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‘Marrom, o musical’, cria ação especial para segmentos e componentes das escolas de samba

Com texto e direção de Miguel Falabella e idealização de Jô Santana, a super produção “Marrom, O Musical”, que está em cartaz na Cidade das Artes Bibi Ferreira, criou uma promoção exclusiva para integrantes das escolas de samba do Rio de Janeiro. De 6 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023, data de encerramento da temporada carioca, os sambistas pagarão apenas R$ 20 por ingresso para a plateia ou frisa, que são os mais nobres lugares do teatro. Os preços normais da entrada para esses setores são, respectivamente, R$ 120 e R$ 100. As sessões acontecem sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.

Cena de Marrom O Musical Divulgacao
Foto: Divulgação

Para ter direito à promoção, o sambista deve apresentar na bilheteria a carteirinha de identificação da escola de samba, comprovando que ele faz parte de um dos segmentos – baiana, bateria, velha guarda, passista, ala da comunidade, comissão de frente, departamento feminino, entre outros – ou é componente de ala que desfilará no Carnaval de 2023. Componentes vestidos com a camisa da agremiação também terão direito à promoção. Cada sambista poderá comprar até dois ingressos.

“Marrom, O Musical” foi visto por mais de 25.000 mil pessoas em sua estreia nacional na capital Paulista. Agora chegou a vez da Cidade Maravilhosa receber esta super produção, a partir do dia 26 de novembro na Cidade das Artes Bibi Ferreira em curta temporada, em 2023 o espetáculo segue para as seguintes capitais: São Luís, Belém do Pará, Salvador, Recife, Aracaju, Belo Horizonte e Vitoria e no segundo semestre atravessa o atlântico e se apresentam no Porto e Lisboa.

Com quantas histórias se faz a vida de uma artista com 50 anos de carreira? Um simples ser humano pode contá-las ou seria preciso convocar uma entidade ao mesmo tempo sagrada e profana – quiçá um bando inteiro delas?

Como falar de Alcione sem falar do Maranhão? Impossível! Por isso, o que se verá no palco, é uma história triste que acaba em festa, a história do Boi revisitada, entremeada com a história dessa maranhense ilustre, que lá atrás foi apenas uma menina no meio de nove irmãos, filha de Filipa e João Carlos.

Alcione pode ser muitas: menina, mulher, uma loba, filha amorosa, musicista apaixonada, perseguidora de sonhos. De onde ela veio, qualquer criança sabe, desde sempre, a história do Boi. Aliás, ela e o Boi são ambos filhos do Maranhão – terra tão amada e muito cantada pela Marrom. E de lá vieram quatro artistas para integrar ao elenco e boa parte dos mais de 300 figurinos também foram bordadas em São Luís, na Cooperativa Cuxá, numa parceria sócio-cultural promovida pelo Instituto Humanitas360.

Marrom, o Musical traz 23 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella e como uma grande produção acaba movimentando não só a cena mas também a economia da cidade. São mais de 250 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da temporada que se inicia no dia 26 de novembro até 05 de fevereiro, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca.

Segundo Miguel Falabella “Quando Jô Santana me convidou para, a principio, dirigir o espetáculo que encerraria sua trilogia do samba, sobre Alcione, uma das maiores intérpretes da música brasileira, não só aceitei encantado, como percebi que, para encenar um espetáculo que me satisfizesse plenamente como realizador, eu precisaria também assumir a dramaturgia. As minhas expectativas são altas e tenho razões para que sejam: Alcione é minha amiga, uma mulher de atitudes e coragem memoráveis e contar sua vida é mergulhar nas raízes de uma das mais ricas culturas populares do Brasil, a maranhense.

O espetáculo pretende reafirmar o teatro como um ato de comunhão. Que vai fazer rir, chorar, cantar junto, se espantar, se emocionar, ser criança de novo, encontrar o desconhecido. “Vive bem quem sempre espera um gracejo”. Quem vier de olhos e braços abertos, vai certamente sair da plateia, depois das quase duas horas – pouco para contar e cantar tanto – como Alcione é com relação à vida e à arte: agradecida!

