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Imperatriz Leopoldinense recebe o candidato Eduardo Paes

A uma semana das eleições municipais, a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã do Carnaval carioca, abriu as portas de sua quadra, em Ramos, Zona da Leopoldina do Rio, para receber o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD). Ao lado de outras personalidades do mundo do samba, como Milton Cunha, e Nilce Fran e tia Surica, ambas da Portela, o prefeito esteve acompanhado de outros nomes da política do Rio de Janeiro para apoiar Diego Vaz, ex-subprefeito da Zona Norte e vice-presidente social da Rainha de Ramos, candidato a vereador.

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Foto: Wagner Rodrigues/Divulgação Imperatriz

Com a quadra lotada, o diretor executivo da Imperatriz e atual diretor financeiro da Liesa, João Drumond, recebeu a comitiva, que contou com o presidente da RioTur, Patrick Corrêa.

“Falta 1 semana para as eleições, e é um motivo de alegria receber aqueles que fazem não só pela Imperatriz, mas por todas as escolas de samba do nosso Carnaval, o ano inteiro. As portas estarão sempre abertas”, afirmou João.

Velha-Guarda: tradição e da cultura do samba

Tradicionais e que carregam o legado de seus pavilhões, no dia 30 de setembro, o carnaval carioca homenageia os verdadeiros guardiões da tradição: as velhas-guardas das escolas de samba. Com um dia dedicado a eles, estabelecido pela Lei 2.451 em 1995, o “Dia Estadual da Velha-Guarda das Escolas de Samba” não é apenas um reconhecimento, mas uma celebração da importância dos sambistas na construção do legado e na história das tradições que moldam a identidade das agremiações. Esse segmento desempenha um papel fundamental na preservação das memórias e dos valores do samba, com toda sua rica herança cultural. Embora os critérios de admissão variem de uma escola para outra, todos os integrantes compartilham a necessidade de um histórico de dedicação ao pavilhão.

Mangueira: Patrimônio Cultural

Na Estação Primeira de Mangueira, a tradição da Velha Guarda vem desde 1943, quando foi formada por grandes nomes como Cartola e Carlos Cachaça. Atualmente, sob a presidência de Dona Gilda Moreira, a velha-guarda conta com 50 integrantes que devem ter mais de 60 anos e ser sócios da escola há pelo menos 30 anos. Esse rigor na seleção garante a preservação das tradições e da identidade da agremiação.

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Foto: JM Arruda;Divulgação Mangueira

Dona Gilda, aos 84 anos, é um verdadeiro símbolo de dedicação. Desfilante da Verde desde os cinco anos de idade, após ingressar na velha-guarda como secretária na década de 80, tornou-se um dos pilares da agremiação. Sua história exemplifica a profunda conexão que os integrantes mantêm com a escola, reforçando a missão de transmitir as memórias e valores do samba às novas gerações.

Recentemente, a Velha Guarda da Mangueira foi declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial pela cidade do Rio de Janeiro, um reconhecimento que ressalta a importância desse grupo na cultura carioca.

Portela: Duas Faces da Tradição

A centenária Portela, uma das escolas de samba mais tradicionais do Brasil, se destaca por uma peculiaridade única: a divisão de sua velha-guarda em duas categorias. A Galeria da Velha Guarda, fundada em 1968, é composta por membros que devem ter um laço significativo com a escola. Para ingressar, os interessados precisam formalizar um pedido, que é avaliado pela presidência da escola e um dos critérios é ter relação com a Portela em desfiles e segmentos, garantindo que a essência da velha-guarda seja preservada.

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Foto: Magaiver Fernandes/Divulgação Portela

Um dos rituais importantes da Galeria da Velha Guarda é o batismo dos novos membros, um momento emocionante que marca a entrada efetiva do componente para a escola. Além disso, a celebração anual do aniversário do grupo é um evento especial, onde são escolhidos o “Pai Sambista” e a “Mãe Sambista”. A Galeria da Velha Guarda administra a Portelinha, antiga quadra da escola, onde realizam eventos para arrecadar fundos e manter a quadra viva, fortalecendo assim o vínculo com a história e a tradição da Portela.

Por outro lado, a Velha Guarda Show representa a arte e o talento dos sambistas veteranos que fazem parte da história da Portela. Tem um dos seus criadores Paulinho da Portela e Candeia, o elenco conta com a formação icônica de artistas como Monarco, Noca da Portela e Tia Surica. O grupo não apenas apresenta clássicos do samba, mas também participa de iniciativas de shows e é atração fixa de toda feijoada da tradicional feijoada da família portelense.

Unidos de Padre Miguel: Um Retorno Histórico

Recentemente recém-chegada ao Grupo Especial, a Unidos de Padre Miguel, com 66 anos de história, possui uma velha guarda consolidada que é um verdadeiro patrimônio da agremiação. Fundada em 1980, a Velha Guarda tem seu destaque por sua dedicação à tradição do samba. desempenha um papel fundamental na formação da identidade da agremiação, garantindo que as novas gerações compreendam e valorizem suas ricas tradições.

