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Em entrevista ao CARNAVALESCO, Martinho diz que Paulo Barros vai trazer trabalho bacana na reedição de ‘Gbalá’

Autor do samba ‘Gbalá’, que será reeditado pela Vila Isabel no Carnaval 2023, Martinho da Vila, presidente de honra da escola, em entrevista ao site CARNAVALESCO, disse que está muito contente com a chance de reviver tudo que sentiu no desfile de 1993. Em entrevista, ele contou que não acreditava na possibilidade da agremiação optar pela reedição no desfile do ano que vem.

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Fotos: Diogo Sampaio/CARNAVALESCO

“Eu fiquei muito feliz quando o presidente entrou em contato comigo e falou que estava querendo reeditar o ‘Gbalá’. Na mesma hora pensei: ‘que maravilha’. Porém, inicialmente não acreditei muito. Geralmente essas coisas são ideias que vem, mas depois com o tempo acabam perdendo força. Para minha surpresa, dessa vez realmente vingou. E está todo mundo muito afim. Estou bastante contente, afinal é algo que nunca pensei ser possível. Normalmente, o carnavalesco quando vai para uma escola já tem os seus carnavais meio que pensados, seus projetos antigos e tal. Tanto que essa ideia de reeditar o ‘Gbalá’ acho que partiu do próprio Paulo Barros”.

Martinho tem certeza que o desfile de 2024 será totalmente diferente do apresentado em 1993, afinal, o carnaval vive outro momento artístico, principalmente, com o uso da tecnologia.

“Acredito que ele vai fazer um trabalho bacana. Em 1993, quando foi originalmente feito esse enredo, estávamos muito bem, mas caiu uma chuva enorme e foi um grande problema para escola. Agora, com mais tecnologia, mais possibilidade de materiais, o desfile pode ser desenvolvido de uma forma ainda melhor. Esse tema propicia fazer umas coisas bem modernas, o que é uma característica do Paulo. Antes mesmo de ser divulgada a reedição, ele me procurou, nos encontramos e conversamos um pouco, então posso dizer que estou confiante. Agora, estou devendo uma visita ao barracão, ele já está até me cobrando, porém está longe o Carnaval ainda, né? Eu gosto de ir ao barracão mais perto do desfile”.

O sambista garantiu que não interferiu no desenvolvimento do enredo da Vila Isabel.

“Deixei o Paulo voar. Ele falou que se eu quisesse poderia dar alguns pitacos, mas recusei. O melhor é ir na dele que já estou feliz, tranquilo”.

Martinho confessou que realizou uma grande pesquisa para a criação do samba-enredo de 1993.

“A proposta do ‘Gbala’ partiu do Osvaldo Jardim, mas ele não tinha muito uma história. Então, na hora de escrever o samba, tive que dar uma buscada, uma pesquisada, e consegui compor essa obra, cuja o resultado foi essa beleza. Portanto, a narrativa presente na letra é uma criação minha. Até porque para uma escola de samba, de modo geral, começar o desfile com ‘Meu Deus, o grande criador adoeceu’ é uma coisa meio dramática demais. Porém, a direção e o carnavalesco na época acharam muito bom e assim surgiu essa maravilha. Tive pouco contato com o Oswaldo Jardim. Nosso maior convívio foi só naquele ano mesmo. Porém, posso assegurar que ele é uma pessoa que está fazendo falta no Carnaval carioca”.

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O presidente de honra da Vila Isabel revelou que o clima dentro da escola é o melhro possível para o desfile do ano que vem.

“A Vila Isabel <ctk:-10>está radiante, muito confiante que pode conquistar esse título. Todo mundo está ligado e muito empolgado, acredito que a gente vai fazer uma presença boa e se Olorum quiser vamos levantar esse caneco”.

Sobre a posição que estará no desfile, Martinho faz mistério e diz que não conversou com a direção da escola.

“Ainda não tem nada acertado, tenho que combinar ainda os detalhes com o diretor de Carnaval. Estão esperando minha visita lá no barracão para me contar o que estão planejando e tal. Mas não tenho nenhuma vontade muito específica. Vou deixar eles decidirem, até porque, às vezes, gosto de deixar as pessoas fazerem as coisas. Desde que me leve para onde eu quero ir está tudo certo”.

Estado vai dar R$ 2 milhões pra cada escola do Grupo Especial e R$ 10 milhões para Liesa realizar eventos na Cidade do Samba

Governo20231216 002Uma parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro vai permitir às escolas de samba do Grupo Especial receber um novo aporte no valor aproximado de R$ 2 milhões. O investimento, que possibilitará uma maior valorização a trabalhadores e artistas da folia, que movem uma cadeia produtiva fundamental para a economia fluminense, foi anunciado nesta sexta-feira (15), no Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio.

