 bastante assertiva com os 70 anos de Salgueiro em que a comunidade comprou a ideia, cantou, foi a campo e a gente enriqueceu com isso entendendo sua vanguarda. Para 2024 a gente vai fazer com o mesmo gabarito, com o mesmo teor, agora com os 100 anos de Portela entendendo sua tradição. A Portela trouxe essa questão para a escola com o seu centenário. Como que ela funciona, como não funciona e como ela cresceu nesse cenário todo, respeitando o carnaval que veio da rua até chegar nesse profissionalismo que está hoje. A gente quer aprender com os gigantes e a Portela está nos ensinando a trabalhar em cima desse crescimento. A expectativa era alta, e a aceitação da comunidade foi muito grande. Conseguimos surpreender com essa dinâmica de trazer ‘Salve ela, a Majestade do Samba Portela’. Trabalhando esse enredo para 24, a gente espera atender uma expectativa muito grande não apenas de quem é da comunidade, mas do carnaval como um todo”, declarou o carnavalesco.

A história da Portela contada através dos baluartes

A Portela foi fundada em 11 de abril de 1923 por Paulo da Portela, Antônio Caetano e Antônio Rufino, originalmente como um bloco chamado Conjunto Carnavalesco Oswaldo Cruz, passando a ter o atual nome nos anos 1930. O azul e branco do pavilhão portelense é em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da escola, e a águia foi escolhida como símbolo por Caetano por ser em sua visão “a ave que voa mais alto”. O desfile parte dessas simbologias para referenciar aos primeiros baluartes que serão o fio condutor do enredo.

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“A gente trabalhou a questão dos ícones da Portela nesses cem anos, com as suas referências a cada ano trabalhado. A gente vem dividindo a escola nesse cenário, trabalhando essa construção em quatro tempos. Desde a inspiração, que é a questão do manto sagrado da padroeira até chegarmos a Clara Nunes lá na ponta. Ela vem nessa divisão de personagens da Portela que marcaram a escola e que a gente vem contando nesse cenário todo. A gente fala de Monaco, de Clara Nunes, de Paulo, Caetano e Rufino, que estão no começo da letra do samba. Natal, Candeia, Tia Surica, Paulinha da Viola, Manacéia e entre outros. A gente tenta fazer um apanhado de todos os grandes baluartes da Portela, que são muitos”, explicou Ewerton.

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“No início, a gente conta a fundação da Portela através de Paulo, Caetano e Rufino. Paulo da Portela, o grande mestre de tudo isso, chega em Madureira com a irmã e com a mãe, e vai morar em Madureira, na Estrada do Portela, onde tem a ideia da fundação. Logo em seguida, a gente conta do Natal, que foi um grande precursor para as coisas acontecerem na Portela também. A gente, em seguida, também fala de Candeia, que foi um grande poeta da Portela, consagradíssimo. Logo em seguida a gente também passa por Clara Nunes, Monarco, que foi o presidente de honra há alguns anos atrás. E a gente finaliza fazendo uma menção ao centenário da Portela, a esses baluartes e aos enredos. Não dá pra citar todos, mas a gente vai tentar citar os mais importantes, os que fizeram mais história. São 100 anos, 22 títulos, a maior campeã do carnaval carioca. Imagine para gente como foi destrinchar a forma de falar da Portela. Para nós foi bem difícil, então a gente escolheu alguns baluartes para contar esse determinado período de que eles fizeram história na Portela”, detalhou Rodrigo Minuetto.

“É uma celebração que a gente pretende trazer dessa essência da alegria da Portela com o que a Líder propõe na Avenida. Ninguém é Líder por acaso, então venha! Vamos cantar e vamos acontecer! A gente destaca esses principais momentos, a influência da Portela nesse carnaval brasileiro, essa alegria contagiante, as cores vibrantes. A gente propõe fazer jus a essa grandiosidade que a Portela tem buscando encantar agora o público do Anhembi. A gente vem ousando aprender com essa gigante que com 100 anos de história permitiu que a gente buscasse entender como ela fez história e como a gente pode construir a nossa. Essa é a linha do pensar”, completou o carnavalesco.

O carinho da Portela com a homenagem da Líder

Quando uma escola de samba é homenageada por outra, é inevitável que hajam questionamentos a respeito da forma como ela irá reagir e se comportar diante dessa homenagem. Os portelenses não apenas receberam a homenagem de maneira positiva como também se demonstraram animados e dispostos a participar do desfile da Primeira da Cidade Líder, algo que Rodrigo fez questão de destacar.

