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Casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense realiza primeiro ensaio rumo ao Carnaval de 2023

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, formado por Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, realizou o primeiro ensaio, na terça-feira, na quadra da agremiação, em Ramos, Zona Norte do Rio, rumo ao próximo desfile. A dupla retoma a parceria após sete anos afastada. Lemos e Theodoro dançaram na verde, branco e ouro de 2011 a 2015.

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Foto: Divulgação

“Voltar a dançar na Imperatriz e com a Rafaela é voltar a um passado vitorioso com a certeza de um futuro muito próspero. Somos parceiros na dança e na vida e vamos honrar muito esse pavilhão”, comemora o mestre-sala.

Juntos, Phelipe e Rafaela já gabaritaram o quesito e conquistaram dezenas de prêmios da mídia especializada ao longo dos anos.

“Nós fomos lançados ao Carnaval pela Imperatriz. Tenho certeza que essa retomada será de muito sucesso já em 2023. Trabalharemos muito duro para isso”, afirma a porta-bandeira.

A reestreia da dupla acontecerá na feijoada do próximo dia 05 de junho, que contará também com apresentação de toda equipe da Imperatriz para o próximo Carnaval. As informações do evento ainda serão divulgadas.

Além de Phelipe, a escola de Ramos, presidida por Cátia Drumond, contratou o carnavalesco Leandro Vieira, o coreógrafo Marcelo Misailidis e o intérprete Pitty de Menezes.

Sossego renova com o carnavalesco André Rodrigues

O presidente do Sossego, Hugo Júnior, anunciou nesta terça-feira a renovação do carnavalesco André Rodrigues. Ele seguirá em jornada dupla, já que também é carnavalesco na Beija-Flor. Para o desfile de 2023 da escola de Nilópolis, ele assinará na dupla com Alexandre Louzada. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE DO SOSSEGO

Veja o comunicado do presidente do Sossego sobre a renovação com André Rodrigues. “Ele não larga da batalha! André Rodrigues segue como nosso carnavalesco para o carnaval de 2023. Já estou sentindo cheiro de mais um grande enredo e um MEGA desfile, hein!”

O Acadêmicos do Sossego encerrou a primeira noite de desfiles da Série Ouro em 2022 com uma ótima apresentação com o enredo “Visões xamânicas”. Em entrevista para o site CARNAVALESCO, após o desfile, o carnavalesco declarou que não imaginava desfilar com o dia clareando, mas que o importante foi que a comunidade curtiu.

“Não esperava desfilar de manhã, mas se a galera se divertiu, curtiu, é isso que importa. Sou muito estratégico para algumas coisa e fique bem bolado de desfilar de manhã. Estou feliz com o resultado do trabalho”.

Marcelo Chaves assume a direção de harmonia da Unidos de Bangu

A Unidos de Bangu segue reformulando os seus segmentos para 2023. Marcelo Chaves, que estava na Unidos da Ponte, assume o comando da harmonia da mais antiga escola da Zona Oeste. Diretor de carnaval em 2015, ele retorna à agremiação visando o próximo ciclo carnavalesco.

Marcelo Chaves
Foto: Divulgação

Experiente, Marcelo Chaves iniciou a sua trajetória no carnaval em meados da década de 1980, na escola de samba mirim Corações Unidos do CIEP. Ao longo desses anos, ele integrou a harmonia da Imperatriz Leopoldinense, Salgueiro e Grande Rio. Nos últimos anos, esteve na direção de carnaval da Unidos da Ponte. Contente, ele comenta sobre o retorno para Bangu.

“Voltar para essa escola é motivo de muita alegria. Estou contente com o convite da diretoria da escola e confiante que vamos fazer um grande trabalho para 2023. A Unidos de Bangu está consolidada no grupo e é hora de buscar novos voos. Faremos um trabalho com os pés no chão, mas sempre almejando grandes resultados”, afirma Chaves.

Além do novo diretor de harmonia, a Unidos de Bangu contratou o intérprete Pixulé, o mestre de bateria Laion Jorge e o carnavalesco Robson Goulart. Em 2022, a escola ficou na 7ª colocação da Série Ouro.