“Carnaval é um investimento necessário. Sem dúvida, as escolas de samba têm um papel fundamental para seguir atraindo os olhares do mundo para o nosso estado”, ressaltou o diretor de Marketing da Liesa, Gabriel David.

O evento, que aconteceu na sede do Governo do RJ, contou com a presença do presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Perlingeiro, e dos presidentes das 12 agremiações que fazem parte do Rio Carnaval. Além da verba destinada às agremiações, a Liesa receberá um aporte de R$ 10 milhões para a realização de eventos na Cidade do Samba – onde são fabricadas as alegorias e fantasias – durante todo o ano, movimentando o local como um polo artístico e cultural.

“Carnaval não é só nos dias de desfiles. É muito mais do que isso. O turista, quando chega por aqui, precisa ter um local para ver o Carnaval. E isso é olhar para o trabalhador do Carnaval”, destacou o governador Cláudio Castro.

O Rio Carnaval acontece em 2024 nos dias 11 e 12 de fevereiro, com os desfiles do Grupo Especial, e no dia 17, com o Sábado das Campeãs.

Quais as bossas mais apropriadas para a bateria?

Fred20231215 001A invenção da paradinha mudou eternamente o ritmo das baterias. Mestre André sempre foi um visionário e revolucionário. A criação do surdo de terceira, por exemplo, deu um novo norte musical aos ritmos, que depois desse fato ficaram com muito mais balanço. Mas, sem dúvida, a mudança mais impactante nos rumos das baterias foi a criação da paradinha, por parte do lendário mestre. Mas levando em conta o desenvolvimento das bossas, será que mestre André estaria feliz ou preocupado diante do que deixou de legado?

O que eram arranjos musicais simples, com meras respostas as chamadas do repique, estão se transformando cada vez mais em convenções complicadas, densas e repletas de informações rítmicas. Obviamente existe uma relação ligada intimamente à cultura musical das agremiações. A bateria do Império Serrano, por exemplo, historicamente possui bossas mais elaboradas e até mais extensas que as demais escolas. Isso já é algo praticamente enraizado como tradição rítmica da “Sinfônica do Samba”. A criação conceitual de bossas, portanto, se encontra profundamente atrelada à cultura musical da escola representada.

Por vezes, a densidade da bossa pode representar um nível elevado de execução dos arranjos. Nesses casos, o ideal é sempre avaliar se o impacto buscado está mesmo sendo alcançado. Pois, em alguns casos, o próprio volume mais complexo de informações musicais pode estar sendo utilizado praticamente em vão, já que dificilmente será percebido por julgadores, que possuem um tempo pequeno para assimilar sonoridades. Acreditar no conceito criativo do “menos é mais” pode gerar paradinhas de maior impacto, com nível de execução relativamente mais tranqüilo, deixando os ritmistas mais soltos, além de confiantes para realização das bossas.

Facilitar ou simplificar uma paradinha pode sim ser a chave do sucesso tanto musical, como também mental para consolidar um arranjo dentro do ritmo. Se a musicalidade não está fluindo, não custa absolutamente nada reavaliar e readaptar a bossa. Por vezes essa “enxugada” pode auxiliar a encorpar mais o ritmo, gerando consistência num momento onde já rola a dúvida entre a capacidade técnica da galera do ritmo e o nível desafiador envolvendo a dificuldade da convenção. O mais importante, na realidade, é garantir sempre a melhor execução possível, pois sendo um arranjo complexo ou não, certamente isso que será cobrado por jurados. Levando isso em conta, inclusive, é possível afirmar que a desejada versatilidade rítmica é importante, mas a precisão das retomadas do ritmo ao voltar das bossas também se mostra vital. Essa precisão ao retomar é fundamental para demonstrar o encaixe perfeito do samba com o arranjo musical, bem como evidenciar que a execução privilegiada da bateria na bossa contou com a volta no tempo e no andamento certo.

Se existe algo importante na hora da criação conceitual de uma bossa é a conferência da integração musical do novo arranjo em relação ao samba-enredo. É buscar entender se há fluidez musical durante toda a execução da paradinha, incluindo sua retomada. Quanto mais integrada à melodia da obra estiver o arranjo, mais orgânico e fluído ele ficará dentro da canção. Aqui o primordial é sempre buscar dar ao samba o que ele pede. Criar conceitualmente em cima das variações do samba-enredo permite resultados ainda mais expressivos e impactantes, além de perfeitamente entrosados com as nuances presentes na melodia.

