Com mais de 100 anos de história no carnaval carioca, o Cordão da Bola Preta abriu o sabado de carnaval saudando a volta dos desfiles de rua e exaltando a democracia.

“Somos um clube de carnaval em sua essência. Depois desses anos de perdas é muita tristeza, temos a volta às pessoas nas ruas. Queremos que as pessoas curtam, se abraçam, beijem na boca, mas sem esquecer que não é não. E viva a democracia”, declarou Pedro Ernesto, presidente do Cordão da Bola Preta.

Foto: Fernando Maia/Riotur

Rainha do cordão, a atriz Paolla Oliveira era so alegria junto aos foliões que lotaram a rua Primeiro de Março e a Av. Pres. Antonio Carlos. Sorridente, tirou fotos e distribuiu simpatia junto aos foliões que gritavam seu nome:

“Esse carinho é muito bom. Ser prestigiada por quem me assiste e é fã é maravilhoso. E eu chego aqui e sinto esse amor diferente”, comemorou.

A frente dos ritmistas a cantora e atriz Emanuele Araújo falou da alegria de desfilar no Bola. “É uma bateria centenaria. É uma honra estar à frente desses ritmistas que são a nossa historia”.

Porta-estandarte do Bola Preta, a atriz Leandra Leal, cuja história de vida se mistura com a do cordão, ela que desfila desde que era criança, tinha motivos de sobra para comemorar: “É um ano para celebrar a volta do Carnaval, da vida, da democracia, de tudo”.

Com mais de 40 anos de história com o Bola Preta, dona Deusa de Souza acompanha os desfiles do bloco desde a década de 1970. Só deixou de vir nos dois anos de pandemia. Para comemorar a volta, trouxe a neta, Beatriz, de 8 anos, além de filhos e noras.

“O Bola Preta é a alegria da cidade. Quando não tem Bola como se a vida ficasse mais triste. Mas Hoje é só felicidade”, definiu.