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“Além de tudo isso eu queria falar da recepção que a Portela fez para a nossa escola lá no Rio de Janeiro. Foi uma coisa sensacional. O presidente Fábio Pavão, o vice-presidente Junior Escafura, o diretor de carnaval Higor Machado, o Felipe do financeiro, a Nilce Fran. Muita gente nos recebeu muito bem quando fomos até lá pedir para fazer o enredo sobre a Portela. Algum tempinho atrás nós fomos visitar eles lá na Feijoada e a gente foi muito bem recebido. Fomos com o nosso casal, cantamos samba lá no palco. Fizemos umas entrevistas com personalidades da Portela como a Tia Surica, o próprio presidente Fábio Pavão deu uma entrevista para nós. De verdade, está todo mundo muito empolgado. Eles confirmaram a presença. Se bobear, a galera vai vir toda de lá para desfilar a gente. Está todo mundo muito empolgado não só aqui na escola, mas a galera de lá também está todo mundo muito empolgada para participar. O presidente Fábio Pavão disse que vem para participar do nosso desfile, então a gente está muito feliz com essa recepção que eles tiveram com a gente. Então é isso, vamos arrebentar se Deus quiser”, exaltou.

“Não é só uma homenagem. É mais um respeito e amor a essa escola de samba pelo que ela contribuiu. De novo, a gente está aprendendo com os gigantes. O desafio está aí. O que encantou a gente foi a receptividade deles, até em permitir que a gente cantasse o samba lá. Foi esplendoroso a ponto de serem convidados para o desfile e aceitarem vir aqui ficar com a gente”, concluiu Ewerton.

Ficha técnica
Enredo: “Salve ela! A Majestade do Samba Portela!”
700 componentes
2 alegorias
13 alas
Ordem de desfile: Oitava escola a desfilar no dia 3 de fevereiro de 2024 pelo Grupo de Acesso 2

Fé no milagreiro! Componentes da Unidos de Padre Miguel garantem que estão sentindo um clima especial para o Carnaval 2024

A comunidade da Unidos de Padre Miguel está cheia de esperança e determinação para conquistar o tão sonhado título na Série Ouro no Carnaval 2024. Com o enredo “O Redentor do Sertão”, que celebra o Padre Cícero no ano de seu 180º aniversário, a escola se prepara para ser a quinta a entrar na avenida no sábado, 10 de fevereiro.

Wallace Ramos, de 18 anos, desfila pela primeira vez na escola como componente da bateria. Com os olhos brilhando, ele expressou sua emoção pelo enredo deste ano.

“Tenho certeza que 2024 tem que ser o nosso ano, e acho que esse enredo vai ser nossa grande vitória. É um samba pra cima, que convida todo mundo a cantar e sentir a energia”.

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Wallace Ramos, de 18 anos, desfila como ritmista

A escola brilhou, mais uma vez, ao se apresentar para o público, na Cidade do Samba, nos minidesfiles, que agora viraram uma nova tradição do carnaval carioca.

“A UPM sempre vem com essa vontade de gritar o tão esperado grito de campeão, e se Deus quiser, 2024 será o nosso ano,” disse Jéssica Ferreira, a porta-bandeira da Unidos de Padre Miguel. “Estou apaixonada pelo samba que foi criado, ele é simplesmente maravilhoso. A repercussão tem sido incrível, e nosso carnavalesco, junto com a comissão de carnaval, tem feito um trabalho maravilhoso”, completou.

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Jéssica Ferreira, a porta-bandeira da Unidos de Padre Miguel

O enredo deste ano é uma homenagem poética à figura do Padre Cícero, entrelaçando fé, cultura e história em um espetáculo que promete capturar os corações dos jurados e do público. A narrativa, inspirada na literatura de cordel, não é apenas uma celebração religiosa e cultural, mas também um reflexo da própria essência da UPM: uma comunidade unida pelo amor e a paixão pela agremiação.

“Nós, da UPM, somos uma família unida e guerreira, e essa garra e amor pela escola são nosso maior diferencial. Vamos lutar com tudo que temos para fazer desse enredo um marco na história do carnaval e para finalmente conquistar o título que tanto almejamos”, disse a porta-bandeira.

