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Público aprova repetição de formato dos mini desfiles na Cidade do Samba em lançamento do álbum da Série Ouro

Pelo segundo ano consecutivo, a Liga-RJ realizou um grande evento na Cidade do Samba para o lançamento do álbum com os sambas-enredo das agremiações filiadas ao principal Grupo de Acesso. Repetindo o modelo do carnaval anterior, as 15 escolas da Série Ouro realizaram mini desfiles com apresentação das obras compostas para o Carnaval 2023. O público, mais uma vez, aprovou o formato e a realização do encontro. O site CARNAVALESCO conversou com algumas pessoas que compareceram na noite deste sábado ao local.

As irmãs Lucy e Alice, moradoras de Vila Isabel e torcedoras da Azul e Branca do bairro de Noel, vieram prestigiar a sobrinha que desfilou como passista pela Em Cima da Hora. Alice elogiou bastante a iniciativa da Liga-RJ em promover os sambas com esse formato de apresentação.

“O evento é legal porque dá oportunidade à gente que nem tem condições de assistir os desfiles na Sapucaí ou frequentar a quadra das escolas de ver, de ter uma premissa do que vai ser no dia do desfile oficial. Eu gostei muito da Em Cima da Hora e da Lins. É a primeira vez que a gente está vindo. A nossa sobrinha é passista da Em Cima da Hora e a gente veio trazer ela aqui e aproveitamos para ver todas”, conta a torcedora da Vila Isabel.

* VEJA AQUI TODAS ARRANCADAS DOS SAMBAS NA FESTA DA SÉRIE OURO

O único “porém” apontado por Alice foi o valor das entradas para o mini desfile que em sua opinião ainda poderia estar um pouco mais baixo.

“Eu acho que poderia ser um preço mais acessível porque se o preço fosse um pouco melhor estaria até mais cheio para as pessoas prestigiarem, principalmente, por ser o Grupo de Acesso. Quando é o Especial, as pessoas ficam mais deslumbradas. Não é um preço caro, mas acho que poderia ser um pouco mais popular, para chamar mais público. De resto, eu achei a infraestrutura da Cidade do Samba legal, bastante banheiro, os bares”, finalizou Alice.

Já o torcedor da Viradouro Felipe Vieira, que mora em Niterói, e tem a Mangueira como segunda escola, o que mais lhe agradou nos desfiles foi o clima de confraternização entre o público e as escolas.

“O que mais gostei foi o clima, um clima leve, a galera está se confraternizando legal. E as escolas que eu mais curti foram Império da Tijuca, Estácio e Lins Imperial. Acho que a Lins deu uma sacudida legal. O samba é diferente, curioso”, conta o niteroiense.

Felipe Vieira também apresentou uma pequena crítica ao fato de os desfilantes não poderem assistir às outras escolas. “Eu tenho uma crítica ao fato da galera que desfilou não poder vir aqui próximo a área de desfile para assistir. Eu acho que seria legal deixar essa galera vir, porque o samba é isso, samba aceita diferentes culturas, diferentes classes. Fora isso, quem está aqui dentro, a galera está confraternizando. Hoje está mais vazio que o Especial, mas eu estou gostando mais de hoje, pelo clima mesmo entre as pessoas”, conclui.

O torcedor da São Clemente, André Athayde, foi ao mini desfile para incentivar a escola que caiu do Grupo Especial e vai desfilar na Série Ouro em 2023. André morava em Botafogo quando criança, se mudou para o Centro, mas conta que o coração continua no bairro da Zona Sul e bate mais forte pela Preta e Amarela da comunidade do Morro Dona Marta e adjacências.

“Eu estou bem confiante de que ela vai subir, vamos torcer. Essa é uma oportunidade de ver ela de novo, ela caiu, quando a escola cai acaba ficando um pouco mais fora da mídia, mas vim aqui dar uma gás para ela voltar. Eu acho que o melhor daqui é que é um evento muito para sambista. Estou adorando o evento, foi uma ótima ideia. Acho que a única coisa que poderia melhorar, que me vem à cabeça, é trazer um pouco mais de informações das escolas, para gente conhecer, no mais tudo ótimo”, sugeriu André.

Já Johnny Paulo, que mora em Madureira e desfila na comissão de frente da Portela, veio na festa de lançamento do CD da Série Ouro no ano passado e até desfilou. Dessa vez, apenas prestigiou o evento da arquibancada.

“Vim ano passado e até desfilei. Eu acho que a estrutura desse ano está ainda melhor. Comparada ao ano passado, acho que teve mais acessibilidade. Ano passado, eu acho que foi mais curtinho, esse ano a galera pode prestigiar mais de perto, ano passado ainda havia mais ameaça do Covid. A importância de um evento como esse é muito grande, é tipo um pré-carnaval real. A gente consegue viver um pouquinho do que é o desfile. Acho que é viver novamente o que a gente vive na Sapucaí. Eu gostei muito da Unidos de Padre Miguel, achei que a energia foi bem contagiante. Achei tudo muito tranquilo, tanto quanto o atendimento, quanto a galera da frisa”, analisou Johnny.

A moradora de São Gonçalo, Sabrina estava na arquibancada com o cunhado. Ela foi prestigiar a irmã que desfila na Porto da Pedra. Ao ser questionada sobre o que poderia melhorar na festa deste sábado, a sambista acredita que o horário do evento poderia facilitar o trabalho das agremiações e seus foliões.

“Eu gostei muito do evento, só achei que demorou muito. Acho que poderia melhorar os horários, ou ser mais cedo, ou começar mais tarde. Demora muito, a escola vem para cá cedo, para desfilar quase de manhã. Eu gostei de todas as escolas, mas a melhor foi a Porto da Pedra. É a minha escola de coração. E minha irmã é passista da Porto da Pedra”, conta Sabrina.

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