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Carnaval 2020: nossa cobertura do desfile da Imperatriz

O site CARNAVALESCO segue a série de matérias sobre os desfiles do Carnaval 2020. Toda segunda, quarta e sexta faremos novas publicações com fotos, áudios e textos da nossa cobertura no Rio de Janeiro e em São Paulo. Lembrando que o conteúdo foi originalmente publicado no momento ou logo após os desfile, ou seja, sem qualquer vínculo com o resultado e as justificativas dos julgadores. Hoje, a gente apresenta como cobrimos o desfile da Imperatriz Leopoldinense, a campeã da Série A.

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Título da crônica do desfile: Volta aos anos 90! Imperatriz faz o melhor desfile da noite em busca do retorno ao Grupo Especial

Trecho da crônica: Reeditando o enredo de 1981, “O teu cabelo não nega”, a Imperatriz Leopoldinense fez um grande desfile porém teve problemas na iluminação do abre-alas e do segundo carro. Na luta pelo título de campeã do carnaval e o retorno ao Grupo Especial a escola fez o melhor desfile da Série A. O casal de mestre-sala e porta-bandeira se destacou com uma fantasia belíssima e com uma dança impecável. Bem dançada e sem erros a comissão de frente desempenhou bem o papel proposto. * LEIA AQUI A CRÔNICA COMPLETA

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MATÉRIAS ESPECIAIS DO DESFILE DA ESTÁCIO

A equipe do site CARNAVALESCO, antes e durante os desfiles, produz matérias especiais que são publicadas no momento da apresentação ou ainda na mesma noite.

Colorido e autêntico, trem da alegria da Imperatriz propõe viagem ao universo musical de Lamartine

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Imperatriz apresenta ala de clubes cariocas em homenagem aos hinos compostos por Lamartine Babo

Torcedores da Imperatriz se emocionam com reedição e afirmam que rebaixamento serviu para repensar

Com grandiosidade estética, coroa da Imperatriz entrou com alto luxo na Avenida

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O desfile começa e a equipe do site CARNAVALESCO já publica a arrancada do samba e as passadas iniciais da bateria na Avenida Marquês de Sapucaí. Ouça abaixo.

Veja mais imagens do desfile da Imperatriz em 2020
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‘Duelo dos Desfiles’: Viradouro 1998 x Viradouro 2020

A série “Duelo dos Desfiles” chega na Viradouro. A escolha dos desfiles é até surpreendente. O confronto não envolve dois desfiles campeões, apenas um foi o vencedor, exatamente, o apresentado em 2020. Do outro lado, está o inesquecível “Orfeu”, de 1998, produzido um ano após o título da escola de Niterói. Sempre muito falado entre os torcedores da vermelho e branco, o desfile de 1998 feito por Joãosinho Trinta é considerado campeão pelos componentes, mas terminou na quinta colocação. A obra de 2020 ficou famosa pelo “ensaboa” no samba-enredo e por todo o conjunto exibido pelos carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon. Você pode ver a opinião dos nossos debatedores e depois deixar seu voto. O resultado será divulgado no sábado.

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O enredo “Orfeu, o Negro do Carnaval”, apresentado em 1998, traz a marca de Joãosinho Trinta. Um trecho da sinopse diz: “A Escola do Morro é vencedora. E no desfile das campeãs, ela retorna com todo a vibração da bateria, a beleza do samba, a poesia das baianas e a empolgação de toda a Escola. Cantando e dançando a Vitória, fazem da alegria a louvação e glorificação de ORFEU – O NEGRO DO CARNAVAL”. O enredo “Viradouro de alma lavada” coloca a dupla de carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon no mais alto patamar do carnaval do Rio de Janeiro, o que reserva espaço apenas para os campeões do Grupo Especial. Um trecho da sinopse diz: “Histórias que se cruzam à beira da Baía e refletem no espelho d’água o futuro, sem se esquecer da luta de um passado recente. De mãos dadas, ganzás embalam chocalhos, atabaques versam caixas, pandeiros cadenciam o choro das cuícas. Lágrimas que se revigoram no sagrado altar do samba sob as bênçãos de Xangô e São João Batista – protetores da minha Viradouro. Viradouro que, de alma lavada, abraça as Ganhadeiras de Itapuã, espelho da mulher brasileira”.

