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Um mestre fantasiado de outro mestre, Ciça traz a Viradouro com uma bateria cadenciada no ritmo da macumba

Prometendo muita macumba e bossas incríveis, mestre Ciça coordenou a bateria da Viradouro vestido, literalmente, de mestre

O mestre, que só viu a fantasia na concentração, veio fantasiado de um dos líderes da Revolta dos Malês, o mestre alufá Licutan. A Revolta dos Malês foi uma rebelião escravista ocorrida em Salvador–BA, no ano de 1835. Essa foi a maior revolta de escravos da história do Brasil e mobilizou cerca de 600 escravos que marcharam nas ruas de Salvador, convocando outros escravos a se rebelarem contra a escravidão.

Um dos líderes da Revolta dos Malês foi o mestre alufá Licutan. O movimento foi um levante contra a escravidão que reuniu hauçás, iorubanos, mandingas, mandês, fulás e o povo Jeje. Uma reunião de diversos grupos étnicos em nome da liberdade coletiva e da dignidade aos povos submetidos à escravidão.

Literalmente batendo tambor, a bateria da Viradouro veio dando o ritmo para o canto da escola sobre uma religião de matriz africana, que nasceu na Bahia, tal qual a Revolta dos Malês.

“Estamos ensaiando há muitos meses e temos várias bossas interessantes para apresentar. No refrão do meio tem atabaques, no refrão de baixo vamos tocar o bravum (toque de atabaque para Bessen, Dangbé ou Oxumarê), várias bossas de macumba que estão no contexto do enredo”, disse o mestre Ciça.

Mesmo sendo um líder também, ao contrário da revolta, mestre Ciça afirma que o trabalho neste carnaval na Viradouro foi tranquilo

“O trabalho, o caminho esse ano foi legal esse ano. Muito tranquilo, a bateria pegou fácil as bossas, foi um trabalho prazeroso de se fazer”, concluiu o mestre.

Um dos líderes da Revolta dos Malês foi o mestre alufá Licutan. O movimento foi um levante contra a escravidão que reuniu hauçás, iorubanos, mandingas, mandês, fulás e o povo Jeje. Uma reunião de diversos grupos étnicos em nome da liberdade coletiva e da dignidade aos povos submetidos à escravidão.

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