O ator e produtor Jô Santana, diretor da Fato Produções, é o idealizador da “TRILOGIA DO SAMBA”, começando em 2016 com o musical “Cartola-O Mundo é um Moinho”, em 2018 com “Dona Ivone Lara-Um Sorriso Negro”, e encerrando em 2022 com “Marrom, o Musical.”

SERVIÇO

“Marrom, o Musical” – Um espetáculo de Miguel Falabella
Idealização: Jô Santana
Temporada: 26 de novembro de 2022 a 05 de fevereiro de 2023.
Sessões: De sexta a domingo (sexta, sábado às – 20:00, domingo – 18:00)
Local: Teatro Cidade das Artes Bibi Ferreira
Endereço: Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22793-080
Valores:

PROMOÇÃO EXCLUSIVA PARA SAMBISTAS: R$ 20,00
Plateia: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia)
Frisa Lateral: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)
Camarote 3º Andar: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Camarote 4º Andar e Galerias – R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Ingressos à venda: Plataforma Sympla
Telefone: (21) 3325-0102
Classificação: Livre

Salgueiro começa o ano com agenda intensa de shows e ensaios

Um novo ano começou e, com ele, a contagem regressiva para a maior festa popular do planeta. Em busca de seu décimo campeonato, os Acadêmicos do Salgueiro começam 2023 com força total já nessa quinta-feira, 05 de janeiro, convocando toda a sua comunidade para o ensaio de rua que acontecerá na rua Maxwell. Segundo Julinho Fonseca, diretor de carnaval da vermelha e branca, os treinos são importantes, especialmente para afinar o canto e a evolução da escola que este ano defenderá o enredo “Delírios de Um Paraíso Vermelho”, um importante chamamento em prol da liberdade de expressão e de um mundo onde todos possam conviver com respeito mútuo e sem preconceito.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

“Estamos trabalhando muito intensamente desde a escola do samba e me impressiona ver o tamanho da paixão desta comunidade pela nossa escola. Os ensaios na Maxwell são importantes para que a gente possa trabalhar a evolução da escola de forma consistente. Paralelo a isto, estamos realizando de forma individual, ensaios com cada uma das alas, uma forma de reforçar o canto”, comenta o diretor que tem em Fagnei Lins um importante braço no comando da Harmonia.

Além da agenda cada vez mais intensa de ensaios rumo à preparação do desfile, o Salgueiro também começa 2023 repleto de atividades que convidam o folião a entrar no clima de carnaval. Neste sábado, 07, a escola recebe os sambistas e turistas que ainda estão na cidade, para mais uma noite de Ensaio Show com todo o elenco da escola. A partir das 20h30, o samba começa com o grupo Pegada Brasileira para, em seguida, dar lugar à apresentação da Bateria Furiosa e do carro de som Quinho do Salgueiro embalando o público com sambas que marcaram a história da Academia do Samba. Mestres Guilherme e Gustavo, Emerson Dias e o time de estrelas salgueirenses ditam o ritmo para que os apaixonados por samba aproveitem até o raiar do dia. Os ingressos são vendidos no dia do evento, diretamente na bilheteria da quadra e custam a partir de R$50 (pista). Informações sobre camarotes e reservas de mesa pelo telefone (21) 2238 9226.

Xande de Pilares agita a primeira feijoada do ano

Já no domingo, o Salgueiro realiza a primeira feijoada do ano. O evento que já é tradicional na escola inclusive tendo sido premiado pelo concurso Rio Gastronomia, reúne o que há de melhor para o sambista: feijoada gostosa, cerveja gelada e muito samba com atrações do mais alto gabarito e, para celebrar a chegada do novo ano, nada melhor do que levar ao palco principal da Academia, um salgueirense apaixonado, Xande de Pillares.

