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Conheça o enredo da União da Ilha para o Carnaval 2026

A União da Ilha divulgou na noite desta terça-feira o enredo para o Carnaval 2026. A escola levará para Marquês de Sapucaí o “Viva o hoje! O Amanhã? Fica pra depois” é o título do enredo que será desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira. Veja abaixo a publicação da Ilha sobre o enredo.

logo ilha2026

“Alô, alô Órbita? Aqui quem fala é da Terra! 🌎

Aí vem ela de novo, para mais uma missão extraordinária e insana! Ergam suas lunetas! “Cometa” o princípio da alegria. Malandragem boa que se preza, arma sua barraca na calçada. Baianada bonita que quebra o tabu, em uma festa fora de época na Penha. Alas Galáticas que sacodem a cadeira. Lindas passistas nas gafieiras de pernas pro ar. Baterilha que toca rompendo a barreira do som. Temor ofuscado por nosso brilho intenso, mas que nos faz viver loucamente “a minha alegria” nessa cidade halley-lunática. Preparados para mais uma jornada aventureira para levantarmos a poeira deste grão de universo, chamado Planeta Terra?

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PS – Tudo bem, que ainda faltam exatos 35 anos, para sua próxima aparição. Mas, até a década 10 do século passado, o Cometa de Halley – o mais famoso do Universo, causou misticismo no imaginário humano em torno de seu aparecimento. Profetizando a alegria peculiar do povo carioca, seguimos juntos em sua nova expedição aventureira – a União da Ilha do Governador, pega carona em seu rastro sonhando de volta por seu lugar ao sol.

𝙑𝙞𝙫𝙖 𝙤 𝙃𝙤𝙟𝙚! 𝙊 𝘼𝙢𝙖𝙣𝙝𝙖̃?
𝙁𝙞𝙘𝙖 𝙥𝙧𝙖 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨.

– 26: Alô, Halley! Alô, minha Ilha! Se liga, até lá!”

‘Memórias da injustiça’: Público presente no sorteio do Especial condena rebaixamento da Unidos de Padre Miguel

O CARNAVALESCO esteve, na última sexta-feira, na Cidade do Samba para ouvir o público presente no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial Carioca para o Carnaval 2026. O tema da vez: o polêmico rebaixamento da Unidos de Padre Miguel. Aclamada por apresentar um desfile coeso e potente, a UPM havia ascendido da Série Ouro e, surpreendentemente, terminou em último lugar na apuração, retornando ao grupo de acesso.

“Foi superinjusto. Há escolas que deveriam ter sido rebaixadas e não foram porque têm peso, têm nome, são antigas. Já virou carta marcada essa história de que a escola que sobe sempre cai”, desabafou Geisa Lopes, 57 anos, auxiliar administrativa e torcedora da Beija-Flor.

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Geisa Lopes, 57 anos, auxiliar administrativa e torcedora da Beija-Flor

“É importante julgar as escolas pelo que realmente apresentam. Este ano houve uma injustiça enorme com o rebaixamento da Unidos de Padre Miguel. Na minha visão, isso aconteceu simplesmente porque é uma escola recém-chegada. Os julgadores avaliam muito pelo peso da bandeira e não pelo desfile em si. Isso desanima quem se dedica ao Carnaval. Muita gente perde a motivação de desfilar por conta dessas injustiças”, afirmou Thamires Rendeiro, 34 anos, autônoma e integrante da Imperatriz há mais de 23 carnavais.

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“Não foi a pior escola. Assisti a todos os desfiles ao vivo e, em termos de espetáculo, a UPM não foi inferior em nenhum quesito. Ela acabou sendo garfada, como o Império já foi outras vezes. É o velho ‘a escola que sobe sempre cai’. Isso se perpetua na Liga e deve continuar por um bom tempo”, criticou Luiz Eduardo Morris, 21 anos, estudante de História e estagiário da prefeitura, torcedor do Império Serrano.

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Luiz Eduardo Morris, 21 anos, estudante de História e estagiário da prefeitura, torcedor do Império Serrano

“A UPM fez um desfile digno de continuar no Grupo Especial, mas foi rebaixada por questões políticas, por não ter uma bandeira ‘forte’. Isso reflete o pensamento de que escola que sobe é inferior. Essa visão precisa mudar urgentemente. Estão sucateando escolas tradicionais, que ajudaram a construir a história do Carnaval”, lamentou Pedro Felipe Simões, 20 anos, estudante de História e mangueirense.

