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Império Samba Fest acontece neste sábado com escolas do Rio, São Paulo e Espírito Santo

Neste sábado, ninguém vai ficar parado em Madureira. A partir das 19h, ocorre a segunda edição do Império Samba Fest, o maior evento pós-carnaval do Rio, com mais de 12 horas de muita música na quadra do Império Serrano. Ao todo, nove atrações vão subir ao palco, com sete agremiações carnavalescas, Família Macabu e o Grupo Perfeição, que abre a festa. Nos intervalos, a música fica a cargo do DJ Alex.

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Foto: Emerson Pereira/Divulgação Império Serrano

Além do Reizinho de Madureira, a Vila Isabel e a Viradouro vão representar o carnaval carioca. De São Paulo, chegam para se apresentar a Rosas de Ouro, o Império de Casa Verde e a Pérola Negra. O Novo Império, que venceu o Grupo Especial de Vitória-ES, fecha a lista de escolas que vão brilhar no Império Samba Fest.

Já no terceiro lote, os ingressos de pista seguem à venda na Loja Oficial do Império Serrano, no 3º piso do Madureira Shopping, e através do site Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/imperio-samba-fest/1590208) com preço único de R$ 40,00. Por outro lado, todos os camarotes já foram esgotados.

Serviço

Império Samba Fest
Data: 13 de agosto
Horário de início: 19h
Endereço: Av. Ministro Edgard Romero, nº 114 – Madureira, Rio de Janeiro.
Atrações: Grupo Perfeição, Família Macabu, Império Serrano, Vila Isabel, Viradouro, Rosas de Ouro, Império de Casa Verde, Pérola Negra e Novo Império
Valor do ingresso: R$ 40,00 (antecipado)
Classificação: 12 anos

Baião de Mouros é o enredo da Unidos de Padre Miguel para o Carnaval 2023

Após reposicionamento de seu projeto de carnaval, a Unidos de Padre Miguel divulgou no início da noite desta quinta-feira o tema que levará para a Marquês de Sapucaí em 2023. De autoria dos carnavalescos Edson Pereira e Wagner Gonçalves, o enredo “Baião de Mouros” irá retratar a influência / interferência Árabe, Mouras e Muçulmana no Nordeste brasileiro.

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Neste contexto, a escola da Vila Vintém fará um paralelo entre o deserto e o sertão, a música, o chapéu do cangaceiro, leques e guarda-sóis, o uso de tapetes e as janelas quadriculadas e os azulejos, do comércio do mascate, ao gibão que cobre um cabra. Fazendo um passeio pela Península Ibérica conquistada por árabes do Norte da África e o domínio Mouro. É nesse cruzamento de histórias, onde Sherazade é cantada num abecê , onde nasce o Rei do Baião, que o Boi Vermelho contará a sua história.

Na próxima quarta-feira, 17 de agosto, a partir das 20h, a agremiação fará a leitura de sua sinopse , além de uma reunião com os compositores que tenham interesse em participar da disputa de samba. A quadra da UPM fica na Rua Mesquita, 8 Padre Miguel.

Carnavalescos Guilherme e Annik comprovam acerto em escolha de enredo da Mangueira após viagem para Bahia

Anunciados em maio deste ano como dupla que vai comandar o carnaval da Estação Primeira de Mangueira para 2023, os carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão já estão bastante focados no trabalho para o desenvolvimento do desfile. Novatos na Verde e Rosa, vindos de bons trabalhos no Grupo de Acesso, a dupla se surpreendeu com o carinho e reconhecimento recebido da comunidade.

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Fotos: Lucas Santos/Site CARNAVALESCO

“Foi o melhor convite da vida. A gente já está trabalhando desde muito cedo, desde maio a gente já estava trabalhando. Tivemos o nosso encontro oficial com a comunidade (em feijoada na quadra), fisicamente, porque virtualmente, por mensagem, por tudo, a comunidade da Mangueira já abraçou a gente com um carinho tão grande que a gente já está super em casa, acolhido, está sendo uma parceria maravilhosa que eu e a Annik estamos traçando, a gente já está bem avançado no nosso projeto, está sendo lindo como está tudo sendo conduzido”, explicou o carnavalesco Guilherme Estevão.