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Foto: Fausto Ferreira/Divulgação UPM

Uma das histórias mais inspiradoras da associação é a de Antônio Carlos José Barbosa, de 64 anos, que preside a Velha Guarda da Unidos de Padre Miguel. Com uma trajetória que começou no ano de 1995, Antônio Carlos assumiu a liderança do grupo em 2023, preparando-se para uma estreia emocionante no Grupo Especial em 2025.

Cultivando as tradições e ancestralidade de cada pavilhão

O Dia da Velha-Guarda é uma oportunidade valiosa para reconhecer e celebrar os verdadeiros guardiões do samba. As histórias e contribuições desses sambistas são fundamentais para manter viva a essência do carnaval carioca, assegurando que as tradições sejam transmitidas de geração em geração.

Chico Pinheiro é nomeado ‘Sambista Imortal’ e ressalta homenagem recebida pela Mocidade Alegre

Na noite fria de sábado, 28 de setembro, a Mocidade Alegre iniciou as 24 horas de samba e com a tradicional premiação para o ‘Sambista Imortal’ do carnaval paulistano, e o escolhido foi o jornalista Chico Pinheiro que participou da transmissão da Rede Globo por mais de vinte carnavais. A tradicional premiação realizada pela Mocidade Alegre acontece em comemoração ao aniversário da escola, que foi fundada em 24 de setembro de 1967 e completou 57 anos neste ano.

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Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

O Sambista Imortal da Morada do Samba, o jornalista Chico Pinheiro, ressaltou para o CARNAVALESCO: “Não dá para dizer, é uma emoção muito grande, porque vem de um povo que eu amo muito, é o povo do Samba. O povo da cultura mais raiz desse país. É um povo que vem de África e vem do coração do Brasil. Então é um negócio assim que eu não tenho como explicar. Eu fui homenageado em São Paulo algumas coisas aí, alguns prêmios de jornalismo e recebi um título que muito me honra, de cidadão paulistano. Eu sou cidadão paulistano, a Câmara me deu o título e é uma honra enorme para mim, me sinto paulistano até a raiz. Agora nada, nada se compara a emoção que você sente aqui”.

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Chico ainda reforçou refletindo sobre o momento que viveu na Arena da Morada do Samba: “Quem sou eu para ser sambista, não sou sambista, mas sou apaixonado pelo samba. O samba fez do meu coração sua Morada, então fico muito feliz e me sinto muito à vontade aqui na Morada do Samba. A Mocidade Alegre, receber uma homenagem que eu jamais imaginei que fosse receber, quanto mais depois de ter saído a transmissão e deixado a TV Globo, estou encantado”.

A presidente Solange Cruz explicou pela escolha do jornalista Chico Pinheiro que marcou uma época como a voz do carnaval de São Paulo nas transmissões na Rede Globo.

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“Na realidade todo mundo sabe que o Sambista Imortal são pessoas que fazem pelo carnaval de São Paulo e não são da nossa escola. Então são pessoas que elevam o nome do carnaval. E o Chico tem uma trajetória gigantesca. Temos uma listinha aí de pessoas que a gente quer homenagear e ele era um que estava nessa lista por merecimento. Porque foi um cara que ajudou o crescimento do nosso carnaval. Ele é um cara que não pensou duas vezes, ele sempre tratou com o coração todas as escolas, participou de tudo, conhecia as pessoas, falava com conhecimento e isso é muito importante. Nos sentíamos acolhidos, então achei que seria justo a Mocidade Alegre em nome do carnaval de São Paulo fazer essa homenagem, porque eu sei que ele está sendo representado por todos os pavilhões que estavam aí presentes. Então fica muito feliz e honrada de recebê-lo aqui e mais feliz ainda de ver a emoção dele”.

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O convite foi surpresa após convite para um almoço na Fábrica do Samba, como contou a presidente Solange: “Convidamos ele para um almoço na Fábrica e ele não sabia do que se tratava quando entregamos o convite ele falou ‘eu? Eu mesmo?’, eu falei é você e isso foi incrível, maravilhoso, sensacional”.

Parceiro do Chico Pinheiro, o jornalista Dalton Ferreira fica mais nos bastidores do carnaval, mas é visto sempre nas quadras em coberturas das escolas de samba paulistanas, e foi o Sambista Imortal em 2023. Sobre a premiação, exaltou a importância em conversa com o CARNAVALESCO.

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“Me sinto muito honrado de fazer parte de uma galeria tão importante, tão representativa do carnaval, é um prêmio que a Mocidade Alegre que criou em 72, convida somente pessoas que não são da escola. Mas que tem a atuação no carnaval e muito melhor vão saber que é uma cidade me considero uma pessoa atuante no carnaval de São Paulo. O Carnaval que eu tanto amo, que eu tanto defendo, tem tantos momentos. E agora tendo Chico Pinheiro, meu colega que tanto tempo trabalhou comigo na transmissão do carnaval é um orgulho maior ainda”.

O gaúcho de nascimento e mineiro de criação, Chico Pinheiro virou a voz na transmissão do carnaval de São Paulo e tem uma história marcante nas agremiações. Mas depois de deixar a transmissão em 2022, no carnaval fora de época e com a saída da TV Globo, contou que não acompanhou os desfiles em 2023 e 2024.

