COMPOSITORES: Deivid Domênico, Alexandre Araujo, Guilherme Salgueiro e Rodrigo Alves
Intérprete: Wantuir de Oliveira e Cacá Nascimento
NA DOR O SOFRIMENTO TROUXE ESSA GENTE DE COR VERMELHAS CASCATAS, CHIBATAS, BRANCO OPRESSOR.
A NEGRA LUZ CLAREOU ESSE NOSSO CHÃO
VIVER PRA AMAR É RESISTIR, SONHAR. EU NÃO PEÇO PERDÃO
SAMBAR PRA SER LIVRE O CANTAR
TEM IDENTIDADE ESSE MEU LAMENTO
UM PRETO PRECEITO NO FIRMAMENTO
TORRÃO QUE MARQUEI COM MEU FESTEJAR
NÃO NEGUE AO “NEGO” A AUTONOMIA NO SEU PROCEDER
TODA FOLIA DESSA GENTE VEM DO MEU VIVER
NO CARNAVAL SOU REI
RESPEITE AS CORRENTES QUE EU QUEBREI
QUANDO RUFAR O TAMBOR RECORDA SABER QUEM EU SOU BATUQUE MAREJADO NO TERREIRO
RIMAS PERDIDAS DE UM PARTIDEIRO
RECORDA SABER QUEM EU SOU
QUANDO RUFAR O TAMBOR BATUQUE MAREJADO NO TERREIRO
RIMAS PERDIDAS DE UM PARTIDEIRO
SOU O SAMBA QUILOMBOLA
RISCA FACA, INCENDEIA.
SOU O VERSO ILUMINADO SOB AS LUZES DE CANDEIA NA BRAVURA DE PALMARES, AFOXÉS, MARACATÚS.
“SOUL” DE ALMA LIBERTÁRIA DANÇAM JONGOS E LUNDUS
ORE YÈ YÉ Ô, DEIXA GIRAR.
AXÉ TIJUCA, A FORMIGA VEM SAUDAR.
ORE YÈ YÉ Ô, A ME GUIAR.
SALVE DANDARA, GANGAZUMBA, OXALÁ. VALEU ZUMBI, REI DO IMPÉRIO, SARAVÁ