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Prejudicada pela chuva, Difícil é o Nome faz desfile repleto de problemas na Intendente

Penúltima a entrar na avenida, Difícil é o Nome terá dificuldade em permanecer na Série Prata, devido aos diversos problemas em seu desfile. A escola teve muita dificuldade na apresentação do enredo “Nobreza na cor, soberanas na raça… Rainhas do ventre da humanidade”, do carnavalesco Cássio Carvalho, uma homenagem às mulheres negras de diversas etnias, que foram arrancadas da África e trazidas ao Brasil como escravas. Devido à forte chuva que caiu, muitos componentes não apareceram para desfilar, desfalcando alas
inteiras. Para piorar, teve problemas com alegorias e a evolução foi prejudicada.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba, de autoria de Fábio Martins, Silas Augusto, Mano Gaspar, Juninho Madureira e Jean Marques, cantado quase solitariamente pelo intérprete Raphael Krek, com participação especial de Pixulé, pois os poucos componentes que desfilaram, mal abriram a boca. Harmonia pouco se viu no desfile. A última alegoria, “Samba e escolas de samba, heranças afrodescendentes na cultura brasileira”, quebrou, provocando um grande buraco ao longo da pista e o esplendor do destaque principal, Paulo César, caiu, o que pode provocar perda de pontos em alegorias. Além disso, o carro teve desfalque de outro destaque.

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A Comissão de Frente, com a fantasia de África, de Reis e Rainhas, apresentou-se bem e estava bem vestida, mas, não impactou. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Douglas Vale e Jack Gomes, com belas fantasias representando a África em sua magnitude, fez uma apresentação correta.

Com tema indígena, Acadêmicos da Diversidade faz belo desfile na Intendente

Com o enredo “Os Guardiões Indígenas da Floresta Natural: Salve Oxóssi e a Preservação Ambiental”, a Acadêmicos da Diversidade, nona agremiação a entrar na avenida, falou do papel dos indígenas na defesa das florestas, criado pelos carnavalescos Ismael Costa e Evandro Sebastian. Eles usaram várias cores nas alas e as fantasias, bonitas, embora simples, eram de fácil entendimento. Mas, no decorrer do desfile, foram caindo pedaços de fantasias. A última alegoria quebrou e causou um grande buraco no desfile, prejudicando a evolução da escola, que teve que correr no final para não estourar o tempo.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba, de autoria de Dudu Senna, Carlos Senna, Marquinhos Beija-Flor, Renan Diniz, Jota Pê e Wallace Oliveira, não foi cantado por vários componentes nas alas, o que pode custar pontos preciosos. A bateria, comandada por Washington Paz, apresentou uma cadência forte e levantou o público presente. Bem vestida, representou os guardiões indígenas.

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A última alegoria, “Oxóssi proteja a natureza e nos ensine a grandeza de suas matas” quebrou e causou um grande buraco no desfile, prejudicando a evolução da escola, que teve que correr no final para não estourar o tempo. A Comissão de Frente representou o mito da criação e o ritual da vida, fazendo uma bela coreografia, mas, esqueceu de cantar o samba, atravessando a pista em um silêncio ensurdecedor, inclusive diante dos jurados. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Jefferson Pereira e Alana Couto, apresentou-se com uma dança leve e foi bastante aplaudido.

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Império da Uva faz desfile vibrante e correto na Intendente

A Império da Uva foi a oitava agremiação a pisar na Avenida Intendente com o enredo “Andar com fé eu vou”, do carnavalesco Amauri Santos, passando a mensagem de que estamos em um mundo em que precisamos dar valor às coisas mais simples da vida. Fez uma apresentação bonita, vibrante e correta. Os componentes cantaram o samba interpretado por Lid Souza a plenos pulmões. As fantasias, embora bonitas, eram mais
simples que algumas que passaram pela avenida na madrugada deste sábado.

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Fotos: Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

A Comissão de Frente veio com os integrantes vestidos como os quatro cavaleiros do Apocalipse (a peste, a guerra, a fome e a morte), destruindo os zumbis que representavam o povo maltratado diante do caos dos dias de hoje. A coreografia foi animada e correta, apesar da fantasia ter sido prejudicada com a forte chuva. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, respectivamente representados por Roberto Vinícius e Osanna Baptista, cujas fantasias eram a Luz da Consciência.

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O samba é inspirado em uma canção de Gilberto Gil é de autoria de Denilson Sodré, Thiago Valverde, Marcelinho Santos, Didi, José Roberto Strayller, Edmar Júnior e Professor Oswaldo Mendes. Em algumas alas, porém, alguns componentes não cantaram o samba. A agremiação, contudo, evoluiu de forma tranquila. A bateria arrancou aplausos do público as arquibancadas, tocando de forma cadenciada, comandada pelos mestres Novato e Ronaldo Júnior. A fantasia foi de Afoxé, uma manifestação que tem forte ligação com os rituais religiosos dos terreiros de candomblé.

