Compositores: Antônio Gonzaga, Diego Tavares, Maurício Japa, Marcio de Deus, Gilca Soares e Martins

MOLEQUE,
PRETO É COR DE LIBERDADE
TODO PRETO É MAJESTADE
NÃO HÁ MORDAÇA QUE VÁ NOS CALAR
MOLEQUE, PRETO QUE ENFRENTA AS MAZELAS
CRIA DA DOR DA FAVELA
O MUNDO INTEIRO É SEU LUGAR

O AXÉ VEM DOS TERREIROS
VAI COMEÇAR O XIRÊ
NO QUILOMBO DO SALGUEIRO, NEGRITUDE TEM PODER!
GIRA A NEGA MÃE BAIANA
PRA XANGÔ SEU ORIXÁ
KABESSILE PRA JUSTIÇA NÃO FALTAR
KABESSILE PRA JUSTIÇA NÃO FALTAR

PAI,
NOSSA ARTE NÃO SE RENDE
QUEBRA CELAS E CORRENTES PRA VENCER A OPRESSÃO
PAI, DIREITO NENHUM É ESMOLA
NÃO LEIO SEU NOME NA HISTÓRIA
MAS PISAM SEU CORPO NO CHÃO
BASTA DE SER LIVRE SÓ NA MORTE
E VIVER REFÉM DA SORTE
SOMOS A REVOLUÇÃO
SALGUEIRO DE GLORINHAS E HAROLDOS
É A VOZ QUE DESCE O MORRO PRA HONRAR SEUS ANCESTRAIS
SALGUEIRO DE DJALMAS E ZUZUCAS
TEU MOLEQUE VAI A LUTA, NÃO SE CURVA AO CAPATAZ

NÃO ME CURVO NÃO! JAMAIS ME ENTREGUEI
NASCI RESISTÊNCIA, COM SANGUE DE REI
DE PUNHOS CERRADOS, EU SOU SALGUEIRO
PRETO NA PELE, ORGULHO NO PEITO
(QUERO IGUALDADE! EU QUERO RESPEITO!)

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