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Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO

Os componentes, ao serem questionados, definem com unanimidade que o diferencial da escola é a união e o acolhimento. Roberta Ribeiro é professora, tem 44 anos e desfila há cinco anos na vermelha e branca da Vila Vintém. Ela explica que mesmo não sendo da região, a escola abraçou ela.

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Roberta Ribeiro é professora, tem 44 anos e desfila há cinco anos na vermelha e branca da Vila Vintém

“Mesmo não sendo da Vila Vintém, uma vez que você entra na UPM, você aprende a amar o samba e se torna parte dessa grande família. A escola tem uma forma única de acolher todos, não importa de onde você venha. A verdadeira força da UPM está na garra e no coração da comunidade. Todos aqui estão comprometidos uns com os outros, e essa união e dedicação são o que nos diferenciam”, afirmou.

Erika do Nascimento, enfermeira de 49 anos, sente que o carnaval de 2024 é um momento especial para a Unidos de Padre Miguel. “Nos ensaios, dá para ver e sentir que estamos perto de ganhar. Esse enredo é nossa vida agora. Cada passo que a gente dá, estamos mais perto de realizar nosso sonho de chegar no Grupo Especial. A gente quer muito vencer, e a força da nossa comunidade é o que nos empurra para frente,” diz Erika, compartilhando a ansiedade e a esperança que sente.

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Erika do Nascimento, enfermeira de 49 anos, sente que o carnaval de 2024 é um momento especial para a Unidos de Padre Miguel

O tempo está passando rápido, e a empolgação para o carnaval só aumenta. À medida que se preparam para desfilar, eles levam consigo não só o orgulho da escola, mas também o coração e a esperança de toda a Vila Vintém. Caso se concretize a vitória da escola, assim como preveem os fãs, a letra ficará como o milagre alcançado na memória de todos.

“Meu Boi Vermelho, o milagreiro vem, Traz o milagre pra Vila Vintém, De toda maneira na quarta feira, Que os Anjos digam amém”.

Superliga Carnavalesca participa de evento na Colômbia

A gestão de Pedro Silva à frente da Superliga Carnavalesca do Brasil vem rendendo bons frutos, não somente nos avanços que a entidade que organiza os desfiles das Séries Prata, Bronze e grupo de Avaliação tem mostrado com eventos, até então inéditos para as 81 escolas que integram a instituição, mas também na construção de parcerias institucionais e corporativas.

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Foto: Divulgação

A convite da organização da 66ª Feria de Cali, evento que acontece desde 1950, o gestor está na cidade colombiana para conhecer o festival que é o evento cultural mais importante da região e reúne, anualmente, milhares de pessoas ao longo dos 5 dias de realização. É uma celebração da identidade cultural da região, famosa pela maratona de salsa, pelos desfiles a cavalo e pelas festas dançantes.

“Está sendo uma troca de experiências necessária, construtiva, educadora. A música e a dança também são fortes elementos dentro da cultura e arte colombiana, assim como são no Brasil, e a salsa, sem dúvida é ponto de referência em comparação ao samba não apenas no aspecto cultural, mas também social, pois é um ritmo popular inserido em todas as camadas da sociedade colombiana, principalmente em suas comunidades carentes”.

Segunda maior cidade negra da América Latina, Cali é conhecida como a capital mundial da salsa. O local onde acontecem as apresentações chama-se “salsódromo”, por onde passam cerca de 200 mil pessoas por noite. Segundo Pedro, toda a construção do evento, é muito similar ao Carnaval da Intendente Magalhães, principalmente por conta da atmosfera popular.

“A chegada da Superliga à Colômbia a convite da Secretaria de Cultura de Santiago de Cali, com o apoio da RioTur, promove uma conexão entre as culturas de Brasil e Colômbia, exaltando a força da arte latino-americana e, esta conexão entre as duas festas, chama à semelhança a infraestrutra, público e principalmente impacto e comportamento social. Sem dúvida voltaremos ao Rio de Janeiro com ótimas lembranças na bagagem, deixando também um pouquinho da nossa arte e vivência, concretizando essa feliz união entre nossos povo através da arte”, diz Pedro.

Além do gestor, integram também a comitiva brasileira, Patrícia Ramos e Tati Rosa, representando o carnaval carioca através da Riotur, e Kaxitu Campos, presidente da Federação Nacional do Samba (Fenasamba).

