O segundo carro da Verde e Rosa do Lins trouxe à Sapucaí as mais variadas facetas em que Mussum assumiu no decorrer de sua vida, contou em sua composição com personagens que tiveram sua inspiração para a arte no humorista, principalmente, por ser um negro tendo lugar de destaque nos anos 70.

Em suas apresentações pelo grupo em que fez parte, Mussum se destacava pela forma em que manuseava com habilidade o instrumento reco-reco e a forma com que contava suas histórias. Com isso, chamou atenção de produtores de espetáculos, de cinema e televisão.

No programa Bairro Feliz, o humorista possuía um quadro em que se passava em uma escola de samba, interpretando um sambista chamado Mumu da Mangueira, que pôde levar sua paixão pelo samba e pela Estação Primeira de Mangueira para todo o país.

Mussum sempre foi inspiração por onde passou, desde os mais velhos até os mais novos, Hélio De La Peña, em entrevista ao site CARNAVALESCO, falou da importância do ator para a cultura nacional.

“O Mussum é uma grande referência da comédia brasileira, é um dos grandes destaques negros da cultura brasileira, uma coisa raríssima, foi o comediante negro que mais levou bilheteria ao cinema brasileiro. Na televisão, é a estrela máxima e para mim ele tem uma importância muito grande porque eu cresci o vendo na televisão”, elogiou.

“Mussum foi a minha grande referência, um cara que além de comediante, foi um grande músico, uma figura com um coração enorme, enfim uma pessoa que marcou sua passagem por aqui”, concluiu.

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