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Mestre Ciça cita o que percebeu no desfile de 2020: ‘A bateria sentiu o povão cantando o samba e indo no clima das bossas’

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Uma das figuras-chave do desfile campeão da Viradouro no Carnaval 2020 foi mestre Ciça. Mais uma vez, o mestre comandou com perfeição sua bateria. Resultado? Nota máxima! 50 pontos para o trabalho do popular “caveira” (apelido de Ciça) e de seus ritmistas.

Ainda sem saber das notas, na área de dispersão do desfile da vermelho e branco, Ciça conversou com o site CARNAVALESCO. Feliz com o trabalho desenvolvido ele citou a interação com o público.

‘Sentimos o povão cantando o samba e indo no clima das bossas’, disse Ciça.

Ouça abaixo a arrancada do samba da Viradouro e a bateria de Ciça na Avenida.

Relembre agora com a gente: desfile de 1992 da Estácio de Sá

Beija-Flor e mais seis escolas fazem no sábado a Live do Samba

    O próximo sábado, dia 9 de maio, véspera do Dia das Mães, será especial para os sambistas. A Beija-Flor e mais seis escolas (Viradouro, Portela, Vila Isabel, Tuiuti, Mangueira e Unidos da Tijuca, fazem uma grande live, a partir das 18h, no canal da agremiação de Nilópolis no Youtube, com as participações dos cantores oficiais que embalam os sambas na Marquês de Sapucaí.

    “As escolas vão fazer verdadeiros ensaios de quadra na Live do Samba, alegrando a população. A campanha de doação ajudará as nossas comunidades”, disse o diretor de carnaval da Beija-Flor, Dudu Azevedo, que revelou a duração do encontro.

    “Vão ser mais de três horas e meia de live. Em um momento de tantas incertezas para o futuro, e, com a maioria da população em casa, as escolas de samba irão levar a alegria do carnaval para dentro da casa de todos”.

    cantores live

    Além de Neguinho da Beija-Flor estão confirmadas as presenças de Marquinho Art’Samba (Mangueira), Gilsinho (Portela), Wantuir (Unidos da Tijuca), Tinga (Vila Isabel), Zé Paulo (Unidos do Viradouro) e Carlos Junior e Celsinho Mody (Tuiuti).

    Salgueirense e autor de ‘O bêbado e a equilibrista’, Aldir Blanc morre de Covid-19

      Morreu nesta segunda-feira, aos 73 anos, o compositor e escritor brasileiro Aldir Blanc, por complicações causadas pela covid-19, depois de ficar mais de duas semanas na UTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe). A morte foi confirmada pela assessoria de Blanc. Ele havia sido hospitalizado em 10 de abril, com um quadro de pneumonia, pressão alta e infecção urinária. Uma semana depois, foi confirmada a infecção pelo novo coronavírus.

      Nos anos 1960, Aldir dividia seu tempo entre a música e a medicina, curso em que se formaria com especialidade em psiquiatria. Foi nesta década que ele participou de diversos festivais da canção, compondo músicas interpretadas por Clara Nunes, Taiguara e Maria Creuza.

      No início dos anos 1970, abandonou a medicina para se dedicar exclusivamente às artes. E foi nesta década que ele compôs o seu maior sucesso. Com a parceria de João Bosco e na voz de Elis Regina, o mundo conheceu O bêbado e a equilibrista.

      equilibrista

      Em 1978, publicou as crônicas Rua dos Artistas e arredores. Em 1981, Porta de tinturaria (1981). As duas obras foram reunidas, posteriormente, em 2006 na edição Rua dos Artistas e transversais, que ainda trouxe 14 crônicas escritas para a revista Bundas e para o Jornal do Brasil.

      Curado, Carlinhos de Jesus fala da recuperação da Covid-19

        O coreógrafo Carlinhos de Jesus celebrou sua recuperação após testar positivo para a Covid-19 e chegar a ser internado no hospital. O artista explicou para o site da Quem como foi a recuperação da doença.