Cada mestre de bateria tem seu estilo musical e sua estratégia rítmica. De maneira geral, vem sendo possível perceber uma parcela considerável de mestres que possuem bossas em cada trecho do samba (uma para primeira do samba, outra no refrão do meio, com outra na segunda e mais uma para o refrão principal). Essa medida vem tentando adequar o ritmo produzido ao esquema atual de julgamento. Pois assim, independentemente do ponto do samba em que a bateria chegar à cabine de julgadores, têm bossas para execução imediata, utilizando assim todo o tempo de apresentação musical em seu benefício.

Agora, se tem algo que poucos mestres tem se atentado são nas interferências dos volumes das cordas no momento de executar as bossas. Cavaco e violão acompanham os arranjos rítmicos de forma praticamente constante. E, algumas vezes, seus toques podem acabar encobrindo a criação rítmica proposta pela bateria. Esse fato precisa ser analisado com bastante atenção e cuidado. Havendo diretor musical na agremiação, vale demais pedir sua ajuda para que essa análise seja feita da forma mais apurada e técnica possível. É justo e musicalmente coerente que as cordas participem dos arranjos, desde que não interfiram na propagação sonora de qualquer naipe que seja, garantindo assim a mais perfeita execução rítmica possível.

Ernesto Xavier será João Cândido no desfile do Paraíso do Tuiuti

Tuiuti20231215 001Homenageando o líder da Revolta da Chibata, a agremiação de São Cristóvão escalou o jornalista Ernesto Xavier para interpretar João Cândido em uma das fases de sua vida no próximo desfile. O repórter das manhãs da TV Globo e neto da grande atriz Chica Xavier esteve no barracão do Tuiuti, na Cidade do Samba, para conferir de perto os preparativos da escola e se emocionou com o que viu.

“O Ernesto tem uma ligação profunda com a nossa temática. É um cara engajado, que procura sempre exaltar o povo preto nas suas postagens. Então, fizemos esse convite e ele aceitou. O mais legal é que ele estará em um momento do nosso desfile em que abordamos o papel da imprensa na divulgação da Revolta da Chibata”, afirmou o carnavalesco Jack Vasconcelos.

O Paraíso do Tuiuti será a quinta escola a desfilar na segunda-feira de carnaval com enredo “Glória ao Almirante Negro!”, uma homenagem a João Cândido, marinheiro brasileiro que atuou na liderança da Revolta da Chibata. O desenvolvimento do tema é do carnavalesco Jack Vasconcelos.

Tá na moda! Porto da Pedra inaugura loja de produtos exclusivos em shopping de São Gonçalo

IMG 0339Não é só no Carnaval que a Unidos do Porto da Pedra vem estabelecendo cada vez mais a sua força. Fundada em 1978, a escola que representa o segundo maior município do Estado, vai inaugurar sua primeira loja fisica onde o público poderá ter acesso aos produtos oficiais da agremiação.
” A Porto da Pedra é muito mais do que uma escola de samba. A gente vem criando soluções para fortalecer a marca, e a loja é mais uma ferramenta para que isto ocorra, estbelecendo uma conexão ainda maior com a população de São Gonçalo. Não representamos somente um bairro, mas todo o município, e precisamos demonstrar todo esse orgulho em ser gonçalense”, diz Francine Montibelo, responsável pela loja.
Com produtos a partir de R$14,90,  o espaço será inaugurado nesta sexta, às 18h, com show especial da escola e presença confirmada do mascote Tigrão. Segundo Fernanda Benayon, coordenadora de marketing do Pátio Alcântara, a chegada da  loja da Porto da Pedra ao shopping, agrega ainda mais valor ao conceito do empreendimento que completou dez anos em 2023.
“Essa parceria nos enche de orgulho. Nosso shopping tem um compromisso grande com a cidade e com suas manifestações culturais. É com enorme prazer que celebramos esta chegada da Porto da Pedra ao Pátio Alcântara”, conta a profissional
A loja oficial fica no segundo piso do shopping que está localizado à Praça, R. Carlos Gianelli, em Alcântara/SG.

Salgueiro faz mais um grande ensaio com destaque para casal de mestre-sala e porta-bandeira e bateria

Em mais um ensaio na Rua Maxwell, no bairro do Andaraí, o Acadêmicos do Salgueiro mostrou novamente que será um dos grandes concorrentes ao título do carnaval do grupo Especial em 2024. O treino teve pouco mais de uma hora de duração. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Sidcley e Marcella teve grande destaque, mostrando uma apresentação forte e bem sincronizada. O canto dos componentes, mais uma vez, foi um ponto alto, embalados por outra grande atuação da bateria dos mestres Gustavo e Guilherme. Como de costume, o ensaio foi acompanhado por um bom público, que cantava junto um dos melhores sambas para o próximo carnaval.

No carnaval de 2024, o Salgueiro contará o enredo ‘’Hutukara’’, de autoria do carnavalesco Edson Pereira. A escola falará sobre a mitologia Yanomami, defendendo a preservação dos povos originários e da Amazônia. A agremiação será a terceira a desfilar no domingo de Carnaval.