Viradouro 1998 (Por Fiel Matola): “Depois do campeonato de 1997, a Unidos do Viradouro apresentava uma “tragédia grega brasileira” para o carnaval de 1998. O carnavalesco Joãosinho Trinta apresentava mais um de seus delírios, “Orfeu Negro do Carnaval” era o enredo, dizia o mito que Orfeu Negro vivia no morro, um deus da música, ele arrasava corações das mulheres só com sua música tocada em seu violão. Apesar de tantas damas aos seus pés, o seu único amor era Eurídice, mas no dia do desfile em que sua escola de samba iria o homenagear, ela morre com um tiro. Não participa do desfile, como ele desprezou as outras mulheres, elas por vingança jogam ele do alto do morro para morte. A escola de samba vence o carnaval e Orfeu é aclamado! Na época, o samba já explodia nas rádios antes mesmo do carnaval, com um refrão empolgante onde dizia: “Hoje o amor está no ar//Vai conquistar seu coração//Tristeza não tem fim//Felicidade sim//Sou Viradouro, sou paixão”. No dia, Dominguinhos conduziu com maestria, mestre Jorjão também apresentou bossas em sua bateria. Joãosinho Trinta que trouxe no ano anterior a cor preta, mais uma vez, optou por cores mais escuras, no final do desfile. Na aclamação de Orfeu usou outras cores, com outros tons, mostrando seu talento nato. O público acompanhou a escola cantando muito no final o grito de “bicampeã”. Até hoje, os componentes da Viradouro falam desse desfile com emoção. Mas, como toda tragédia grega, no final a escola amargou a quinta colocação, muitos dizem que injustamente. Minha escolha se dá para exaltar o enredo sensacional da cabeça de João e o samba que eternizou, o verso: “Sou Viradouro, sou paixão!” é dito até hoje pelos componentes com orgulho. Quando tocado na quadra ou em qualquer festa é cantado como se fosse o samba do ano”.

Viradouro 2020 (Por Dandara Carmo): “O desfile da Viradouro 2020 foi certamente um desfiles mais inesquecíveis da escola por conta de um conjunto de acertos do início ao fim. A escolha de um enredo que valoriza a cultura nacional foi, sem dúvida, o primeiro e um dos maiores acertos da escola. A surpresa da comissão de frente com Oxum surgindo das águas foi magnífico. O samba era bem fácil de cantar e pegou na boca dos componentes e do povo que estava na arquibancada, graças também a incrível interação de Zé Paulo e mestre Ciça. Foi um desfile belíssimo de assistir, de agradar aos olhos com tanta beleza, sensibilidade e bom gosto nas alegorias e fantasias. Esse com certeza foi o meu desfile inesquecível da Viradouro”.

O Brasil vai parar! Zeca Pagodinho faz live no Dia das Mães

    Zeca Pagodinho se rendeu aos pedidos de milhares de fãs e fará sua primeira live, às 13h, do próximo domingo, Dia das Mães. Em isolamento social, desde do dia 13 de março, quando teve duas apresentações canceladas no Vivo Rio, o sambista além de atender seu público, irá matar a saudade dos palcos em uma apresentação de 1 hora e 15 minutos, que será transmitida pelo canal oficial do artista no Youtube.

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    Ele vai contar com cinco músicos que manterão o distanciamento recomendado. No repertório, os grandes sucessos da carreira do artista como ” Verdade”, “Deixa A Vida me Levar”, “Coração em Desalinho”, “Isolado do Mundo”, “Patota de Cosme”, “Brincadeira Tem Hora”, entre outros, e músicas do mais novo CD “Mais Feliz”, dentre elas, “Sexta- Feira”, “Permanência”, “Mais Feliz” e “O Sol Nascerá”.

    Live ‘Debate Quesitos’: Bateria

      Liga-SP anuncia novo modelo de gestão e presidente do Águia de Ouro coordena transição

      A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo informa que optará por um novo modelo de gestão de agora em diante. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária, realizada na noite desta segunda-feira. Pelos próximos 90 dias, uma diretoria provisória, liderada pelo presidente Sidnei Carriuolo, coordena a transição, com a participação de Luciana Silva (Administrativo), Jamil Elselam (Financeiro) e Darly Silva (Carnaval).

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      Durante este período, um comitê gestor trabalhará junto com a diretoria para encontrar o nome de um gestor profissional, sem ligação com a diretoria das agremiações filiadas, para colocar em prática um novo modelo de administração.

      Vale ressaltar que esta mudança visa única e exclusivamente modernizar e se adaptar aos novos moldes de gestão, sempre pensando no crescimento do Carnaval de São Paulo, uma das principais marcas da administração do presidente Paulo Sergio Ferreira (Serginho), a quem o Carnaval paulistano e as escolas de samba agradecem e reconhecem por todos esses anos de dedicação e empenho.