Vitória da união e do talento! Marlon e Lucinha celebram o carnaval de 2022 e projetam desfile do centenário da Portela

O primeiro casal da Portela, Marlon Lamar e Lucinha Nobre, renovados para 2023, vencedores do prêmio Estrela do Carnaval 2022, como o melhor do Grupo Especial, recebeu o site CARNAVALESCO para um papo aberto sobre o desfile de 2020, o deste ano, o futuro e o quesito mestre-sala e porta-bandeira. A propósito, o Estrela do Carnaval foi o primeiro prêmio que os dois ganharam juntos e foi conquistado em 2017 graças ao desfile que apresentaram pela Porto da Pedra.

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“Foi o primeiro prêmio que ganhamos juntos, quando ainda estávamos na Porto da Pedra. Ele tem uma simbologia, porque nós já havíamos trocado para Portela, aí recebemos o prêmio com a bandeira e fantasia da Porto da Pedra e depois no mesmo evento nos apresentamos com a Portela. Foi um momento muito legal de transição”, disse porta-bandeira Lucinha Nobre.

Para o casal, esse carnaval de 2022 foi diferente, pois estavam vindo de um desfile de 2020 com problemas. O próprio casal assumiu seus erros na proposta passada, assim como o vice-presidente Fabio Pavão, que em outra conversa com a equipe do site CARNAVALESCO, também reconheceu que a escola poderia ter feito diferente. Marlon e Lucinha deram uma aula de superação, se uniram mais do que nunca e o resultado do processo foi de arrepiar.

“Estávamos mais unidos do que nunca. Muito pelo que ocorreu no Carnaval passado eu foquei na segurança em cima da Lucinha e a Lucinha na segurança em cima de mim, aí colocamos como meta que juntos éramos imbatíveis. Depois de tanta coisa que passamos, nos demos as mãos e falamos que o resultado iria chegar. Acredito que a união e a cumplicidade foram as chaves para esse baú de ouro no final do arco-íris”, comentou o mestre-sala Marlon Lamar.

“Fora nossa união, a gente precisa dizer que trabalhou muito. Nós nos deparamos com muitas dificuldades, por exemplo: O Marlon foi para São Paulo, aí ensaiávamos remotamente com o Marlon em São Paulo, a Camille em Portugal e eu aqui no Rio. Quando ele conseguiu vir para o Rio, anunciaram o adiamento do carnaval, eu é que fui para São Paulo. Só que o Marlon tinha que começar a estudar, nós dois estávamos com muitas dificuldades de aspecto emocional, desconfiados, desacreditados e nós nos sentíamos desacreditados por nós mesmos e pelas pessoas, porque saímos do último carnaval sem nota. Por isso, a gente se colocou num lugar de estreantes e começamos a trabalhar… fiz um trabalho diferente dos outros anos, porque contratei um personal e fiquei oito meses com ele. Ele foi muito parceiro e fez um planejamento fantástico”, completou Lucinha Nobre.

Quem olha o jeito descontraído e bem-humorado dos dois, pode acreditar que a superação foi simples e fácil para eles, mas quem pensar assim cometerá um erro terrível. Após contarem que o segredo do sucesso está na união e cumplicidade, o casal revelou o processo entre o carnaval de 2020 e o de 2022.

“Agora, eu posso dizer que, depois daquela apuração nós ficamos três dias seguidos trancados dentro do meu quarto sem falar com ninguém. A gente chorou muito, olhávamos um para o outro e nos desmanchávamos, no primeiro dia nem comemos e no terceiro dia descobrimos que roubaram o carro da Lucinha. Nós recebemos um combo, os dois desenvolveram crise de ansiedade e eu acreditava que isso nunca iria afetar a gente. Sabe? Foi muito doido”, disse Marlon.