“Totalmente injusto. A escola estava linda. O melhor ensaio técnico que vi foi da UPM. Era a única em que todas as alas estavam completamente fantasiadas. Houve ali preconceito religioso ou a velha mania de derrubar quem veio de baixo”, apontou a médica veterinária Tatiana Mestrinho, 56 anos, torcedora do Salgueiro.

“Estava acompanhando toda a apuração e não concordei. Houve vários erros no julgamento da UPM. A escola merecia ficar. A comunidade estava envolvida, vibrando. A atuação da presidente incomodou outras lideranças e isso, para mim, influenciou negativamente o julgamento”, avaliou Barbara Barreto, 25 anos, analista de engajamento médico e torcedora da Unidos da Tijuca.

Polêmica no julgamento

O episódio mais controverso envolveu a julgadora Ana Paula Fernandes, que descontou um décimo da escola por “excesso de termos em iorubá”.

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Pedro Felipe Simões, 20 anos, estudante de História e mangueirense

“É um completo absurdo. Escola de samba é expressão negra, afro-brasileira. Isso foi má vontade, desconhecimento histórico, talvez até má fé. Um samba cheio de ancestralidade, que em qualquer outra escola receberia nota 10”, condenou Pedro Felipe.

“Foi racismo religioso, intolerância. O enredo exaltava mulheres da raiz afro-brasileira. A crítica à linguagem revela o preconceito”, complementou Barbara.

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Barbara Barreto, 25 anos, analista de engajamento médico e torcedora da Unidos da Tijuca

“Como alguém que não é do ramo, achei maravilhoso. Conheci algo novo, me interessei. Carnaval é cultura, e isso deve ser incentivado. A julgadora errou feio — isso não é critério”, disse Tatiana.

Recurso negado

Os participantes também lembraram do recurso apresentado pela UPM para revisão das notas, que foi negado pela Liesa. As reações foram diversas.

“É injusto. Houve escolas que voltaram entre as campeãs por causa de julgadores ausentes, e acabaram com nota 10. A UPM estava muito melhor”, disse Geisa.

“Embora ache injusto, não sei se seria a favor de uma virada de mesa, pois abriria precedentes perigosos. O que precisa mudar com urgência é a mentalidade dos jurados, para que casos absurdos como esse não se repitam”, ponderou Pedro Felipe.

“É justo dentro do jogo. Para reconsiderar a nota da UPM, teriam que rever outras, como as da Grande Rio. Seria um efeito dominó”, analisou Luiz Eduardo.

Propostas por um julgamento mais justo

Os entrevistados pediram mudanças por parte da Liesa para que o rebaixamento das escolas ascendentes não se torne uma regra tácita no Grupo Especial.

“Existe uma tradição nociva: quem entra no sorteio como primeira escola, nunca vence. Isso precisa acabar”, comentou Geisa.

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Thamires Rendeiro, 34 anos, autônoma e integrante da Imperatriz

“É preciso ter julgadores qualificados. Alguém sem conhecimento de percussão não pode avaliar bateria. Alguém sem noção de moda não pode julgar fantasias”, criticou Thamires.

Pedro Felipe reforçou a necessidade de reeducação dos jurados: “O público já superou esse preconceito. Apoia qualquer escola, tenha ela subido ou não”.

“A solução está na despolitização da Liga. Já se disse que certas escolas só se mantêm com apoio ‘do bicho’. Isso interfere nos resultados. Mangueira e Portela, por exemplo, voltaram sem merecer. São escolas com gente dentro da Liga”, denunciou Luiz Eduardo.

Para Tatiana e Barbara, a solução seria impedir o rebaixamento no primeiro ano das escolas recém-chegadas ao Grupo Especial.

“No futebol, o time tem o ano todo para reagir. No Carnaval, é uma chance só. Talvez a escola que sobe não devesse ser julgada no primeiro ano”, sugeriu Tatiana.

“O olhar sobre essas escolas precisa ser diferente. Se subiram, é porque mereceram. Mas os jurados já vão com a intenção de achar erros. A Liesa poderia garantir pelo menos um ano de permanência no Especial”, concluiu Barbara.