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Renascer de Jacarepaguá mostra força da comunidade na briga pela volta para Sapucaí

Sétima escola a desfilar no primeiro dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, a Renascer de Jacarepaguá apresentou o enredo “Jacarepaguá – Fábrica de Sonhos”, uma reedição do enredo de 2007. Presidida por André Augusto de Abreu, o Dedé e com desfile assinado pelos carnavalescos Alex de Oliveira e Plínio Santos, a agremiação Vermelho e branco levou 800 componentes para a Avenida, divididos em 17 alas e duas alegorias. Destaque para o enredo que destaca o bairro como uma grande fábrica de sonhos culturais, de fé e do carnaval.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Samba da parceria de Cláudio Russo, Carlinhos Detran, André Malheiros, Marquinhos, Flávio “Flavinho do Cavaco” e Julinho Cá e interpretado por Leonardo Bessa, a obra reeditada ganhou corpo e empolgou os brincantes e o público presente. As alas brincaram e cantaram muito a obra, com destaque para “Fauna e Flora” e “Bafo de Bode”. A bateria Guerreira, comandada pelo mestre Felipe D’Lélis apostou em bossas e se destacou na potência do retorno. Os componentes trajavam uma roupa preta, com detalhes em dourado e coroas. Cabe salientar também o investimento no movimento das alegorias. Logo no abre-alas, um enorme jacaré com movimento na cabeça e na parte traseira.

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A comissão de frente representou Arthur Bispo do Rosário, que é o narrador do enredo. Ao utilizar um tripé, a escola se destacou nesse quesito e impressionou pela coreografia e interpretação dos bailarinos. Na sequência, o primeiro casal da escola, Luiz Augusto e Renata Gomes Tavares realizaram uma apresentação com muito vigor, movimentos certeiros e esbanjaram entrosamento, arrancando aplausos do júri.

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Independentes de Olaria se destaca com alegorias caprichadas e bom samba-enredo

Sexta escola a desfilar no primeiro dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, a Independentes de Olaria apresentou o enredo “Batuque pra Penha”, que homenageou uma das principais celebrações religiosas do Rio de Janeiro, a tradicional Festa da Penha. Presidida por Brenno Araújo e com desfile assinado pelo carnavalesco Alex Carvalho, a agremiação Azul e branco apresentou um belo conjunto de alegorias e um samba que fez bonito na Avenida.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Da autoria de Diego Nicolau, Tem-Tem Jr., Minguazinho, PH Leite, Marcelinho Santos, Gigi da Estiva e Romeu Almeida, o samba apresentado pela escola garantiu sustentação ao longo de todo o desfile, fazendo com que os componentes cantassem de forma ávida a obra. Destaque para o refrão. O bom rendimento do samba impactou positivamente a evolução da escola, deixando os brincantes com leveza ao longo do cortejo. A bateria Alcateia do Ritmo, comandada pelo mestre Lucas de Albuquerque também fez bonito. A fantasia foi inspirada no samba “Beca de Pano Novo” de Cartola, lançado em homenagem à festa.

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A comissão de frente da Independentes representou o Grande Milagre, ocorrido nas terras da freguesia de Irajá. Com uma coreografia bem marcada, o grupo se apresentou bem e sem falhas. Já o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, João Victor Silva de Oliveira e Duda Martins conseguiram vencer a forte chuva que caiu na última noite e se apresentaram com vigor e muita graça, arrancando aplausos da plateia presente.

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Harmonia é destaque de desfile do Arranco em homenagem a Alceu Valença na Intendente

Quinta a escola a desfilar na Série Prata, o Arranco fez boa apresentação na Intendente Magalhães na madrugada deste sábado. Com enredo ‘Arranco anuncia Alceu Valença – O Rei do Frevo e do Maracatu’, a agremiação homenageou o cantor e se destacou na harmonia e trouxe bom conjunto de alegorias. A fantasias das primeiras alas se destacaram, mas o fim não teve o mesmo brilho. O casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira também foi ponto alto da apresentação.

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Fotos de Leonardo Damico/Site CARNAVALESCO

A forte chuva não atrapalhou a harmonia da escola. O samba, cantado por Tem Tem Jr. se destacava pelas menções aos versos de músicas de Alceu Valença, como ‘Tú Vens… Tú Vens’, ‘Na Bruma Leve Das Paixões Que Vem De Dentro’ e ‘Já Escuto Os Teus Sinais’. A evolução do Arranco não teve grandes problemas, enquanto a Bateria Sensação, do mestre André Cabide, também fez boa apresentação. A fantasia das baianas, ‘Yabás’, chamou atenção, assim como a do casal. Contudo, no restante das alas, o figurino caiu de produção.