No início do ensaio, o diretor de carnaval Wilsinho Alves fez mais um forte discurso para a comunidade salgueirense: “Nós temos um grande samba, com um refrão fortíssimo. Ya temí xoa, que significa ‘eu ainda estou vivo’. E o Salgueiro não canta isso, na verdade ele mostra pra todo mundo. Ele bota o dedo na cara de todo conservador, dizendo que a gente ainda está vivo. Ya temí xoa contra a homofobia, Ya temí xoa contra o racismo, Ya temí xoa contra todo mundo que quer destruir os povos originários! Vamos lá, Salgueiro!”

Mestre-sala e Porta-bandeira

Novamente, os integrantes da comissão de frente não participaram do treino. Portanto, o casal Sidcley Santos e Marcella Alves foram os primeiros a se apresentar no cortejo salgueirense. E que apresentação! Ambos mostraram muita firmeza e segurança em seus movimentos. Fizeram uso de uma dança mais clássica, aliada a alguns momentos coreográficos. A dupla demonstrou muito entrosamento nos toques, nas trocas de olhares e nas interações. Resultado de muitos anos de estrada juntos. Não à toa, é considerado um dos melhores casais de mestre-sala e porta-bandeira da atualidade. A reportagem do Site CARNAVALESCO conversou com os dois sobre o trabalho visando o desfile em 2024:

“O trabalho está árduo. Aqui é uma simulação do que vamos apresentar na avenida. E cada vez mais, vamos buscando a cada ensaio, um algo a mais. A gente vai se aprimorando, se ambientando com o samba, que é maravilhoso. Mas temos a consciência de que não podemos nos emocionar. Aqui é o termômetro”, disse Sidcley.

Salgueiro20231215 001“A gente vai buscando crescimento a cada ensaio. E o entrosamento com a comunidade. Porque acho que o casal de mestre-sala e porta-bandeira tem muito disso. Temos a responsabilidade de levar para o grande público tudo o que nossa escola representa. Toda a ancestralidade, toda a história, todo o amor e toda a magia que tem no carnaval do Salgueiro. E isso a gente só consegue com verdade. A nossa verdade é essa. Estar aqui no ensaio de rua sentindo o clima da galera, sentindo essa energia que as pessoas passam pra gente e que trocamos com elas a cada giro, a cada cortejo. A nossa busca é crescente. A gente espera estar 100% prontos no dia do desfile. Não queremos estar prontos antes disso. Queremos fazer acontecer no dia, pra gente não chegar lá achando que já fizemos tudo que poderíamos fazer”, falou Marcella.

Harmonia

Salgueiro20231215 010Mais um grande desempenho da comunidade salgueirense. A obra musical já está na ponta da língua de todos. Os componentes cantam com muita garra e força todo o samba. O refrão principal ‘’Ya temí xoa! Aê, êa!/Ya temí xoa! Aê, êa!/Meu Salgueiro é a flecha pelo povo da floresta/Pois a chance que nos resta é um Brasil cocar!’’ segue mostrando que será um dos pontos altos do próximo carnaval. O falso refrão de meio “Você diz lembrar do povo yanomami em 19 de abril/Mas não sabe o meu nome/E sorriu da minha fome/Quando o medo me partiu” também é entoado a plenos pulmões pelos desfilantes. O intérprete principal Emerson Dias não pode estar presente. Mas isso não foi problema. O cantor de apoio Charles Silva conduziu o samba com muita segurança e potência.

O diretor musical Alemão do Cavaco comentou o desempenho da escola para o Site CARNAVALESCO: “No último ensaio, a gente já tinha chegado a um nível bem satisfatório. Hoje já foi bem superior, próximo da perfeição. A pegada não oscilou. Foi muito tranquilo pra todo mundo cantar e sambar. Eu gostei bastante, foi bem positivo”.

Evolução

O Salgueiro deu mais uma aula de evolução. Com o contingente aumentando a cada ensaio, tendo a adição de novas alas no cortejo, a escola segue se mostrando muito compacta, desfilando em um ótimo ritmo, sem qualquer correria ou lentidão. Os componentes estão cada vez mais soltos para cantar o samba e brincar o carnaval.

Salgueiro20231215 013O diretor de carnaval Wilsinho Alves falou com o Site CARNAVALESCO sobre a evolução do Salgueiro ao longo dos ensaios de rua: “Mais um ótimo ensaio. Vi mais uma melhora no canto da escola e na evolução dos componentes. Hoje, algumas alas, que ainda não tinham sido adicionadas, participaram. Com isso, a escola vai ganhando corpo. É uma construção a cada ensaio. Mas já estou ficando muito satisfeito. E só tende a melhorar”.