      Diretores de Harmonia cautelosos em relação a preparação para o Carnaval 2021

        O site CARNAVALESCO abriu a série “Quesitos”, que acontece em uma live toda terça-feira, falando de Harmonia. Participaram os diretores Junior Escafura (Portela), Mauro Amorim (Viradouro) e Marcelinho Emoção (Vila Isabel). Eles contaram como estão vivendo durante a quarentena e responderam sobre o futuro da preparação para os desfiles de 2021.

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        Junior Escafura revelou que está utilizando o isolamento social para atividades pessoais, como a leitura e produção de um livro.

        “É um momento muito difícil para todos. Estou aproveitando para ler, ver os desfiles antigos e escrevendo um livro sobre harmonia, que é um projeto antigo e vai ser muito bacana para contar a história e causos do quesito. Sobre o futuro, eu acho que primeiro temos que ver como ficará essa pandemia. Não temos noção do que vai acontecer. Só o tempo vai dizer. O caminho é longo e todas escolas estão monitorando”, comentou o portelense.

        Marcelinho Emoção frisou que a Vila Isabel trabalha na conversa com seus diretores.

        “Estou me cuidando. Caminhando na minha vila e rezando para isso acabar. Temos um grupo com as alas que desfilaram na Vila. Ele não parou. Após o carnaval ficaram 80% das pessoas e estamos conversando. Acredito que tenha carnaval, mas a gente tem que aguardar o que vai vir pela frente”.

        Campeão do Grupo Especial em 2020 com a Viradouro, Mauro Amorim explicou que qualquer ação só deve ser tomada seguindo as diretrizes das autoridades sanitárias.

        “Estou trabalhando. Sou servidor municipal e estou envolvido nos projetos. Entregamos cestas básicas para os taxistas. É um momento de ajuda e união. Ainda é prematuro falar sobre o Carnaval 2021. Estamos lidando com a realidade de hoje e tudo é muito precoce até fevereiro. Vamos depender das orientações dos órgãos de saúde e qualquer medida terá que ser feita com o que eles determinarem”.

        O canto de um beija-flor para um cisne negro: Bidu Sayão e a ópera do adeus

        Bidu

        A intrigante missão de Milton Cunha para levar até Nilópolis a saga de uma cantora lírica brasileira do Rio de Janeiro, “detonada” pela crítica dos idos de 1937, é o objetivo desse texto que faz parte da minha tese de doutorado em linguística pela UFRJ, lugar acadêmico em que pesquiso a obra de Milton Cunha de 1994 à 2010.

        Chegamos aqui iniciando que, magoada com as críticas de 37, Bidu Sayão deixou as terras brasileiras via território, cantou em diversas partes do mundo, mas jamais deixou que se apagasse a brasilidade que era chama viva em sua memória-coração. Como prova desse ato, a artista renegou cidadania americana e sonhou um dia voltar para a glória dos seus.

        No exterior, Bidu Sayão recebeu reconhecimento de extremo sucesso e sua voz para os mais críticos foi catalogada como de rara tipologia sonora. Abraçada com a sabedoria da velhice, Sayão disse sim para Milton Cunha, entendendo, que ali, seria um sopro de adeus dela para com o Brasil. E assim foi.

        Voz do/de presente.

        Dia do desfile. Carnaval de 1995. O carnavalesco se ergue pelo Carvalhão de mãos dadas com a homenageada. Bidu olha assustada o carinho do povo que já a aplaude. Mareja os olhos que se contamina com os fogos. Acelera o coração, o carro anda para a glória. Lágrimas. Aplausos. Gritos. Flashes.

        Acenos.

        Era Bidu Sayão.
        Era Bidu Sayão.

        Num canto entoado com muita garra pela comunidade, a bateria recebe interferências de violinos e o cantor Edson Cordeiro aparece com sua voz lírica interpretando com Neguinho não só um samba-enredo, mas uma ópera por Bidu, um valente “obrigado”, uma terna canção de despedida para o coração e olhos de Sayão, que vê e sente a passarela iluminada com os olhos de quem já pode ir embora da vida com o barulho aclamado da multidão.

        Retomando ao texto pós-desfile, as alas, alegorias, fantasias e adereços traduziram em cores o tom da voz de Bidu.