Preparada pelo cheff Thiago Castro e servida com o tempero do sorriso e alegria das tias baianas do Salgueiro, a Feijoada do Salgueiro começa às 13h com a apresentação dos grupos Entre Elas e Grupo Identidade. A Bateria Furiosa e todo o elenco show do Salgueiro encerram a festa. Os ingressos (somente pista e jirau), podem ser adquiridos no site Guicheweb com valor a partir de R$70. Em todas as modalidades, o prato de feijoada já está incluído.

Para mais informações o telefone é (21) 2238 9226. A agenda completa de janeiro está disponível no site da escola www.salgueiro.com.br. A quadra do Salgueiro fica na Rua Silva Teles 104- Andaraí.

Estrela do Carnaval: Carnavalesco e diretor de alegoria do Império de Casa Verde celebram prêmio de melhor conjunto alegórico

Todos sabem o poderio que o ‘Tigre Guerreiro’ coloca em suas alegorias. É um marco da escola e todos os anos sempre há um grande investimento nisso. O carnaval paulistano sempre aguarda o tão ‘colossal’ formato do tigre nas alegorias. Ficam sempre se perguntando qual cor ele virá, qual formato e tamanho. É um dos maiores mistérios e fatos aguardados dos desfiles da folia de São Paulo.

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Fotos: Fábio Martins e Gustavo Lima

Dessa vez a grandiosidade não foi diferente. Foram quatro alegorias imponentes e luxuosas, como gosta e se orgulha a comunidade imperiana. A equipe do site CARNAVALESCO votou e elegeu o Império de Casa Verde como o melhor conjunto alegórico do Grupo Especial do carnaval de São Paulo. Na festa de bateria da Barcelona do Samba, o prêmio foi entregue nas mãos do carnavalesco Leandro Barboza e do diretor de alegoria, Du Nascimento.

Leandro desenvolveu o carnaval de 2022 ao lado de Mauro Quintaes. Foi a primeira vez que assinou enredo como carnavalesco oficial, apesar de trabalhar no barracão da escola desde 2016. O artista celebrou a conquista. “Isso aqui para mim é de grande reconhecimento, porque é um site de grande importância para o carnaval de São Paulo e do Rio. Estou muito feliz e isso aqui é muito gratificante para mim. A gente trabalhar muito e ter esse reconhecimento de vocês é muito bom. Foi um trabalho muito cansativo pela pandemia, mas a gente conseguiu colocar tudo dentro da avenida”, declarou.

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O carnavalesco prometeu um Império melhor e disse que vai em busca do prêmio novamente. “A preparação está a todo vapor. A gente está bem adiantado com as alegorias na fase de 70%. Estamos nos acabamentos finais e vem um grande carnaval. Pretendo ganhar de novo esse prêmio e eu acho que está mais perto. Honestamente eu acho que vamos chegar com um conjunto alegórico melhor. É uma grande oportunidade do Império com esse enredo, queremos mostrar uma nova visão de uma África diferente, luxuosa e mostrar o grande valor que o Império tem”, completou.

Du Nascimento, diretor da alegoria, ressaltou a importância de vencer o Estrela do Carnaval. “Foi um trabalho árduo durante o ano todo e esse reconhecimento que o CARNAVALESCO faz nas premiações é muito importante. Mostra pra gente que vale trabalhar o ano inteiro. Tenho muito que agradecer a equipe do barracão, de Parintins que faz tudo isso durante o carnaval”, declarou.

O diretor também mostrou confiança para o carnaval 2023. “Se Deus quiser vamos ganhar mais uma vez. Para nós é um orgulho. Os carros estão bonitos, luxuosos, como sempre a gente faz. Por ser um enredo inovador pro Império, por sair da nossa zona de conforto, a comunidade e o mundo do samba abraçaram. Isso está ajudando bastante”, finalizou.