“Aquele carnaval de 2020 ficou batendo na gente o tempo todo do processo para esse ano. Nós depois fomos para Uruguaiana, aí não teve carnaval lá e voltamos já ouvindo a história de pandemia, pandemia, pandemia. Marlon teve que ir para São Paulo por questões financeiras, depois entramos num buraco muito difícil de sair. Eu tive depressão, nós tivemos muitos choros e nisso ainda começou a morrer um pessoal na Portela, minha mãe ficou doente, meu relacionamento de seis anos acabou. Tudo o que tinha para acontecer de ruim, aconteceu de uma vez só, mas foi nesse momento em que o Marlon passou para a faculdade de Medicina e aí eu parei e falei: ‘Calma aí e vamos!’. Foi quando contratei o personal, nós tomamos a decisão de trabalhar com a Camille e isso tem influência total no resultado, porque ela foi minha ensaiadora por 15 anos, mas parou para ter o filho. Ela ajudou a gente na Porto da Pedra, mas ainda não era nossa ensaiadora, quando foi em 2019 ela se mudou para Portugal. Nos separamos, mas em 2021 quando veio o negócio do online, o Pavão falou que acreditava ser possível e nós voltamos a trabalhar. Outra pessoa que temos que agradecer nesse processo é o Fernando Magalhães, porque ele fez uma roupa incrível, assim como a nossa maquiadora também fez. Todos nós trabalhamos muito”, contou Lucinha.

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E, mesmo o casal tendo sigo enaltecido pelo público, recebido muitos elogios da imprensa e da comunidade do carnaval como um todo, na apuração eles perderam um décimo, logo, era impossível não perguntarmos como eles lidaram com isso e se chegaram a ler a justificativa.

“É só ver os vídeos. Os vídeos do carnaval passado mostram que foi ruim mesmo. Fato. Só que esse ano não, esse ano nossa respiração, olhar e cabeça eram combinados, a dança solta era combinada. Ouvi alguém dizendo que fomos para Avenida com o regulamento debaixo do braço e foi bem isso mesmo, sabe? E, ainda sobre os jurados, teve jurado distribuindo notas 10 e aí é outro ponto também que eu não concordo, se todo mundo vai sair com nota 10, por que eu vou ensaiar? Outra coisa que eu discordo é que esse ano tivemos mesmo peso duas medidas. Os 50 pontos da Taciana e do Daniel (casal da Grande Rio) foi super merecido, mas a gente e outros casais mereciam também. Para encerrar, eu gostaria de falar da dança do casal, porque nós não podemos descaracterizar ela. Eu adoro macumba, nós somos macumbeiros, a gente também usa dessa inspiração, mas esse ano exageramos nas referências as danças dos Orixás e nós temos que ter cuidado para não descaracterizarmos a dança do mestre-sala e porta-bandeira”, afirmou Lucinha.

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“Eu olhei a justificativa e não concordo de forma alguma com ela. Eu não consigo entender o ponto de vista dela para dar 9.9, mas agora é trabalhar para que isso não se repita. Ela falou que a gente tinha uma dança com dinâmicas diferentes e isso eu não concordo de jeito nenhum, mas agora não temos mais como discutir. A nota já foi dada. O jurado ao lado dela nos deu o 10, então é uma coisa que eu realmente não entendo. Eu agora vou trabalhar para em 2023 não cair em outra justificativa como essa. Respeito, mas eu não consigo concordar com o que foi escrito”, disse Marlon.

Apesar do ótimo desfile de 2022, Lucinha Nobre acabou a temporada com o pé quebrado. Ela contou ao site CARNAVALESCO como aconteceu. “Foi nada demais, eu fui assistir ao desfile da Vila Isabel, fui dar um beijo no meu irmão, vi o casal passando, vi a comissão de frente, vi um pedaço do desfile até a bateria, mas quando eu voltei eu pisei em falso naquela calçada que tem antes da grade azul e meu pé virou. Nem cheguei a cair não, só ficou doendo muito. Voltei pro camarote para terminar de ver a Vila, depois fui para o hotel. Quando foi no dia seguinte eu estava com muita dor ainda, então resolvi ir ao médico e fizemos uma chapa. Fraturei o quinto metatarso”.

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Como Lucinha mesmo comentou, ao lado dela está atualmente o jovem Marlon Lamar, que atualmente está conciliando a carreira no carnaval com os estudos para medicina em São Paulo e ele explicou para o CARNAVALESCO, como faz para conciliar as atividades.

“Planejamento é a palavra-chave. Medicina é uma faculdade integral, se você conseguir montar um cronograma em que se tenha as prioridades bem definidas, quais os compromissos da semana você se vira. Eu sei que minhas primeiras 12 horas do dia são destinadas a faculdade, então quando eu chego da faculdade eu estudo o que foi dado no dia e desse modo não acúmulo matéria e isso permite que eu esteja no carnaval. Eu preciso dizer também que quem me levou até o curso de medicina foi o carnaval, porque eu nasci dentro de uma escola de samba e cresci ouvindo que sambista não podia fazer isso e aquilo, que quem era do samba era da bagunça e o carnaval era coisa de quem não tinha o que fazer. Só que eu entendia o contrário, sempre estive dentro dos projetos sociais. Fora isso, eu nunca tive dinheiro para fazer um curso pré-vestibular ou ter um professor particular, então foi o carnaval que possibilitou estar na faculdade. Espero que essa aliança entre medicina e carnaval sempre seja amorosa. Espero ser o mestre do carnaval”.

