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Daniel e Taciana, casal da Grande Rio: uma parceria que vai além da Avenida

Daniel Werneck e Taciana Couto, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Grande Rio, estão animados para tentar conquistar o bicampeonato para a escola de samba. Em uma entrevista ao site CARNAVALESCO, o casal compartilhou suas expectativas para o carnaval de 2024, falou sobre a parceria de seis anos e deram suas opiniões sobre o quesito.

A Grande Rio vem esse ano com o enredo “Nosso Destino É Ser Onça”, criado e desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, com uma reflexão sobre o significado da onça na cultura brasileira, abordando temas como antropofagia e encantaria. A escola desfilará como a quarta a cruzar a Avenida no domingo de carnaval, dia 11 de fevereiro, pelo Grupo Especial, buscando conquistar o segundo título de campeã do Carnaval do Rio de Janeiro.

“É um ano de desafios, cada ano é uma proposta nova e esse ano a gente vem se arriscando mais um pouco, a gente está muito feliz com o que a gente vem fazendo, com o trabalho que a escola vem desenvolvendo. Acredito que vai ser um carnaval mágico e muito importante para a gente”, afirmou Taciana.

Daniel também expressou suas expectativas para o Carnaval de 2024, dizendo: “É muito importante para nós, estamos ensaiando bastante. O enredo é lindo, a comunidade o abraçou, estamos ansiosos. É só isso. Não temos palavras para descrever”.

Sobre a longa parceria com Daniel, Taciana comentou: “Não somos dois, aqui na Avenida nós somos um só, um só coração, focados em um só objetivo, então a gente vai além dessa parceria da Avenida, a gente vai para a amizade, a gente vai para o carinho, o amor, o respeito, sempre pensando um no outro, sempre pensando no que vai ser melhor e mais confortável para o outro e sentindo quando o outro não está bem, quando o outro está bem para a gente conseguir ir ajustando e passar bem na Avenida, que a gente sabe que no decorrer do caminho podem vir acontecendo coisas, mas esse olhar carinhoso, esse cuidado que a gente tem um com o outro é muito importante para que a gente consiga levar o trabalho que a gente propôs para a Avenida”.

A porta-bandeira comentou sobre a polêmica em torno do quesito e destacou que ter uma direção coreográfica é fundamental, pois traz um olhar externo que pode identificar aspectos que os próprios integrantes do grupo não conseguem perceber, essa visão externa ajuda a corrigir falhas e a aprimorar o trabalho como um todo. Também ressaltou a importância da coreografia, explicando que se trata de movimentos organizados. E mencionou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o tradicional e a inovação dentro desses movimentos, para criar uma apresentação impactante na Avenida. Ao final, ela deixou claro que é a favor e adepta à utilização da coreografia, reforçando sua importância no contexto do carnaval.

“É super importante nessa direção coreográfica ter alguém, o olhar de fora, naquele momento ali que a gente não está conseguindo se enxergar, é alguém que olha além do que a gente está podendo ver, então nos ajuda a corrigir, nos ajuda a caminhar no trabalho. E quando é coreografia, coreografia nada mais é do que movimentos organizados, então a gente coloca o tradicional, coloca um pouquinho da inovação dentro desses movimentos organizados e é o que a gente chama de coreografia e traz para a Avenida, a gente é super a favor e adepto à coreografia”.

Daniel também deixou sua opinião sobre o assunto: “Eu acho que tem que ter, sim, uma direção artística até para ter esse olhar de fora, porque a gente, como está dentro, a gente acaba não tendo a visão de quem está assistindo, é sempre bom um olhar de fora, um olhar técnico, até para a gente poder corrigir certos tipos de braço, porque é tudo uma amplitude com a fantasia, a tendência é a gente diminuir um pouco, mas tudo isso a gente tem essa importância. Agora, com a evolução de coreografia, eu acho que isso enriquece ainda mais a dança do ensaio da porta-bandeira, lógico que jamais pode se perder o tradicional da dança, que é o cortejo, dançar para a porta-bandeira, ser o protetor e o guardião do pavilhão, isso é sempre muito importante, mas eu acho que é bom sempre ter algo a mais para enriquecer ainda mais a nossa dança”.

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