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“Não acompanhei (os últimos carnavais). Eu transmiti, fui o narrador do carnaval de São Paulo praticamente por 20 anos. Mas desde que eu saí da TV Globo em 22. Teve o Carnaval fora de época, no mês de maio, esse foi o último que eu transmiti. Em 2023 e 2024 eu tava fora. Mas estou apaixonado por todas as escolas, tenho amigos em todas as escolas e é muito bom”.

Enquanto Chico não faz mais parte da transmissão, Dalton segue a todo vapor nos conteúdos da Globo e marcou presença na premiação do ex-colega, e grande amigo. Por isso, ressaltou a escolha da Mocidade Alegre.

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“É emocionante. Senti de novo a emoção que eu tive no ano passado e ele certamente ficou muito emocionado porque ele é uma pessoa que sempre lutou pelo carnaval, que se apaixonou pelo carnaval de São Paulo. Fez um trabalho muito importante em todos esses anos que ele ficou na transmissão. É um prazer, é uma alegria muito grande”.

Com presidentes presentes no palco, além da presidente Solange Cruz, Chico Pinheiro mostrou emoção ao ser homenageado como Sambista Imortal e relembrou relação com todas as escolas durante os vinte anos de transmissão do carnaval pela TV Globo.

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“Uma relação de amor recíproco, porque eu amava as escolas, e as escolas me amavam também porque não? Então cada transmissão dessa era antecedida por visitas que eu fazia a todos os barracões conversando com cada um dos carnavalescos, com a direção da escola, para entender o que era esse carnaval. Pois de carnaval eu entendia muito pouco, muito menos o carnaval de São Paulo, ia aos ensaios nas quadras. Então o carnaval entrou na minha veia e fez no meu coração Morada, por isso que a morada do Samba aqui dentro”.

Uma das grandes histórias envolvendo Chico Pinheiro e o carnaval foi contada pela presidente Solange, quando a mãe do jornalista, Ester Gontijo, faleceu pouco antes do carnaval, e mesmo assim, Chico marcou presença na cobertura dos desfiles.

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Em relação ao momento vivido pelo carnaval de São Paulo, Dalton Ferreira deixou um recado: “Acho que o carnaval de São Paulo só cresce. Sempre é uma alegria, as comunidades estão empolgadas. Tivemos um problema sério, todo mundo teve, o mundo parou na pandemia e agora as escolas estão retomando com força total a gente começa a perceber as quadras lotando mais do que no ano passado. Tenho certeza que vai ser um grande carnaval em 2025”.

Por fim, a presidente Solange da Mocidade Alegre explicou as últimas duas escolhas da escola para o Sambista Imortal: “Na realidade o Dalton porque ele é um sambista. Ele é oriundo da Rosas de Ouro tem uma história no carnaval e defende o samba de São Paulo como um todo e isso é muito bacana, entendeu? E aí o Chico já tava na nossa lista que é um outro tipo, o Dalton trabalha nos bastidores e o Chico na cara do gol, então isso fortaleceu”.

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A lista de Sambista Imortal conta com 53 homenageados desde 1972, quando a Mocidade Alegre iniciou a homenagem nas primeiras 24 horas de samba para comemorar na época os cinco anos de história.

Liga-SP abre bilheterias físicas para venda dos ingressos para o Carnaval 2025

Agora você pode garantir o seu ingresso presencialmente para o Carnaval SP 2025 nas bilheterias físicas! Confira os pontos de venda autorizados e já se programe para garantir o melhor lugar no desfile mais aguardado do ano.

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Foto: Divulgação/Liga-SP

Locais de venda:

📍 Fábrica do Samba
Endereço: Av. Dr. Abraão Ribeiro, 505 – Bom Retiro (Sede da Liga-SP)
Horário de funcionamento: Segunda a sexta, das 10h às 17h

📍 Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo – SP
Horário de funcionamento: Segunda a sábado, das 13h às 18h

Em dezembro, a Liga-SP abre, pelo segundo ano consecutivo, um novo ponto de venda de ingressos no Shopping Metrô Tatuapé, oferecendo mais comodidade aos sambistas.

Os ingressos também continuam disponíveis pelo site oficial do Clube do Ingresso. Não deixe para a última hora e garanta já o seu lugar no maior espetáculo da terra!

+ Veja a ordem dos desfiles do Carnaval SP 2025

Os Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo retornam ao sambódromo do Anhembi nos dias 22 e 28 de fevereiro, 1, 2 e 8 de março. A entrada para assistir às agremiações do grupo de Acesso 2, no sábado, 22 de fevereiro, é gratuita.

Sucesso outra vez! Solange Cruz celebra 24 Horas de Samba e diz que evento na Mocidade cresce a cada edição

O evento “24 Horas de Samba”, realizado pela Mocidade Alegre é uma das festas mais tradicionais do carnaval paulistano, e também bastante aguardado pelos sambistas da terra da garoa. Tal festividade foi criada no ano de 1972, pelo até então presidente Juarez da Cruz, com o intuito de celebrar os cinco anos de fundação da escola do Limão, levando outras agremiações para comemorar junto à Morada. A tradição se mantém até os dias de hoje e sempre é realizada perto e/ou no aniversário da agremiação.

