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Projeto plástico da Imperatriz foi responsável por piores notas no julgamento de 2019

A Imperatriz optou no desfile de 2018 por um rompimento estético das suas características históricas. Escola reconhecidamente como clássica, a verde e branca do bairro de Ramos buscou nos carnavalescos Mário Monteiro e Cacá Monteiro uma nova linha de carnaval, mais baseada na interatividade, conforme o próprio carnavalesco fez questão de confirmar em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO pouco antes do desfile.

“Acho que a grande renovação de dez anos para cá foi o Paulo Barros. Aqui na Imperatriz vou aproveitar esse estilo e criatividade. Os componentes precisam ter participação efetiva no desfile. O Paulo é bastante ousado e chegar no seu nível é preciso muita prática”, admitiu Monteiro.

O que aconteceu no desfile já é de domínio público. As interações preparadas pela escola não surtiram o efeito programado nem no público nem nos jurados e a Imperatriz amargou um rebaixamento à Série A, algo que não acontecia desde 1977 (em 1988 a escola terminou na última colocação, mas o rebaixamento não foi consumado).

Basta um rápido levantamento no mapa de notas da escola na apuração deste ano para atestar que a mudança no seu ‘modus operandi’ de fazer desfiles foi responsável pelo resultado inesperado. No quesito enredo a Imperatriz só teve um desempenho melhor que o Império Serrano, terminando com 29,4 pontos. Se consideradas as notas totais, sem o descarte, a escola perdeu nove décimos. Confirmando que o corpo de jurados desaprovou as inovações sugeridas.

Outro quesito de responsabilidade direta do projeto plástico de uma escola de samba é alegorias e adereços. Neste aspecto a Imperatriz somou os mesmos 29,4 pontos de enredo, igualando o seu pior desempenho dentre todos os quesitos. Novamente superior apenas ao Império Serrano, a verde e branca da Leopoldina foi despontuada no total em oito décimos, sem descartes.

A Imperatriz opta pelo silêncio desde o resultado catastrófico deste carnaval. O presidente da escola, Luiz Pacheco Drumond, não concede entrevistas desde a apuração, onde na ocasião falou sobre a queda e o que teria motivado o resultado adverso.

“Não tem o que falar. Nem sei o que fazer. Mas temos que fazer alguma coisa. Cumpri com a minha obrigação. Renovação tem que acontecer. Isso não pode continuar. Nos últimos anos a escola vem mal. Não tem ficar procurando muito. Está na cara. Cumpri com a minha obrigação e não vou ficar procurando culpados. Quando ganha todo mundo ganha e quando perde tem que perder todo mundo. Não adianta falar de A, B ou C ”, disse Luizinho.

Com o silêncio imperando, a escola só tem confirmada a mudança na sua harmonia. Júnior Escafura foi para a Portela e um novo quadro para a função terá de ser contratado. Nos demais quesitos a escola não confirmou a renovação ou dispensa de nenhum profissional. Em 2020 a escola desfilará junto com as escolas da Lierj na sexta ou no sábado de carnaval.

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