        “É difícil lidar com os sintomas físicos e psicológicos, teve um momento no ato da internação que achei que poderia morrer. A tranquilidade veio porque estava sendo muito bem atendido e passei a acreditar que ia ficar bem, o meu psicológico melhorou”, lembrou.

        Aos 67 anos, Carlinhos de Jesus comentou o receio que tem com sua área de entretenimento que é uma das que mais sofre com o isolamento social na quarentena.

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        “Sou um empresário, tenho uma Escola de Dança, vários trabalhos foram cancelados e a curto prazo tenho muito receio do ‘futuro’, de como manterei minhas responsabilidades, me assusta toda essa novidade, estamos ainda perdidos, minha atividade é de entretenimento e é a que primeiro sofre em uma contenção de despesa. Sou otimista, acredito que acharemos uma forma de driblar as dificuldades e acertar o jogo da vida”.

        Campanha Ritmo Solidário entregou mais 140 cestas básicas para ritmistas

          A Campanha Ritmo Solidário entregou, no sábado, mais 140 cestas básicas aos ritmistas de escolas de samba cadastrados na ação. Dessa vez, os integrantes contemplados foram das escolas Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense, Acadêmicos de Vigário Geral, União da Ilha e do grupo musical Agogô Carioca. Dessa vez, a ação contou com a ajuda da ONG Viva Rio, através do seu representante Antonio Guedes, além de outros parceiros com a escola Guerreiros Tricolores.

          Para a próxima semana, a agenda ainda não foi definida. China, idealizador da campanha, alerta para a quantidade de estoque:

          “Precisamos de mais doações. Só teremos como atender mais uma leva de ritmistas com a ajuda da população. Toda contribuição é muito bem vinda”.

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          O projeto, que tem parceria com a Riotur, faz a arrecadação e a entrega de alimentos e materiais de saúde e higiene de segunda à sexta, das 10h às 17h no Setor 10 do Sambódromo. Maiores informações podem ser adquiridas através do e-mail [email protected].

          Morre Dona Neném, baluarte da Portela e viúva do compositor Manacéa

          A Portela está de luto. Morreu, na madrugada desta segunda-feira, aos 95 anos, Yolanda de Almeida Andrade, a dona Neném, viúva do compositor Manacéa e baluarte da escola. Segundo familiares, a sambista estava com uma infecção urinária e faleceu em casa.

          “Dona Neném era a maior referência viva feminina da Portela. Mesmo nem sempre fisicamente presente, tínhamos a certeza de sabermos que ela estava sempre ali, no alto daquela casa, olhando por todos nós e por nossa história. Por nós que sempre precisamos tanto dela”, lamentou o presidente Luis Carlos Magalhães.

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          Dona Neném era uma das integrantes mais antigas e admiradas da Portela. Conheceu o lendário Paulo da Portela e testemunhou a evolução a Azul e Branco de Madureira. Seu irmão, Lincoln, foi parceiro do fundador Paulo, violonista e membro da Velha Guarda Show da Portela.

          Casou-se com Manacéa em 1951. Em seguida, nasceram os filhos Helo, Ana e Áurea Maria, que é pastora da Velha Guarda e membro do Conselho Deliberativo da escola.

          A partir de 1970, dona Neném viu o quintal de sua casa, na Rua Dutra e Melo (atual Compositor Manacéa), em Oswaldo Cruz, transformar-se em um ponto de encontro dos bambas da Azul e Branco para ensaios, rodas de samba e gravações.

          O sucesso da canção “Quantas Lágrimas”, gravada no primeiro disco da Velha Guarda, “Portela, Passado de Glória”, em 1970, e depois por Cristina Buarque, em 1974, trouxe reconhecimento ao grande compositor Manacéa, que iniciara sua história gloriosa na escola bem antes, ao vencer sambas-enredos na década de 1940.