Unidos da Tijuca realiza Pré-Réveillon neste sábado com Cacique de Ramos

Antecipando-se ao calendário, a Unidos da Tijuca promove neste sábado, 30 de dezembro, a partir das 21 horas, seu pré-réveillon, no último ensaio do ano. Na abertura da festa, o grupo Swing Carioca aquece o público para o show da bateria de Mestre Casagrande. Completando 92 anos de fundação dia 31 de dezembro, a tradicional queima de fogos está garantida. Depois, intérpretes da escola cantam diversos sambas que fizeram história no Pavão. A programação segue com a participação de passistas, baianas, casais de mestre-sala e Porta-bandeira e o intérprete Ito Melodia, que canta o samba da Unidos da Tijuca para 2024, “O Conto de Fados”. O encerramento ficará por conta do Cacique de Ramos.

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Foto: Raphael Lacerda/CARNAVALESCO

Para dar o clima de réveillon na quadra, a agremiação solicita que o público compareça vestido de branco. A entrada é franca até 23 horas retirando a cortesia no Sympla, após R$ 20,00, direto na bilheteria da quadra.

Com cerveja gelada e muitos petiscos, a quadra da Tijuca abre seus portões para quem procura samba de qualidade e muita alegria, além de ficar localizada num ambiente de fácil acesso na zona portuária do Rio de Janeiro e próxima à rodoviária Novo Rio e estação do VLT Praia Formosa. Os ingressos poderão ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla ou no televendas 21 96492-0940.

A Unidos da Tijuca será a quinta escola a desfilar no domingo de carnaval, dia 11 de fevereiro, pelo Grupo Especial. A quadra de ensaios é situada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. Há estacionamento amplo no local.

Ensaio Show da Unidos da Tijuca – Pré-Reveillon
Data: 30/12/2023
Horário: 21h
Endereço: Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo
Ingressos: Vip até 23 horas retirando a cortesia no site do Sympla – Pista – R$ 20,00 /Mesa – R$ 150,00 (com 4 ingressos)/ Camarote Inferior – R$ 300,00 (com 10 ingressos)/ Camarote Superior – R$ 400,00 (com 10 ingressos) / Pulseira individual para camarote coletivo – R$ 100
Vendas On-line: https://www.sympla.com.br/evento/pre-reveillon-da-unidos-da-tijuca-30-12-2023/2264365
Televendas: 21 96492-0940
Classificação: 18 anos

Inocentes de Belford Roxo focada no trabalho para o Carnaval 2024

No barracão da Inocentes de Belford Roxo os trabalhos de confecção dos carros alegóricos estão a todo vapor. Carpinteiros, ferreiros, escultores de Parintins, mecânicos, eletricistas e aderecistas estão trabalhando direto, incluindo os feriados. Todos comandados pela diretora geral de barracão, Sandra Dinha.

Carnavalescos e escultores
Foto: Divulgação

“Nosso trabalho está saindo como planejado, no que se refere ao tempo, graças aos excelentes profissionais que estão conosco nessa missão. Estamos driblando a crise financeira com criatividade e sabedoria, matando um leão por dia. Aqui o trabalho não pára nem no feriado!”, disse Sandra Dinha.

A Inocentes será a quarta agremiação a desfilar, na sexta-feira de carnaval, no Sambódromo, pela Série Ouro da Liga-RJ, com o enredo ”Debret pintou, camelô gritou: Compre 2 leve 3! Tudo para agradar o freguês”, dos carnavalescos Cristiano Bara e Marco Falleiros.

Barracões Acesso 2 SP: Imperatriz da Paulicéia levará ao Anhembi os ritos do maracatu

Exaltar outras manifestações carnavalescas também faz parte do infindável repertório das escolas de sambas para o desenvolvimento de seus desfiles. Seguindo inspirada por elas, a Imperatriz da Paulicéia levará para a Avenida em 2024 “Maracatu, bendito é seu rito”. Assinado pela comissão de carnaval formada por Wagner Miranda, o Bimbo, Deuseni Ignotti e Clayton Kaomi, o enredo reproduzirá no Sambódromo diferentes rituais que compõem o tradicional festejo pernambucano.

A Azul e Branco da Gamelinha pretende continuar no embalo da ótima fase da escola nos últimos anos, campeã dos três principais grupos da UESP de forma consecutiva e com a permanência consolidada no Grupo de Acesso 2. O vice-presidente da Imperatriz, Junior Batata, recebeu o site CARNAVALESCO para uma conversa no barracão e contou detalhes dos preparativos para o desfile.