Império da Tijuca faz no domingo primeiro ensaio de rua para o Carnaval 2023

Se preparando para o desfile de 2023 e embalado pelo enredo “Cores do Axé”, o Império da Tijuca já tem data marcada para o ensaio de rua rumo ao carnaval do ano que vem. Será no o próximo domingo, dia 8 de janeiro, com concentração às 18h. O treino que acontecerá ao ar livre na principal rua do bairro da Tijuca (Conde de Bonfim), serve para intensificar o canto e harmonia que os integrantes da comunidade do morro da Formiga.

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Presidida por  Tê, e com direção de carnaval de Luan Teles, a agremiação verde e branca tijucana terá o seu enredo com base nas obras de artes do pintor baiano Carybé, com desenvolvimento dos carnavalescos Jr. Pernambucano e Ricardo Hessez, a agremiação será a sétima escola a desfilar no dia 18 de fevereiro (sábado) pela Série Ouro.

Unidos da Tijuca inicia ensaios de rua na quarta-feira

Restando pouco menos de cinquenta dias para a Unidos da Tijuca pisar na Marquês de Sapucaí, a agremiação passa a intensificar ainda mais os seus ensaios de comunidade buscando o retorno do desempenho alcançado nos últimos desfiles nos quesitos Harmonia e Evolução. A agremiação ensaiará na rua todas as quartas-feiras até o carnaval. A concentração acontece às 20 horas na quadra da escola localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47, próximo a Rodoviária Novo Rio, no Santo Cristo.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

Focada em adquirir excelentes resultados, os trabalhos não cessam na Unidos da Tijuca, que até o final do ano focou seus treinos no canto da escola dentro da quadra e agora passa a trabalhar com intensidade os quesitos de chão visando aprimorar a questão de técnica de desfile, canto e dança.

“Elaboramos um planejamento que foi iniciado em outubro e vem preparando todos os componentes da escola para cantar com imponência nosso samba-enredo e mostrar a garra e a emoção dos nossos segmentos”, explica o diretor de carnaval e harmonia Fernando Costa.

O ensaio acontece atrás da quadra da agremiação na rua Via D1 – Santo Cristo. A agremiação conseguiu liberação da rua mais cedo com a CET-Rio, um antigo pedido dos componentes, para que todos possam retornar mais cedo para o lar. Sendo assim, os treinos iniciarão impreterivelmente às 21 horas.

A Unidos da Tijuca será a quarta escola a desfilar no domingo de carnaval, dia 19 de fevereiro, pelo Grupo Especial com o enredo ” “É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra” de desenvolvimento do carnavalesco Jack Vasconcelos.

Conheça o calendário dos ensaios técnicos da Série Ouro e Grupo Especial no Sambódromo para o Carnaval 2023

14 de janeiro (Sábado)
20h- Lins Imperial
21h- Estácio de Sá
22h- Inocentes de Belford Roxo

15 de janeiro (Domingo)
Império Serrano – 20h30
Paraíso do Tuiuti – 22h

21 de janeiro (Sábado)
19h30- Arranco
20h30- Unidos da Ponte
21h30- Bangu
22h30- União da Ilha

22 de janeiro (Domingo)
Imperatriz – 20h30
Unidos da Tijuca – 22h

28 de janeiro (Sábado)
19h30- União de Jacarepaguá
20h30- Acadêmicos de Vigário Geral
21h30- Unidos de Padre Miguel
22h30- Porto da Pedra

29 de janeiro (Domingo)
Mocidade – 20h30
Mangueira – 22h

04 de fevereiro (Sábado)
19h30- Em Cima da Hora
20h30- Império da Tijuca
21h30- Acadêmicos de Niterói
22h30- São Clemente

05 de fevereiro (Domingo)
Salgueiro – 20h30
Portela – 22h

11 de fevereiro – Teste de Som e Luz (Sábado)
Lavagem da Avenida – 18h30
Vila Isabel – 20h30
Viradouro – 22h

12 de fevereiro – Teste de Som e Luz (Domingo)
20h30 – Beija-Flor
22h – Grande Rio

Camisa 12 encerra apresentações no Bicentenário com Rainha chamando o público para sambar

Era dia de final da Copa do Mundo, a França empatava a partida na reta final, enquanto a Camisa 12 se preparava para sua apresentação no domingo (18). Os pênaltis aconteciam no Qatar, na Fábrica do Samba, e a Camisa 12 mostrava sua força na Fábrica do Samba. Uma das diretoras de harmonia da escola, Ligia Negreiros, foi a responsável por organizar a comunidade e falou sobre o evento.

