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Apesar do décimo perdido, mestres avaliam como perfeito o trabalho na bateria da Mangueira

Os mestres de bateria da Mangueira, Taranta Neto e Rodrigo Explosão, avaliaram a atuação da bateria da escola no Carnaval de 2025 como “perfeita”, apesar de terem perdido um décimo na avaliação dos jurados. Em entrevista ao CARNAVALESCO, eles comentaram sobre o desempenho da agremiação e a justificativa da nota.

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Foto: Marcos Marino/CARNAVALESCO

Desempenho e nota dos jurados

Taranta Neto foi enfático ao afirmar que a bateria da Mangueira apresentou um trabalho impecável. “Na nossa concepção, a gente apresentou o melhor trabalho, e a bateria está feliz com o que foi apresentado. A comunidade estando feliz, a gente também está feliz e satisfeito”, disse. No entanto, um dos jurados criticou o volume e a falta dos tamborins no arranjo. Para Taranta, essa avaliação não condiz com o que foi executado na avenida.

Rodrigo Explosão concordou com o amigo e ressaltou que a bateria cumpriu todos os combinados. “Na nossa visão, a gente passou tudo corretamente. Queremos entender o critério do jurado, o que ele busca, porque só ele explicando para a gente entender”, afirmou. Ele destacou que apenas um dos quatro jurados reclamou do volume e da bossa, e que isso será trabalhado para o próximo ano. “É uma coisa fácil de resolver”, completou.

Rodrigo Explosão lembrou que, nos últimos três anos sob a presidência de Guanayra Firmino, a bateria alcançou notas altas. “Fechamos 30 para a escola nos três anos dela”, disse.

Taranta Neto também expressou confiança no trabalho. “Importante é continuar fazendo a escola crescer, evoluir, não perder a tradição, mas também acompanhar as inovações, como as luzes e pirotecnias que o carnaval está exigindo”, afirmou.

A bateria da Mangueira segue como uma das mais tradicionais e respeitadas do carnaval carioca. Apesar do décimo perdido em 2025, os mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto mantêm o otimismo e a disposição para evoluir.

Wander Pires afirma que problema no som prejudicou a Viradouro na avaliação dos jurados

O experiente intérprete, Wander Pires, celebrou ter feito uma ótima temporada nesse ano de 2025. Apesar disso, ao CARNAVALESCO, em entrevista no desfile das campeãs, ele afirmou ter sido prejudicado na avaliação dos jurados devido a problemas no som durante sua apresentação no desfile.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Segundo Wander, falhas técnicas comprometeram sua performance, impactando diretamente a nota atribuída à Viradouro nos quesitos de samba-enredo e harmonia. O cantor lamentou a situação e destacou a importância de um sistema de som adequado para a justiça na apuração.

“A justificativa não bate. O som com defeito e nem tem um desconto. Prejudicou o nosso desfile, a ala musical. Simplesmente, eles pegaram e deram nota dizendo que o som estava silenciado. Estava assim, porque o som era ruim”, afirmou Wander Pires.

Com boa avaliação dos dirigentes da Viradouro, o cantor foi aclamado pelo público pela sua voz que deu vida ao samba e a determinação à frente do carro de som da escola de Niterói.

“Meus patrões acharam que foi legal o trabalho da ala musical. Achei que foi muito bom. Todos da escola gostaram. Para mim, isso é maravilhoso”, declarou Wander.

Renovado para o Carnaval 2026, o intérprete finaliza reforçando sobre a ótima qualidade de seu trabalho e enfatiza a total satisfação da direção da Viradouro.

Meio milhão de pessoas nos desfiles da Série Ouro e Especial no Carnaval 2025

A festa na Marquês de Sapucaí no Carnaval 2025 ganhou mais uma noite de desfiles do Grupo Especial, a terça-feira. Foram sete noites de eventos no total, entre apresentações de Série Ouro, Grupo Especial, escolas mirins e o desfile das campeãs. O Sambódromo recebeu cerca de 500 mil pessoas nos dias, segundo a Riotur.