Samba-enredo

Se não for o melhor, com certeza é um dos melhores sambas para o carnaval de 2024. Será ponto alto do desfile. E isso fica claro a cada treino da escola. A obra é um grande manifesto em defesa aos povos originários. A forte e inspirada letra traduz isso muito bem. Tanto é que os componentes cantam com muita garra, entendendo o recado da obra. A melodia, também muito bonita, traz várias nuances que valorizam o samba e impulsionam o canto. A equipe de intérpretes e a bateria vêm dando um suporte excelente para que a comunidade brilhe ao entoar a obra musical.

Salgueiro20231215 019O presidente André Vaz, que esteve presente no ensaio, contou para o Site CARNAVALESCO sobre a felicidade em escolher o samba enredo: “Foi uma safra maravilhosa, na qual esse samba se destacou. A comunidade, os segmentos e a diretoria abraçaram. Até quem não era Salgueiro abraçou. O resultado é esse. Todo mundo cantando. E a tendência é crescer ainda mais durante janeiro e fevereiro. Para que no dia 11, a gente possa explodir na Marquês de Sapucaí. Se Deus quiser, vamos brigar por esse campeonato tão sonhado”.

Outros destaques

A bateria do Salgueiro encontrou o andamento perfeito para embalar o samba enredo. Repetindo a levada do ensaio anterior, os mestres Gustavo e Guilherme lideraram o grupo em mais um ótimo desempenho. Bossas e convenções bastante adequadas e bem encaixadas ao samba, injetando muita energia nos componentes, que conseguem cantar e brincar sem dificuldade.

Cada ala que terminava seu ensaio era recebida pelo presidente André Vaz e pelo diretor de carnaval Wilsinho Alves com muita alegria e entusiasmo. Os cumprimentos e aplausos eram constantes. Mostrando que comunidade e diretoria estão cada vez mais confiantes no trabalho que vem sendo realizado.

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‘Pura cadência’ se destaca em ensaio de rua da Tijuca marcado por organização e boa evolução

Com muitas caras novas neste 2024, mas ainda alicerçado em alguns pilares que seguem levando a Unidos da Tijuca, a escola realizou seu segundo ensaio de rua mostrando evolução , através de muita organização da direção de carnaval em seus processos, com o carro de som levando bem o samba, tudo isso amparado pela bateria de mestre Casagrande que com muita sobriedade, força e cadência, levou o componente a ter um canto satisfatório do samba e principalmente a fazer uma evolução bastante fluida, espontânea, mesmo tendo algumas alas coreografadas que, na verdade, coroaram o bom desfile da comunidade que participou deste treino mostrando muita alegria e vibração. Um dos destaques da noite, mestre Casagrande explicou mais sobre o processo de trabalho da bateria e enfatizou o esforço que a escola vem fazendo para dar a volta por cima em 2024.

“Já estamos com duas bossas, vamos entrar na terceira bossa, na confecção, a gente está criando uma terceira bossa, e a partir da semana que vem já vamos começar a ensaiar e a partir de quinta-feira que vem já deve estar pronta. Estamos ajustando as coisas, estamos bem, a bateria está bem, o samba está crescendo, agora é ensaio, a comunidade chegar. A comunidade desceu semana passada, hoje desceu mais um pouquinho, e agora é dar sequência no trabalho. O barracão está sensacional, nele não perdemos para ninguém, com todo respeito, ensaiamos terça, de quinze em quinze”, revela o dirigente.

O ensaio ocorreu na Via D1, uma das ruas próximas à quadra da escola. Em pouco menos de 700 metros, o treino começou por volta de 21h40 e teve uma 1h20 de duração. Para o diretor de carnaval Marco Marino a comunidade respondeu bem ao início dos ensaios e já evoluiu bastante de um para o outro.

“Até o dia do desfile tem que estar sempre em evolução, tem que estar sempre em crescente. Para um segundo ensaio, eu acho que a evolução foi cerca de 70 % melhor que no ensaio passado. Acho que isso vem do conhecimento técnico do próprio componente. Fazer o ensaio da forma que a gente faz, com a evolução contínua, em que o componente está sempre se movimentando, brincando, acho que isso ajuda e com a alegria, aparece mais ainda. Hoje, para mim foi difícil apontar um destaque só. A gente viu uma bateria perfeita, uma harmonia bem feita, o carro de som tocando e cantando bem o samba e com educação. Você vê os componentes felizes fazendo aquilo que a gente passou. O destaque hoje vai para a Unidos da Tijuca, vai principalmente para o componente que está acreditando na escola”, aponta o diretor.