“É muito interessante. O carnaval é resistência, é cultura, então toda oportunidade que a gente tem de mostrar nossa escola, nossa comunidade, é importante. Trazer essa oportunidade de visitar uma exposição”.

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Outro panorama foi do diretor de carnaval da Camisa 12, Demis Roberto, que aprovou o espaço: “Gostei da exposição, quando estava montando já tinha vindo aqui dar uma olhada. E agora montada é a primeira vez que venho, gostei muito do espaço da apresentação, acho legal a gente poder utilizar esse barracão, o espaço na Fábrica do Samba. Inclusive para outros eventos que tenham muito mais apresentações, pois aqui é um espaço de cultura, que precisa estar liberado para o povo. A gente fica muito feliz quando as pessoas vem aqui na Fábrica, pois perdemos o contato, o carnaval perdeu um pouco do contato com o povo. E tendo esse espaço para que a população, o público em geral, escolas de samba, blocos carnavalescos, todo mundo, toda população possa vir conhecer os trabalhos das escolas de samba é muito importante”.

A apresentação foi interativa com o público

A Camisa 12 fechou as apresentações no evento da exposição do Bicentenário e foi em ritmo de uma grande festa, a escola fez uma montagem diferente, fora do espaço da apresentação, os setores iam entrando um a um de acordo com o que os intérpretes Tim Cardoso e Benson cantavam. Primeiro casal, depois comissão de frente, baianas, por fim musas e passistas. Lígia comentou o desafio para a harmonia de trazer os setores da escola para o evento.

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“Achei que fosse mais difícil, mas a comunidade abraçou a ideia, explicamos a importância, todos passaram pela exposição, foram curiosos e empolgados também em fazer esse esquenta para o grande dia que é o nosso desfile”.

A comissão de frente comandada por Yáskara Manzini, que esteve presente, fez seu show à parte no espaço. Assim como o grupo de passistas e musas que despertou atenção de todos os presentes pelo samba no pé e simpatia. Mas o principal destaque ficou com a rainha Tatá Soares que interagia com o público presente, cada hora em um grupo chamando para dançar, levando até mesmo pessoas que se destacavam no samba para o meio da bateria.

Rainha

Um momento legal foi com membros do Gaviões da Fiel indo até o espaço da exposição e fizeram reverência ao casal presente da Camisa 12.

Para 2023

A Camisa 12 perdeu décimos cruciais por terminar o desfile depois do tempo permitido, para 2023 vai cantar: “Da inclusão à superação. Todos somos iguais. Sou um Campeão”, e vai usar o aprendizado para buscar o tão sonhado acesso ao Grupo de Acesso I. A diretoria Ligia Negreiros relembrou o erro no último desfile, mas como aprendizado.

“Chegamos com esse aprendizado, mas focando no projeto de 2023, mas para acertar. Estamos vindo para ganhar, então é importante olhar para trás, mas olhar para frente”.

Reverencia

Já Demis Roberto explicou o contexto do enredo que chama atenção: “Estamos com o desenvolvimento de enredo diferente do que vínhamos falando nos últimos anos. A ideia é falar da inclusão em diversos aspectos, estamos falando de nordestinos que a gente sabe que é um povo que precisa de inclusão, estamos falando de xenofobia, dos paraolímpicos que são os maiores ganhadores de medalhas nas Olimpíadas do Brasil, sempre o nosso esporte paraolímpico, está ganhando muitas medalhas para o país. E nem sempre tem o reconhecimento necessário. Então nossa ideia é falar desse país que é tão diverso, plural, e que muitas vezes esquece da inclusão das pessoas, sabemos que tem calçadas que não são inclusas, temos a maioria das escolas de samba que não tem inclusão em sua quadra. É difícil um cadeirante ter acesso, um cego ter acesso, e em alguns momentos da história do país, a gente sabe, estamos vivendo um momento esquisito do país que é um momento de preconceito”.

