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Baianas da Beija-Flor brilham na avenida com uma fantasia que foi um festival de prata

As matriarcas levaram na sua fantasia muita delicadeza, beleza e representatividade na avenida

A Beija-Flor se envolveu nos devaneios de Benedito Santos, o Rás Gonguila, e mergulhou em uma jornada encantada de reis negros e folguedos afro-brasileiros, com as nobrezas de Maceió, de Nilópolis e da Etiópia. As baianas do grêmio nilopolitano apresentou uma fantasia que foi um festival de prata em plena pista. Com vestidos brancos em detalhes pratas e o beija-flor na saia do vestido, as matriarcas levaram na sua fantasia muita delicadeza, beleza e representatividade na Avenida

“Nossa fantasia é o folião do beija-flor e essa é a primeira vez que eu estou saindo na escola e eu estou adorando, meu coração está a mil aqui dentro, estou muito emocionada. O nosso enredo estava maravilhoso e nós estamos torcendo, porque ele vai ganhar. Temos que ganhar, estamos muito lindas”, comentou Cândida dos Santos Ramos Alves de 62 anos.

A fantasia representou uma história de 1948, quando um grupo de foliões se reuniu na casa de Tia Eulália. Queriam fundar um
bloco novo, que ainda não tinha nome. Ela lembrou do tempo de menina, quando desfilava no Rancho Beija-Flor, em Valença. Foi quando um beija-flor cruzou o seu quintal, parou no ar por uns instantes e sumiu no céu azul de nuvens brancas. Neste delirante bater de asas de um beija-flor, estava criada e batizada a Associação Carnavalesca Beija-Flor, que mais tarde seria a grande escola campeã, tendo Tia Eulália como a única mulher entre os fundadores.

Carla Valéria que desfila como baiana da Beija-Flor há 20 anos, contou sobre a emoção de desfilar mais uma vez com a escola, o quanto deseja o primeiro lugar e a recepção do enredo e fantasia das baianas na Avenida: “ Quero ser campeã, chega de levar o caneco para outra escola, eu tenho saudades de ser campeã, desde 2018 que a gente não ganha, já tem muito tempo e esse é um enredo que foi bem aceito pelo público, pela crítica também e a comunidade abraçou o samba, cresceu muito durante esse tempo e agora mais ainda na avenida.”

“Sou baiana da Beija-Flor há 5 anos, para o carnaval desse ano eu sei que a gente está falando de Maceió, porque eu não sei falar de enredo, é muito difícil de falar porque eu não sei ler, só sei que eu estou aqui, me distraindo e eu tenho que estar bem, eu já estou velha, tenho 82 anos e estou aqui maravilhosa e vou passar, eu sei que eu já estou velha, mas tenho muito pique ainda para rodar essa baiana e se Deus deixar ainda ano que vem de novo, nossa fantasia de baiana está linda, eu adorei muito, muito bonito e esse grupo está show de bola, muito bonito”, contou Nilceia Costa de 82 anos.

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