Neste ano, atrações individuais do carnaval como Pitty de Menezes esteve presente. Pavilhões de peso de São Paulo fizeram a festa na madrugada de domingo: As matriarcas Vai-Vai e Camisa Verde e Branco. Já pela tarde e noite de ontem, MUM, Tucuruvi e Mancha Verde realizaram grandes apresentações na Arena Morada. Fechando o evento, as coirmãs do Rio de Janeiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro, marcaram o seu nome na edição de 2024.

Respeito com o sambista

A presidente avaliou a festa. De acordo com Solange, todos os shows foram ótimos e as escolas convidadas somaram ao evento de forma positiva. De fato este é o respeito do sambista, diz ela.

“Para quem veio curtir foi lindo e para nós que viemos trabalhar foi ‘punk’. Mas a cada ano o evento cresce mais, ele passa das 24 horas. As escolas do Rio são esperadas, não tem jeito, mas as escolas de São Paulo deram um sacode. Daí é incrível, porque você assiste a um show atrás do outro. Desde sábado que começou com o Grupo Miscigenação, Vai-Vai, Camisa… Hoje iniciou com a velha guarda do Tatuapé e pudemos receber a MUM, Tucuruvi e Mancha. Cada uma que entrava dava um sacode diferente com um visual incrível. Fico muito feliz por eles respeitarem este nosso lado sambístico e sempre virem em peso para a festa. Esse é o maior reconhecimento do sambista”, declarou.

Coirmãs do Rio de Janeiro

A comandante ficou feliz em ver a entrega das agremiações cariocas convidadas para a festa, Mocidade Independente de Padre Miguel e Salgueiro. Ambas tiveram eliminatórias no último sábado e pegaram o caminho da Dutra quase que com o time principal de segmentos. Solange, com alegria, reconheceu o empenho das coirmãs do Rio.

“Quero agradecer demais ao Salgueiro e à Mocidade Independente por abrilhantar ainda mais a nossa festa. Eles tiveram eliminatórias, saíram de lá às 7h da manhã e vieram direto para cá. As escolas vêm em consideração ao evento e isso é muito importante para nós. Só tenho a agradecer o carinho que eu recebo de todos eles. Como sambista é um privilégio”, afirmou.

Entrega das agremiações

Gestora da Mocidade Alegre há 20 anos, Solange Cruz exaltou esta parceria que a Morada tem com todas as agremiações. A escola é convidada para vários eventos, como por exemplo, final do Camisa, Gaviões, Festa do Ziriguidum do Império, shows nas coirmãs do Rio de Janeiro e várias outras que ocorreram ao longo de 2024. De acordo com a presidente, a Mocidade faz questão de dar o seu melhor nas apresentações, assim como quer que as entidades convidadas fiquem à vontade em sua casa.

“É um sentimento de entrega, reconhecimento, das pessoas saberem que a escola vai com amor representar o nosso pavilhão fazendo o show da outra escola. Quando as outras agremiações vêm aqui, quero que elas também façam o show delas e que a gente admire e aplauda. Foi incrível tudo que nós vimos aqui. Eu não consigo detectar um momento em que a gente não tenha se emocionado. Desde o sambista imortal e roda de pavilhões foi tudo muito lindo. Só tenho a agradecer e agora é descansar”, completou.

Veja fotos do evento

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Após sacodes na semifinal, parcerias de Feital e de Mocotó entram com favoritismo na disputa da Viradouro

A Unidos do Viradouro realizou, na noite do último domingo, a semifinal de samba-enredo rumo ao carnaval de 2025. A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Ao todo, cinco sambas se apresentaram na quadra de ensaios da Vermelha e Branca, no bairro do Barreto, em Niterói. A escola divulgará essa semana os sambas classificados para a final, que acontece no dia 13 de outubro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS

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Parceria de Renan Gêmeo: Abrindo a semifinal, a parceria de Renan Gêmeo, Lucas Macedo, Diego Nicolau, Carlinhos Viradouro, Jeferson Oliveira, Silvio Mesquita, Orlando Ambrosio, Marcelo Adnet, Neném Perigo e Rodrigo Gêmeo subiu ao palco em Niterói muito animada, levantando e mantendo o ritmo durante a apresentação, com a torcida cantando bem o samba. Thiago Britto conduziu bem a obra na noite de hoje, cujo refrão final cumpre muito bem o papel de levantar o samba, em especial o último verso, “Viradouro Incorporada Taca Fogo No Brasil!” e as pessoas, tendo uma pegada bem animada e para cima, se destacando, assim como o refrão do meio.

Parceria de Deco: Comandada por Pitty de Menezes a segunda parceria, composta por Deco, Samir Trindade, Fabrício Sena, Victor Rangel, Deniy Leite, Robson Moratelli, Felipe Sena, Jeiffer e Ricardo Castanheira foi bem aguerrida, com um samba nesta pegada, com destaque para a melodia e a segunda do samba, com “Já rompi o cativeiro, resgatei da aflição/Grande Mestre curandeiro” e “João Batista de três mundos mensageiro” como exemplo de boms versos para além dos refrões. A torcida trouxe elementos alegóricos e fez uma performance sobre Malunguinho, baseada no verso “Avesso destemido/Sobrevivente da mata/Aquele que caçador que não caça”.