Já Annik se surpreendeu também com o fato de seu rosto já ser bastante reconhecido pelos segmentos e comunidade, algo que a carnavalesca revela que não aconteceu em outros trabalhos.

“Quando eu recebi o telefonema da Guanayra (presidente), eu quase caí dura. Mangueira me ligando? Que isso gente, um sonho de todo mundo. Me senti muito honrada, muito feliz, a gente foi muito bem acolhido pela comunidade, por todos os integrantes, os torcedores principalmente. Uma coisa que eu fiquei muito feliz e me impressionou, foi que desde o momento que eu botei o pé no portão, todo mundo já sabia quem eu era, e nunca aconteceu isso comigo. Acontecia de eu chegar nas outras escolas que já estava há muito tempo e o segurança nem saber quem eu sou. E aqui eu achei isso tão legal, a gente vê como que a comunidade da Mangueira, os trabalhadores, cada um que entrega aqui, como eles participam e querem estar integrados com tudo. Isso do nosso rosto ser conhecido, mesmo eu estando de rabo ou de coque no dia a dia, cabelo solto, mas eles reconhecem a gente, isso é muito maneiro”, admitiu a artista.

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Sobre o trabalho que já está a todo vapor após enredo e sinopse divulgados, Annik explica que a dupla procura estar junta em todas as fases da criação e desenvolvimento do trabalho.

“Eu digo que nem tem divisão, é soma. É um somatório de ideias, de artistas, nós dois, a gente tem o mesmo estilo de trabalho, a gente desenha, a gente cria, a gente desenvolve o enredo. Está fluindo muito bem. O Guilherme é um grande parceiro, um amigão, uma amizade que eu fiz, eu conheci ele agora em maio, mas parece que a gente já se conhece há anos. Está um entrosamento muito bacana. Não tenho do que reclamar”.

Annik e Guilherme estiveram na Bahia em uma viagem rápida para enriquecimento do enredo. Os carnavalescos passaram por lugares importantes do estado como o Candeal, Casa do Carnaval da Bahia, Olodum, entre outros que possuem a espiritualidade, ancestralidade e musicalidade do enredo. Guilherme Estevão explica de que forma este enredo foi concebido e como a dupla pretende explorá-lo.

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“Esse enredo é na verdade a união de anseios meus e da Annik. A Annik tinha um desejo muito grande de exaltar a questão feminina, sobretudo vinculada à Mangueira. E eu queria muito trazer essa questão dos cortejos negros da Bahia. A gente conseguiu fazer um enredo que unisse essas duas vontades. A gente traz essa musicalidade baiana a partir dos cortejos afros, mas sobretudo enfatizando o feminino nisso tudo. Porque normalmente a história do carnaval centraliza os olhares no que é masculino e sobretudo na construção do carnaval baiano, por esses cortejos negros, a figura feminina é muito fundamental, pelo matriarcado das mães de santo, pelos primeiros cortejos originais, pelas deusas do ébano, pelas cantoras do axé. Esse enredo é a confluência da gente. Já é o primeiro passo que mostra esse entrosamento da dupla, e como tudo está sendo conduzido dessa maneira, e como tudo será assim manifestado no nosso desfile. A gente não tem divisão dentro do nosso projeto, é um encontro de ideias e produção em todos os sentidos para fazer essa Mangueira forte”, entende o carnavalesco.

