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Passistas da Beija-Flor levaram a Etnia Suri para a Sapucaí com uma fantasia cheia de cores e representatividade

As fantasias muito coloridas, com cores fortes como o roxo e o rosa se destacaram

A Beija-Flor apostou este ano em um enredo que falou sobre as nobrezas de Maceió, de Nilópolis e da Etiópia, trazendo à tona um encontro mágico de personagens reais guiados pela luz dos encantados e da ancestralidade, com as cores, os ritmos e os pisados dos folguedos das Alagoas. Destacou na narrativa o personagem Rás Gonguila, nascido em Maceió no início do século passado, que cresceu ouvindo histórias encantadas de antepassados reis e rainhas na distante Etiópia. A Beija-Flor trouxe de forma lúdica toda essa narrativa, difundindo um importante personagem da cultura de Maceió.

A etnia Suri, retratada na fantasia da ala de passistas da Beija-Flor, trouxe para a coroação de Selassie suas máscaras tribais adornadas com pintura de bolinhas e pequenos frutos e sementes silvestres. As fantasias muito coloridas, com cores fortes como o roxo e o rosa se destacaram, além do detalhe nos braços e a máscara no chapéu que fez referência a tribo da Etiópia que tinha como característica maior a pintura do corpo e do rosto.

Marcos Lemos de 42 anos é um dos integrantes da ala de passista masculino e contou um pouco sobre sua trajetória como passista e explicou sobre a fantasia: “A nossa ala vem falando sobre uma tribo da Etiópia e a característica maior dessa tribo é a pintura do corpo e do rosto. Nos preparamos muito. Eu desfilo como passista há quatorze anos, eu já frequentava a escola pela comunidade e eu vim no projeto da Selminha. É uma honra estar dentro da ala de passista da Beija-flor.”

“A nossa fantasia ela representa um delírio, um sonho que o Rás Gonguila teve e vem representando uma tribo que gostava de pintar os corpos, por isso tem essa malha com essas pintas marrons. E assim, eu estou muito feliz de estar representando o Rás Gonguila e espero que a Beija-flor venha campeã, que é o sonho de todo esse integrante que desfila, que a gente passa o ano todo trabalhando para que corra tudo bem no Carnaval”, contou Cris Keller de 38 anos.

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