Parceria de Mocotó: A parceria de Mocotó, PC Portugal, J.Lambreta, Peralta, Alexandre Fernandes, André Quintanilha, Bira do Canto, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes e Carlão do Caranquejo foi a terceira a subir ao palco, com um samba alegre e bem leve para a escola, bem no estilo melódico que ela está acostumada com um refrão envolvente, e cujo ritmo se manteve constante e sem decair durante a apresentação, que foi comandada por Evandro Malandro e Emerson Dias. Samba animou bem a quadra, e teve um torcida cantando bem forte durante o tempo de apresentação. Refrão do meio também muito bem, em especial os versos “Sete Pontas a Estrela me encatam/Sete Flechas e Calungas se encontram”, que chama atenção. Mexeu bastante com a quadra durante a apresentação, sendo um dos destaques rumo a final.

Parceria de Diego Thekking: Quarta e penúltima, a parceria de Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior, Julio Pagé se apresentou. Um samba forte, com as batidas do surdo se destacando para dar compasso. Teve boa cadência na apresentação. Nino do Milênio e Clóvis Pê conduziram bem, tendo apoio da torcida, que levou uma apresentação de Malunguinho recebendo seus símbolos. Destaque para a subida antes do refrão final, que eleva bem o samba: “Deixa arder Canavial, Deixa Arder Todo Engenho/Gira No Maracatu/Se Tem Samba Na Curimba, Tem Repique com Ilú”.

Parceria de Paulo César Feital: O samba da parceria de Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vitor Lajas, Vaguinho, Chanel e Igor Federal encerrou a noite. Obra consistente, tal qual o terceiro, numa linha que lembra muitos sambas da Viradouro. Igor Vianna comandou bem a apresentação da parceria, que contém versos bem interessantes que se destacam em ambas as partes, como “catiço sustenta” e “o estandarte da noite e quem me guia/alumia minha procissão”. O samba foi bem cantado na quadra, tanto pela torcida da parceria, quanto por pessoas de fora. Muitos segmentos da escola “abraçaram” a obra. A torcida ainda apresentou uma encenação interrssante de Malunguinho. Durante a apresentação, a quadra foi junto com o samba que terminou mostrando favoritismo para grande final no dia 13 de outubro.

Com apresentações apoteóticas, parcerias de Samir Trindade e Jorge do Batuke partem com favoritismo na final da Portela

A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, acompanhou a etapa de semifinal da disputa de samba da Portela para o Carnaval 2025. Três obras foram classificadas para semifinal, que acontece na próxima sexta-feira. * OUÇA OS SAMBAS FINALISTAS – A escola, em 2025, homenageará o cantor e compositor Milton Nascimento com o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”. Confira a análise das apresentações finalistas.

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Parceria de Toninho Geraes: O primeiro samba da noite teve a assinatura dos poetas Toninho Geraes, Eli Penteado, Alexandre Fernandes, Víctor do Chapéu, Paulo César Feital, Juca e Juninho Luang. A torcida marcou grande presença e mostrou o samba na ponta da língua. O palco estava desfalcado de Emerson Dias e Chitão Martins. Do ótimo trio que vem comandando o palco, só Bruno Ribas estava presente. Um dos sambas com maior qualidade da safra portelense, tanto em letra quanto melodia, não obteve tanto êxito na apresentação na semifinal, pois sentiu falta dos outros dois intérpretes mencionados. A melodia do refrão de meio chama atenção tanto pela riqueza poética, quanto pela letra “À luz do luar, lá vem Romaria/O doce cantar, Maria Maria/Repleto de chão, da terra do cio/ Feito ouro aluvião/Bateiando uma canção, veio a beira do rio”. A torcida cantou bastante o refrão de cabeça “O meu samba é oratório/Que Sebastião Clareia/Mil tons geniais, e os tambores das gerais/ Na Escola de Candeia”. A obra não poderia terminar de uma forma mais inspirada como “Já dizia Elis, se Deus tivesse voz/Seria a voz de Milton Nascimento”. Apesar do samba não ter sustentado na semifinal, a parceria foi para final pela qualidade da obra que é perceptível, e pelo conjunto de apresentações fortes que já fizeram na disputa.

Parceria de Samir Trindade: O quarto samba da noite foi assinado pelos compositores Samir Trindade, Fabrício Sena, Brian Ramos, Paulo Lopita 77, Deiny Leite, Felipe Sena e JP Figueira. A torcida foi um esculacho e cantou forte durante toda momento. Tinga teve uma excelente condução, como sempre, e o palco foi firme e com bastante pressão. A apresentação foi irretocável e emocionante. A primeira do samba passou bem demais e as palavras chave para a melodia funcionar tão bem são “Manhã”, “Estou”, “Na fé” e “Nas mãos”. O rendimento do refrão de meio foi ótimo “Nessa estrada, é sonho, é poeira/Passa o trem azul, sigo em paz/ Feito Rio…. só me leva pra Deus filho de Maria/Tantos mares em um cais”. O refrão principal foi uma explosão na quadra “Iyá chamou Oxalá preto rei pra sambar/Iyá chamou Oxalá preto rei pra sambar/Anjo negro é o sol que faz a Portela cantar/Anjo negro é o sol na minha Portela”. Uma parte que foi berrada pela torcida, além dos dois refrãos foi o bis “Quem acredita na vida, não deixa de amar”. Foi uma apresentação que teve forte comunicação com o público, levantando até os camarotes.