No Bicentenário, Colorado do Brás faz apresentação divertida no ritmo do seu enredo de 2023

Em seguida da Imperador do Ipiranga, a Colorado do Brás fez uma apresentação bem divertida e também numerosa na exposição do Bicentenário na Fábrica do Samba. A comunidade da Zona Central de São Paulo, mostrou que está com sangue nos olhos para retomar ao Grupo Especial no próximo ano. Uma das diretoras de harmonia, Jussara Félix elogiou o espaço criado para as escolas.

Casal 5

“Gostei muito da iniciativa de terem um espaço para apresentação, trazer um pouquinho da quadra para as pessoas que vem visitar. A exposição eu vi, inclusive quando estava montando, passei aqui para olhar e gostei muito deles colocarem um pouquinho de cada escola para as pessoas estarem conhecendo também”.

O outro diretor de harmonia, João Daniel também exaltou o evento: “A ideia de trazer todas as escolas, e ter um espaço aberto para o público conhecer. Às vezes o povo não vai até as escolas e a ideia de trazer para um espaço o pessoal ver fantasias, ideias, é sensacional. Diferente e para a gente é muito legal também”.

No ritmo do enredo, escola fez apresentação alegre

Com setores da escola presentes como um casal, passistas, membros da comissão de frente, componentes e diretoria, além claro, do intérprete Léo do Cavaco, a bateria comandada por Allan Meira e a rainha Camila Prins. A Colorado do Brás fez uma apresentação bem alegre, a dupla de harmonia João e Jussara falou sobre o que foi preparado.

O diretor de harmonia, João, relatou sobre as adaptações no espaço: “A harmonia sempre se adapta a tudo, a gente chega e vê uma realidade, e de adequá aquilo. Harmonia é isso”, e Jussara complementou: “A gente já chega no espaço pensando, vou rodar por aqui, vou brincar por ali, qualquer lugar que a gente chegue já é desse jeito”.

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Depois do rebaixamento dolorido do Grupo Especial para o Acesso, ao perder décimos cruciais por conta de uma camisa com uma marca de um componente, a escola ficou muito sentida. Mas Jussara, que chegou para comandar a harmonia em 2023, se mostrou feliz sobre o desempenho na apresentação.

“Foi muito bom, muito alegre, a gente gosta de trazer alegria para quem está na porta olhando, quem está passando, então o pessoal gostou bastante”.

A rainha Camila Prins também despertou atenção e interagiu bastante com a comunidade. Em um momento, o intérprete Léo do Cavaco pediu para a comunidade ficar toda de mãos dadas, e foi bonito ver a união de todos envolvidos. Foi quase um mini ensaio da escola no espaço, que também fechou sua apresentação nas ruas da Fábrica do Samba.

Para 2023

Em 2023, a escola vai cantar “A Ópera de um Pierrot”, um famoso personagem no carnaval, mas com um olhar de alegria e emoção, prometendo divertir a plateia. Buscando o retorno à elite do carnaval, os diretores de harmonia João e Jussara deram seu parecer.

Rainha Camila entrevistado Joao e casal

João começou falando sobre a dor do rebaixamento em 2022, mas virou a chave mirando o próximo ano: “Pesado, convido a todos que estiverem lendo, a irem a nossa quadra, aos nossos ensaios, está surpreendente e iremos vir pesado”, e a Jussara completou: “O recado para a comunidade é que estamos dispostos a voltar para o nosso lugar”.

