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Sinopse da Grande Rio para o Carnaval 2020

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grio2020

Enredo: “Tata Londirá. O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”

APRESENTAÇÃO

Jorge Amado, Obá de Xangô, escreveu, em Bahia de Todos-os-Santos:

“Porém nenhuma macumba é tão espetacular como essa da roça da Gomeia, ora Nagô, ora Angola, candomblé de caboclo quando das festas de Pedra Preta, um dos patronos da casa. Nos ritos nagôs, os santos do pai de santo da Gomeia são Oxóssi e Iemanjá; do pai de santo Joãozinho da Gomeia ou da Pedra Preta, um maravilhoso bailarino, digno de palcos de grandes teatros. Esse caminho de São Caetano, que leva à estrada difícil da Gomeia, é percorrido por quanto artista, quanto escritor e quanto sábio passa por essa cidade. Sou ogã desse candomblé, levantado por Iansã”.

Roger Bastide, um dos mais influentes sociólogos do século XX, explicou:

“Essa coexistência não deixa de causar certa confusão: não haveria oposição entre o caráter do orixá e o do caboclo que disputam a mesma pessoa? Joãozinho da Gomeia responde a essa dificuldade estabelecendo uma série de correspondências entre orixás e caboclos (o mesmo tipo de correspondência, aliás, que se estabeleceu entre os orixás e os santos do catolicismo), de modo que o mesmo ‘poder’ é que, com nomes diferentes, possuiria a mesma pessoa.”

E Abdias do Nascimento, em texto para o Quilombo, relatou o seguinte achado:

“Caxias se transformará num grande, imenso quilombo. Seu povo é todo negro. Cada fundo de casa é um terreiro, em cada encruzilhada se topa com um despacho pra Exu. Não é sem motivo que já chamaram Caxias de ‘Roma sem torre de igrejas…’ (…) Era dia de São João em Caxias. Os terreiros embandeirados; o lugar dos atabaques ocupado pelos músicos (…). Nos Cartolinhas de Caxias a festa transcorreu animadíssima. (…) Dançamos também no terreiro do famoso pai-de-santo Joãozinho da
Gomeia, que, apesar de ser filho de Oxóssi, é um fervoroso devoto de São João.”

É com as bênçãos dos deuses apregoados que o GRES Acadêmicos do Grande Rio, nas águas correntes do sonho, levará ao asfalto sagrado uma história dos Brasis profundos. Um olhar para o nosso passado e para o legado de um líder negro, homossexual e nordestino, bailarino que ousou dançar com o poder instituído e enfrentou, queixo alto e voz potente, as navalhas do preconceito. A comunidade de Caxias se veste para o xirê: cheguem todos, vamos juntos! Nas tintas de Djanira, nos retratos de Pierre Verger!

Saudemos, unidos, Joãozinho da Gomeia!

SINOPSE DO ENREDO

Tata Londirá
O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias

Chega de violência, sofrimento e dor
O pelourinho ainda não findou
para os ocultos opressores da nação
G. Martins, Adão Conceição, Barberinho, Queirós, e Nilson Kanema
– Águas claras para um rei negro
(samba de enredo do carnaval de 1992)

Pandeiro quando toca
Faz Pedra Preta chegar
Viola quando toca
Faz Pedra Preta sambar
Baden Powell e Vinícius de Moraes –
Canto do Caboclo Pedra Preta

Rio é orixá, vento é inquice, maré é vodum,
pedra de riacho é encantamento de bugre.
Luiz Antonio Simas – A morada do rei dos índios

Okolofé!
Xetruá! Maromba Xeto!
Viva o Brasil-Caboclo e salve o Brasil-Pandeiro!
Jurema, Jibóia, Peri, Jupiara, Flecheiro, Jaciara, Aimoré, Tupiaçu, Campina-Grande, Cobra-Coral, Sete-Flechas, Sete-Encruzilhadas, Girassol, Sultão-das-Matas, Guiné, Jaguará, Pena-Branca, Araranguá, Tabajara, Cachoeira, Tupaíba, Rompe-Mato, Guaraná, Mata-Virgem, Sete-Estrelas, Folha-Verde, Treme-Terra, Tira-Teima, Tupinambá, Ubirajara, Águia-Branca, Ventania, Arranca-Toco, Vira-Mundo… em verde, vermelho e branco, as cores dos seus cocares.

Em verde, vermelho e branco, as cores que nos irmanam.
Sambemos!

O samba é o dono do corpo. Exu, o pó das estradas: Laroyê!

Clareia, Dindinha… As noites sem-fim da Bahia, já dizia Jorge Amado, guardam os sonhos daqueles que ousam varrer o mundo. Fumaça, perfume, poeira no redemunho. No fundo, no escuro da casa, as aparições teciam destinos emaranhados. Causos, sopros, quebrantos. Olhos pretos de carvão! Rede que balançava a Lua nas lamparinas. Um clarão e o vulto ali: era homem?, era bicho? Voo de vaga-lumes, raízes tão retorcidas. As vozes dos devaneios indicavam o desenredo: deixar para trás os medos, nos passos do Conselheiro; seguir em direção ao mar e reinar no Trono de Angola. João Alves de Torres Filho, menino, vestiu-se em asas de pássaro.

Deu-se o fogo no mato!
Até parece mentira, até parece milagre.

O samba é o dono do corpo. Ao Sol de São Salvador: Agô!

Flores aquareladas, folhas no chão do mercado. Coube ao velho Jubiabá, feiticeiro de muitas histórias, raspar a cabeça do moço. No alto do Morro da Cruz, sorveu o saber dos encantos. Nas festas de Dois de Julho, vestiu-se em mantos de penas. Vou-me embora pro sertão; viola, meu bem, viola! Foi na roça da Gomeia, aos pés de uma gameleira, que João da Pedra Preta firmou o seu Candomblé. Foi na roça da Gomeia, caminho de São Caetano, que as gentes mais afamadas fizeram mandinga e fuzarca. Dendezeiros, mesa farta. Axoxô e aluá. Quem não viu o bailado forte da Corte dos Orixás?

