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Samba, Amor e Caridade: mundo do carnaval olha para o próximo em Ação de Natal

Pelo oitavo ano, sambistas de diversas escolas de samba atenderam mais de 500 pessoas com distribuição de quentinhas, água, refresco, brinquedos, material de higiene pessoal e roupas

Pelo oitavo ano consecutivo, sambistas de diversas escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e do projeto Samba, Amor e Caridade (SAC) realizaram na semana passada, na Praça Tiradentes, a Ação de Natal com moradores em situação de rua no Centro da cidade. A iniciativa é comandada por Evelyn Bastos, rainha de bateria da Estação Primeira de Mangueira. A porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Selminha Sorriso, é uma das maiores incentivadoras do projeto que atende mais de 500 pessoas com distribuição de quentinhas, água, refresco, brinquedos, material de higiene pessoal e roupas. Integrantes do site Nobres Casais também estiveram na iniciativa.

Foto: Site CARNAVALESCO

“É uma luta a gente conseguir doação e voluntários. São oito anos aprendendo muito. Começamos com o intuito de ajudar e somos muito ajudados quando ouvimos as pessoas. Sabemos que um pouco de cada um faz muita diferenças nas outras vidas. Não consigo mais observar o que é mais tocante, todo ano é uma emoção diferente. Esse ano, eu percebi muitas crianças. Ano passado, eu vi mais gente. A pandemia criou muitos grupos solidários”, disse Evelyn.

Segundo a rainha de bateria da Mangueira, os sambistas participam ativamente do projeto, mas ainda falta auxílio do governo. “É preciso ter um trabalho psicológico para estar aqui. É de formiga. O poder público precisar ter programas para acolher. Muitos possuem grandes potenciais e só querem oportunidade. O sambista atua diretamente no social. O ano inteiro. A nossa cultura é solidária. O carnaval não é somente em fevereiro, somos o suor do ano todo. Acolhemos, doamos cesta básica e sempre estamos com nossas comunidades”.

Para a porta-bandeira da Beija-Flor, o sentimento de participar da ação é de gratidão. “Fica o ensinamento que cada ser humano possa olhar o outro com empatia. Não passar para o outro lado da rua, quando um irmão estiver precisando. O governo precisa olhar pelas crianças, dar educação, temos que ajudar. O samba deu um banho de solidaridade durante a pandemia. As escolas entenderam a responsabilidade social que possuem com suas comunidades”, comentou Selminha Sorriso.

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