Parceria de Jorge do Batuke: O último samba da noite foi assinado pelos compositores Jorge do Batuke, Neizinho do Cavaco, Feijão, Marcio Carvalho, Araguaci e Claudio Russo. A torcida fez um barulho danado e foi um verdadeiro show na quadra. Pitty de Menezes e Tem-Tem Jr conduziram o samba com maestria. A performance da parceria foi avassaladora e levantou a galera. O rendimento do refrão principal foi excelente “No azul da romaria, na canjica da gamela/Sob a luz de Oxalufã… Portela/E no andor do nosso povo a voz de Deus/ Se alguém tem um lugar ao sol…Sou eu!”. O falso refrão de meio levantou a galera e foi outro destaque na apresentação. Uma virada melódica que chama atenção e torna-se fundamental na melodia da primeira parte do samba “Dobrando a esquina lá vem Madureira”. Outra parte do samba que teve um rendimento maravilhoso foi a chamada para o refrão principal “Sim, todo amor é sagrado/Sim, tudo é cantoria/Nada será como antes depois desse dia”. Foi outra apresentação que teve forte comunicação com o público e também levantou os camarotes.

Noite marcada por grandes apresentações na eliminatória do Salgueiro

A equipe do CARNAVALESCO, atrás da série “Eliminatórias”, acompanhou na noite de sábado, mais uma etapa da disputa de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. A escola divulga na segunda-feira os sambas classificados. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

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Parceria de Marcelo Motta: O primeiro samba da noite foi assinado pelos compositores Marcelo Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico. A torcida marcou grande presença na quadra. Tinga conduziu o palco com perfeição e teve um desempenho de destaque. A apresentação começou forte e vale frisar que o samba não caiu em nenhum momento. Na primeira parte do samba, a parte que teve um excelente desempenho foi “Xangô, meu pai, amarra o inimigo e dá um nó/ Desata qualquer feitiço da pontinha do cipó”. O refrão de meio teve um rendimento ótimo “Quando Moreno taca fogo na cabaça/O sertão fica pequeno pra tinhoso na garrafa/O bicho é brabo, tem um trato com Diabo/Coisa feira não lhe alcança nem tocaia no cangaço”. Aliás, esse refrão de meio expõe uma das maiores qualidades da obra que é a letra, que é uma das melhores da disputa. A saída do refrão de meio, é muito boa com “Meu catimbó, catimbó, catimbozeiro/Meu catimbó, catimbó pra defumar”. O refrão principal foi outra parte de grande desempenho. Foi uma grande apresentação, a melhor performance da parceria nessa disputa.

Parceria de Moisés Santiago: A segunda parceria da noite de eliminatória Salgueirense, foi assinado pelos compositores Moisés Santiago, Gilmar L Silva, Aldir Senna, Orlandro Ambrosio, Richard Valença, Wilson Mineiro, Gigi da Estiva, Alexandre Cabeça, Marcelo Fernandes e Leandro Thomaz. Todas as torcidas fizeram a festa nessa noite e essa foi mais uma que deu conta do recado. Zé Paulo e Serginho do Porto tiveram ótima performance na condução do palco. A obra tem uma proposta mais animada que as demais e isso fica visível no refrão de meio que foi um dos grandes destaques “Tem dendê, tem dendê!/Entre fios e miçangas/Tem dendê, tem dendê!/A bença, Tia Baiana!/Já pedi na encruzilhada, rezei no pé da cruz/Minha vida foi selada por Marias e Exus”. A segunda parte do samba possui uma melodia que vai mudando a todo momento, destacando principalmente “Cabra Moreno que rezava a sorte/Que cegava a morte, se valeu no cão”. Na primeira parte do samba, a parceria apostou em alguns versos como bis “Salgueiro é de umbanda!” e “Laroiê! Noite de segunda-feira”. O refrão principal teve um desempenho ótimo e o fechamento dele é energizado “Sai da frente que o Salgueiro vem virado no seu Zé”. Foi uma apresentação muito boa da parceria.

Parceria de Fred Camacho: A terceira obra da noite foi assinada pelos Fred Camacho, Luiz Antônio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilton Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino. A torcida compareceu em grande público e foi um dos trunfos da parceria. Sem Evandro Malandro, coube ao Thiago Britto a missão de conduzir o palco, e o intérprete obteve êxito. Além de ter um ótimo rendimento, o gingado que o refrão principal proporciona chama atenção “O Salgueiro tem mandinga de preto velho!/Fundanga de marabô! Axé!/Na curimba meu tambor é brabo/Corpo Fechado, saravá seu Zé”. O samba possui uma virada melódica na segunda parte do samba de destaque “Kiumba desiste de mim que sou da Macumba”. O refrão de meio foi uma das partes de grande desempenho “Sai panema! É rito de pajelança/Quem cura dança e bebe na cuia Jurema/ Sai doença, mau-olhado e desacato/ Fecho o corpo no mato no tronco da sapopema”. A primeira parte do samba chamou atenção pela fluidez que passou na quadra. Foi uma ótima apresentação da parceria.

