A Imperatriz Leopoldinense inaugurou neste feriado de 1º de maio seu “Boteco da Coroa”, um programa com bate-papo e roda de samba. Além da bateria, do casal de mestre-sala e porta-bandeira e do trio de cantores gresilenses, a verde e branco recebeu os carnavalescos Edson Pereira e Leandro Vieira.

Em suas falas, os dois artistas elogiaram a iniciativa da Imperatriz e citaram que neste momento de pandemia da Covid-19 a criação de um programa como o “Boteco da Coroa” é um alento para os sambistas que sentem saudade do samba e dos eventos nas quadras.

“É uma alegria ver a Imperatriz viva. Está fazendo suas ações na quadra, sociais, levando o samba e cultura. Mostrando que a escola de samba não é só o desfile que queremos no ano que vem. Porque só for só aquilo a gente perde isso aqui. Estou um tempão sem ir em boteco. Estou realmente privado de muita coisa que gosto. Isso aqui hoje dá um gás para aguentar mais uns meses”, disse Leandro Vieira, que hoje desenvolve os carnavais da Estação Primeira de Mangueira e do Império Serrano.

“A palavra que me vem na cabeça é saudade. De abraçar todo mundo, do povo do samba, também aqueles que se foram nas nossas comunidades. A Imperatriz faz mais do que se espera de uma escola. Isso aqui é escola de samba. Somos muito mais daquilo que olham na Avenida. Minha história com a Imperatriz é muito gratificante. Era um menino, com 14 anos, e estava enfiado dentro do barracão como pintor de arte. Aprendi a amar o carnaval dentro do barracão de escola de samba. Sou um sobrevivente e acredito que o carnaval é muito mais que uma festa, ele está dentro do nosso sangue, na nossa veia”, revelou o carnavalesco da Vila Isabel, Unidos de Padre Miguel e Mocidade Alegre.

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