Com ala de ciganas, Imperador do Ipiranga representa região marcante do Bicentenário da Independência do Brasil

A Imperador do Ipiranga fez sua apresentação na Fábrica do Samba. A escola optou por ser uma das últimas a se apresentar no espaço por conta da ligação com o Bicentenário e toda a história envolvendo o Ipiranga, região de São Paulo. O diretor de harmonia, Vagner, mais conhecido como Guinê comentou sobre outro evento que a escola participou recentemente relacionado a história de São Paulo.

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“Nós fizemos a reinauguração do museu do Ipiranga, foi a Imperador do Ipiranga lá, depois um show para isso, e assim, a Imperador do Ipiranga foi criada em nome do bairro do Ipiranga, e é justamente isso. Então nada mais justo que a gente fechar isso, achei lógico fecharmos essa exposição do Bicentenário”.

Falando sobre a exposição, Guinê ressaltou: “É muito importante, não só aqui, devia ter em São Paulo todo, pois temos que criar mais raízes do carnaval, a gente não tem. Na verdade não tem como é no Rio de Janeiro, que o pessoal já nasce dizendo que time torce e que escola você é. E aqui em São Paulo estamos tentando isso, a nossa comunidade do Ipiranga, Vila Carioca e Heliópolis é para isso mesmo, criar raízes, temos projetos sociais, tem que levar o pessoal para dentro das quadras, barracões, para o pessoal aprender mais como funciona o carnaval de São Paulo”.

Escola numerosa e com mistura de culturas

O tradicional Imperador do Ipiranga veio em alto número de componentes. Destaque foi para uma mistura de cultura com uma ala de ciganas que ficou posicionada ao lado da bateria. As ciganas chegaram cedo, visitaram a exposição e ficaram dançando na frente da mesma. Depois não pararam um minuto durante a apresentação da escola. Com a escola em peso, Guinê comentou sobre como a escola veio para a apresentação.

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“Tentei vir duas vezes, mas por algum interveio não consegui chegar. Mas vi os vídeos, quis ver como o pessoal veio, para vir um pouquinho melhor ou igual no mínimo. Nada contra as coirmãs, pois a gente copia o que é bom para fazer legal a todos. Tem que dar um show para todo mundo, não pode ser algo meia boca. O desfile e o carnaval de São Paulo são muito gigantes, então temos que fazer por onde para trazer mais gente que gosta de carnaval e está interessado em carnaval. A exposição é maravilhosa para isso e tem que ser desse jeito mesmo”.

O casal deu o seu bailado, a segunda porta-bandeira Aretha, que é bem jovem, mostrou muita dança, junto com seu mestre sala. A escola cantou sambas marcantes através de Rodrigo Atração e sua ala musical. Lotou o espaço da exposição com seus setores, atraindo mais gente para acompanhar o momento na Fábrica do Samba.

Ciganas

Diferente das outras escolas, a Imperador se posicionou fora do espaço do palco, entrou já em ritmo de apresentação. E encerrou fazendo o percurso inverso, indo até a porta do Bicentenário, colocando os visitantes para sambar.

Para 2023

Com o enredo: “Gratidão, Fé e Amor… Vem! Sou Imperador”, a Imperador do Ipiranga tem o sonho de voltar ao Grupo de Acesso I, onde ficou de 2011 até 2018, quando foi rebaixada. Desde então, está no Grupo de Acesso II, e por duas vezes ficou na oitava colocação. O diretor de harmonia da escola deu o seu parecer sobre o momento da comunidade.

“O samba-enredo foi muito trabalhoso a eliminatória, tudo, juntamos dois sambas, entramos no consenso, não foi votação. Dois sambas que mereciam a junção para dar o samba que deu, e todo mundo gostou, o barracão está correndo, fantasias, e quadras estamos ensaiando muito. Vocês viram um pedacinho da escola aqui, mas faremos um bom trabalho no desfile, estamos trabalhando dobrado, mais que no ano passado, porque a gente teve um oitavo lugar e ninguém gosta dessa posição. A plástica veio muito boa, mas tivemos probleminhas e a gente está sanando tudo isso, para se Deus quiser ser campeão do Grupo de Acesso II”.