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Entretanto, a folia na Sapucaí começou semanas antes, com os ensaios técnicos que contaram com arquibancadas lotadas e acesso gratuito. Cada escola do Grupo Especial fez dois ensaios técnicos, em sete dias diferentes. O último fim de semana teve teste de luz e som, além da tradicional Lavagem da Sapucaí, ritual de purificação que prepara a Avenida para os desfiles e completou 15 anos em 2025. As escolas da Série Ouro realizaram os seus ensaios em outros quatro dias.

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Foto: Marco Terranova/Divulgação Riotur

“A ideia é tornar a festa mais atrativa a cada ano, distribuindo os festejos por várias partes da cidade para valorizar a essência do carioca e atrair cada vez mais turistas. A festa precisa ser de todos e para todos”, comentou o presidente da Riotur, Bernardo Fellows.

Sombrinha revela nervosismo na estreia como mestre de bateria: ‘Emoção diferente’

O dia 22 de fevereiro de 2025 ficará eternamente marcado na memória de Carlos Augusto Rezende, popularmente conhecido como mestre Sombrinha. Pela primeira vez, ele adentrou o Sambódromo do Anhembi em um dia de desfile oficial como diretor de bateria – no caso, da Swing da Madá, bateria do Pérola Negra. A estreia não poderia ser melhor: a agremiação decidida o título defendendo o enredo “Exu Mulher”, desenvolvido pelo carnavalesco Rodrigo Meiners. Em entrevista ao CARNAVALESCO na noite do Desfile das Campeãs (08 de março), o profissional falou sobre a estreia no comando de uma bateria no Anhembi, pressão, aprendizados com o também ilustre pai e a expectativa para 2026.

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Frio na barriga

Nem mesmo o fato de sermos herdeiros de uma das famílias mais importantes da história do samba paulistano impede a Sombrinha de se sentir algo diferente na estreia como comandante de uma bateria no Anhembi. Ele é filho de Solange Cruz Bichara Rezende, presidente da Mocidade Alegre, e de Marcos Rezende dos Santos Nascimento, o mestre Sombra, comandante da Ritmo Puro (bateria da Morada do Samba) desde 1994. Por tabela, ele é sobrinho-neto de Juarez da Cruz, fundador da agremiação do Limão.

Antes de agradecer pelo título conquistado, o comandante não negou que foi uma sensação diferente entrar no Anhembi como mestre de bateria: “No dia do desfile deu aquele nervosismo, tenha certeza disso. Aquela tensão pré-desfile veio, não nego. A bateria toda fantasiada, os ritmistas também ficaram bem apreensivos porque a gente costuma tocar aqui quando a bateria sai e tira os instrumentos do caminhão aqui atrás, ainda na montagem das escolas. O primeiro ritmo que a gente faz no dia do desfile é esse, para tirar toda a tração e deixe essa tensão aqui na concentração. Foi uma emoção diferente, foi a minha primeira vez tendo a responsabilidade de ser o mestre mesmo da bateria, eu sou diretor de bateria, é diferente. Graças a Deus foi recompensado.

Tranquilidade

Diz a sabedoria popular que ‘filho de peixe, peixinho é’. Embora seja uma maneira bastante eufemizada de se lidar com a situação, ser herdeiros de um clã tão tradicional nem sempre é algo simples de conviver.

Não para Sombrinha. Cheio de personalidade, ele não esconde que o sobrenome abre muitas portas. Citando sobretudo o pai, mestre de bateria como ele, o ritmista-mor da Swing da Madá mostrou bastante serenidade ao falar sobre a expectativa que a estreia dela gerou: “Sempre vai ser algo positivo ser filho de quem eu sou. que as pessoas me olham com outro olhar, elas me enxergam diferente. E é óbvio que tem aquela pressão quanto a ser igual ao pai, melhor que ele ou ser só mais um.

Ordem e prática

É natural que, ao chegar em um novo local (sobretudo em posição de destaque), um profissional comece a colocar sua marca – e, também, receba influências do novo ambiente. Essa via de duas mãos, ao menos da parte da Sombrinha, já foi muito bem resolvida.