Desejo antigo enfim realizado

Algumas escolas de samba costumam planejar seus enredos com anos de antecedência, e é o caso da Imperatriz da Paulicéia. De acordo com Junior Batata, enredo para 2024 já constava nos planos da escola há um bom tempo, mas precisou ser adiado por diferentes motivos.

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Fotos: Lucas Sampaio/CARNAVALESCO

“O Maracatu era para ser o enredo do carnaval de 2022, mas o que aconteceu? Ele está desde 2018, 2019 pronto, junto com o enredo do Ilú (“Ilú Obá de Min – Mãos femininas que tocam tambor!”, enredo campeão do Grupo Especial de Bairros da UESP de 2022). Resolvemos fazer o Ilú primeiro e o Maracatu seria no ano seguinte, só que em 2021 não teve o carnaval e o Ilú se estendeu para 2022. Quando chegou em 2023 nós já tínhamos o enredo da Vila Esperança, que era pertinente porque em 2023 era o centenário do carnaval dela. Não tinha como deixar passar porque todos nós somos nascidos e criados na Vila Esperança. A gente falou: ‘bom, vamos fazer em 2023 o Vila Esperança e em 2024 a gente faz o Maracatu’. A gente está muito feliz porque o enredo é fantástico igual ao do Ilú. São histórias ricas demais, e a gente resolveu fazer agora em 2024, rezando para ninguém ter ideia antes”, revelou o dirigente.

Os ritos do maracatu do baque virado

Além de ser uma manifestação cultural secular carregada de histórias e tradições, o maracatu possui diferentes formas de expressão. Dentre elas, a Imperatriz optou por focar nos ritos do maracatu nação, também conhecido como baque virado. O primeiro deles é o próprio desfile das agremiações do maracatu, que será retratado na parte inicial do a apresentação.

“A Dama do Paço é a comissão de frente, que virá com a Nação Imperatriz que é a gente participando da festa. A escola estará dividida em dois setores com os carros, e no primeiro carro a gente vai explorar muito a parte do maracatu mesmo. Muito colorido, muita alegria, o mais encantador do maracatu. Ele vai vir muito vistoso pela parte alegre, é uma parte de como que é a festa em Recife. A gente vai explorar muito esse lado”, explicou Batata.

A Noite dos Tambores Silenciosos

As alas que virão após o primeiro carro terão o papel equivalente a setorização de um tradicional desfile do baque virado, inspirado nas antigas tradições de cortejos de coroação dos reis e rainhas do Congo. Os segmentos também serão responsáveis por fazer a transição com o segundo setor, que representará o ritual conhecido como Noite dos Tambores Silenciosos.

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“A gente virá explorando muito a parte de ancestralidade. Vamos falar do Recife Antigo, das Pombas da Manhã. No próprio enredo quando os tambores silenciam, que eles fazem para a Virgem do Rosário e é quando soltam-se pombas brancas. A gente vai ter alas que vão simbolizar também essa parte do rito para dar uma amenizada no peso. Se você for analisar o rito ele é muito cercado de coisas que realmente não foram legais para a ancestralidade negra. É muito legal a gente explorar também essa parte”, explicou.

Um dos momentos mais simbólicos das festividades carnavalescas relacionadas ao maracatu, a Noite dos Tambores Silenciosos é um ritual ecumênico que ocorre na noite da segunda-feira de carnaval. Após o desfile dos maracatus, essas agremiações se reúnem no Pátio do Terço, em Recife, onde juntos cessam as batidas dos tambores para louvarem a Virgem do Rosário, padroeira dos negros, e fazerem orações na língua iorubá para saudar os ancestrais africanos escravizados durante o período colonial. Esse é um elemento que chamou atenção especial na visão de Batata.

“O que chamou a atenção da gente é a origem. A finalidade de reverenciar a Virgem do Rosário, como é feito toda segunda-feira de carnaval. O fato de os tambores silenciarem à meia-noite. O rito é muito rico e ele é feito sempre no mesmo horário e na mesma data. Conversei até com um amigo um tempo atrás que ele foi para lá e ele se deparou com essa festividade. Ele achou fantástico e eu falei: ‘pô não erramos’. Às vezes você se depara com algumas coisas que te surpreendem. Você fala: ‘caramba, como que eu nunca vi isso?’. A gente começou a pesquisar e realmente a história do maracatu é muito rica”, declarou.