Parceria de Xande de Pilares: O quarto samba da noite de eliminatória Salgueirense Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho Via 13, Jeferson Oliveira, Jassa e W.Correa. Com bandeiras espalhadas por toda a quadra, a torcida fez uma linda festa. Em grande fase, Charles Silva fez mais uma condução com muita garra e força. Vale destacar que o palco da parceria também foi muito bem. A parceria vem colecionando grandes apresentações e nessa noite não foi diferente. O explosivo refrão principal mais uma vez foi destaque “Macumbeiro, mandigueiro, batizado no gongá/Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar/ Meu terreiro é a casa da Mandinga/Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba”. Há um preparo e uma chamada expressiva para o refrão de cabeça “Salve seu Zé, que alumia nosso morro/Estende o chapéu a quem pede socorro/Vermelho e branco no linho trajado/Sou eu malandragem de corpo fechado”. O refrão de meio teve um ótimo rendimento na quadra “Tenho a fé que habita o sertão/De lampião, o cangaceiro/Feito moreno eu vou viver/ Mais de cem anos no meu Salgueiro”. A primeira parte do samba é uma parte de destaque pela força com que passa na quadra. Foi mais uma grande apresentação da parceria.

Parceria de Fabiano Paiva: A penúltima parceria da noite teve o samba assinado pelos compositores Fabiano Paiva, Marcelo Adnet, Gustavo Albuquerque, Baby do Cavaco, Andre Capá, Bruno Zullo, Rafael Castilho, Marcelinho Simon, Luizinho do Méier e Raphael Donato. A torcida foi um esculacho, cantando demais o samba durante todo momento. O intérprete Wander Pires com o seu timbre diferenciado, conduziu com êxito o palco. A obra é mais melódica comparando com os outros sambas da noite e tem uma parte que isso fica visível “Sou Zé, Cristo exu do gueto”/Fecho o corpo preto no altar do samba/Hoje o teu corpo preto vai ser amuleto pra vencer demanda”. O bom refrão principal teve um rendimento maravilhoso “Tranco a rua, veste o velho patuá/Abro a lua pro caminho iluminar/Bate palma de macumba/vai na fé do morro inteiro/ inimigo cai de banda, arrepia Salgueiro”. O refrão de meio não fica atrás em termos de rendimento, pois também obteve o mesmo êxito. Apresentação de qualidade da parceria.

Parceria de Ian Ruas: Pra fechar a noite de eliminatória Salgueirense, o último samba foi assinado pelos compositores Ian Ruas, Caio Miranda, Zé Carlos, David Carvalho, Luiz Fernando, Luana Rosa, Fabiano Mattos e Claudia Balthazar. Com uma quantidade grande de bandeiras, a torcida também fez a sua festa. O palco foi um dos pontos de destaque da apresentação, pois foi firme e bem equalizado. Vitor Cunha, Bruno Ribas e Nino do Milênio foram os responsáveis por esse êxito. O refrão principal foi o destaque com ótimo rendimento “Torrão, corpo fechado!/Preto Velho mandigueiro/Vibra em nossa oração/ Torrão abençoado/ Meu Salgueiro pede proteção”. Outro destaque da apresentação foi o bis “Reza forte, milagre no bamba!/ Reza forte no reino do samba!”. Foi uma boa apresentação da parceria.

Duas parcerias se destacam em noite de disputa de samba da Mangueira

O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve em mais uma etapa de escolha de samba da Estação Primeira de Mangueira. Nesta fase que antecede a semifinal, cinco parcerias se apresentaram. Duas composições tiveram mais destaque e a parceria encabeçada por Deivid Domênico foi eliminada. A Verde e Rosa levará para a Avenida o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude entre Dores e Paixões”, sobre a influência da cultura banto no Rio de Janeiro. A semifinal de samba acontece no dia 12 de outubro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

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Parceria de Lacyr D’Mangueira: A primeira parceria a se apresentar esta noite foi a dos compositores Lacyr D’Mangueira, Rubens Gordinho, Juninho Luang, André Ricardo Gonçalves, Celsinho M Godoi e Bruno Oliveira Lima e o intérprete Bruno Ribas deu voz a este samba. A música tem um melodia bonita e uma cadência boa de acompanhar. Tem um refrão principal potente com o verso “Eu sou cria, sou banto, filho desse chão”. Já o refrão do meio é divertido pela agilidade e pela repetição de sílabas, mas pode ser difícil de cantar. O trecho “saberes que vem do zungu valem ouro na lingua falado um tesouro legado do congo e d’angola e pelas ruas ao som do lundu a força do sangue bantu transcende o tempo e aflora” se encaixou com muita beleza no ritmo da composição. Apesar da qualidade apresentada, poucas pessoas se empolgaram na quadra.

Parceria de Chacal do Sax: Chacal do Sax, Fábio Martins, Marcelo Martins, Bruno Vitor, Jean do Ouro e Pastor Gaspar compuseram o segundo samba puxado por Emerson Dias e Pixulé. Os dois refrões são bastante potentes, destacando os versos “É verde kabila, rosa de matamba”, do primeiro, e “Preta Velha ensinou, ciência de mandingueiro”, do segundo. Um trecho de impacto é “Reinventei a minha luta/ Na santíssima macumba, irmandade é petição”. A segunda parte do samba é bem construída em letra e melodia, sendo marcante a passagem. “Não venha dizer que é dialeto/ A língua que africaniza a cidade”. Levantou parte da quadra e foi um dos destaques deste sábado.