Acadêmicos de Niterói anuncia trio na direção de harmonia para 2026

A Acadêmicos de Niterói anunciou mais uma novidade para o seu carnaval de 2026. A escola contará com um trio na direção de harmonia. Marcelinho Emoção chega para somar ao lado de Renato Kort e Fernando Honorato, renovados pela agremiação. O trio terá a missão de ir em busca dos 40 pontos na estreia da azul e branca no Grupo Especial.

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Foto: Divulgação/Niterói

Marcelinho Emoção foi diretor geral de harmonia em agremiações como Vila Isabel, Unidos da Ponte, Rocinha entre outros, e também já foi diretor em escolas como Imperatriz, Unidos da Tijuca, Beija-flor, Mangueira e no último ano esteve na Mocidade Independente. O profissional também foi idealizador e palestrante do Workshop de Harmonia e Evolução da Unidos de Vila Isabel nos anos de 2022 e 2023.

“Chego na Acadêmicos de Niterói com muito respeito, lealdade e empenho. Sou um eterno entusiasta dos antigos carnavais e no meu método de trabalho busco que essa essência não se apague, e que a comunidade que eu esteja fazendo parte, brinque carnaval de forma leve, alegre e espontânea”, revela Marcelinho, novo contratado.

Fernando Honorato tem uma vasta experiência no mundo do carnaval tendo passagens por diversas agremiações, dentre elas Paraíso do Tuiuti e Império Serrano. Renato Kort foi diretor geral de harmonia da Estação Primeira de Mangueira de 2020 a 2022 e também tem passagens pelo Império da Tijuca entre 2022 e 2024. Ambos seguem renovados com a escola após o belo trabalho realizado em 2025.

Nenê de Vila Matilde acordo renovado com casal Edgar e Graci

Indo para o segundo ano na escola, Edgar Carobina e Graci Araújo renovaram com a Nenê de Vila Matilde. A dupla, que é experiente, foi formada especialmente para 2025, onde estrearam juntos na águia da zona leste. O mestre-sala tem uma carreira marcante na Unidos de Vila Maria, e a porta-bandeira rodou por outras grandes agremiações do carnaval de São Paulo. O ‘lado leste’ aposta nesta renovação na tentativa de voltar ao Grupo Especial após estar 15 anos fora da elite. Veja a nota:

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Foto: Fábio Martins/CARNAVALESCO

“Quem está feliz com essa notícia? 🙋🏾 ‍♀ ️🙋🏽 ‍♂ ️
SIM! o nosso Primeiro Casal de Mestre-sala e Porta bandeira, Graci Araújo e Edgar Carobina estão renovados para o próximo carnaval de Nenê de Vila Matilde.
Nós confiamos neles, sabemos o potencial e o impacto trabalhamos incessantemente para apresentar sempre o melhor, e com certeza, em 2026 faremos o impossível para que o resultado seja compatível a entrega!

@graci.araujo_ e @carobina.br , estamos ansiosos para mais um ano aplaudir o bailado e nosso pavilhão azul e branco, estamos com vocês! 💙🤍🏆”.

Unidos de Bangu anuncia renovação do casal de mestre-sala e porta-bandeira

A Unidos de Bangu anunciou a renovação do contrato com seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira para o Carnaval 2026. Leonardo Moreira e Bárbara Moura continuarão representando o pavilhão da escola na Marquês de Sapucaí.

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Foto: Divulgação/Bangu

A dupla, que estreou na agremiação em 2025, conquistou reconhecimento pela entrega e sintonia demonstradas na defesa do pavilhão da escola mais antiga da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com a renovação, Leonardo e Bárbara iniciam o segundo ano de parceria na Unidos de Bangu, reforçando a aposta da diretoria na continuidade e no fortalecimento de seus segmentos.

A renovação faz parte da estratégia da escola para manter uma base sólida e competitiva, com o objetivo de conquistar o tão almejado acesso ao Grupo Especial do Carnaval carioca.

Marcus Ferreira sobre enredo da Ilha para o Carnaval 2026: ‘inédito e diferente de tudo que já fiz’

Pelo segundo ano responsável pelo carnaval da União da Ilha, Marcus Ferreira, conversou com o CARNAVALESCO sobre o enredo da escola para o Carnaval 2026.