Já Annik conta que a viagem à Bahia serviu também para a dupla perceber o quanto foi certeira a escolha do enredo

“Foi uma visita corrida, mas a gente teve encontros emocionantes. A Bahia é verde e rosa. Todo mundo que a gente encontrava dizia ‘eu sou mangueirense’. Eles foram muito carinhosos e diziam que estavam aguardando o momento que a Mangueira falasse da gente. E isso deu ainda mais ânimo e motivação para gente e a certeza de ter acertado no tema do enredo. “A Mangueira respira essa ancestralidade, essa religião, todas essas religiões de raiz africana, a gente teve o contato com essas figuras, a gente foi no Ilê Opô Axé Afonjá, a gente foi no Gantois, conheceu as mães de santo, essa energia de axé fez com que a gente tivesse a confirmação de que a escolha do enredo foi certeira”

Guilherme Estevão também ressalta o quanto a temática do enredo tem relação com a cara da Mangueira.

“A gente sabia que estava em um caminho certo pela recepção dos mangueirenses, porque é um enredo que traz a baianidade, traz a negritude, a musicalidade que é a cara da Mangueira, e aí a gente acertou também o coração do povo baiano. Os blocos, os afoxés, os cantores, os músicos, estão todos muito engajados para fazer desse desfile o desfile campeão da Mangueira”, explica Guilherme.

Dupla não sente responsabilidade maior por substituir Leandro Vieira

Annik e Guilherme chegam em uma Mangueira renovada, no início da gestão da presidenta Guanayra Firmino, em um momento de mudanças nos segmentos. No posto ocupado hoje pela dupla de carnavalescos, nos últimos seis carnavais esteve Leandro Vieira, também uma aposta da escola no passado vinda da Série Ouro, que deixou a escola após conquistar dois títulos e voltar nas campeãs em cinco desfiles. Apesar da história vitoriosa deixada por Leandro, os carnavalescos garantem que não se sentem com uma pressão maior no seu trabalho e colocam este momento como o início de um novo ciclo na Verde e Rosa.

“Eu acho que eu não me coloco em responsabilidade diferente, carnaval a gente tem momentos, a gente tem passagens pelas escolas, como eu que passei pela Porto da Pedra, o Guilherme passou pelo Império da Tijuca, eu já passei pela Tijuca, são ciclos. E o Leandro teve um ciclo dele na Mangueira que foi incrível, um artista que eu admiro, sou fã dele, mas agora o momento é novo, nosso, desse entrosamento, dessa dupla, dessa equipe nova toda que está se formando, eu não vejo como um problema, mas como um desafio bom, e acho que a gente vem com mais força para construir um desfile muito bom para a Mangueira”, espera Annik.

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Foto: Divulgação/Mangueira

Guilherme aposta em seguir fazendo da Mangueira uma escola com desfiles bonitos e competitivos, mas resgatando uma temática que a Estação Primeira já não traz há algum tempo.

“A gente sempre brinca que esse ciclo do Leandro foi um ciclo de reenergizar a Mangueira, no sentido da Mangueira se ver vitoriosa, uma Mangueira que sabe que ela quer vir bonita, quer vir com conteúdo. O que a gente está fazendo é realimentar ainda mais isso, esse espírito do mangueirense de querer ser campeão e vir bonito, de ter mensagem, de ter repercussão popular naquilo que está trazendo, mas agora com a nossa cara, com nossa identidade, uma Mangueira que quer reenergizar agora com o axé baiano, realimentar o mangueirense com tudo aquilo que o mangueirense identifica. Quando a gente traz a negritude de volta, a musicalidade de volta, com esse espírito para cima, é a pegada que a dupla vai trazer, e aí mostra um novo ciclo de Mangueira que a gente está construindo daqui para frente”, conclui Guilherme.

Para o carnaval 2023 a Mangueira vai trazer o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”.

Riotur dá início ao cadastro dos blocos de rua que pretendem desfilar em 2023

A partir desta quinta-feira, a Prefeitura do Rio, por meio da Riotur, abre o cadastro de blocos de rua para o Carnaval 2023. Os representantes dos blocos têm até o dia 30/08 para fazerem a inscrição no site da Riotur, no link do quadro “Cadastro de blocos – Carnaval de Rua 2023”.

