A Beija-Flor recebeu centenas de membros da escola, no último sábado, para o evento ‘Samba, Cultura e Educação’, organizado pelo Departamento Cultural, na quadra da azul e branca. Ao longo do dia, importantes pautas como o debate racial e a história de 73 anos da agremiação ganharam lugar de destaque.

Fotos: Eduardo Hollanda/Divulgação

O carnavalesco André Rodrigues e o pesquisador Mauro Cordeiro se reuniram com a comissão juvenil antirracista da escola para um bate-papo sobre a invasão dos portugueses ao Brasil em 1500. A dupla, responsável junto do carnavalesco Alexandre Louzada pelo tema de 2023, desconstruiu a teoria do descobrimento e contou a história a partir da ótica dos indígenas, um dos protagonistas do enredo “Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência”.

Após o encontro, crianças, jovens, adultos e idosos da comunidade se juntaram na quadra para a palestra de Aydano André Motta sobre a ‘Deusa da Passarela’. O jornalista, que é autor do livro ‘Maravilhosa e Soberana: Histórias da Beija-Flor’, relembrou a fundação da escola e os fatos marcantes que transformaram a azul e branca em uma das potências do Carnaval carioca.

Além de Aydano, experientes personalidades da comunidade discursaram sobre a importância da Beija-Flor na vida de cada um. O evento também contou com sorteio do livro sobre a agremiação, entrega de cartilha com a história da escola e foi encerrado com sambas marcantes cantados por Gilson Bacana, membro do carro de som da azul e branca.

“O samba sobrevive pela sua simplicidade, pelo povo que se entrega, se doa, entende a razão do samba nas suas vidas. É importante manter a história e a tradição da nossa escola e compartilhar experiências. A motivação minha e do Departamento Cultural é fazer o resgate dessa história. Nós precisamos salvaguardar tudo isso para que ela seja eternizada”, explicou Selminha Sorriso, que além de porta-bandeira é Diretora Cultural da Beija-Flor.

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