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Acadêmicos do Tucuruvi divulga sinopse do enredo para o Carnaval 2026

Enredo: ANTI-HERÓI BRASIL

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SINOPSE

Brasil, alguma hora entre a primeira faísca e a última gota.

Noite de lua cheia. Temperatura indeterminada.

Cruzamento entre as ruas da glória e da amargura. Sem número. (1ª instância)

O desafio foi lançado: o veneno ou a cura? A palavra ou o não disse? A luz ou a sombra? O cachimbo ou a flauta? Ser herói ou vilão? O Senhor do Corpo irrompe a lógica dualista e abre caminhos: é preciso de uma terceira cabaça! Eis a energia exusíaca que, ao misturado e sacudido, faz com que os opostos possam coexistir no mesmo ser. Ao fazer da encruzilhada seu domínio, ensina que não há uma direção única: inventa-se a vida pelos desvios, pelos dribles, pelas curvas.

Laroyê ! Da cabaça de Igbá Ketá , propaga-se a voz ancestral de um estado de vida que desafia a presença do Estado. Sim, há um Estado que toma para si o poder da força e há uma voz que não se comporta nos padrões estabelecidos. Uma voz que não se deixa ser controlada ou regulada. Uma voz anti-heroica! Na esquina em que a desigualdade corta a humanidade, o anti-herói é concebido para assentar suas práticas que desorganizam e ordenam a realidade.

Manifesto Valente! Ao andar pelas ruas, vigiadas e vigilantes, a voz anti-heroica puxa coro em levante. Ecoa em cantos para ocupar o espaço público mesmo sob perseguição, com todos os olhos voltados para si, dizendo-lhe ser criminosa. Para fazer da rua terreiro, essa voz transgrediu leis, esquivou-se de normas, revidou a violência. No cruzo onde a noite atravessa o prazer, a voz se fez malandragem brasileira, enredada pela pele negra, pela pobre posição e pela situação periférica.

Brava atitude! Essa voz aflorada é a sabedoria oralizada pela poética das margens, dos que foram desamparados pela centro-cidade e afastados para nunca reverberarem. Ledo engano! As mãos do controle não podem impedir uma comunicação poderosa da boca a boca. Sob a melodia de Enugbarijó , da Boca Coletiva, a condição marginal tornou-se altiva. Todo um arsenal de lábias e gírias foi criado e transmitido como legado dos que lutaram para fazer a conversa de bar ser aula, a vida se tornar escola.

Glórias aos mestres! Os marginalizados fizeram do corpo um texto vivo, compilado de páginas da história que ginga com dinamismo. Um salve à voz repercutida nos encantamentos de Zés e Marias, que diante da opressão e do silenciamento, mantiveram seus ideais desobedientes no fio da navalha. O poder de se adaptar é a especialidade da voz que se tornou o coração da identidade nacional. E não “ tum-tum ”, essa voz segue a palpitar!

Ponto de cruzamento entre as páginas dos corpos e as páginas das estantes. Horário comercial. (2ª instância)

Em sutis, ouve-se as necessidades do brasileiro e seus atos errantes, tortuosos, desviantes. Quando veio a civilidade, as pessoas foram jogadas para debaixo do tapete. Afinal, quem é notário? Escondidas do mundo, em silêncio, passariam a não existir. Mas essa voz abafada emite ruídos pela literatura ao fazer do cotidiano poesia.

Abriu-se um “ trac , trilha ! trec , trec ”! É o som enferrujado da máquina que legisla baseada em preconceitos. Desafiá-la requer burlar seus princípios e desativar suas leis de funcionamento. O ar que sai dos pulmões recusa ser programado para só dizer “sim, sim”, porque seu recurso mais potente é a palavra. Com diferentes nomes e histórias, a voz brasileira foi sendo balbuciada com linguagem anti-heroica.

“Vruuuum”, o avanço industrial toma conta das ruas! O som da garganta resiste nem sempre será, nem sempre serão. Ora, ora pro nobis de uma voz com as marcas da falta de um abrigo, que sem o afeto familiar vai capitanear entre a poeira e a areia. Ela pega carona com o vento de um canto para o outro, em busca de alguma esperança de que chegue a hora de seus sonhos, numa migração de mãos dadas com a morte e a vida. Nos atalhos encontrados, se envereda com seu bando à espera da sorte e busca nunca estar na solidão que mata de dor.

E quando preciso, volta como ataque para se defender. E quando é o caso, compadece com malícia para se saciar, porque a cobra coral já morde a cauda, sendo a fome e a comida. E quando perdida, acredita no milagre porque se tem fé na proteção de todos os deuses e de todos os guias. E quando quer vadear, faz murmurinho em mesa de bar, vira o copo sem pensar na saideira e cai no gosto da boemia.