Um desfile dedicado a Clayton Kaomi

Na semana anterior a realização da visita ao barracão, a Imperatriz da Paulicéia se despediu do diretor artístico Clayton Kaomi. Vítima de um mal súbito, Clayton foi um dos responsáveis por assinar o projeto da escola para o carnaval de 2024. Em mensagem póstuma, a presidente Mara Lazarini falou a respeito da importância do diretor para a fase vencedora da Imperatriz.

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“O Clayton está na nossa agremiação desde o primeiro dia da nossa gestão e estará nos nossos corações até o último. Fizemos uma singela homenagem para que a comunidade de agora e que chegar saiba o quanto ele é importante para nós”, disse Mara.

Ficha técnica

Enredo: “Maracatu, bendito é seu rito”
Diretor de barracão: Gilson Sousa
Alegorias: 2
Alas: 14
Componentes: 700
Ordem de desfile: Terceira escola a desfilar no dia 3 de fevereiro de 2024 pelo Grupo de Acesso 2

Beija-Flor de Nilópolis anima o Réveillon de Maceió em apresentação especial

A Beija-Flor de Nilópolis é um dos destaques confirmados para a festa de Réveillon que ocorrerá em Maceió nos próximos dias. A apresentação da escola acontecerá em um trio elétrico na próxima segunda-feira, dia 1º, às 15h, na Orla de Ponta Verde, com acesso livre ao público.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A escola promete um show para animar o público, com ritmistas da bateria Soberana, integrantes da ala das passistas, além da rainha de bateria Lorena Raissa e o premiado casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso.

No Carnaval 2024, a Beija-Flor homenageará a capital alagoana com o enredo “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”, destacando a cultura local com Rás Gonguila, personagem ilustre do Carnaval alagoano, como figura central.

Após a apresentação da escola de samba, o cantor Bell Marques assume o palco pela segunda vez consecutiva, seguindo o sucesso de 2023, quando atraiu uma multidão de 100 mil pessoas.

Beija-Flor de Nilópolis em Maceió
Data: 1º de janeiro
Local: Orla de Ponta Verde
Horário: 15h
Entrada gratuita

Barracões do Acesso 2 SP: De Padre Miguel para a Mooca, Uirapuru resgatará enredos e nomes históricos da Mocidade Independente

Da Zona Oeste do Rio de Janeiro para a Zona Leste de São Paulo, a Vila Vintém estará presente no Anhembi para o carnaval de 2024. A Uirapuru da Mooca vai homenagear a Mocidade carioca com o enredo: “Da Estrela Guia que Brilha no Céu, Vem Aí, A Mocidade Independente de Padre Miguel”. No desfile estarão presentes enredos sejam eles positivos ou negativos na história da verde e branco. A agremiação da Mooca prepara uma grande homenagem através de alegorias e fantasias, nomes marcantes da Mocidade também aparecerão durante desfiles como Castor de Andrade, Mestre André e Fernando Pinto.

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Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

De Padre Miguel para a Mooca

Por um lado, Padre Miguel é uma das regiões mais povoadas do Rio de Janeiro, a Mooca é um bairro com origem operária e com grande ligação italiana, um bairro extremamente bairrista na Zona Leste de São Paulo. O carnavalesco da Uirapuru da Mooca, Toninho Tatuapé, contou sobre a ideia do enredo em homenagem à agremiação carioca vir em papo com o presidente Sidnei Aguilera.

“Quando eu sentei lá, eu vi os pilotos, ele já tinha um outro enredo e aí eu comecei a olhar para o que ele tinha de material. Eu falei, pelo que você tem aqui tem um jeito, vamos homenagear uma escola do Rio de Janeiro e ele falou ‘qual que você acha?’. Eu olhando o que ele tinha de material. Eu falei por que não a Padre Miguel. Como a Padre Miguel. Falei ‘ó, Padre Miguel é uma escola gigantesca do carnaval do Rio’. É um marco a Padre Miguel, uma escola que ela conseguiu imortalizar três sambas consecutivos ‘Chué. Chuá’, ‘Vira Virou’ e o ‘Sonhar não custa nada’. Isso não é para qualquer um não, uma escola que teve Castor de Andrade, né? Como não falar do Rio de Janeiro e não falar de Padre Miguel, Bangu e não falar de Castor de Andrade, é humanamente impossível, pelo que ele investiu no carnaval, a vida dele que foi no carnaval é como não falar de Ney Vianna, Renato Lage, profissionais maravilhosas, acima da sua época, todos né? Então uma escola rica e quando nasceu a ideia deste enredo, a gente tem que ir lá no Rio, né? Eles têm que dar o consentimento nisso. Fomos lá, e fomos muito bem recebidos pela diretoria da Padre Miguel. Eles aceitaram a ideia de primeira e apresentamos o Uirapuru para eles e tal. Foi emocionante. Então a ideia do enredo de fato acabou sendo minha”.