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Foto: Arquivo/Riotur

O cadastro é a primeira etapa do processo de autorização para que os blocos desfilem pelas ruas do Rio. A portaria que regulamenta todas as etapas do processo está disponível no site da Riotur, em “Editais e avisos”. Conforme o cronograma anexado à portaria, o resultado do processo será informado até 29/12. Todo o processo de cadastro, envio de documentos e emissão de autorizações será realizado na mesma plataforma, o Sisbloco.

Ao fim do prazo de cadastro, a Riotur e os demais órgãos públicos envolvidos na realização do Carnaval 2023 serão responsáveis por analisar os pedidos. As respostas iniciais serão disponibilizadas em 20/09. Caso o bloco tenha o pedido de cadastro indeferido, o representante legal terá o prazo de cinco dias corridos para solicitar uma revisão do parecer. O pedido de revisão poderá ser feito apenas uma vez.

Com o Documento de Autorização Preliminar, o representante legal dos blocos aprovados deverá obter a documentação complementar obrigatória listada na portaria nos órgãos públicos competentes. Esses documentos devem ser enviados de 28/11 a 21/12.

Após a data, o acesso ao link continua ativo. Na página, os representantes poderão acompanhar o status da solicitação. O processo inclui as seguintes fases:

11/08/2022 a 30/08/2022 – Período de inscrições
31/08/2022 a 19/09/2022 – Período de análise dos pedidos
20/09/2022 – Resultado dos pedidos
20/09/2022 a 24/09/2022 – Período para solicitação de revisão do parecer
26/09/2022 a 30/09/2022 – Análise dos pedidos de revisão
03/10/2022 a 04/10/2022 – Resposta aos pedidos de revisão
28/11/2022 a 21/12/2022 – Período para envio da documentação complementar
22/12/2022 a 29/12/2022 – Resultado do pedido de autorização do bloco

A portaria inclui também as normas técnicas sobre uso de veículos, delimitação de espaço dos blocos, direitos autorais e exposição de marcas de patrocinadores dos blocos.

“Com o cadastro dos blocos de rua, iniciamos oficialmente os trabalhos para o Carnaval do próximo ano. O controle da pandemia permitiu essa retomada do carnaval de rua do Rio, que é um evento muito esperado pelos cariocas e turistas”, afirma o presidente da Riotur, Bruno Mattos.

Madame Satã: Resistir para Existir é o enredo da Lins para o Carnaval 2023

Em 2023, a Lins Imperial levará para a Avenida, sob uma nova abordagem, contemporânea e em forma de manifesto, diferentemente de 1990, a história de João Francisco dos Santos, o Madame Satã, nordestino, preto e homossexual, o “bicha malandro” que, durante a primeira metade do século XX, fez da Lapa o seu mundo. Hoje, suas histórias ainda habitam os becos e as vielas do bairro, sendo símbolo de (r)existência. A escolha também vai ao encontro da agremiação falar sobre personalidades pretas e celebrar a sua comunidade. O enredo faz parte da agenda dos 60 anos da escola, que será comemorado em março.

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O cartaz, assinado pelo carnavalesco Edu Gonçalves, pelo designer Ney Júnior e pelo diretor cultural Igor Damásio, faz referência ao “O Pasquim”, jornal de grande circulação na época de Satã, que divulgava recorrentemente os causos envolvendo “o bicha malandro”, assim como ele se autointitulava. “Hoje, as manchetes dos jornais, infelizmente, pouco destacam a representatividade de pessoas como Satã no Brasil. Colocar Madame Satã como destaque de um jornal é reafirmar a importância de vozes como a dele não serem silenciadas. Vamos estampar Satã por aí. É preciso aplaudir – incansavelmente – a bicha que não treme no salto! ”, comentou Edu.