Ao ser questionado sobre quais vivências da Mocidade Alegre (escola em que atualmente é um dos diretores de bateria e atua desde os cinco anos de idade) trazidas para a agremiação da Vila Madalena, Sombrinha começou falando sobre questões mais relacionadas à estruturação do segmento: “A característica do Ritmo Puro que a gente trouxe para Pérola é, principalmente, o esquema de logística e de organização na montagem da bateria, os princípios dos ensaios e a didática. Praticamente tudo vem isso vem da Mocidade, ainda mais por ser um trabalho que eu estou à frente e eu tenho que passar o meu conhecimento para os ritmistas. O meu conhecimento vem todo da Mocidade Alegre, essas características de apresentação e de ensaio, toda essa logística e organização… tudo vem isso da Mocidade”, disse.

No tocante à batucada de fato, Carlos Augusto revelou uma semelhança e ao menos uma diferença entre o Swing da Madá e o Ritmo Puro: “Agora, falando da tocada de fato da bateria, a nossa batida de caixa é praticamente a mesma. e na sonoridade”, explicou.

E para 2026?

Indagado sobre o que é possível esperar do “Swing da Madá” e do Pérola Negra como um todo na próxima temporada, Sombrinha destacou que, embora seja cedo para falar, a manutenção de peças será o principal mote do trabalho: “A gente busca contar com a base desse último carnaval para formar a nossa bateria em 2026. Também vamos esperar para ver qual vai ser o tema da escola, o que a gente vai ter que buscar de diferentes em arranjos. E, claro, tudo depende do samba, também relacionado”.

Há, entretanto, uma meta bastante clara: formando novos ritmistas que têm a escola no coração: “Nesse último carnaval, a gente não conseguiu fazer uma escolinha de bateria por falta de estrutura porque a Pérola passou por uma obra da Prefeitura na quadra. conheça, que se apaixone por Pérola – assim como milhares de pessoas de São Paulo”, finalizou.

Recurso da UPM contra rebaixamento é negado na Liesa, escola recorre ao Conselho Deliberativo e solicita Assembleia Geral

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou na noite desta terça-feira que o recurso da Unidos de Padre Miguel contra o injusto rebaixamento no Carnaval 2025 foi negado. A alegação é que o “Manual do Julgador 2025 e o Estatuto da entidade não preveem recursos em função de notas atribuídas por jurados”. A escola da Vila Vintém recorreu ao Conselho Deliberativo e solicitou uma Assembleia Geral. A Liga ainda informou também que o recurso da Grande Rio também foi negado.

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“Vale ressaltar que, no caso da Unidos de Padre Miguel, a agremiação apresentou um ofício, paralelamente, ao Conselho Deliberativo, nesta terça-feira, solicitando a marcação de uma assembleia geral”, informa o comunicado da Liga.

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Foto: Dhavid Normando/Divulgação Rio Carnaval

A Unidos de Padre Miguel apresentou o enredo “Egbé Iyá Nassô”, dos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato, e foi rebaixada com 266,8 pontos.

“Durante a revisão das justificativas, foram identificadas inconsistências graves, incluindo penalizações em quesitos específicos devido a uma falha técnica no caminhão de som – um problema alheio à responsabilidade da Unidos de Padre Miguel e que, portanto, não deveria ter resultado em perda de pontos.

Diante dessas e outras irregularidades, a escola buscará os meios adequados para contestar a decisão, sempre pautada no respeito, na isonomia e na valorização do trabalho de toda a sua comunidade.

A luta é por justiça e pelo reconhecimento do esforço de cada integrante que se dedicou para levar à Avenida um desfile digno da história da Unidos de Padre Miguel”, informou o comunicado da UPM, após o resultado no Carnaval 2025.

Lara Mara sobre apoio para UPM: ‘emocionante saber que o povo do samba está ao nosso lado’

Presidente da Associação das Escolas Mirins destaca apoio da Liesa para a realização dos desfiles das crianças: ‘Fundamental’

Edson Marinho, presidente da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro, comandou por mais um ano os desfiles na Sapucaí, e, em entrevista ao CARNAVALESCO, o dirigente falou sobre a parceria com a Liesa, o auxílio do juizado de menores e como olhar para possíveis mudanças após o desfile.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval

O presidente da AESM destacando que o principal do apoio da Liesa, além do financeiro, foi a colaboração com a segurança dos pequenos para desfilar.