“Mais uma vez, a gente vem com um enredo inédito, até um pouco diferente de tudo que eu já fiz. Foi uma escolha unânime pela escola, quando eu apresentei três propostas de enredo. Nas próximas horas vocês vão conhecer as nossas novas histórias desse próximo carnaval. Eu acho que é a irreverência que a Ilha gosta. A irreverência séria, o bom humor, a jovialidade. Tem um pouquinho de resistência também, de pensamento humano. É um enredo bem legal, que vai me proporcionar criar um carnaval grandioso. A Ilha não vai se acovardar, ela vai fazer um carnaval maior do que o desse ano”, garantiu o artista.

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Foto: S1 Comunicação

Marcus Ferreira também respondeu sobre a ordem de desfile da Ilha em 2026. “Ah, eu gostei, eu acho que o importante é fazer um grande carnaval. Teremos a plasticidade grandiosa e um grande samba. A ala de compositores da Ilha está preparada para fazer mais um grande samba. É preparar os quesitos. Estamos trabalhando para consertar aquilo que a gente perdeu ponto esse ano para em 2026 a gente possa vir melhores ainda e disputar o carnaval”.

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Recém-chegado na direção de carnaval da União da Ilha, Júnior Cabeça, também falou com o CARNAVALESCO o enredo da escola para o desfile de 2026.

“É um enredo bem a cara da escola, alegre, irreverente, bem União da Ilha mesmo e está de acordo com o que a nossa comunidade insulina pediu. Foi feito todo um esforço para encontrar um enredo autoral que fosse a cara da escola. Estamos muito felizes e tenho certeza que todo o público do carnaval vai gostar bastante. É um enredo cultural”, disse.

O diretor de carnaval comentou também as movimentações na escola e a apresentação da equipe para o carnaval 2026.

“Conversei muito com o presidente Ney e montamos uma equipe de grandes profissionais e grandes amigos, graças a Deus. Agora, no dia 23 de Abril, nós realizaremos a nossa feijoada de São Jorge, ocasião em que vamos anunciar toda a nossa equipe para o Carnaval 2026 e a nossa rainha de bateria. A escola está bem concentrada no próximo carnaval, estamos com a expectativa de que a Ilha vai fazer um grande carnaval e, se Deus quiser, vamos tentar levar a escola para o Especial”.

Cabeça falou também sobre a ordem de desfile da Ilha: “Gostamos muito da posição do nosso desfile, sexta escola de sexta-feira, é um bom horário. A escola já esta repercutindo com toda a nação insulina, todo mundo muito feliz. Nós estamos com uma grande equipe de carnaval montada pelo presidente Ney. Agora é fazer um grande trabalho para tentar levar a Ilha de volta ao Grupo Especial”.

‘Podem esperar uma gestão inclusiva e de união entre os presidentes’, diz novo presidente da Liga-SP

Na noite da última segunda-feira, a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo elegeu sua nova diretoria executiva em Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede da entidade. O pleito definiu os nomes que estarão à frente da Liga-SP durante o biênio 2025-2027, período que abrange as comemorações dos 40 anos de fundação da instituição, em 2026. Renato Remondini, presidente da escola de samba Dragões da Real desde 2011, foi eleito para comandar a Liga-SP. A vice-presidência ficará a cargo de Alexandre Furtado, presidente da Império de Casa Verde desde 2012.

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Foto: Felipe Araújo/Divulgação Liga-SP

Em seu primeiro pronunciamento como presidente, Remondini destacou a importância da união entre as escolas: “Podem esperar uma gestão inclusiva e de união entre os presidentes”, afirmou.

A assembleia contou com a presença dos representantes das agremiações filiadas. A nova diretoria assume em um momento estratégico para a Liga, que se prepara para celebrar quatro décadas de atuação no carnaval paulistano.

Entre os principais desafios da nova gestão estão a continuidade do fortalecimento institucional, melhorias operacionais, suporte técnico e logístico às escolas, além da promoção de iniciativas voltadas à preservação do patrimônio cultural do samba paulistano.