“Em 2020, Satã foi retirado da lista de personalidades pretas homenageadas pela Fundação Palmares. Precisou de uma ordem judicial para que, em 2021, fosse recolocado. É um exemplo de como pessoas pretas são tratadas no atual momento político do país. É preciso, em vista disso, deixar corpos bichas pretos, abjetos, passarem! Deixem Satã dançar, rascunhar infinitos movimentos no espaço como a impetuosidade de um vendaval”, afirmou Igor.

“Segundo o relatório de 2021 da Transgender Europe (TGEU), responsável globalmente pelo monitoramento de dados levantados por instituições trans e LGBTQIAP+, embora, desde 2019, a transfobia seja tipificada como crime, o Brasil é o país que mais mata trans e travestis no mundo. Falar de Satã, nesse sentido, é necessário e urgente. Deixem Satã serpentear sobre o asfalto, ora ou outra tirando o chapéu e saudando aos seus!”, disse o diretor cultural Mateus Pranto.

“Este é um enredo sobre nós. Um enredo-manifesto pela (r)existência. É um escancaramento. Um pé na porta. É um convite a todos os corpos abjetos, todos os encantados das ruas. Venham, malandros, Padilhas, Pelintras, bonecas, mendigos, catadores, prostitutas, vadios e foliões! Esta festa é vossa!”, completou o diretor cultural Raphael Homem.

“Como presidente de escola de samba, minha luta é diária. Rememorar Madame Satã, com os óculos da atualidade, é também falar de nós, que resistimos, para podermos existir numa sociedade que sempre nos colocou à margem. Uma flor sempre vai romper o asfalto e dizer: estamos aqui, mesmo que vocês não queiram, como é o caso de Madame Satã”, finalizou Flavio Mello, presidente da escola.

O samba, inédito, será encomendado e divulgado em breve, bem como a sinopse do enredo. Com “Madame Satã: resistir para existir”, que será desenvolvido pelos carnavalescos Edu Gonçalves e Ray Menezes, a Lins Imperial será a 2ª escola a desfilar na sexta-feira de carnaval, 17 de fevereiro de 2023.

Prestes a divulgar enredo, Independente Tricolor contrata intérprete Lico Monteiro

A vice-campeã do Grupo de Acesso I em 2022, Independente Tricolor, vai divulgar seu enredo neste sábado e antes disso anunciou seu novo intérprete diretamente do Rio de Janeiro: Lico Monteiro.

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Foto: Divulgação

Desde 2004 no carnaval do Rio de Janeiro, Lico Monteiro começou com a Caprichosos de Pilares. Foi apoio de Leonardo Bessa na Arranco e São Clemente, do Tinga na Vila Isabel, de Zé Paulo Sierra e Dominguinhos na Viradouro. Assim como foi intérprete oficial da Acadêmicos da Abolição, Vizinha Faladeira, Unidos de Bangu e Em Cima da Hora.

Na temporada de 2019 junto com Pixulé comandou o carro de som da Unidos da Ponte e em 2020 esteve na Tradição junto com Celino Dias. E em 2020, fez sua estreia em São Paulo, esteve como apoio de Pê Santana na X-9 Paulistana em São Paulo. Pois em 2022, Lico foi um dos compositores do samba-enredo campeão da Mancha Verde, e também da Águia de Ouro.

Para 2023 será parceiro do mesmo Pê Santana, só que desta vez como intérprete oficial na Independente Tricolor. Jovem escola que estará pela segunda vez em sua história no Grupo Especial, a outra vez foi em 2018.

A Independente divulgou em sua rede social sobre o reforço: “Lico Monteiro, está chegando para dividir o primeiro microfone com o nosso atual intérprete oficial, Pê Santana. Lico, seja muito bem vindo a maior Família Tricolor do Brasil”.