A dupla portelense também falou sobre a renovação com a Portela para o desfile de 2023. “Eu fiz da Portela a minha família. A Portela é tudo o que eu tenho no Rio de Janeiro, é onde tenho meu pai, meu tio, periquito, papagaio. O carnaval do ano que vem será mágico”, prometeu o mestre-sala.

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“Me preparei a vida inteira por esse momento. Algumas pessoas dizem que no centenário tem que ter identificação, raízes etc. Ninguém pode dizer que eu não tenho minhas raízes na Portela, porque mesmo tendo saído a minha raíz ficou plantada aqui e agora eu estou colhendo os frutos com o Marlon. Tenho certeza de que de onde a Dodô estiver ela estará me abençoando, também tenho muito orgulho de ter recebido do departamento cultural da escola a ponteira da Dodô”, completou Lucinha.

Lucinha acompanha o trabalho das outras escolas como um todo, portanto, sendo uma porta-bandeira já consagrada, ela concorda que há uma renovação acontecendo e se há algum nome em especial que chame atenção dela.

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“Vejo umas meninas chegando sim, mas precisamos respeitar a maturidade. Acredito que o meu auge, o da Seliminha, e o da Giovana está aí, são porta-bandeiras com carreira incontestável, carregam muita bagagem e isso é um fato. Agora, tem umas meninas que chegam chegando tipo a Bruna (Santos, da Mocidade) que dança muito, tem braços lindos também. Outra que chama atenção é a Taciana (Couto, da Grande Rio), que já tem mais tempo, mas também arrebenta. Tem espaço para todo mundo, é só a escola entender o que quer para ela, no caso da Portela nós temos ao menos tempo a juventude com a maturidade. A gente se completa. Uma porta-bandeira precisa ter sorriso, garra e girar para os dois lados. Fora da Avenida tem que trabalhar, porque se deitar na fama não vai dar certo”, respondeu Lucinha Nobre.

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Foto: Site CARNAVALESCO

Marlon Lamar também explicou o que para ele é fundamental na avaliação da dança de um mestre-sala. “A função primordial do mestre-sala é cortejar e proteger a porta-bandeira e o pavilhão e eu sinto que estamos perdendo isso. Para mim é inadmissível um mestre-sala dar as costas para porta-bandeira, riscar na frente do jurado, riscar para o público e esquecer do foco principal que está na bandeira e porta-bandeira. É essencial cortejar e proteger a bandeira e porta-bandeira, quando eu estou vendo um casal se apresentando isso é a primeira coisa que eu olho. Também temos que ter uma dança de mestre-sala para porta-bandeira e de porta-bandeira para o mestre-sala. Eu enquanto jurado exigiria isso com certeza”, finalizou.

Samba Pass começa nova etapa na Vila Olímpica da Gamboa com novidade para os profissionais do samba

O Samba Pass iniciou uma nova fase na Vila Olímpica da Gamboa, na Zona Portuária do Rio, visando o preparo físico e artístico dos sambistas de alto rendimento das agremiações cariocas para o Carnaval 2023. O projeto, que iniciou em março, foi elaborado pela Fundação João Goulart em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e faz parte do Carnaval de Dados.

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Fotos: Divulgação

A grande novidade é que passistas passam a ser contemplados pelo programa, que antes era voltado apenas para mestres-salas, porta-bandeiras e integrantes da comissão de frente. O grupo vai poder praticar pilates, treinamento funcional, hidroginástica, dança e exercício específico por segmento.

“A primeira etapa foi um sucesso. Vamos seguir dando continuidade e expandindo o Samba Pass para que os profissionais possam estar ainda melhores no próximo Carnaval”, afirma o secretário de Esportes, Francisco Bandeira.