O vice-presidente eleito, Alexandre Furtado, reforçou o compromisso com o crescimento do carnaval: “O Carnaval de São Paulo é grandioso, e o nosso principal desafio será continuar levando a nossa cultura a patamares nunca antes alcançados”, declarou.

Liga-RJ abre venda de arquibancadas para os desfiles da Série Ouro no Carnaval 2026; veja ordem oficial

Com o sorteio da ordem dos desfiles da Série Ouro para o Carnaval 2025 realizado a venda dos ingressos começou. As arquibancadas custam R$ 35,00 (inteira) e estarão disponíveis para os setores 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10 e 11. A compra pode ser feita pela plataforma Ticketmaster, com limite de até quatro ingressos por CPF (sendo um com direito à meia-entrada), no link https://www.ticketmaster.com.br/event/carnaval-rj-2026-arquibancadas-serie-ouro

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Foto: S1 Comunicação/Liga RJ

A Liga RJ realizou na noite desta segunda-feira o sorteio da ordem dos desfiles da Série Ouro do Carnaval 2026. O evento aconteceu no restaurante Assador, no Aterro do Flamengo, e contou com a presença dos dirigentes das 15 agremiações que compõem o grupo. Os desfiles acontecerão na Marquês de Sapucaí nas noites de sexta-feira e sábado, dias 13 e 14 de fevereiro.

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Quatro escolas já tinham posição previamente definida: Jacarezinho, campeã da Série Prata, abrirá a sexta-feira (13), com a Inocentes de Belford Roxo, 10ª colocada no último Carnaval, na sequência; Botafogo Samba Clube, 11ª em 2025, será a primeira a desfilar no sábado (14) e a Em Cima da Hora, 9ª colocada da última Série Ouro, será a segunda da noite. Confira abaixo a ordem completa dos desfiles da Série Ouro 2026.

Sexta-feira, 13 de fevereiro
1ª Unidos do Jacarezinho
2ª Inocentes de Belford Roxo
3ª União do Parque Acari
4ª Unidos de Bangu
5ª Unidos de Padre Miguel
6ª União da Ilha
7ª Vigário Geral

Sábado, 14 de fevereiro
1ª Botafogo Samba Clube
2ª Em Cima da Hora
3ª Arranco do Engenho de Dentro
4ª Império Serrano
5ª Estácio de Sá
6ª União de Maricá
7ª Porto da Pedra
8ª Unidos da Ponte

Inocentes de Belford Roxo anuncia coreógrafos Sérgio Lobato e Patricia Salgado para comissão de frente

A Inocentes de Belford Roxo definiu, na tarde da última segunda-feira, quem comandará sua comissão de frente para o Carnaval de 2026. Trata-se da dupla de coreógrafos Sérgio Lobato e Patrícia Salgado. A confirmação foi feita pelo presidente de honra da agremiação, Reginaldo Gomes.

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Foto: Divulgação/Inocentes

“Estamos fazendo grandes contratações para pisarmos forte no Carnaval de 2026. E, com muita satisfação, agora temos em nosso quadro de artistas a talentosa dupla de coreógrafos Sérgio Lobato e Patrícia Salgado, que vem apresentando trabalhos maravilhosos na Sapucaí. Sejam bem-vindos”, declarou Reginaldo.

Sérgio Lobato traz no currículo passagens como diretor artístico da Escola do Ballet Bolshoi no Brasil, professor e ensaiador do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e experiências em instituições prestigiadas como a Royal Ballet School (Londres), a Academia Vaganova e o Mayrinsk Ballet (Rússia), além do American Ballet Theatre (EUA). Atuou em diversas escolas, como Unidos de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Portela, União da Ilha, Viradouro, Mocidade, entre outras.

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Já Patrícia Salgado é formada em balé clássico, ex-solista do Ballet de Stuttgart, maître de ballet da escola Petite Danse e coach do prestigiado The Prix de Lausanne. Em 2016, foi professora convidada da Princess Grace Academy, em Monte Carlo, e é responsável pela formação de diversos talentos que integraram companhias como o Royal Ballet e a Ópera de Paris. No universo carnavalesco, esteve à frente da comissão de frente da Unidos de Padre Miguel em 2025 e da Unidos da Tijuca nos carnavais de 2022, 2023 e 2024.