É uma voz que faz o corpo libertar-se na sensual que não dá ouvidos às queixas dos olhares. É um gemido de prazer aos amantes do sexo. É a ousadia de um beijo que dá língua ao carinho que não se deixa censurar.

É o desejo de que a cultura popular salve a pátria. Voz utópica que nos liga.

“Trimmmm-trimmmm”, caiu a ligação! A voz anti-heroica desbrava todas as regiões, se lança na lama e vira constelação porque a missão exige estar em constante metamorfose para ser a cara do país. A cidade moderna é uma máquina de capital motorizada que consome a energia da massa às cinco horas na Avenida Central e depois empilha os restos por aí como se a vida fosse desejada. Essa é a espécie de retroalimentação de pessoas que se sacrificam na jornada do dia a dia e que são vistas como animais a serem abatidos. A metrópole é uma indústria que fabrica marginalidade como efeito colateral. Nesse campo de batalhas sem rimas, a voz marginal é heroica no improviso para lançar o verso que denuncia o podridão desse mercado.

No cruzamento das ruas do passado com as ruas do futuro, o relógio marca a hora: agora. (3ª instância)

Uma urgência é sentida no ar. Brasil, mostre a sua voz! O desabafo de uma legião de anônimos quebra o silêncio do status quo. Ouve-se um clamor que retome as ruas pela boca coletiva de trabalhadores que estão em deslocamento o tempo todo. Entre a Augusta e a Angélica, multiplica-se um grito que dá a mão na Consolação. No fluxo ordinário, essa voz se expressa pelos semáforos, em parques e praças. Percorre quadras, campos e ginásios. Trafego por calçadas, vias e viadutos. Circula por obras, passagens e edifícios. Trânsito de lá pra cá, do Leste para Oeste, do Sul para Norte, arriscando o asfalto e cantando pneus para sustentar um filho e uma nação. Seguem com ambição porque, apesar de tudo, o tempo não para e o corre é mil grau. Mas nos respiramos dessa escalada, as ruas são ocupadas por gargalhadas que mostram que a vida não é só trabalho. Em meio às contradições, o riso tromba com a alegria na maior atividade e se faz comunidade.

Aparecendo na fotografia somente do outro lado da vida, os heróis dessa história não são os mais corajosos, os grandes campeões, os super-heróis midiáticos que só existem na tela. Pelo contrário, são aqueles que erram, que caem, que perdem, mas que continuam bradando o seu direito à humanidade. Cujo aqueles que falam é um perigo para a hipocrisia social e por isso são julgados e condenados. Consagrada seja a voz dos que incomodam, inquietam, subvertem, radicalizam, retrabalham e revolucionam a ordem operante e a “pasta” do progresso.

Encruzilhada entre as ruas da criação e da realidade. Hora exata em que da periferia ecoa uma reforma: “Seja marginal, seja herói”! Na entregue, tudo que era resto passou a ser início, a obra do futuro é feita da matéria do passado. Na terceira cabaça, nossa gente vira nossas estrelas. Na Avenida, quem leva o país nas costas recebe os devidos louros pelo canto da Cantareira. Na voz eternizada, reverbera o nosso ato heróico.

Que toda hegemonia seja questionada.

Que toda imposição seja superada.

Que toda convenção seja transgredida.

Anti-heróis brasileiros, uni-vos!

Vizinha Faladeira define carnavalescos para o Carnaval 2026

A Vizinha Faladeira definiu sua nova dupla de carnavalescos para o Carnaval 2026. Leandro Mourão e Vitor Mourão, que estavam atuando na direção artística de alegorias desde julho do ano passado, foram efetivados e agora assumem oficialmente o comando criativo do desfile da agremiação da Saúde. A missão dos irmãos será conduzir a “Pioneira do Samba” no desfile da Série Prata da Superliga Carnavalesca do Brasil.

Foto: Divulgação/Vizinha

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Foto: Divulgação/Vizinha

Leandro Mourão iniciou sua carreira como carnavalesco em 2011 no G.R.E.S. Unidos de Lucas, onde conquistou o campeonato em sua estreia. No ano seguinte, foi vice-campeão com a Mocidade Unida da Cidade de Deus, onde também assinou o carnaval de 2013. Em 2014, teve uma dupla jornada, integrando a comissão de carnaval da Alegria da Zona Sul e assinando o desfile do Engenho da Rainha. Em 2016, trabalhou ao lado de Luana Rios no Gaviões da Iconha, em Guapimirim. No ano seguinte, iniciou uma parceria com seu irmão Vitor Mourão no comando do carnaval da União do Parque Curicica.