Com o enredo “O Conto de Fados”, assinado pelo carnavalesco Alexandre Louzada, a proposta da escola do Borel é fazer uma viagem a Portugal para mostrar diversos aspectos da história do país como fábulas, mistérios e lendas populares. A amarelo-ouro e azul-pavão será a quinta agremiação a cruzar a Avenida no domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal formado para 2024, juntando a experiência de Lucinha Nobre com a juventude do promissor Matheus André, veio para este ensaio vestidos com as roupas em tons mais claros, predominando o branco. Sem a presença da comissão de frente, a dupla teve o privilégio e a responsabilidade de abrir o ensaio da Tijuca desta quinta-feira. E, mesmo, fora, dos lugares em que agremiação estipulou para simular a cabine de julgamento, o casal realizava alguns passos para o público, dando bastante atenção também ao seu deslocamento, com alguns passos, giros, “bandeiradas”. Um destaque, foi um passado típico do “vira”, dança portuguesa , no trecho do samba “Amar o fado…”. Apresentação segura ainda que falte um pouco mais de entrosamento entre os dois e por conseguinte sincronia. Lucinha impôs seu ritmo e Matheus André mostrou seguir.

Harmonia

Comandados por Ito Melodia, badalada contratação da Tijuca para 2024, o carro de som também conta com nomes experientes nas vozes de apoio: Tem Tem Jr, que é primeiro no Império Serrano, Tuninho Jr do Acadêmicos de Niterói, Matheus Gaúcho, que divide o microfone oficial da União de Maricá, além de Maninho, que já cantou no Especial como primeiro ao lado de Leozinho Nunes na São Clemente. O time de vozes foi de grande ajuda, impondo muita força e potência no samba e deixando Ito bastante à vontade para ser o que sempre foi por onde passou, “incorporando” e inflamando os componentes.

Tijuca20231215 002“Tivemos essa estratégia de ter vozes experientes no carro de som para reforçar o canto e deixar o Ito mais a vontade, e ter um carro de som seguro atrás deles, aí pegamos pessoas que se destacavam e deixamos só dois que já eram nossos. Pegamos o Tem Tem, o Matheus (Gaúcho), o Tuninho, que já são puxadores só Acesso para dar o reforço e estamos dando conta dos ensaios e isso estamos começando agora, até o dia do desfile, vamos melhorar com certeza”, entende o diretor geral de harmonia da escola, Fernando Costa.

Já o canto da escola, ainda não está em um nível tão empolgante, mostrou evolução, está crescendo e teve destaques em diversas alas. Algumas poucas ainda, se notava, um ou outro componente com a letra. Mas, no geral, há boa expectativa para os próximos testes. Fernando Costa deu a receita para buscar a perfeição no canto.

“Agora é ensaio, começamos semana passada já foi bom. A tendência é crescente. Cada ensaio, a gente vai vendo problemas, defeitos ali, vai corrigindo e quando chegar no dia 14, no ensaio técnico, acredito que vai estar bem melhor e para o desfile vai estar 100%”.

Evolução

Tijuca20231215 015Um ponto de muito destaque da noite, pois a Unidos da Tijuca soube mesclar a evolução mais espontânea com algumas alas coreografadas. Uma delas, trazia os componentes fazendo danças típicas portuguesas no trecho “Que o fado vira samba, e o samba vira fado”. Uma das últimas aulas, em determinado momento os componentes se juntavam, formando um único organismo. A escola, em seu treino, não apresentou buracos, realizou bem as paradas para a apresentação, principalmente do casal, já que a comissão de frente não esteve presente. A entrada e saída do recuo foram eficientes, da bateria, tudo de forma bastante organizada e fluída. Legal destacar a velha-guarda vindo ainda no início, logo depois do casal, na cabeça da escola.

Samba-enredo

Tijuca20231215 008A obra teve um rendimento bom, impulsionada pelo bom trabalho de mestre Casagrande e seus ritmistas que procuravam colocar a composição em um andamento para favorecer tanto o canto e principalmente para que ela não ficasse arrastada e perdesse suas características de ataque, principalmente na cabeça do samba. Com muita cadência, mantendo o ritmo até o final, a obra acabou gerando uma maior alegria do componente, influenciando na harmonia e evolução. O trabalho de Ito Melodia e do carro de som também ajudou a sustentar o andamento e manter a animação. Os trechos mais cantados foram os dois refrões da obra.

Outros destaques

Milton Cunha gravou antes deste ensaio o quadro “Enredo e Samba” para a emissora detentora dos direitos de transmissão dos desfiles. A rainha Lexa, de visual novo, morena, mais uma vez reinou a frente da Pura Cadência sempre sambando bastante e esbanjando simpatia com a comunidade e seguimentos. O diretor de carnaval, Marco Marino, em seu discurso antes do ensaio, chamou os componentes a responsabilidade no canto, destacando que a escola tem feito a sua parte no barracão. Acompanhando o treino da calçada, no meio do povo, o presidente Fernando Horta parecia gostar do que via.