A expectativa é a de que mais 100 pessoas sejam atendidas com a novidade, totalizando 200 participantes. As inscrições dos profissionais do samba estão sendo realizadas presencialmente na Vila Olímpica da Gamboa, nos dias de aula: terças e quintas (10h às 12h e 18h às 20h), quartas e sextas (17h às 20h) e sábados (8h às 12h). É necessário apresentar documento de identidade e preencher um formulário fornecido no local.

O projeto é coordenado pelos professores de Educação Física e profissionais do samba Matheus Olivério, mestre-sala da Estação Primeira de Mangueira, e Julio Cesar Nascimento, conhecido como Julinho Nascimento, mestre-sala da Unidos do Viradouro. Crias do samba, eles festejam o sucesso da primeira etapa e contam da expectativa pelo retorno, que aconteceu neste sábado (14) com um aulão de Circuito Samba Fun Fit, embalado pela bateria da Escola de Samba Vizinha Faladeira.

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“Foi maravilhoso ver a galera do samba tendo esse suporte no Carnaval deste ano. Não só os que fazem parte do Grupo Especial, mas principalmente os das outras séries. Já temos muitos alunos fiéis, que estavam ansiosos por este retorno. O Carnaval de 2023 é logo ali”, contou Matheus Olivério.

Julinho Nascimento também comemorou a continuidade do projeto.

“Muitos sambistas não tinham a oportunidade de se preparar para o Carnaval e nos relataram que melhoraram muito a performance após as aulas. Tenho certeza que para o próximo ano vai ser ainda melhor, começando desde já a preparação”, comentou.

Passistas de samba tornam-se Patrimônio Cultural Imaterial do Estado

O governador Cláudio Castro sancionou a Lei 9.684/22, publicada nesta terça-feira (17/05) no Diário Oficial, que declara passistas de samba como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Além de exaltar a ala que traz o samba no pé e alegria a todos que assistem ao maior espetáculo da Terra, a iniciativa é mais um reconhecimento de Cláudio Castro à importância do Carnaval para a cultura e a sociedade fluminense.

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Foto: Henrique Matos/Divulgação Liesa

“O Carnaval não é somente uma festa. É uma celebração repleta de significados para a cultura e a sociedade, além de movimentar a economia e ser responsável pela renda de muitas famílias. Os e as passistas fazem parte desse contexto e também representam o verdadeiro samba no pé. Por isso, merecem esse reconhecimento”, declarou Cláudio Castro.

Em janeiro, o governador declarou, pela Lei 9.588/22, o mestre-sala e a porta-bandeira Patrimônio Cultural de natureza imaterial do Rio de Janeiro. Em abril, ele sancionou outra norma que reconheceu o Sambódromo da Marquês de Sapucaí Patrimônio Material do Estado, com a finalidade de preservar a cultura do samba, da música e da história do Carnaval.

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Mangueira une Marquinho Art Samba e Douglas Diniz no carro de som e anuncia novo diretor de harmonia

A Estação Primeira de Mangueira segue mudando sua equipe. Agora, o carro de som terá uma dupla de intérpretes. Marquinho Art Samba continua no comando e terá como parceiro o jovem Dowglas Diniz.

Cria do Morro da Mangueira, Dowglas é uma das vozes que irá embalar a Marquês de Sapucaí. Seus primeiros passos no mundo do samba foram através da Mangueira do Amanhã aos 4 anos de idade; de 2010 em diante o jovem cantou na escola mirim – onde ganhou 3 prêmios de melhor intérprete e um estandarte de ouro de samba mirim – e desfilava como ritmista na escola mãe. Em 2016, chegou para reforçar o carro de som da Estação Primeira. Nos dois últimos carnavais defendeu o microfone principal da coirmã Engenho da Rainha garantindo dois prêmios de melhor intérprete. Dowglas agora diz estar realizando um sonho ao chegar no microfone principal da verde e rosa.

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“Emoção indescritível, passando mal com esse convite, não tem explicação. Toda alegria e emoção que sinto agora vou transmitir para Mangueira através de trabalho e dedicação. Honrarei o morro da Mangueira!”, disse Dowglas.