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Em relação às pesquisas realizadas sobre a história da Mocidade Independente de Padre Miguel, Toninho contou para o site CARNAVALESCO: “É uma história muito rica, né? Então quando a gente começa a falar de pessoas ou de desfiles da Padre Miguel, você começa vai ficando cada vez mais encantado. Quando eu cheguei no Rio para conversar com o pessoal, nem eu tinha esse conhecimento. Eles falaram, olha vocês vão ficar doidos, porque a zona oeste é maior região do Rio de Janeiro. Eu nunca tinha nem pesquisado isso e então vocês vão ter um baita público para vocês e é verdade. Desde a Padre Miguel anunciou no site deles lá e as pessoas que gostam da Padre Miguel do Rio de Janeiro, estão perguntando como fazem para desfilar no Uirapuru. E eles estão agradecendo muito por nós contarmos a história deles. Então quer dizer uma história rica tanto de desfile, cada coisa que a gente pega, partes enredos do passado que a gente vai indo mais a fundo. Então vai descobrindo mais coisas é maravilhoso. É uma história muito rica” .

“Reluz a estrela guia no meu Carnaval”…

Como diz o samba-enredo da Uirapuru da Mooca em 2024, a estrela guia vai reluzir mesmo no Sambódromo do Anhembi, e o carnavalesco Toninho aposta na cara da Mocidade Independente como o grande trunfo do desfile que tem sido desenvolvido por ele.

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“Tem momentos bacanas, o próprio samba ficou muito bacana, né? Porque eu sempre falei para os compositores que se inspirassem em 1990, que contavam a parte da história pro samba, né? O samba-enredo ficou muito bacana. Autoria do Tchello, André Ricardo, pessoal mais lá do Rio também que deu uma força no samba enredo. Ficou muito bacana, ficou muito a cara, eles mesmo aprovaram o samba. E o próprio abre-alas que tá muito a cara da Padre Miguel. Então quando algumas matérias falaram que ia ter a Padre Miguel em São Paulo, é verdade. Vamos ver a Padre Miguel de fato, a gente tá respeitando muita história, estamos preparando uma maravilhosa homenagem pra eles”.

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Para isso, Toninho ressaltou a importância de ter as cores e estilos olhando para a agremiação homenageada, mas respeitando a Uirapuru: “Estamos misturando tudo e estamos sendo muito fiel ao que é a Padre Miguel. Vamos vir com um abre-alas, todo verde, branco e prata. Quem ver vai se surpreender, porque vai ver ali a história da Padre Miguel, todas as fantasias, cada uma conta um enredo deles, a comissão de frente vai ser nostálgica, vai ser muito bacana. Quem ver vai se encantar, eu tenho certeza disso e principalmente a eles vão ficar muito feliz”.

Parceria entre as escolas e prazer em desenvolver enredo

“Olha eu vou falar, dos seis carnavais que eu já desenvolvi na minha vida está sendo o mais satisfatório para mim. Porque desde que a gente começou a desenvolver os pilotos, então ele ia desenvolver o piloto o ‘Chué. Chuá’, Colocava o samba-enredo para ouvir e ia desenvolvendo o piloto. Quando a gente entrou em contato com o pessoal da Padre Miguel, eles deram maior atenção pra gente e conversamos até hoje, com o Wilker, tudo o que vai acontecendo aqui, eu mando foto para eles. Eles já vieram na quadra no lançamento do samba enredo, vieram pesado mesmo, honraram muito o compromisso que eles tinham com a gente. Aceitaram e não negaram nada pra gente, tudo que precisamos de pesquisa, de fotos do passado, tudo eles encaminharam. Tem o Wilker lá que é um cara sensacional, que é o historiador da Padre Miguel, cuida da das Fantasias lá e tudo que eu preciso ele de bate pronto auxilia ajuda e está com a gente. Tivemos momentos já vitoriosos assim no dia da apresentação do samba-enredo. Levei o Wilker para ver que é o historiador e mais um diretor de Harmonia da Padre Miguel. Aí ele falou, olha eu vou falar uma coisa: ‘tenho 20 anos de Padre Miguel. Eu tô vendo a minha escola, eu tô vendo a minha história’.