Lico Monteiro terá a responsabilidade de assumir o lugar de Rafael Pinah que estava no comando do carro de som desde 2019 na escola tricolor, e que decidiu seguir um caminho “fora do universo das escolas de samba” em 2023.

Em sua rede social, Lico Monteiro agradeceu: “Vamos na fé… Vamos com Deus. Muito obrigado Nação Tricolor, Muito obrigado obrigado Presidente Batata”.

Com apresentação marcante, primeira rainha trans toma posse na Colorado do Brás

A Colorado do Brás fez no último domingo uma apresentação marcante no tradicional clube de futebol, a Portuguesa de Desportos. Foi a posse da rainha de bateria da escola, Camila Prins.

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Foto: Fábio Martins/Site CARNAVALESCO

O evento foi marcante para o carnaval paulistano, assim como de maneira geral, afinal Camila Prins é a primeira rainha transexual em uma escola de samba em São Paulo. No último carnaval, foi a rainha LGBTQIA+ à frente da bateria Ritmo Reponsa.

Em sua rede social, Camila Prins divulgou vídeo da apresentação e disse: “Com essa experiência incrível na minha coroação já me deixa um gostinho de quero mais é junto com toda essa equipe maravilhosa já imaginando oque fazer para surpreender ainda mais na avenida”.

A então rainha de bateria Maísa Magalhães segue na escola, mas em 2023 desfilará como Rainha da Escola. Na rede social da escola, Maísa relatou: “Um passo de cada vez e consegui chegar no sonho de ser Rainha de Bateria no último carnaval . Agora me despeço da frente da bateria Ritmo Responsa, parabenizando a maravilhosa Camila Prins como nova Rainha! E eu ganhei o maior presente e reconhecimento que poderia ter: agora sou a RAINHA DA ESCOLA”.

A Colorado do Brás foi rebaixada para o Grupo de Acesso I do carnaval de São Paulo após perder 0,5 décimos, que fizeram diferença total na classificação final da agremiação. Portanto disputará o retorno para a elite em 2023.

Beija-Flor de Nilópolis é a estrela do Salgueiro Convida deste sábado

A véspera do Dia dos Pais será motivo para mais um encontro que reunirá duas gigantes do Carnaval na quadra dos Acadêmicos do Salgueiro. Desta vez, quem se apresenta no palco da Academia do Samba é a Beija-Flor de Nilópolis, que fará a alegria do público que é fiel frequentador do Salgueiro Convida.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

A partir das 20h30, as portas se abrem para receber o público com pagode e MPB comandado pelo grupo Pegada Brasileira. Em seguida, o elenco da vermelha e branca nove vezes campeã do carnaval, brinda os foliões com um novo show que envolve todos os segmentos da escola e onde a Bateria Furiosa e o carro de som salgueirense ditam o ritmo. Na apresentação, dirigida por Patrick Carvalho, com coreografia de Carlinhos Salgueiro e Direção Musical de Alemão do Cavaco, Emerson Dias entoa clássicos que marcaram a história dos quase 70 anos do Salgueiro e que se tornaram inesquecíveis para quem ama e acompanha o Carnaval.

A escola convidada se apresenta logo após o show salgueirense, com todos os seus segmentos, transformando a quadra em um grande carnaval fora de época. Os ingressos custam R$30 (pista) e podem ser adquiridos na bilheteria da quadra, no dia do evento. Camarotes para 12 pessoas custam a partir de R$600 (laterais) e podem ser reservados através do telefone (21) 2238 9226 ou (21) 3172 0518. A quadra do Salgueiro fica na rua Silva Teles, 104 – Andaraí.

Serviço: Salgueiro Convida Beija-Flor de Nilópolis
Data: 06 de agosto, sábado
Horário: 20h30
Valor: pista R$30; camarotes laterais para 12 pessoas R$600; camarotes frontais para 12 pessoas a partir de R$800
Informações e reservas de camarotes/mesas: (21) 2238 9226 ou (21) 3172 0518
Classificação: 18 anos

Lins Imperial terá dupla de diretores de barracão para o Carnaval 2023

A Lins Imperial anunciou a sua nova direção de barracão: Jota Lourenço e Eduardo Ribeiro assumem o cargo, convidados pelo presidente Flavio Mello.