        A cantora lírica era alí a rainha do samba. A rainha dos brasileiros. A narrativa carnavalesca mostrou uma carioca da gema que de tão apaixonada, no auge da fama, consagrada nos palcos dos teatros do mundo, se pôs a cantar sua lírica poesia por muitas cidadezinhas do Brasil, do norte para o sul, tirando muitas vezes de seu próprio bolso as despesas para as expedições artísticas. A artista também se apresentou em tribos indígenas, brindando e agraciando de arte-luz os corações dos seus irmãos brasileiros.

        Sua última apresentação foi na Marquês de Sapucaí. Bidu não cantou, mas encantou. Bidu ouviu o povo cantar para ela o canto bom da consagração agradecida.

        O carnavalesco Milton Cunha trabalhou um setor todo preto, que faz alusão ao último canto do cisne negro, que segundo as tradições, representa um último suspiro-canto antes morrer. O cisne belo com seu canto de cristal era Bidu, que em 1995 olhou o Brasil, sua pátria, com os olhos de última vez, recebendo o amor e o reconhecimento popular de sua gente.

        Bidu deixou de existir fisicamente poucos anos depois da homenagem.

        A Beija-Flor registrou com este desfile brasilidade, lirismo, poesia e reconhecimento para uma diva de canção. Um obrigado para Bidu, Beija-flor e Milton.

        Autor: Tiago Freitas – Doutorando em Linguística/UFRJ, Doutorando em
        História da Arte/UERJ, Coordenador geral e Pesquisador-orientador do
        OBCAR/UFRJ.
        Instagram: @obcar_ufrj

        Lins Imperial terá dupla de diretores de carnaval em 2021

        A Lins Imperial segue montando o seu time que disputará a Série A em 2021. Após anunciar a renovação dos carnavalescos Eduardo Minucci e Raí Menezes, a agremiação informa que a direção de carnaval que será composta pela dupla Mauricio Dias e Ronaldo Abrahão.

        Ronaldo Abrahão atua na Lins Imperial desde 1963. Já foi ajudante de barracão, soldador, aderecista, presidente de ala, administrador, diretor financeiro e diretor cultural. Passou pela direção de carnaval de 2003 a 2007, 2009 a 2017 e 2020. Para 2021, terá como dupla Maurício Dias, que chega para agregar e somar forças ao trabalho já desenvolvido.

        “Mauricio Dias vem trazer uma vasta experiência de carnaval em escolas coirmãs e que somado ao meu conhecimento da escola trabalharemos com afinco para cumprir as metas e objetivos para 2021, que é uma Lins Imperial fortemente estruturada afim de que possamos continuar com as excelentes apresentações que a escola vem proporcionando ao público”, explica Ronaldo.

        Dias iniciou em 1988 na Caprichosos de Pilares como Harmonia de ala. Passou por Unidos da Ponte, Unidos do Cabuçu e Leão de Nova Iguaçu. Na Imperatriz Leopoldinense passou a exercer a função de diretor de Harmonia adquirindo experiência na mesma função nas escolas: Flor da Mina do Andaraí, Paraíso do Tuiuti, Unidos das Vargens, Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos do Grande Rio, Em Cima da Hora, Império da Tijuca, Império da Uva, Tradição, Arranco, União do Parque Curicica e Rocinha. Em 2011 assumiu a direção geral de Harmonia da Alegria da Zona Sul, passando em seguida a diretor de carnaval, função também desenvolvida na Unidos de Lucas e Acadêmicos da Rocinha.

        “Chego com bastante garra e vontade de trabalhar na Lins Imperial para que juntamente ao meu parceiro na direção de carnaval, Ronaldo, possamos fazer com que a Lins Imperial tenha uma posição consolidada na Série A. Sabemos que o carnaval de 2021 tem um cenário de execução complicada com esta pandemia, então, mais do que nunca teremos que trabalhar com muito planejamento, organização e criatividade para brindarmos nossa comunidade com um grande carnaval”, declara Dias.

        Durante a quarentena, a verde e rosa do Lins planeja seu carnaval à distância com esperança de que a doença seja brevemente controlada, o pronto restabelecimento dos infectados e que a festa não seja atingida.

        Superação! Após passar 15 dias internado com Covid-19, carnavalesco da Unidos da Ponte recebe alta e comemora recuperação

        O jovem carnavalesco Rodrigo Marques, de 29 anos, que voltará a defender a Unidos da Ponte no Carnaval 2021, ao lado do amigo Guilherme Diniz, teve alta nesta segunda-feira, após passar 15 dias internado, sendo 7 dias no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), no Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda, em tratamento da Covid-19.