“É fundamental esse apoio da Liesa. Se não fosse a Liga dar o apoio para a gente, não poderia ser realizado. Há 38 anos estamos fazendo esse evento. Com essa parceria é só agradecimento, porque é muito importante para o carnaval mirim formar o sambista do amanhã. A estrutura para fazer um dia de desfile na Sapucaí é um custo alto. A gente preza muito pela segurança das crianças”.

O presidente destacou a colaboração com o juizado de menores para a realização dos desfiles e a segurança das crianças.

“A juíza da primeira vara da Infância e Juventude tem sido uma mãe. Muito atenciosa, tem brigado muito pela gente. Dois anos consecutivos conseguimos lanches para todas as crianças através dela. O pedido dela ajuda e ela é muito parceira das crianças, muito amiga”, enfatizou Edson.

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Edson Marinho, presidente da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro

Em relação a mudanças no desfile para o ano que vem, Edson Marinho comentou que espera avaliar nos próximos meses e em relação a novas escolas mirins, ele reforçou o tempo para a filiação na AESM.

“Está muito precoce para falar alguma coisa sobre os desfiles de 2026. Vamos fazer a avaliação e conversaremos com os presidentes. Em relação a novas escolas, pela nossa regra, tem que ter três anos para se filiar, aí vem como convidada e depois a gente vê”, encerrou o presidente.

Emerson Dias e Gui Cruz comemoram acesso da MUM e enxergam a escola como pronta para o Grupo Especial

Enfim, o cantor Emerson Dias estreou no carnaval de São Paulo. O requisitado intérprete carioca tem uma carreira longeva e nunca havia defendido o microfone de nenhuma escola paulistana, apenas cantando sambas em eliminatórias. A Mocidade Unida da Mooca, no Grupo de Acesso, deu oportunidade ao profissional e ele abraçou neste último carnaval. Só que não esteve sozinho. O intérprete Gui Cruz, que está há anos na escola, formou uma dupla com o carioca. Juntos, fizeram um trabalho competente na agremiação da Zona Leste e foram peças fundamentais para o acesso ao Grupo Especial. Após o Desfiles das Campeãs, ambos conversaram com o CARNAVALESCO e contaram as vivências deste ciclo de 2025.

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Parceria de sucesso: Honra e ídolo

Como citado, o trabalho de Emerson em São Paulo se resumia a disputas de sambas-enredo. Entre esses concursos, o cantor já defendeu sambas do Gui Cruz, que também é compositor. “Uma honra trabalhar com o Gui Cruz e ano que vem é no Especial. A gente se conhece há muito tempo, já fui campeão de samba aqui, eu defendia o samba dele e nós tivemos esse prazer de conduzir a MUM ao Grupo Especial. É satisfação e dever cumprido”, contou Dias.

Gui classificou Emerson como um ídolo e uma realização de um sonho de trabalhar ao lado do parceiro. “Acho que o Emerson é um ídolo de uma geração. Durante muitos anos cantou no Salgueiro, que é o sonho de todos os intérpretes. Ele cantou ao lado do Quinho. Para mim é a realização de um sonho cantar com ele, pude aprender demais, porque eu sempre fui um ‘molequinho’ que ficava admirando eles. Antes de ser cantor oficial, o Emerson já segurou vários pepinos lá atrás. Ele sempre foi referência e é uma alegria gigante. Nós terminamos com o acesso. Só felicidade mesmo”, completou Gui.

Descanso aproveitado

Quando o intérprete carioca chegou, Gui Cruz aproveitou para tirar um tempo, ficando alguns meses afastados do carnaval. De acordo com ele, foi um descanso. “Acho que Deus faz as coisas certas no tempo certo. Foi um descanso. Eu saí no final do ano e voltei da forma como tinha que ser. Talvez, se eu tivesse continuado lá atrás, não seria da forma como tinha que ser. O dia que eu fui à quadra visitar, o pessoal fez todo um lance para eu me emocionar, todos se emocionaram e não tinha como ser diferente. O Rafael Falanga é um irmão mais velho que eu tenho. Estamos há muito tempo juntos. Eu voltei para vencer”, declarou.