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Foto: Vinicius Mozer/Divulgação Lins

Jota Lourenço no último carnaval ocupou a função de diretor de alegorias, mesma função já desempenhada na Unidos da Tijuca, Renascer de Jacarepaguá e Rocinha. O novo diretor de barracão já foi presidente da ala dos compositores e compositor de samba-enredo na Rocinha (2013, 2014, 2015 e samba exaltação), diretor de harmonia na Unidos da Villa Rica em 2012 e 2013; diretor de carnaval da União do Parque Curicica em 2018 e 2019 e diretor de carnaval da Mocidade Unida do Santa Marta em 2018.

Ao lado de Jota, chega à Lins Imperial, Eduardo Ribeiro que acumula experiências de direção de carnaval, na Império de Praça Seca e Acadêmicos de Jacarepaguá, comissão de carnaval, na Super Liga das Escolas de Samba e direção de barracão, desempenhada na Unidos de Bangu.

“Agradeço à diretoria pelo convite e confiança. Estou muito feliz em poder contribuir com a Lins Imperial. Agora assumo a responsabilidade e o compromisso de somar forças nesse momento tão importante para a agremiação. Pela qualidade da equipe montada, não tenho dúvidas que faremos um grande carnaval”, diz Jota Lourenço.

A agremiação se prepara para lançar o enredo 2023, bem como a agenda de eventos rumo ao próximo carnaval.

Laryssa Victória é a nova primeira porta-bandeira da Porto da Pedra

A Unidos do Porto da Pedra anunciou a chegada da porta-bandeira Laryssa Victória. Ela fará par com o mestre-sala Rodrigo França. Laryssa será apresentada oficialmente na Feijoada do Tigre, no próximo dia 27 de agosto.

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Foto: Divulgação

A responsável em conduzir o pavilhão do tigre de São Gonçalo iniciou a sua trajetória no projeto do mestre Manoel Dionísio com apenas 11 anos de idade. Dois meses depois, foi convidada para ser segunda porta-bandeira do Siri de Ramos, em 2015. No mesmo ano, entrou para o projeto Minueto do Samba, comandado Viviane Martins. Em 2016, recebeu o convite da Estácio de Sá para ser a segunda porta-bandeira da agremiação, até que, no dia 24 de novembro de 2021, dia do seu aniversário, a jovem porta-bandeira ganhou um presente de aniversário.

“No dia do meu aniversário e também dia do mestre-sala e da porta-bandeira, recebi o convite para ser a segunda porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, escola qual estou renovada para o carnaval de 2023”, contou.

Laryssa, que fará jornada dupla em 2023, defendendo o pavilhão da Porto da Pedra e como segunda porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, se inspira na dança de porta-bandeiras renomadas, como Rafaela Theodoro, sua madrinha do samba, além de Lucinha Nobre, Marcella Alves, Taciana Couto e Bruna Santos.

Em oito anos de trabalho, aprendizado e preparação, Laryssa vem sonhando com a oportunidade de escrever seu nome na história da Unidos do Porto da Pedra e no carnaval do Rio de Janeiro.

“Hoje um novo ciclo se inicia, uma nova casa e uma nova família. Eu espero e vou seguir o legado que foi deixado pela Cintya Santos, juntamente ao meu mestre-sala Rodrigo, iremos trabalhar com muita dedicação, amor e respeito a este pavilhão em busca dos 40 e o tão sonhado título! Peço licença a comunidade de São Gonçalo, todos os segmentos, para escrever a minha história junto com vocês. Cheguei para somar, para trazer o título e seguirmos rumo ao Grupo Especial”, disse.