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          Dona Neném também era muito admirada pelos dotes culinários e pela personalidade acolhedora. Estava sempre disposta a contribuir com depoimentos para livros e documentários sobre samba e carnaval. Foi, ainda, homenageada com um capítulo inteiro no livro “Batuque na Cozinha”, de Alexandre Medeiros, e no filme “O Mistério do Samba”, de Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor. Teve importante participação, também, como quituteira no início da Feira das Yabás, após ser convidada por Marquinhos de Oswaldo Cruz.

          No último mês de janeiro, dona Neném recebeu nova homenagem do Departamento Cultural da Portela durante a celebração do aniversário de um ano da lei municipal que criou o Perímetro Cultural de Oswaldo Cruz. Na ocasião, sua casa foi a última parada da comitiva que percorrera endereços importantes para a memória afetiva da Portela.

          Em dezembro de 2019, a matriarca foi agraciada com a Medalha Pedro Ernesto, a maior honraria concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por iniciativa do vereador Tarcísio Motta, do PSOL.

          A sambista esteve na quadra da Portela, pela última vez, em agosto do ano passado, quando participou de uma homenagem a Carlos Monte e João Baptista Vargens, biógrafos da Velha Guarda Show.

          O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice-presidente Fábio Pavão e toda a diretoria da Portela lamentam profundamente o falecimento de dona Neném e se solidarizam com seus familiares e amigos.

          Carnaval 2020: nossa cobertura do desfile da Estácio de Sá

          O site CARNAVALESCO abre nesta segunda-feira a série de matérias sobre os desfiles do Carnaval 2020. Toda segunda, quarta e sexta faremos novas publicações com fotos, áudios e textos da nossa cobertura no Rio de Janeiro e em São Paulo. Lembrando que o conteúdo foi originalmente publicado no momento ou logo após os desfile, ou seja, sem qualquer vínculo com o resultado e as justificativas dos julgadores. Começamos com a Estácio de Sá.

          Título da nossa crônica do desfile: Isso é Rosa Magalhães! Estácio abre Grupo Especial com aula da professora no enredo e nas alegorias

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          Trecho da crônica: A carnavalesca Rosa Magalhães completou 50 carnavais e para coroar a data fez um desfile brilhante tirando leite de ‘pedra’ pela Estácio de Sá, na abertura do Grupo Especial. Alegorias belíssimas e bem acabadas surpreenderam quem esperava um desfile mediano. Rosa conseguiu contar o enredo do início ao fim através de suas fantasias. O componente estaciano iniciou o desfile cantando forte e durante o desfile a altura baixou voltando a crescer nas últimas alas. Serginho do Porto provou ser a cara da agremiação e encaixou perfeitamente sua voz ao samba. * CLIQUE AQUI PARA LER A ANÁLISE COMPLETA

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          Análise da bateria: Primeira bateria a desfilar do Grupo Especial do Rio de Janeiro, a Medalha de Ouro, do mestre Chuvisco, apresentou uma bateria com bossas repletas de informações de caixas, porém sofreu com descompassos de andamento e sobras nas realizações de determinadas paradinhas. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA

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          MATÉRIAS ESPECIAIS DO DESFILE DA ESTÁCIO

          A equipe do site CARNAVALESCO, antes e durante os desfiles, produz matérias especiais que são publicadas no momento da apresentação ou ainda na mesma noite.

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          Fizemos quatro reportagens que você pode ler abaixo sobre o desfile da Estácio.

          Baianas da Estácio de Sá comemoram a fantasia ‘O Ouro Barroco’

          ‘Quintal de casa’ proximidade com Sapucaí dá mais garra a comunidade do Estácio

          Xica da Silva volta à Sapucaí em desfile da Estácio de Sá

          Componentes da Estácio se orgulham de alegorias de Rosa Magalhães

          Samba e bateria no clima do “ao vivo” do desfile

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          O desfile começa e a equipe do site CARNAVALESCO já publica a arrancada do samba e as passadas iniciais da bateria na Avenida Marquês de Sapucaí. Ouça abaixo.

          Veja mais imagens do desfile da Estácio de Sá em 2020

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          Agora: Live do CARNAVALESCO com o cantor Carlos Jr