Primeiras impressões

Segundo Emerson Dias, o primeiro ano no carnaval de São Paulo foi incrível. O músico ficou fascinado com a estrutura e a organização do carnaval. “Foi maravilhoso. Estou muito encantado com a organização. É muito diferente do Rio. A energia do Anhembi também é muito bacana. Mas me senti extremamente à vontade, uma escola que me acolheu e me deu todo alicerce para que a gente fizesse um grande trabalho. O resultado foi o melhor possível e agora é manter essa garra no Grupo Especial, porque a briga vai ser muito maior. A gente vai se preparar e fazer um grande carnaval em 2026”, disse.

Depois de bater na trave, sonho realizado

Há muito tempo dentro da agremiação, Gui Cruz venceu sambas e virou intérprete. Desenvolveu amizade com o presidente Rafael Falanga e acompanha a escola há mais de 10 anos. Por isso, para o intérprete, subir para o Grupo Especial é um sonho, após bater na trave várias vezes. Também classificou como uma escola madura, que agora está pronta para encarar os desafios do Grupo Especial. “Está sendo uma realização de um sonho. O primeiro samba que eu ganhei na MUM foi em 2012 e, desde então, tive uma amizade com o presidente Rafael Falanga e a gente acompanhava de perto esse sonho de primeiro chegar no Grupo de Acesso. A Mooca primeiro foi para a rua, desfilou no Butantã e nós estávamos lá. No ano em que todo mundo pensou que a gente não conseguiria subir para o Grupo de Acesso nós conseguimos. Batemos na trave durante sete anos, mas foi bom porque a escola amadureceu. Talvez se a Mooca tivesse subido em outra oportunidade, não seria do mesmo jeito. Agora a escola está mais madura, forte e tenho certeza que vai chegar no Especial fazendo bonito. Abrindo o carnaval de São Paulo da melhor forma”, finalizou.

Aprendizes do Salgueiro abre vagas para incentivo em reforço escolar e apoio psicológico

O Aprendizes do Salgueiro está ampliando suas ações e convoca voluntários das áreas de psicopedagogia e ensino para oferecer reforço escolar a crianças e adolescentes. A iniciativa, que já conta com dois coordenadores para os turnos da manhã e da tarde, prevê alta procura após a abertura das inscrições e busca fortalecer sua equipe com profissionais comprometidos com educação e cultura.

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A proposta vai além do apoio pedagógico: integra os valores do samba, expressão cultural enraizada na comunidade, ao processo de aprendizagem.

Como Participar

Interessados devem entregar currículo pessoalmente na Vila Olímpica do Salgueiro (Rua Silva Teles, 104), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A seleção considerará a compatibilidade de horários e o perfil alinhado aos objetivos do projeto.

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Foto: Guilherme Soares/Divulgação Aprendizes do Salgueiro

Comunidade declara amor pela Rosas de Ouro e comenta reação após o título no Carnaval 2025

A Rosas de Ouro voltou ao Sambódromo do Anhembi no dia 8 de março para comemorar seu oitavo título no carnaval de São Paulo. Conquistar a taça novamente após 15 anos e depois de uma sequência de resultados que não condiziam com a grandiosa história da Roseira teve um gosto especial para a comunidade da Brasilândia. Após o Desfile das Campeãs, o CARNAVALESCO conversou com alguns componentes da escola, que declararam seu amor pela Azul e Rosa e contaram qual foi a reação que tiveram após a confirmação da vitória.

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Beth Espíndola, 59 anos, baiana da Rosas de Ouro

Beth Espindola

“Rosas de Ouro significa tudo na minha vida. Essa vitória a gente já estava esperando. Foi maravilhoso mesmo, temos que honrar o nosso pavilhão. Eu estou bem feliz mesmo e fiquei muito emocionada quando vimos que nós éramos campeãs. (Quando a última nota foi anunciada), nossa, eu gritei, dei um pulo maravilhoso! A gente estava na quadra, foi bom demais. Espero que sempre venham mais títulos pela frente. Ano que vem vamos continuar com o título”.

Denílson Soares, 44 anos, desfilante da ala Xavantes

Denilson Soares

“É um sentimento de amor mesmo. A gente tem 15 anos na escola, é uma coisa assim que não dá para explicar. O ano todo lutando, lutando, para no final ser campeão. Saí pulando, correndo para a quadra para comemorar. (Espero) mais vitórias, mas agora é manter o pé no chão. A gente ficou 15 anos na fila, então é pé no chão para conquistar mais títulos por aí”.