Vitor, por sua vez, traz um perfil multifacetado para a função. Multiartista, atua como desenhista, figurinista, cenógrafo, pintor e escultor, sempre com forte presença nos bastidores dos desfiles. Em 2017, deu um passo à frente e assinou seu primeiro carnaval ao lado de Leandro, também na União do Parque Curicica.

Luto no carnaval: Morre João Carlos, mestre-sala do Águia de Ouro

O mundo do samba amanheceu mais triste. Faleceu João Carlos, mestre-sala do Águia de Ouro e um dos grandes nomes da dança do carnaval paulistano. Carismático, elegante e profundamente apaixonado pelo pavilhão azul, branco e dourado da Pompéia, João deixa uma lacuna imensurável na folia paulistana. Não foi informada a causa da morte.

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Foto: Fábio Martins/CARNAVALESCO

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João Carlos não foi apenas mais um entre tantos que já passaram pelas pistas de dança do Anhembi. Ele foi símbolo, referência e emoção pura. Com sua postura impecável e o inconfundível sorriso no rosto, tornou-se sinônimo de respeito e amor à arte de conduzir o pavilhão de uma escola de samba. Ao lado de grandes porta-bandeiras, protagonizou momentos memoráveis que estão eternizados na memória de quem vibra com o desfile das escolas de samba.

Mais do que um exímio dançarino, João era um ser humano ímpar. Dentro e fora da quadra da Águia de Ouro, cativava todos com sua generosidade e afeto. Era o tipo de figura que acolhia com um abraço, aconselhava com sabedoria e iluminava com sua presença. Uma liderança natural, que fazia questão de cultivar laços, transmitir ensinamentos e manter acesa a chama da cultura popular.

Na avenida, representou com garra e leveza o pavilhão que tanto amava, desfilando com emoção em cada apresentação. Fora dela, era um irmão de samba, sempre pronto a ajudar, rir e sonhar junto. O legado que deixa não se mede apenas em notas ou troféus, mas em histórias, amizades e inspiração.

Em nota, a Águia de Ouro expressou toda sua dor e saudade:

“É com o coração em luto e os olhos marejados que a Família Águia de Ouro comunica o falecimento do nosso inesquecível e amado João Carlos, eterno Primeiro Mestre-Sala desta agremiação.

João Carlos não foi apenas um mestre-sala. Ele foi uma verdadeira lenda viva do nosso pavilhão, um artista nato que, com sua elegância, leveza e paixão, defendeu o nosso pavilhão como poucos na história do samba. Cada movimento seu era reverência, cada gesto era respeito, e cada sorriso sempre presente em seu rosto era um ato de amor ao Águia de Ouro, à cultura popular e à nossa comunidade.

Homem de alma generosa e coração gigante, João Carlos era daqueles que chegava e iluminava o ambiente. Tinha sempre uma palavra amiga, um gesto de carinho e um sorriso sincero que acolhia a todos. Nunca negou um abraço, um conselho ou uma risada. Era mestre não só de dança, mas de vida.

Durante todos esses anos desfilando conosco, foi o orgulho da nossa escola, sendo exemplo de dedicação, disciplina e amor ao nosso Pavilhão. Na avenida, dançava como se fosse a primeira vez com emoção, brilho nos olhos e uma conexão com a porta-bandeira que emocionava até os corações mais duros. Fora da avenida, era um companheiro leal, amigo de todos, um irmão de samba.

Hoje, perdemos uma parte de nossa história, uma parte do nosso coração. O céu ganhou um mestre-sala de luxo, e temos certeza de que ele já está lá em cima, rodopiando com leveza, sorriso no rosto, e carregando no peito o mesmo orgulho de sempre: o de ser Águia de Ouro.

A saudade será eterna, mas o legado de João Carlos viverá para sempre em cada passo, em cada ensaio, em cada desfile. Obrigado, João, por tudo o que você foi e continuará sendo para nós.

Descanse em paz, querido João. Seu nome será lembrado enquanto existir samba.

Dona Solange… receba seu filho e através de cada giro que vocês derem juntos derramem bênçãos e amor para a comunidade da Pompéia!

Com amor e gratidão,
GRCES Águia De Ouro”

A equipe do site CARNAVALESCO se solidariza com toda a família de João Carlos, amigos, admiradores e integrantes da Águia de Ouro. O samba perde um ícone. Mas sua arte, seu sorriso e sua leveza continuam vivos em cada nota, em cada passo e em cada coração sambista.

