Contando o enredo “A Criação Vodun e o Candomblé Jejê”, do carnavalesco Rodrigo Meiners, a União de Jacarepaguá apresentou um desfile visualmente bonito, com belas fantasias e alegorias. Porém, teve alguns problemas em evolução e a escola não empolgou o público, que ficou inerte assistindo a agremiação.

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Fotos: Anderson Carvalho/CARNAVALESCO

Comissão de Frente

Tendo como coreógrafos Fabrício Ligiero e Márcio Vieira, a Comissão de Frente narrou o nascimento do vodun e o Candomblé Jejê. A coreografia foi muito bem executada e arrancou aplausos do público, pela variedade de movimentos. Os integrantes apareciam enrolados em um pano marrom, que se abria e revelava também mais uma integrante.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal formado por Rogério Júnior e Natália de Oliveira Monteiro estava fazendo uma boa apresentação em frente à segunda cabine de jurados, quando a bandeira enrolou, após uma lufada de vento que chegou à pista. Mas, o casal não se deixou abater e continuou a dança normalmente. Ela usava uma fantasia azul e ele, amarelo-ouro.

Enredo

O enredo foi contado de forma linear, o que facilitou o entendimento do público. Rodrigo Meiners conseguiu contar a sua história de forma simples e bonita do começo ao fim do desfile.

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Fantasias

Apesar de bonitas e de bom acabamento, em algumas alas, as fantasias eram de fácil leitura e em outras, nem tanto. Fantasias mais elaboradas contrastavam com outras mais simples.

Harmonia

Apesar do intérprete Zé Paulo Miranda cantar com força o samba, este não foi cantado por todos os integrantes e em algumas alas, vários componentes mal abriam a boca. Os destaques do último carro sequer cantaram o samba do meio para o final.

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Samba-enredo

De autoria dos compositores Valtinho Botafogo, Diego Nicolau, Tem-Tem Jr., Marcelinho Santos, Romeu D’Malandro, Matheus Lebre, Ronie Oliveira e Phabbio Salvatti, o samba não empolgou muito. Em alguns setores das arquibancadas, algumas pessoas tentavam acompanhar, mas, em outros, elas só assistiam.

Evolução

A escola vinha evoluindo normalmente, até que em frente ao terceiro módulo de jurados, abriu um grande buraco diante do último carro alegórico, “Casa das Minas”. Este parou e foram necessários vários homens para empurrá-lo. Mesmo assim, a agremiação terminou o desfile em 40 minutos.

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Outros destaques

A bateria comandada por Marcos Vinícius Olympio, o “Marquinhos”, se apresentou bem, com belas bossas, sendo aplaudida pelo público em alguns setores. Outro destaque foi o último carro, que apresentou uma mulher tomando banho de cachoeira.