Vanessa Dias, 49 anos, diretora social da Rosas de Ouro e há 18 anos na Ala Inclusiva

Vanessa Dias

“Rosas de Ouro na minha vida significa tudo. Eu só sou a Vanessa do Rosas por conta da Rosas de Ouro. Rosas de Ouro é muito aprendizado, é muita inclusão, é muito trabalho social. Isso que a gente está vendo aqui é só o resultado de tudo que acontece durante o ano na Rosas de Ouro, tem um trabalho assistencialista muito legal que a gente faz com todas as pessoas da comunidade ao redor. O carnaval para nós é tudo, para mim é tudo, estar na Rosas de Ouro é tudo. (Quando o título foi confirmado) me senti muito bem porque eu estava naquela mesa, e nela as expressões têm que ser poucas, não podemos xingar, precisamos permanecer plenos até o final, mas nós tínhamos certeza que no final seria uma grande virada. Eu bati tanto a minha mão que ela ficou toda roxa! Mas a minha reação foi de satisfação pelo trabalho de muita união, de muito esforço. Eu só tenho a agradecer, primeiramente a Deus, aos meus componentes da Ala Inclusiva e a todos os componentes da Rosas de Ouro”.

Rafael Lopes, 39 anos, apoio da ‘Bateria com Identidade’

Rafael Lopes

“O Rosas é muito importante para mim, é uma escola que tomou conta do nosso coração. Rosas de Ouro é para quem gosta, para quem pode, o que eu tenho para falar da minha escola é isso. Que Deus abençoe os nossos diretores, que se dedicam o ano inteiro. Se não fossem eles, nada caminhava. Fiquei muito feliz (pelo título), estávamos esperando só há 15 anos. Mas não é dedicação particular, é dedicação especial de todos, todo mundo lutou pelo seu ideal, pelo pavilhão da escola. Todo mundo almejou o título e graças a Deus chegou. Que se mantenha assim em busca do título. A gente vive pelo título, não vive para ficar em segundo ou terceiro lugar. Eu tenho certeza que a escola vai se dedicar para ser bicampeã. Mais uma vez que Deus abençoe, e todo respeito às coirmãs, mas aqui é Rosas de Ouro!”

Kaíque Roberto, 27 anos, ritmista da ‘Bateria com Identidade’ há 14 anos

Kaique Roberto

“Eu não esperava o título. Como nós viemos de um tempo muito difícil, eu esperava meio que um quinto lugar ali, só pra voltar nas Campeãs, para dar aquela força para o outro ano. Foi algo inesperado, mas que nós também tivemos competência para fazer também. Favoreceu na Avenida, fantasia, tudo impecável, uma maravilha. O Rosas é na minha vida é um bagulho muito grande. Envolve música, envolve sentimento, envolve família. Começou na minha avó desde onde o Rosas começou na rua Parapuã. Ela é rainha de Baiana, foi uma das primeiras, então eu fui seguindo o legado desde lá, da minha mãe e do meu tio. É algo muito especial, tanto família e tanto pessoal também. Era um sonho conquistar o título e conseguimos, graças a Deus. Eu estava na casa da namorada e não podia gritar porque era apartamento e deu aquela tensão! Eu não consegui gritar aquela emoção! Mas fomos para quadra depois e nos divertimos porque a festa foi até de manhã e foi muito maravilhosa. (O título) nos deixa mais fortes e traz a comunidade de volta, que não estava acreditando na nossa competência. É investir o que ganhamos com sabedoria, pé no chão, humildade e vamos longe”.

Unidos de Padre Miguel mantém segundo casal para o Carnaval 2026

A Unidos de Padre Miguel anuncia a renovação do contrato de Emerson Faustino e Joana Falcão como segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira para o Carnaval 2026. A dupla, que vem demonstrando talento, técnica e compromisso com o pavilhão vermelho e branco, seguirá desempenhando um papel fundamental no desfile da agremiação.

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A diretoria da escola celebra a permanência do casal e reforça o compromisso de manter a excelência no quesito, visando um grande espetáculo na Marquês de Sapucaí.

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Foto: Diego Mendes/Divulgação UPM