Cidade do Samba 2 para Série Ouro sofre revés com suspensão de pagamento para empresa que faz a obra na Leopoldina

O prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou a suspensão do pagamento à Concrejato Engenharia, empresa responsável pela reforma da Estação Leopoldina. Em publicação nas redes sociais, Paes destacou que a empresa “tem histórico de graves acidentes em suas obras, com destaque para o desabamento da Ciclovia da Niemeyer, que levou à morte de duas pessoas”, além de denúncias de descumprimento de leis trabalhistas, colocando em risco a segurança dos operários.

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Fotos: Divulgação/Prefeitura do Rio

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A decisão tem impacto direto nas obras planejadas para o terreno da antiga estação, onde será construída a Cidade do Samba 2, voltada para abrigar os barracões das escolas de samba da Série Ouro. Segundo o prefeito, “em razão disso, e para apurações mais detalhadas”, o pagamento à Concrejato foi suspenso. “Ou a Concrejato/Concremat passa a cumprir as leis e respeita a vida ou as obras continuam com outra empresa”, afirmou Paes.

O projeto da Cidade do Samba da Série Ouro prevê a construção de 14 galpões para abrigar as agremiações. Ela será erguida numa área de cerca de 28 mil metros quadrados dentro do terreno da Estação Leopoldina, na parte virada para a Rua Francisco Eugênio. O projeto prevê, além dos galpões, praça de eventos, prédio de administração e um parque linear. Os galpões foram projetados para comportar a confecção de alegorias e terão ainda vestiários, sanitários e refeitórios para os trabalhadores do carnaval. Sua construção está orçada em cerca de R$ 194 milhões.

O projeto de revitalização da Estação Leopoldina prevê ainda a construção empreendimentos habitacionais. A previsão é que sejam erguidos na área 700 unidades habitacionais, divididas em 35 blocos de apartamentos. Na área também deverão ser erguidos uma Clínica da Família, um Ginásio Educacional Tecnológico, ciclovia, quadra esportiva e áreas verdes. Também está prevista a construção de um Centro de Convenções.

Carlinhos Salgueiro é convidado para se apresentar no Caribe após sofrer intolerância religiosa no carnaval

Carlinhos Salgueiro, que em 2025 completou 20 anos como diretor da ala de passistas do Salgueiro — escola onde atualmente também exerce a função de diretor artístico — está de malas prontas para o Caribe, dando início à sua temporada de workshops de samba pela América e Europa.

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Foto: Divulgação/Leo Cordeiro

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“Eu tive um início de ano muito difícil, com muitos ataques à minha apresentação no ensaio técnico do Salgueiro, mas foi justamente por esse personagem que os organizadores viram meus vídeos e me convidaram para levar a minha arte para o Caribe”, comentou Carlinhos.

Em um dos treinos da vermelho e branco da Tijuca na Marquês de Sapucaí, para o Carnaval deste ano, o artista fez uma representação impactante da Pomba Gira Maria Mulambo das Almas, que viralizou nas redes sociais — com vídeos ultrapassando a marca de 3 milhões de visualizações. Ao mesmo tempo, Carlinhos sofreu ataques de intolerância religiosa por sua interpretação. No entanto, graças à sua dedicação e entrega ao personagem no ensaio, ele deu a volta por cima e tem recebido reconhecimento por seu trabalho dentro e fora do Brasil.

Carlinhos desenvolveu o método “Samba Diva”, que, além de trabalhar o samba no pé, envolve postura, olhar, posição das mãos e o entendimento do corpo em cena. “Este método não é somente para quem já domina o samba no pé. É feito também para quem está começando e deseja aprimorar-se e entender seu corpo no espaço”, explicou o professor de dança.

O dançarino embarca para o Caribe esta semana e, na sequência, seguirá para os Estados Unidos, onde foi novamente convidado para ser o Rei do Carnaval de Hollywood 2025.

Imperatriz Leopoldinense divulga calendário do concurso de samba-enredo para Carnaval 2026

Em mais uma etapa para o Carnaval 2026, a Imperatriz Leopoldinense divulgou nas redes sociais o cronograma com as datas disponíveis aos compositores. A escola, que levará para a Marquês de Sapucaí no ano que vem o enredo “Camaleônico”, do carnavalesco Leandro Vieira, realizou a entrega da sinopse, que homenageia o cantor Ney Matogrosso, no último dia 27 de maio em sua quadra.