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As duas alegorias do Arranco também apresentaram beleza e bom acabamento pelo carnavalesco Walter Guilherme. Com fantasia que remetia à Pernambuco, terra natal de Alceu Valença, o casal Rafael Gomes e Gislaine Lira Silva fez ótima exibição nas cabines. A Comissão de Frente de Mario Cardona Jr tinha fantasias coloridas que faziam alusão ao frevo. Assim como a Independente da Praça da Bandeira, o Arranco fez bom desfile com várias referências a Pernambuco.

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Raça Rubro-Negra apresenta boa harmonia, mas peca em alegorias e fantasias

A Raça Rubro-Negra, escola de samba da torcida organizada do Flamengo desfilou na madrugada deste sábado pela Série Prata. Quarta a passar pela Intendente Magalhães, a agremiação reeditou o samba do Império Serrano de 1964, ‘Aquarela Brasileira’, eternizado por Silas de Oliveira. A Raça se destacou na animação e no canto mesmo sob forte chuva, na apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, mas não exibiu boa qualidade plástica nas fantasias e alegorias.

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Fotos: Leonardo Damico/Site CARNAVALESCO

Um dos grandes sambas da história do Carnaval, a ‘Aquarela Brasileira’ foi bastante cantada pelos componentes e pelo pouco público presente na Intendente Magalhães. A comunidade não deixou de cantar o samba conduzido por Pingo Sargento e Rafael Santos, e demonstrou animação durante todo desfile. A evolução da escola também não apresentou graves problemas, mas teve que correr um pouco no fim para não estourar o tempo. A Bateria Forte, dos mestres Jorge Milanês e Wallace Tchoá, também fez boa exibição.

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O principal ponto negativo da escola, no entanto, foi o conjunto estético. Fantasias simples, com roupas normais à mostra e sem grande acabamento marcaram a passagem da Raça Rubro-Negra pela Intendente. As alegorias simples, sem carinho nos detalhes e com ausência de destaques nos ‘queijos’ do último carro chamaram atenção. A Comissão de Frente de Pablo Guerreiro simbolizou a ‘Revoada em Aquarela’ com fantasias de borboletas e boa coreografia. Outro ponto alto também foi a bonita fantasia e correta apresentação do casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Fábio Rodrigues e Mônica Menezes.

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Com boa plástica de fantasias e alegorias, Praça da Bandeira faz bom desfile na Intendente

Terceira escola a passar pela Intendente Magalhães, a Independente da Praça da Bandeira trouxe o enredo “Dos encantos do capibaribe a frevança atual… Pernambuco respira diversidade cultural”, com uma grande homenagem ao estado do Nordeste. A agremiação de São João de Meriti, que levou 17 alas e 700 componentes para apresentação, se destacou com boa plástica de alegorias e fantasias, mas somou pequeno problema de evolução.

pracadabandeira desfile22 3A Independente da Praça da Bandeira não deixou a chuva atrapalhar a animação e cantou bastante durante a passagem pela Intendente Magalhães. A harmonia e o samba, que foi interpretado por Diego Nascimento, também foram pontos altos do desfile. Os versos mais entoados pelos componentes foram de ‘Sou Mameluco, Toco Um Samba Afrevado’ até ‘A Praça Da Bandeira Levanta Poeira Do Chão’. A Bateria Terremoto, dos mestres Jéferson Broa e Josué Lourenço, que veio caracterizada de ‘O Colonizador Holandês’ também fez bom trabalho. O destaque negativo foi a evolução da escola, que abriu buraco entre a última ala ‘Capoeira’ e o terceiro carro alegórico.

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As alegorias, por sinal, estavam bem acabadas, com destaque para o primeiro e o último carro, que esbanjavam beleza e riqueza de detalhes. O segundo, no entanto, destoou e deixou a desejar. As fantasias também do carnavalesco Ricardo Paulinho também chamaram atenção e merecem elogios, com destaques para a ala das baianas e a ‘Beleza dos Blocos’, que demonstraram bom gosto e capricho. A Comissão de Frente de Wellington SJ veio caracterizada como ‘Bonecos do Mestre Vitalino’ e fizeram boas apresentações nos módulos, assim como como o casal Wellington Júnior e Carolzinha Gurjão, que vestiam lindas roupas representando a Festa Junina.