        Ao site CARNAVALESCO, Rodrigo Marques explicou como apareceu a Covid-19 dentro da sua casa e a preocupação que teve com a filha ainda bebê.

        “Minha esposa é enfermeira. Ela foi colocada no setor que trata de Covid-19 e uma pessoa da equipe acabou pegando. Ela fez o teste de precaução e deu positivo. Foi um baque para gente, porque temos uma filha de 1 ano e dois meses. Minha esposa só teve algo como uma gripe. Eu tentei forçar, falando que não seria nada, sentia sintomas, mas conseguia aguentar. Foram sete dias assim. Comecei a sentir sintomas mais fortes quando chegou aos 14 dias. Minha família começou a ficar preocupada e como meu pai mora na região Sul-Fluminense, em Itatiaia, me chamou para casa dele”.

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        O artista da Unidos da Ponte citou que a partir do dia 20 de abril seu quadro clínico teve uma piora.

        “Meu pai me levou no hospital de emergência em Resende, passei um dia lá e automaticamente me colocaram no CTI. Fui transferido no dia 22 de abril para o Hospital Regional Zilda Arns, que é referência no tratamento da Covid-19, inclusive, tem muito carioca lá, porque o Rio está sem vagas. Direto fiquei sete dias no CTI em estado grave, apesar de não ter nada para me colocar em situação de risco. Vi muita gente morrendo no CTI. Colocaram um cateter para melhorar minha saturação, mas em nenhum momento fui entubado, estava sempre acordado. Após esse período fui para enfermaria, o que foi um alívio muito grande, lá tomei os antibióticos, e fiquei aguardando a recuperação e tive alta nesta segunda-feira”.

        Carnavalesco diz que período de quarentena é fundamental contra a Covid

        Na entrevista para o site CARNAVALESCO, Rodrigo Marques comentou que ainda tem algumas dificuldades, em virtude do novo Coronavírus, mas que já superou diversas adversidades do período mais forte da doença.

        “Me sinto melhor, ainda não estou 100% recuperado, porque estava com Covid-19, mas não estou mais cansado quando estou falando, ainda sinto dificuldade na mobilidade, mas isso vou recuperar com o tempo”.

        Veja o momento que Rodrigo Marques deixa o hospital:

        O Rio de Janeiro está em quarentena desde o dia 16 de março. Em novo balanço do Ministério da Saúde, na tarde desta segunda-feira, o número de mortes chegou a 1.065 e agora são 11.721 casos de contágio confirmados.

        O carnavalesco da Unidos da Ponte afirmou que é necessário que as pessoas acreditam na força do vírus e que é fundamental aumentar o máximo possível a segurança na prevenção.

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        “É uma doença que não tem alvo. É invisível. Você não sabe quando e onde ela vai te atacar. Ela está na casa do mais pobre e do mais rico. As pessoas tem que viver a quarentena com mais seriedade, evitar sair de casa e utilizar todos os instrumentos de proteção. Sei que temos muitas pessoas precisam trabalhar, mas essa galera tem que ampliar os cuidados em 500%. Se analisar minha idade e meu estado de saúde não era para passar por isso. Agora, você imagina se fosse uma pessoa com diabetes ou outra comorbidade. É preciso triplicar a segurança com máscara e álcool em gel”.

        A dupla Guilherme Diniz e Rodrigo Marques assumiu o carnaval do Sossego, na Série A, faltando 19 dias para o desfile de 2020. Para 2021, eles vão apresentar o enredo a ‘Santa Dulce dos Pobres – O Anjo Bom da Bahia’.

        Integrante da velha-guarda da Imperatriz morre vítima de Covid-19

        A Imperatriz Leopoldinense informou que uma de suas integrantes da velha-guarda é a primeira vítima de Covid-19 na escola. Aos 67 anos, Vilma desfilava há 45 na verde e branco.

        Veja abaixo a publicação da escola:

        “Hoje o céu da Leopoldina pede licença às suas cores de origem e amanhece nublado, o dia acordou cinza. A Imperatriz Leopoldinense, através do Presidente Luiz Pacheco Drumond, se solidariza aos familiares e amigos pelo falecimento de uma guerreira, amiga e super querida integrante da velha guarda. A primeira vítima leopoldinense do coronavírus, Vilma tinha 67 anos, 45 anos de Imperatriz e 19 anos em nossa Velha Guarda. Vilma não resistiu às dificuldades respiratórias causadas pela covid-19 e faleceu dentro de casa. Ficam as boas lembranças, os sorrisos, os encontros de terças feiras. Descanse em paz!”