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Foto: Leonardo Queiroz/Divulgação Imperatriz

VEJA O CRONOGRAMA:

10/06 – Tira Dúvidas
17/06 – Tira Dúvidas
24/06- Tira Dúvidas
01/07 – Tira Dúvidas
08/07- Tira Dúvidas
15/07- Audição interna
28/07- Entrega dos Sambas (Sem divulgação)
31/07- Inscrição dos Sambas na Quadra
02/08- Apresentação Oficial dos Sambas (Feijoada)
09/08 – Eliminatórias
15/08 – Eliminatórias
22/09 – Oitavas de final
29/08 – Quartas de final
06/09 – Semifinal (Feijoada)
12/09- Audição interna
19/09 – Grande Final

Sinopse do enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2026

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

➡️ As parcerias poderão ser formadas com no máximo seis compositores, sendo expressamente proibidas as participações especiais;

➡️ Não será cobrada taxa de inscrição;

➡️ É expressamente proibida a participação de torcidas comercializadas e grupos coreografados;

➡️ Serão disponibilizados cinco microfones para cada parceria;

➡️ Será permitida apenas a contratação de 01 (um) intérprete do Grupo Especial por parceria

➡️ Está proibida a confecção de camisas, bandeiras, adereços, e faixas de torcidas

Arranco exalta a trajetória da primeira palhaça negra do Brasil em enredo para 2026

O Arranco do Engenho de Dentro anunciou nesta semana o enredo que levará à Marquês de Sapucaí no Carnaval 2026. Com o título “A Gargalhada é o Xamego da Vida”, que será desenvolvido pela carnavalesca Annik Salmon. A escola promete transformar o terreiro de Zé Espinguela em um verdadeiro picadeiro, celebrando a irreverência e representatividade de uma figura histórica pouco conhecida: Maria Eliza Alves dos Reis, a primeira palhaça negra do Brasil.

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Foto: Reprodução de internet

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Em uma época marcada por preconceitos de gênero e raça, Maria Eliza desafiou todas as convenções sociais ao vestir-se como um palhaço homem e brilhar no picadeiro do Circo Teatro Guarany, conquistando o público com humor, talento e carisma. Sua trajetória, marcada pela resistência e pela alegria, será o fio condutor do desfile do Arranco, que aposta em uma abordagem leve e emocionante para cativar o público e os jurados.

O anúncio do enredo reforça a linha do Arranco de valorizar personagens e histórias que misturam cultura popular, ancestralidade e afeto. Para 2026, a escola promete uma ode à arte de rir, mostrando que o humor também é um ato de resistência e celebração da vida.

Com essa proposta, o Arranco pretende tocar corações e arrancar gargalhadas, levando para a avenida uma mensagem de alegria, amor e superação, embalados por uma estética circense e afro-brasileira.

Confira o anúncio oficial feito pela escola nas redes sociais:

🎪✨ A Gargalhada é o Xamego da Vida! ✨🎪

Respeitável público… O Terreiro de Zé Espinguela vai virar picadeiro em 2026! 🎭💙
Nosso enredo leva para a Marquês de Sapucaí a história da primeira palhaço negra do Brasil: Maria Eliza Alves dos Reis. Sim, você leu certo! Uma mulher negra que, em um tempo em que mulheres não podiam ser palhaços, vestia-se de palhaço homem e brilhava no picadeiro do Circo Teatro Guarany, arrancando gargalhadas e espalhando alegria. 🎪✨

Vamos celebrar essa história leve e divertida, que nos lembra que viver é celebrar, sorrir, gargalhar e espalhar amor por onde passamos! 💙🩵💙

Vem rir com a gente, porque “A Gargalhada é o Xamego da Vida”!

Dragões da Real aposta em inovação e resistência para emocionar o Anhembi com enredo indígena

A Dragões da Real realizou, na noite do último sábado, um grande evento na Fábrica do Samba e lançou seu enredo para o Carnaval 2026. As festas da escola costumam ocorrer no galpão de eventos, mas, repetindo o feito do ano passado, tudo foi idealizado em seu próprio barracão. A “comunidade de gente feliz” lotou o espetáculo e aprovou o tema divulgado, que será desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Freitas. A narrativa que a escola levará para a avenida tem como título “Guerreiras Icamiabas: Uma Lendária História de Força e Resistência”, com pesquisa do enredista Rafael Villares. É o primeiro enredo indígena da agremiação e abordará a luta das mulheres nativas por meio da lenda das Guerreiras Icamiabas, que batalham pela Amazônia e pela preservação do meio ambiente.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

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Vale destacar a apresentação do tema, que contou com uma encenação de cerca de 30 minutos. Luzes, teatro, dança e projeções no telão transportaram o público para dentro da narrativa.

A noite também marcou a coroação da nova madrinha de bateria da “Ritmo que Incendeia”, Lexa. Ela, que já havia sido anunciada pelas redes sociais, teve a oportunidade de se apresentar à comunidade e iniciar oficialmente essa nova fase de sua carreira. A cantora sambou ao lado da rainha de bateria Karine Grum e da princesa Yohana Obyara.