Parceria de Ronie Oliveira: Matheus Gaúcho defendeu o terceiro samba da noite composto por Ronie Oliveira, Jotapê, Giovani, João Vidal, Miguel Dibo e Cabeça Ajax. Gilsinho comandou a apresentação com Charles Silva e Matheus Gaúcho. O refrão principal com esse “Aê dindin, Aê dindá” é fácil de aprender e o do meio tem muita força com a verso “sou o fruto bantu que não cai longe do pé”. Na primeira parte, esse trecho é o de maior potência: “ainda que a paz existisse renegaram as inquices perseguindo o povo bantu”. Além disso, a segunda parte funciona como uma crescente até chegar no pré-refrão “dê um “dengo” mãe… teu “moleque” é valentia quem é cria lá do morro, faz nascer a poesia dê um “dengo” mãe… teu “moleque” foi vencer jem é cria lá do morro, faz um novo alvorecer”. No mais, a parceria conseguiu animar parte da quadra.

Parceria de Lequinho: Quem encerrou a disputa foram os compositores Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Júlio Alves, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim. A responsabilidade de cantar esse samba foi de Tinga. Primeiramente, essa composição tem um refrão principal bem aguerrido. Dois trechos seguido são muito cativantes: “ê malungo, que bate tambor de congo faz macumba, dança jongo, ginga na capoeira/ ê malungo, o samba estancou teu sangue de verde e rosa renasce a nação de zambi” e “bate folha pra benzer pembelê, kaiango guia meu camutuê, mãe preta me ensinou bate folha pra benzer, pembelê, kaiango sob a cruz do seu altar inquice incorporou”, que funciona como um refrão. Na sequência, a segunda parte traz reflexões e aponta para uma crítica social interessante com versos como “onde a escola de vida é zungu, fui risco iminente/ o alvo que a bala insiste em achar lamento informar… um sobrevivente” e “e hoje no asfalto a moda é ser cria/ quer imitar meu riscado, descolorir o cabelo/ bater cabeça no meu terreiro”. Fechou as apresentações sendo o segundo destaque da noite e levantando o público.

Mocidade segue para semifinal de samba com dois destaques em eliminatória

A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, acompanhou mais uma etapa da disputa de samba-enredo da Mocidade para o Carnaval 2025. A parceria de Jojo Todynho foi eliminada do concurso. A próxima fase é a semifinal, na sexta-feira que vem, dia 4 de outubro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

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Parceria de Zé Glória: Abrindo a noite, o samba de Zé Glória, Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Renan Diniz, Trivella, Myngal, Miguel Dibo, Lico Monteiro e Cabeça do Ajax subiu ao palco. Bem cadenciado, contou com um excelente desempenho de Tem-Tem Jr., que ajuda muito o samba, nos momentos que ele já é bem para cima como no falso refrão “Voar! Voar!”, com ambas as estrofes tendo um bom desempenho. O samba teve uma apresentação bem para cima com torcida bem empolgada, que cantou forte durante o tempo da parceria, se destacando na noite.

Parceria de Jefinho Rodrigues: Segunda a se apresentar, a obra de Jefinho Rodrigues, Arlindinho Cruz, Marquinho Índio, Lauro Silva, Prof.Renato Cunha, Cleiton Roberto, Felipe Mussili e Igor Leal, teve mais uma vez a melodia envolvente como um dos destaques, sendo bem conduzida por Wander Pires. Os refrões poéticos são mais uma vez destaque, assim como a segunda parte do samba, iniciada com o verso “Ávida, a mente vira feito órbita”, um dos trechos que chama a atenção. A torcida presente cantou bem o samba da parceria ajudando a mantê-lo para cima.

Parceria de Paulo Cesar Feital: Terceiro samba da noite, a obra de Paulo Cesar Feital, Cláudio Russo, Alex Saraiça, Denilson Rozario, Carlinhos da Chácara, Marcelo Casanossa, Rogerinho, Nito de Souza, Dr Castilho e Léo Peres foi conduzido por Thiago Brito, que foi muito bem como a voz principal. A torcida cantou forte. Bem melódica e poética, a apresentação teve os refrões, com destaque para o final “O céu vai clarear/iluminar a Zona Oeste da cidade/Deus vai desfilar/Pra ver o mago recriar a Mocidade”, e a segunda parte, em especial os versos “No afã de me encontrar eu me emocionei/Lembrei da corda bamba que eu atravessei”, como alguns dos pontos altos desta aprsentação, que foi um grande destaqie da noite.

Parceria de Jaci Campo Grande: Leozinho Nunes conduziu a última parceria da noite composta por Jaci Campo Grande, Paulo Ferraz, Alex Cruz, Dr. Marcelo, Duda Coelho, Marcinha Souza, Lucio Flávio, Elian Dias, Paulo Bachini, Bimbim Portella. O samba passou bem, com um bom refrão do meio, e versos na segunda parte também, vindo crescendo nas apresentações, contando com uma torcida bem animada, que cantou e levou máscaras com castorzinhos apaixonados em referência a um dos versos mais comentados da obra.