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Com comunidade em peso e destaque no canto, Mangueira realiza terceiro ensaio de rua

Comunidade em peso. Com um verdadeiro show do chão da Estação Primeira de Mangueira, o bairro do Maracanã se tornou uma Passarela do Samba. A escola de samba realizou, na noite desta quinta-feira, seu segundo ensaio de rua na Avenida Estação Primeira. De acordo com a diretoria da agremiação, cerca de 2800 componentes estiveram presentes. O enredo da madrinha Alcione, somado à paixão verde e rosa, contribuem para um ótimo desempenho do canto.

Em 2024, a escola levará para a Avenida o enredo “A Negra Voz do Amanhã”, dos carnavalescos Guilherme Estevão e Annik Salmon, e será a quarta agremiação a desfilar na Marquês de Sapucaí. No treino desta quinta, a comissão de frente e o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Oliverio e Cintya Santos, que ensaiaram separadamente no mesmo dia, não participaram. Ao avaliarem o ensaio como positivo, os diretores de carnaval Amauri Wanzeler e Junior Cabeça destacam o canto da comunidade e a evolução.

“Acertamos algumas coisas do ensaio passado. A cada semana nós procuramos corrigir nossos erros dos últimos ensaios. Hoje, com certeza, foi bem melhor que semana passada, mas a perfeição só será no dia do desfile mesmo. Gostei do canto e do andamento da escola”, disse Wanzeler.

“Hoje, foram dois pontos muito fortes que eu mais gostei: o primeiro é o canto da comunidade, que evoluiu muito em relação ao primeiro ensaio, que já tinha sido bom. O segundo foi o andamento, porque conseguimos controlar a escola com um bom andamento, confortável tanto para passistas, como para a bateria e para a comunidade poder – ao mesmo tempo – andar, evoluir e cantar. Foram dois destaques deste ensaio”, completou Junior Cabeça.

Mangueira20231215 024Harmonia

O comprometimento da comunidade é, sem dúvidas, fundamental para um ensaio em alto nível. A direção de harmonia acredita que cerca de 2800 componentes marcaram presença. Apesar do fator Alcione ser um diferencial, a paixão da torcida brilhou mais uma vez. Um dos maiores chãos do carnaval, os mangueirenses cantaram o samba do início ao fim com muita alegria. Destaque para a ala 1, que abriu o desfile com muita imponência e um canto ainda mais forte. Entre os componentes, os trechos “ê bumba meu boi!// ê boi de tradição!// tem que respeitar maracanã// que faz tremer o chão” e “Mangueira! de Neuma e Zica// dos versos de Hélio que honraram meu nome// levo a arte como dom// um brasil em tom marrom que herdei de Alcione” marcaram o início de uma explosão. O diretor de harmonia da agremiação, Helton Dias, também destaca o canto da comunidade, mas garante que este é só o início: a cereja do bolo só será apresentada na Avenida.

“A cada semana nós colocamos um ‘tijolinho’ nesta construção do carnaval. Procuramos melhorar e colocar em prática aquilo que não deu certo no ensaio anterior. Como sempre, vamos analisar, junto com a tecnologia que usamos, para poder aperfeiçoar e acertar ainda mais o nosso ensaio. Tem que chegar na Sapucaí e fazer com excelência. Mas eu gostei muito do canto da escola, ela está feliz e isso ajuda muito – com Alcione, nossa rainha e madrinha, a escola está pulsando bastante. Num todo, foi um ensaio maravilhoso e um saldo positivo. Agora é ver os vídeos e comentários dos diretores para na próxima semana acertarmos ainda mais. A comunidade está cantando e se dedicando muito. Acredito que o mangueirense vai cantar e berrar esse samba, e iremos deixar o ‘plus’ para o dia do desfile”, comenta o diretor de harmonia.

Mangueira20231215 022Evolução

O ensaio de rua começou às 20h42 e teve uma hora de duração. Durante todo o treino, a comunidade pôde brincar carnaval e aproveitar cada momento. No geral, um ensaio muito tranquilo. Na parte técnica, foi possível observar algumas alas coreografadas, como a ala 2 – que entregou uma apresentação com muito sincronismo entre os componentes. A diretoria contou com um drone que registrou todo o treino para ajudar na análise da evolução.

“A rua ajuda, parece que foi um presente. Não é propícia para ensaio, tem lá seus erros, mas é o que temos. Nós conseguimos fazer o ensaio que pretendemos fazer na Avenida. Conseguimos fazer algumas coisas aqui sim”, afirma Helton Dias.