Além do carro de som, a Mangueira terá Helton Dias como o novo diretor de harmonia. Cria da Candelária, o diretor iniciou seu caminho na Mangueira do Amanhã aos cinco anos de idade; estreou na escola mãe em 1998 e de 2002 em diante foi ritmista da agremiação. Recebeu o convite para integrar o time de Montagem e Concentração em 2018; passou para o time de harmonia da escola e, em 2019, teve como missão puxar a bateria da escola até o último carnaval. Helton chega com vontade de entregar o melhor para comunidade da Mangueira somando ao projeto da escola.

“É muito gratificante ter o trabalho reconhecido, sou nascido e criado no morro. Quero dar o melhor pela minha escola e fazer um trabalho para que a harmonia da escola seja reconhecida e respeitada em todo carnaval”, enfatiza o diretor.

Unidos da Ponte terá Emanuel Lima e Thainara Matias como casal de mestre-sala e porta-bandeira

A Unidos da Ponte já tem os novos defensores do primeiro pavilhão meritiense. Após assumir o cargo faltando 13 dias para o carnaval, Emanuel Lima foi confirmado como primeiro mestre-sala para 2023. Thainara Matias, que desfilou como segunda, também foi promovida e juntos formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.

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Foto: Divulgação

Estreando como primeira porta-bandeira na Marquês de Sapucaí, Thainara comemora e revela estar realizando um sonho. “Me sinto privilegiada em realizar o sonho de ser primeira porta-bandeira na Sapucaí pela agremiação que me abriu as portas com tanto carinho. É um orgulho imenso representar a nossa comunidade, suas cores e história. Dedicação, respeito e garra nunca faltarão. Sou muito grata à direção pela confiança e oportunidade!”, disse Thainara.

Emanuel também comentou sobre o desfile de 2022 e a expectativa para o próximo carnaval. “A confiança que a Unidos da Ponte depositou em mim há 13 dias do carnaval, elevou a minha própria confiança, foram os dias mais intensos e dedicados da minha vida. Minha gratidão retornará em forma de muito trabalho e dedicação, esse início será extremamente importante para o resultado que nossa escola merece”, finalizou o Mestre-sala.

Além da novidade, a escola também já anunciou a renovação dos carnavalescos Guilherme Diniz e Rodrigo Marques, do mestre de bateria Branco Ribeiro e do intérprete Charles Silva.

Mauro Amorim é anunciado como diretor de carnaval da Imperatriz

A Imperatriz Leopoldinense anunciou Mauro Amorim como o novo diretor de carnaval da escola para o desfile de 2023. A escola revelou também que Thiago Santos e Paulo Brandão vão comandar a Harmonia e André Bonatte, Gabriel Mello e Pedro Henrique Leite vão ser os coordenadores de carnaval. Veja abaixo o comunicado da escola.

“De olho no Carnaval 2023, a Imperatriz Leopoldinense dá continuidade ao anúncio de sua equipe, apresentando agora seu Diretor de Carnaval, Mauro Amorim, seus Coordenadores de Carnaval André Bonatte, Gabriel Mello e Pedro Henrique Leite, e seus Diretores de Harmonia Thiago Santos e Paulo Brandão.

Já integrando a equipe da escola no último carnaval, os anunciados tiveram imensa contribuição para a realização de nosso belo desfile e agora iniciam a nova temporada rumo ao grande desfile.

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Boa sorte, meninos!!!
A Imperatriz conta com vocês!”

Após 16 anos, Vai-Vai anuncia saída do casal de mestre-sala e porta-bandeira

A direção do Vai-Vai anunciou nesta segunda-feira a saída do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Reginaldo Pingo e Paula Penteado. Eles dançaram juntos por 16 anos e conquistaram quatro títulos. Veja o comunicado da escola.

“Ciclos têm começo, meio e fim. E hoje encerramos um ciclo lindo, cheio de conquistas. Em reunião com a diretoria do Vai-Vai, o mestre sala Reginaldo Pingo comunicou seu rompimento com sua parceira Paula Penteado. Desta forma, a decisão da escola é afastar a dupla do posto de primeiro casal.

São 16 anos de história, quatro títulos conquistados e uma representatividade única no carnaval paulista. Paula e Pingo são e sempre serão referência. Sua história no Vai-Vai encheu de orgulho nossa comunidade e temos a certeza de que vocês honraram o pavilhão todos os dias!

 

Agradecemos sua dedicação, empenho e comprometimento ao longo desses 16 anos de trajetória. Desejamos a ambos sucesso e muitas conquistas”.