Luta pela Amazônia e espetáculo da comunidade

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Evandro Malandro esteve no evento com o carnavalesco Jorge Freitas

O carnavalesco Jorge Freitas, que desenvolve o desfile da Dragões da Real pelo quarto ano consecutivo, falou sobre o compromisso do tema com a força feminina e com os povos indígenas.

“Guerreiras Icamiabas é uma lendária história de força e resistência, de empoderamento da mulher e dos povos originários. Dessas guerreiras que lutaram, e das aliadas que continuam lutando pela preservação das matas e da floresta. Acho que todos nós temos a responsabilidade de transformar o Anhembi em um palco de voz para essa grande luta”, comentou.

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Segundo Jorge, o tema foi apresentado em parceria com Rafael Villares. A proposta foi aprovada pela escola, e a expectativa é de um grande espetáculo no próximo carnaval:

“Apresentamos esse enredo à Dragões e o diretor de carnaval, Márcio Santana, junto com a escola, compraram a ideia. Temos tudo para fazer um desfile grandioso, com um enredo de forte conteúdo social, onde a responsabilidade é minha, sua e de todos que dizem que a Amazônia é o pulmão e o coração do mundo. Mas será que estamos realmente dispostos a mantê-la viva?”, provocou.

Como mencionado, a apresentação foi repleta de criatividade. A escola aproveitou o grande espaço do galpão da Fábrica do Samba para projetar imagens, montar encenações em estruturas suspensas e surpreender o público com componentes descendo do teto — tudo isso com luzes e fumaça para criar uma atmosfera imersiva. O momento de maior euforia foi quando uma enorme faixa com a logo do enredo desceu do último andar.

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“Durante um mês e meio, nossa comunidade demonstrou comprometimento com o enredo. Estamos em junho, e olha como lotou essa arena. Nosso barracão se transformou em um espetáculo. Quando dizemos que o carnaval é uma grande ópera, é isso que queremos dizer: cada momento deve ser transformado em um grande show, feito pelos artistas da comunidade. São eles que levarão essa grande história para a avenida”, finalizou Jorge.

Felicidade com o tema e acerto em cheio

O presidente Renato Remondini, o Tomate, afirmou que o projeto está a todo vapor. As alegorias já estão desenhadas, e a expectativa é de um visual impactante. Ele destacou o ineditismo da proposta, característica da Dragões em momentos marcantes como os carnavais de 2017 e 2024:

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“É um enredo aguerrido, com uma história maravilhosa, de luta mesmo. A Dragões vai proporcionar um visual fantástico. Jorge é ótimo nisso, e esse é um desafio novo também para ele. Sempre que nos propomos a algo novo, mergulhamos de cabeça. Foi assim com Asa Branca, com África. Estamos muito felizes”, declarou.

Tomate revelou ainda que as eliminatórias de samba-enredo acontecerão em novo formato: “As eliminatórias continuam, mas com um modelo diferente: mais curto, com semifinal e final. Serão cinco sambas no CD, após uma pré-seleção a capela na quadra ou na Fábrica. A apresentação do enredo foi algo sobrenatural. Não é fácil fazer um evento desses hoje em dia, poucas escolas conseguem. O galpão estava lotado, com mais de três mil pessoas, encenação com mulher descendo e voando. Acho que acertamos em cheio”.

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O dirigente também elogiou a nova madrinha de bateria, Lexa, e a ligação dela com o enredo: “A Lexa é sambista. Assim como Simone Sampaio, Cacau e Camila Prins, que vieram para a Dragões e fizeram história. Lexa samba desde os oito anos de idade, passou por um momento muito difícil na vida pessoal, e tem sinergia com o nosso enredo do ano passado. Ela é uma guerreira e vai literalmente se vestir como tal. Junto com Karine, Yohana e essa legião de guerreiras que temos na escola, cercadas de grandes guerreiros, vão lutar. Se Deus quiser, trarão o caneco para a Vila Anastácio”.

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Busca pela inovação e a virada de chave

O diretor de carnaval Márcio Santana destacou a capacidade da escola de se reinventar após resultados abaixo da expectativa: “A Dragões tem uma característica muito forte em seus 25 anos: sempre dá a volta por cima após um revés. Isso aconteceu em outros momentos da nossa história, e agora não é diferente. Temos um enredo inédito, indígena, já acolhido pela comunidade. Acreditamos que foi uma escolha acertada”.