Sereno de Campo Grande faz desfile sólido e promete brigar pelo acesso

Segunda escola a desfilar na noite de sexta-feira, o Sereno de Campo Grande trouxe para a avenida o enredo “Se o Samba tem mandinga, vem da África a nossa ginga” que numa viagem lúdica se personifica da soberania do orgulho e coragem do povo africano. Um povo de luta, fé, coragem, alegria e resistência. Os expectadores que se mantiveram firmes mesmo com a chuva para acompanhar o desfile com certeza não se arrependeram. Foi visto uma escola com muita garra e muito sólida na avenida. As alas estavam muito compactas e os componentes com o samba na ponta da língua, fazendo o canto ecoar forte pela Intendente Magalhães. As fantasias e alegorias muito bem confeccionados e acabadas, causando uma boa ótica para quem acompanhou o desfile.

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Fotos de Rodrigo Madureira/site CARNAVALESCO

A comissão de Frente, do coreógrafo Alexandre Medeiros, fez uma ótima apresentação, com movimentos minunciosamente sincronizados tiveram um grande destaque no desfile do Sereno de Campo Grande, sendo muito aplaudidos pelos expectadores que estavam presentes nas arquibancadas. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Yago Silva e Mayara Bombom, fez uma grande apresentação, com muito samba no pé e fantasias belíssimas tiveram uma ótima performance durante a sua passagem pela avenida.

A bateria “Swing da Coruja”, comandada pelo mestre Celsinho Repique, teve uma ótima performance na avenida, com cadência e muita qualidade os ritmistas mantiveram a pegada do início até o fim do desfile, e mesmo com a chuva conseguiram casar perfeitamente a percussão com as vozes dos intérpretes Sandro Mota e Antônio Carlos. O que sem dúvida empolgou os componentes que seguiram cantando forte o samba, mostrando uma ótima harmonia do Sereno de Campo Grande na sua apresentação.

Próximo ao fim do desfile, devido um pequeno afunilamento próximo a cabine de imprensa, o último carro da escola passou com um pouco de cautela para acertar a direção, mas nada que deixasse algum buraco e a escola passou muito bem na avenida. O Sereno de Campo Grande terminou seu desfile dentro do limite de tempo, e com uma apresentação bem positiva se qualifica como uma das postulantes a conquistar o acesso para a Série Ouro do Carnaval 2023.

Bateria faz bom desfile, mas Arame de Ricardo comete alguns erros que podem comprometer seu resultado

Na noite de sexta-feira, tiveram início os desfiles da Série Prata do Carnaval do Rio de Janeiro. Mesmo com chuva, o público não arredou o pé das arquibancadas e se manteve firme prestigiando o espetáculo. Com tudo preparado, coube a escola Arame de Ricardo ter a responsabilidade de realizar o desfile de abertura na Intendente Magalhães. A agremiação trouxe para a avenida o enredo “Amor de Carnaval – O que passou, passou”. Uma reedição do desfile da escola do ano de 1981 “A Magia das Máscaras e Plumas”, que foi reformulado e atualizado pelo carnavalesco Fábio Giampietro, levando em conta que o amor é o fio condutor na vida de qualquer pessoa.

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Fotos: Rodrigo Madureira/Site CARNAVALESCO

Durante sua passagem na avenida os integrantes da escola mostraram muita garra, exaltando o canto do samba-enredo da Arame de Ricardo. Porém alguns detalhes negativos não passaram em branco para os expectadores que acompanhavam o desfile da agremiação. As fantasias principalmente da ala das Baianas e de alguns destaques do abre-alas não estavam preenchendo completamente seus corpos, pode ser visto de maneira nítida as roupasde baixo dos integrantes.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Thuan Matheus e Crislane Santos, estava com belas fantasias, porém o adereço da fantasia de Thuan em alguns momentos da sua apresentação estava bambeando, atrapalhando a sua performance na avenida.

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Um ponto a ser destacado no desfile da Arame de Ricardo se deu pela performance da Comissão de Frente, do coreógrafo William Bengliomine, que com uma apresentação bem executada foi muito aplaudida pelo público que estava nas arquibancadas próximo a terceira cabine dos jurados.

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O ápice do desfile da Arame de Ricardo foi a apresentação da “Bateria Ritmo Malvado”, comandada pelos mestres Juan da Ressurreição e Igor Rodrigues. Os ritmistas foram perfeitos, com variações e bossas que mesmo com chuva ecoaram com uma ótima acústica na Intendente Magalhães. A bateria passou leve sem atravessar o samba, dando qualidade ao desfile e casando muito bem com o intérprete Alexandre Reis.

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Próximo ao fim do desfile, alguns integrantes tiveram dificuldades para guiar o último carro. O que gerou demora na sua locomoção e acarretou em um enorme buraco entre a alegoria e a última ala. Os responsáveis pela Harmonia da escola tentaram de alguma maneira conter o avanço da ala através da comunicação, mas acabaram não tendo sucesso. Com isso, a agremiação realizou o desfile dentro do tempo estipulado, mas com um buraco no fim que pode custar alguns pontos na apuração.