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Unidos de Vila Maria demonstra evolução em determinados quesitos e bateria se destaca mesmo com chuva

Por Matheus Mattos. Fotos: Felipe Araújo

Segunda agremiação do especial a realizar o seu ensaio, a Unidos de Vila Maria mostrou que evoluiu em alguns pontos desde o último ensaio técnico, principalmente no quesito de evolução. Graciosidade do casal e desempenho mais cautelo da bateria foram notados na noite.

Comissão de Frente

A ala optou por trazer o quadripé oficial, que impressiona pela grandiosidade. Porém apenas a forma foi apresentada, provocando uma curiosidade nos sambistas que só podem ver a estética original no desfile. A performance e o entrosamento dos bailarinos mostram não ser uma preocupação, desempenho no qual foi satisfatório.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal oficial, Éverson e Laís, veio fantasiado. As cores, lilás e verde, proporcionaram um belo visual para a dupla. A chuva prejudicou a Lais, que sentiu o peso da fantasia no final. Os dois mantém uma característica muito forte de simpatia e entrosamento com a arquibancada, a porta-bandeira por sua vez interage diretamente com a plateia que a assiste.

Harmonia

O quesito foi um ponto que houve melhoras, porém isso se restringiu no segundo e quarto setor, parte onde os componentes mais cantaram e reagiram com empolgação. Houve uma clara queda nos demais setores, com a correção, a escola tem tudo para alcançar a nota máxima.

Evolução

A Unidos de Vila Maria mantém boa organização entre as alas, porém o terceiro setor da escola estava um pouco desorganizado, com componentes perdidos. A falha foi concertada nos setores seguintes, e por isso mostrou que erro foi um detalhe de desatenção. No trecho “VIVA A NAÇÃO PERUANA”, os componentes movimentam os braços, onde toda escola fazia. Andar constante e boa separação entre as alas também puderam ser notadas.

Bateria

A Bateria Cadência da Villa, comandada pelo mestre Moleza, não economizou nas bossas enquanto esteve na pista, mas no recuo valorizou o canto e a sustentação da escola. É visível o domínio que o mestre tem sob seus ritmistas, e a confiança transparece no rosto. Um destaque foi a coreografia na virada de 3, retomada da bossa, que causou muita empolgação nos ritmistas e diretores. A bossa do final do segundo refrão, no momento em que entra no refrão de cabeça, animou os integrantes todas as vezes que realizada. A chuva atrapalhou a afinação dos surdos de marcação, adversidade que não prejudicou o desempenho.

Samba-enredo

Como dito nas últimas crônicas, o samba proporciona um sentimento positivo para a comunidade, onde os componentes cantam felizes. O intérprete Wander Pires optou por vir em cima do carro de som, ao lado do time de cordas.

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