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Diretor de carnaval Márcio Santana

Apesar de ter feito um dos melhores desfiles do último carnaval e ser apontada como uma das favoritas ao título, a escola ficou apenas na sexta colocação e não participou do Desfile das Campeãs. Márcio comentou sobre o sentimento de frustração e a força da comunidade:

“É doloroso. Não é fácil de assimilar. Mas o que não te destrói, te fortalece. Nossa essência é a inovação, seja no lançamento do enredo, com toda essa criatividade, seja na avenida. Espero que isso alimente o combustível da nossa comunidade. Temos uma comunidade guerreira, agora ainda mais identificada com um enredo que carrega uma mensagem muito importante”.

‘Berenguendéns e Balangandãs’: Leandro Vieira propõe enredo ancestral e feminino para a União de Maricá

“Esse enredo é um resgate ancestral, mas também um espelho do presente.” Foi com essa frase que Leandro Vieira definiu o novo projeto carnavalesco da União de Maricá, anunciado oficialmente na noite do último sábado, durante uma festa marcada por emoção, batucada e reverência à história. O tema escolhido — “Berenguendéns e Balangandãs” — promete transformar o desfile de 2026 em uma verdadeira celebração da cultura afro-brasileira, com destaque para a força ancestral e simbólica das mulheres negras.

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Fotos: Rhyan de Meira/CARNAVALESCO

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O evento, realizado na quadra da escola, no Centro de Maricá, reuniu integrantes, comunidade e convidados num clima de celebração. A atmosfera era de terreiro: tambores, danças e energia coletiva ecoaram enquanto o enredo era apresentado como algo muito além de um título ou conceito artístico — ele carregava memória, luta e identidade.

“Quando pesquisei sobre essas joias, entendi que elas eram muito mais que enfeites”, explica Leandro Vieira, com os olhos brilhando. “Eram documentos pendurados na cintura de mulheres que conquistaram sua liberdade e passaram a circular pela sociedade exibindo, literalmente, suas conquistas. Cada fruto, cada figa, cada medalha tinha um significado. Era uma linguagem cifrada que vamos decifrar no desfile. Não se trata só de beleza visual. Queremos provocar reflexões profundas, trazer à tona histórias que ficaram apagadas”.

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Leandro, conhecido por enredos que misturam rigor histórico e exuberância plástica, encontrou no balangandã a metáfora perfeita para falar sobre mulheres pretas que transformaram adornos em armas de afirmação:

“É um enredo feminino, ancestral, com um recorte que vai além da exuberância visual. Ele me possibilita aprofundar a ideia da escola de samba como um espaço pedagógico e afirmativo, sobretudo para mulheres pretas”.

Como foi a escolha?

Para a diretoria da União de Maricá, a escolha do enredo foi imediata. Assim que o projeto foi apresentado, houve um sentimento quase místico entre os presentes.

“Foi uma sensação muito mística. Conhecer o enredo foi algo muito forte pra mim. É um enredo que representa profundamente a nossa ancestralidade e conversa diretamente com a nossa cidade e com aquilo que a gente vem planejando: um mundo melhor”, contou o presidente Matheus Santos.

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A confiança na visão artística de Leandro é total. “Ele chegou com o enredo pronto e convincente. Eu disse logo de cara: ‘não quero ouvir mais nada’. Daí pra cá, mergulhamos de cabeça nesse projeto. Todo dia é uma nova inspiração, uma nova descoberta. Estamos todos muito animados e cheios de tesão pra mostrar esse enredo ao público. Vai ser um belo desfile”, garantiu o dirigente.

Segundo Matheus, o processo criativo tem sido contagiante: “É uma mistura de confiança, alegria e contágio. Cada pessoa envolvida no projeto sente que está fazendo parte de algo maior, que vai tocar corações e provocar mudanças”.

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Disputa de samba já com data marcada

Enquanto o departamento de carnaval começa a desenhar alas e alegorias, outra batalha toma forma nos bastidores: a disputa pelo samba-enredo. Wilsinho Alves, diretor de carnaval, garante que a competição promete ser das mais acirradas.

“Ano passado, tivemos sambas que poderiam vencer em qualquer escola do Grupo Especial. Isso mostra o quanto a premiação e a isenção de taxa de inscrição atraem grandes compositores. E isso fortalece a escola”.

As datas já estão sacramentadas: a entrega dos sambas será no dia 25 de agosto, e a grande final está marcada para 29 de setembro. A disputa ocorrerá em quatro etapas, sempre às sextas-feiras, com transmissão ao vivo e participação popular.

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Sobre a opção por manter as mesmas regras, Wilsinho é objetivo: “Não há mudanças previstas. Continuaremos sem cobrar taxa de inscrição e incentivando parcerias. A premiação do ano passado foi de R$ 75 mil para a parceria campeã, e pode haver aumento este ano, conforme decisão da diretoria”.