A dupla terá a missão de abrir o desfile da Inocentes, que será a segunda agremiação da Liga-RJ a se apresentar na sexta-feira de carnaval, levando para a Marquês de Sapucaí um enredo que exalta a riqueza cultural e histórica do Estado de Pernambuco.

Público aprova sorteio popular na Cidade do Samba, elogia valor da cerveja e pede mais eventos o ano inteiro

Pelo segundo ano consecutivo, a festa do sorteio da ordem dos desfile do Grupo Especial do Rio de Janeiro, na noite da última sexta-feira, foi aberta ao público, que para entrar, era preciso apenas levar 1kg de alimento não perecível. Mais uma vez, a medida agradou demais a todo mundo que pode ir curtir.

“Sempre acompanhei o sorteio e trabalho com carnaval, mas nunca pude participar porque era fechado. Agora, além de ser aberto, os preços de alimentos e bebidas estão super acessíveis. Já paguei R$ 14 ou R$ 16 por uma cerveja em eventos de samba, e hoje estou pagando R$ 7 em uma latinha de refrigerante. Está ótimo”, comemorou Eliana de Jesus, mais conhecida como Naná Costureira, de 63 anos, dona do ateliê Naná Surtô, responsável por fantasias para diversas escolas.

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Eliana de Jesus e Andréia Cruz

Sua amiga e parceira de trabalho, Andréia Cruz, de 56 anos, aderecista, também aprovou o evento. “Adorei saber em primeira mão que meu Salgueiro vai encerrar os desfiles na terça-feira”, disse animada. Neste ano, juntas, elas produziram fantasias e adereços para agremiações como Beija-Flor, Unidos de Padre Miguel, Viradouro e Acadêmicos de Niterói.

Para Marco Sinatra, da Mangueira, a noite foi um sucesso. “Uma festa muito bem produzida, com excelente conteúdo para quem vive o carnaval. A ideia de entrada acessível com doação de alimento é maravilhosa. A gente vê aqui a verdadeira mistura de quem faz o espetáculo acontecer: a comunidade, o povo e os profissionais que trabalham o ano inteiro. É uma dinâmica confortável para quem é do samba”, afirmou.

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Marco Sinatra

Ainda assim, ele fez uma sugestão para as próximas edições: “A programação dos shows precisa ser mais ágil. Jorge Aragão se apresentou, mas demorou mais de uma hora, e muita gente foi embora. Se fosse tudo mais dinâmico, seria melhor até para o público voltar para casa com mais tranquilidade”.

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A decisão de realizar o sorteio em abril surpreendeu o público, já que em anos anteriores o evento costumava ocorrer no segundo semestre. A mudança dividiu opiniões.

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Leonardo Antan

“O sorteio define muito do nosso planejamento. Já saímos daqui pensando em estratégias e enredo. Com o anúncio adiantado, ganhamos mais tempo para criar com base na posição no desfile. Isso ajuda bastante”, avaliou Leonardo Antan, 29 anos, enredista do Salgueiro.

Sthefany Paz, 32 anos, pesquisadora da Mangueira, concorda: “É fundamental já saber em que dia e com quais coirmãs vamos desfilar. Não é o principal fator para o enredo, mas ajuda muito na tomada de decisões. Foi uma mudança bastante positiva”.

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Sthefany Paz

Já Letícia Henrique, de 29 anos, torcedora da Beija-Flor e foliã há três anos, tem outra visão. “Sou um pouco do contra. Acho que poderiam ter esperado mais um pouco. Por um lado, é bom porque o enredo pode sair antes e a escola consegue trabalhar melhor nas redes, impulsionando o samba nos streamings. Mas também é importante dar um respiro para os componentes”, opinou a jovem professora de língua portuguesa, que curtiu a noite ao lado da mãe, Rivera Souza, de 53 anos.

Outro desejo unânime entre os presentes foi o de ver a Cidade do Samba mais ativa com eventos abertos ao público durante o ano.

“A Cidade do Samba é um espaço incrível, que merece ser explorado além dos barracões. É o coração do sambista, onde tudo acontece. Precisamos de mais eventos aqui”, afirmou Marco Sinatra.

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Letícia Henrique e Rivera Souza

“Hoje, sim, a Cidade do Samba foi nossa. Por mim, todos os eventos de samba seriam realizados aqui a partir de agora”, completou Andréia.