Mangueira20231215 030Samba-Enredo

Se há quem diga que não exista samba ruim no Grupo Especial, quem dirá na Mangueira. O alto-desempenho do samba-enredo durante os ensaios contraria a opinião de muitos críticos da obra. A ótima relação entre bateria e carro de som também é um divisor de águas no rendimento. Como o intérprete Dowglas Diniz está em viagem, Marquinho Art’Samba comandou o carro de som sozinho. A comunidade, de fato, abraçou e apaixonou-se pelo samba-enredo. O intérprete analisou o desempenho da escola no treino desta quinta.

“O primeiro ponto que gostei foi o carro de som – até que enfim que a gente está começando a ensaiar com um carro um pouco mais decente. O que eu mais gostei foi o canto da escola, a bateria compacta e a comunidade cantando. Foi o que deu para sentir na hora que parávamos para fazer as retomadas. Ainda temos mais uns oito a nove ensaios pela frente, então ainda temos muito o que acertar. Este é o segundo ensaio aqui. Aos poucos nós estamos acertando. A relação entre carro de som e bateria está ‘show de bola’ – melhor impossível -, porque todos nós somos amigos. Independente do profissionalismo, estamos sempre juntos, se falando e argumentando sobre o que pode melhorar. Isso ajuda a dar certo”, avaliou Art’Samba.

Mangueira20231215 037Outros destaques

Além do show da bateria da Mangueira, a rainha Evelyn Bastos mais uma vez mostrou muito samba no pé, simpatia, conexão com a comunidade mangueirense e contagiou o público durante todo o desfile. Ao final, a cria da casa foi tietada por um grande número de crianças que acompanhavam o treino.

Veja mais fotos

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Vote: Qual é o melhor samba do Grupo Especial de São Paulo para o Carnaval 2024?

Está no ar a enquete do site CARNAVALESCO sobre os sambas do Grupo Especial de São Paulo para o Carnaval 2024. Você pode votar até 18h do dia 1º de janeiro. Vamos divulgar o resultado no dia 3 de janeiro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS

Dudu Nobre é a atração principal da primeira edição do circuito salgueirense de botequins

Salgueiro20231214 001Um dos compositores do Samba-Enredo do Acadêmicos do Salgueiro para o Carnaval 2024, o cantor Dudu Nobre, será a atração principal da primeira edição do CSB – Circuito Salgueirense de Botequins, a grande novidade gastronômica e cultural, que acontece no dia 07 de janeiro de 2024, na quadra da agremiação. Idealizada pela Academia do Samba, junto aos dez bares participantes (Bar da Frente, Bar do Momo, Bar da Gema, Bar do Bode Cheiroso, Cine Botequim, Bar da Portuguesa, Botero, Pescados na Brasa, Baixela e Groen), a iniciativa tem apoio da Prefeitura do Rio, por meio da RioTur.

Além de Dudu Nobre, que vai se apresentar com repertório completo, banda e bailarinos, a programação conta com shows de Nego Álvaro, Marina Íris, Gabriel da Muda e Elenco Show do Acadêmicos do Salgueiro. Quem também confirmou presença, foi o carnavalesco e comentarista da Rede Globo, Milton Cunha, que será o Mestre de Cerimônias do evento. Além de muita música e comida boa, o CSB também vai contar com rodas de conversa, comandadas por Haroldo Costa e Luiz Antônio Simas sobre os 70 anos da Academia do Samba. Para a criançada, haverá Espaço Kids.

O CSB – Circuito Salgueirense de Botequins vai integrar a agenda mensal da escola, sempre no primeiro domingo de cada mês, com um tema diferente a cada edição.

Para acompanhar a programação completa e ficar por dentro de todos os detalhes, basta acompanhar o perfil oficial no Instagram: @circuitosalgueirense

A quadra do Acadêmicos do Salgueiro fica na Rua Silva Teles, 104, Andaraí e os ingressos custam 30 reais. A classificação é livre.

CSB – Circuito Salgueirense de Botequins:

O Circuito Salgueirense de Botequins é um evento que celebra os 70 anos do Salgueiro, trazendo uma experiência única para os amantes de botequim. Composto por uma série de atividades, o circuito oferece aos participantes a oportunidade de explorar a rica cultura e tradição do botequim, com deliciosos petiscos, bebidas e música ao vivo. Seja para relembrar antigas histórias ou criar novas memórias, o Circuito Salgueirense de Botequins é uma celebração imperdível para os apaixonados por essa tradição tão querida.

SERVIÇO:

PRIMEIRA EDIÇÃO DO CSB – CIRCUITO SALGUEIRENSE DE BOTEQUINS
Data: Domingo, 7 de janeiro de 2024
Horário: 13h
Local: Quadra do Acadêmicos do Salgueiro – Rua Silva Teles, 104, Andaraí
Entrada: R$ 30,00 na hora
Classificação Livre