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Setor a setor

Contando um pouco sobre o enredo que estará na pista do Anhembi, o carnavalesco responsável pela Uirapuru ressaltou uma parte dos enredos da Mocidade que serão homenageados através de alas. Também citou personagens importantes da escola que estarão presentes de alguma forma.

“A gente vem resgatando o abre-alas, partes de carros deles mesmo respeitando o verde e branco deles, não vai ter uma cor além do verde e branco, tanto que você vê algumas imagens de personalidades. Eu pedi para rodar tudo em verde branco para respeitar a tonalidade de cor da Padre Miguel. As alas vem falando de desfiles marcantes deles como ‘O Grande Circo Místico’, ‘Bye Bye Brasil’, ‘Tupinicópolis’ aqueles desfiles marcantes, vamos ter uma área indígena na escola, coreografada. O ‘Sonhar não custa nada’ que a fantasia tá muito bacana que foi a grande aposta do Castor de Andrade, onde ele prometeu o prêmio para a bateria se viesse aquele carnaval, não veio, mas marcou muito né? Como eu disse com um baita samba. A história do arco da velha, ala de bruxarias, então estamos com um desfile marcante, nós temos um grande misto no segundo carro que a gente vem contando a primeira parte indígena, como era ‘Verde meu Xingu e a segunda parte com o carro indiano, que o desfile da Índia deles também é um desfile que é uma é uma sacanagem, é maravilhoso. Então é aquilo que eu falei todo mundo vai ver a Padre Miguel ali e a bateria refrão do meio que foca no Mestre André, né? Não tem como não falar da paradinha, isso ficou um legado para o carnaval e a nossa bateria vem toda focada homenageando o mestre André, mestre Jorjão, o Mestre Coé e agora o filho dele é o herdeiro dele lá, então a gente vê vem falando dos grandes Mestres”.

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Castor de Andrade e Fernando Pinto são lembrados

Entre os homenageados, claro, o eterno patrono da escola, Doutor Castor de Andrade estará presente: “Não tem como não ter Doutor Castor no desfile, né? Ele era um um espetáculo nos desfiles da Padre Miguel na história do carnaval, injetou muita grana lá e para fazer a Padre Miguel como ela é hoje, uma escola maravilhosa. Muito obrigado, viu?”

E outro nome marcante é o de um grande artista inovador: “E como não falar de Fernando Pinto, né? Que foi um cara acima da sua época com enredos maravilhosos como o ‘Tupinicópolis’, ‘Ziriguidum 2001’ e ‘Histórias do arco da velha’. Que esses movimentos, gente em carro alegórico, mestre-sala em cima de carro alegórico na década de 80, ele já fazia isso, né? Pena que em desastre besta, indo para um ensaio da Padre Miguel que ele perdeu a vida, mas é um cara que deixou um legado monstruoso no carnaval”.

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Outro relato do carnavalesco foi sobre a representatividade que os casais da Uirapuru costumam ter: “Os casais tem que fazer representações, os casais do uirapuru não saem neutros no carnaval todos estão linkados ao enredo, são cuidados que eu gosto de ter, já que tem que fazer vamos fazer de acordo”.

Não serão somente enredos consagrados…

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“Tem o desfile do Rock in Rio, eles falam ‘poxa esse desfile’, mas é o desfile, tem que respeitar porque é uma escola que tem força, nem sempre ela acerta ou erra, mas são coisas que é legal, mas já existe uma ousadia uma escola de samba homenagem de falar do rock, né? Tem vários momentos, o próprio Bye Bye Brasil, então é um samba muito bacana. Não terão somente desfiles consagrados, mas sim desfiles que marcaram e que tiveram seu momento no carnaval do Rio.”

Enredo: “Da Estrela Guia que Brilha no Céu, Vem Aí, A Mocidade Independente de Padre Miguel”.
Alegorias: 2
Alas: 13
Ordem de desfile: Quinta escola a desfilar no dia 3 de fevereiro de 2024 pelo Grupo de Acesso 2

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