E, quando questionado sobre a escolha por mais um enredo autoral, o diretor é taxativo: “Com o Leandro, seria um crime engessar a criatividade. Ele trouxe um tema que fala com o povo, que educa, que emociona. Isso não tem preço. Quando você contrata alguém do calibre dele, precisa dar liberdade pra ele ser quem é. O resultado é um enredo pertinente, que dialoga com a cidade e com o momento político-cultural atual. Essa mensagem é importante e vai marcar presença no desfile”.

Berenguendéns e Balangandãs

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O balangandã, peça central do enredo, não é apenas uma joia. É um símbolo de resistência, proteção e poder. Originário de expressões da língua banto — como bulanganga ou mbalanganga, que significam “balançar” ou “penduricalho” —, o nome também é considerado onomatopeico, pela sonoridade característica que a peça produz ao ser movida.

Historicamente, os balangandãs eram usados por mulheres negras como proteção espiritual, objeto de fé e símbolo de status. Confeccionados muitas vezes com ouro e prata, adquiridos através do trabalho e da luta diária, essas joias carregavam não apenas valor estético, mas também simbólico e cultural. Além disso, tinham papel importante nas religiões de matriz africana, sendo vistos como amuletos protetores contra o mau-olhado e outras forças negativas.

Viradouro apresenta sinopse de ‘Pra Cima, Ciça’ em noite de reencontro na quadra da Estácio de Sá

A Unidos do Viradouro lançou a sinopse do enredo “Pra Cima, Ciça” para o Carnaval 2026, no evento realizado na noite da última sexta-feira, na quadra da Estácio de Sá. O local não foi escolhido por acaso: foi ali que Moacyr da Silva Pinto, o Mestre Ciça, estreou na função de comandante de bateria, em 1989. Prestes a completar 70 anos, em 2026, Ciça receberá na Sapucaí um tributo inédito. Ele será o primeiro mestre de bateria a desfilar como enredo de uma escola de samba.

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Fotos: Marcos Marinho/CARNAVALESCO

Antes da leitura, o Grupo Mandiola cantou clássicos do samba carioca, com direito a participação especial de Lucas Machado e de Wandinho, filho do intérprete oficial da Viradouro, Wander Pires. Na entrada da área reservada para os componentes da Estácio e da Viradouro, os pavilhões da Estácio, Viradouro, Grande Rio, União da Ilha e Unidos da Tijuca – todas as agremiações que já tiveram Ciça no comando de bateria – saudaram o mestre. * LEIA AQUI A SINOPSE DA VIRADOURO

Visivelmente emocionado, Ciça falou ao CARNAVALESCO logo após a leitura. “O sentimento é de orgulho. Valeu a pena tudo o que fiz há 37, 38 anos. Esse reconhecimento da Viradouro é maravilhoso. Dos títulos que ganhei, esse foi o maior: ser enredo de uma escola de samba. É um campeonato”, resumiu.

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Responsável pelo texto, o enredista João Gustavo Melo explicou que a narrativa cruza os 70 anos de Ciça com os 80 anos que a Viradouro completará em 2026. O penúltimo setor, adiantou, trará o “bonde do caveira”, como são conhecidos os ritmistas de Ciça, em referência ao apelido “Caveira”, que carinhosamente deram ao mestre. “Bateria é arte. Ritmistas são artistas. É uma forma de agradecer a esse segmento que toca e embala o nosso corpo, e escreve no tambor a poesia”, declarou o enredista.

O carnavalesco Tarcísio Zanon reforçou a ideia de simplicidade sofisticada. “O Ciça é uma escola de samba inteira”. Ele destacou que, pela primeira vez, “um quesito vai passar na Avenida como enredo”.

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Já o presidente de honra da Viradouro, Marcelo Calil, lembrou o retorno do mestre em 2019, ano em que a agremiação voltou ao Grupo Especial. “Para essa escola voltar a ser grande, precisávamos trazer o Ciça de volta”, disse, pedindo aos compositores que escrevessem “o samba mais lindo da vida deles”.

O encerramento ficou por conta da bateria “Medalha de Ouro”, da Estácio, que subiu ao palco com os intérpretes Tiganá e Wandinho para alternar sambas históricos das duas escolas, selando o reencontro de Ciça com a batucada que o revelou.

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Próximos passos

A disputa de samba-enredo da Viradouro já tem data para começar. A escola divulgou que a entrega dos sambas concorrentes acontecerá no dia 05 de agosto e o início da disputa será no dia 09 do mesmo mês. Já a final de samba está prevista para o dia 26 de setembro. Com o calendário definido, a Viradouro afina os tambores e inicia a contagem regressiva rumo a um desfile que promete incendiar a Sapucaí ao grito de “Pra cima, Ciça!”.

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