O samba é o dono do corpo. Oxóssi, o Rei caçador: Okê Arô!

Deu-se, então, a navegação. Para ser livre, nunca é tarde demais. Búzios, cauim, juremeira. Cascas, flechas de Keto. Perseguido por suas crenças e por sua visão libertária, João seguiu mar afora, aos braços do Redentor. Encontrou no chão de Caxias o ponto da nova Gomeia. Plantou os ensinamentos colhidos na roça baiana. Aldeia contemporânea, evocação ancestral. Baixavam os caboclos na Baixada, Auê!, no mesmo transe dos deuses d’África (oceanos de travessias). Bravos guerreiros daqui, saberes do ventre da mata. Do lugar, Oxóssi era o dono. Iansã, a mãe zeladora. Lambaranguange Mutalambô! Caça na Aruanda, ô coroa!

O samba é o dono do corpo. A carne é de carnaval: Evoé!

João, malandro e vedete, abraçou o fuzuê das ruas – e no frenesi dos bailes causou o maior dos espantos. O pavão é um “passo” bonito; com suas pena dourada! Deuses de todos os credos reinavam nas passarelas. Qual não foi o bafafá quando ousou se vestir de Cleópatra? Foi ainda Faraó – “Saravá, meu pai Ramsés!” Do Teatro de Revista, herdou os leques de plumas. E nas escolas de samba foi “herói da liberdade”: Ganga Zumba, líder quilombola da saga de Palmares! Fama e notoriedade, luxo e raro esplendor. Oropa, França e Bahia bordadas em fantasias. Sob um céu de decorações, desfilou a sua grandeza. Alfinetou nos jornais: os olhos o procuravam!

O samba é o dono do corpo. O show não pode parar: Bravo!

João, bailarino brilhante, rompeu as fronteiras do rito. A arte o transfigurava: nos palcos da Zona Sul, nas luzes de hotéis e cassinos. Deixou no Municipal o aroma de benjoim. Deixou com Mercedes Baptista o sumo do seu bailado. Do Catete ao Katendê: foram muitos os notáveis que a ele entregaram a fé. Câmara Cascudo e Edison Carneiro beberam do axé caxiense – e podiam tranquilamente girar com Getúlio Vargas. Dos tragos com JK adveio a missão secreta: arriar mais de cem ebós em um eixo profetizado. Dizem que veio dela, a Rainha da Inglaterra, o título maioral: Joãozinho da Gomeia, o “Rei do Candomblé”! A ele enviava presentes e à distância se consultava – graças ao amigo Chatô, nos ecos dos carnavais…

O samba é o dono do corpo. Oyá, nas rosas vermelhas: Eparrei!

O vento que corta, arrepia. O raio que estoura, ensurdece. Nas folhas não maceradas, João avoou encantado – e pode ser redesenhado, andorinha no arrebol; e pode ser reinventado, enfim Labá-Labá. Na batida dos tambores, no Eruexim de Iansã, na espada de Kaiangô. Afefé! Podem ser revisitados os encontros na Gomeia, podem ser reinstalados o desejo e a magia. De ver os terreiros floridos nas tardes de luz e festa. De ver as estrelas candentes no espelho das noites de gala. Fitas e franjas balançam e dançam nas festas juninas. Pinturas de jenipapo, grafismos de urucum. Nos traços do mestre Abdias, no abô de Omindarewá.

João de Inhambupe.
Do barro encarnado, o chão de Caxias.
Da terra que clama o chão de Zumbi.
Do Brasil que se faz cortejo. Do Brasil-contradições.
São negras memórias que se entrelaçam, em ciranda, com o tempo. Tempo Rei, compositor. Nzara, Senhor Kitembo!
São negras vitórias que moram nos roncós das nossas almas – e que na avenida explodem num grito de pertencimento. Respeito!
São negras histórias marcadas nos pés do nosso passado – e que num presente tão duro resistem feito mocambos. Não quebram!
Vibra novamente o couro do atabaque!
Verde em cada menino o tronco do Quilombismo!
Porque há sempre de ecoar mais forte o canto de cada Caboclo.
Viva o Povo-de-Santo e salve o Brasil-Terreiro!
Xetruá! Maromba Xeto!
Axé, Tata Londirá!

Eu sou jongueiro, baiana
Sapucaí, eu vou passar
E a Grande Rio vem comigo, saravá!

Carnavalescos: Gabriel Haddad e Leonardo Bora
Pesquisa e Texto: Gabriel Haddad, Leonardo Bora e Vinícius Natal
Colaborações e Agradecimentos: Mãe Sandra da Gomeia (Seci Caxi), Tata Sergio Jitu,
Carlos Nobre, Danyllo Gayer, Luise Campos, Luiz Antonio Simas, Maria Augusta
Rodrigues, Renato Ferreira, Taís Noronha, Tânia Amaro, Thiago Hoshino

Unidos de Padre Miguel apresenta mudança em seu enredo neste sábado

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upm desfile2019 58Diante do atual cenário do Carnaval Carioca, a Unidos de Padre Miguel decidiu reposicionar seu projeto para o desfile de 2020. Sendo assim, no próximo sábado, 29 de junho, a escola da Vila Vintém irá apresentar seu novo enredo e fará a entrega da sinopse. O evento será restrito a compositores, segmentos e aos colegas de imprensa e acontecerá na quadra da escola, às 16h. A quadra da Unidos de Padre Miguel fica na Rua Mesquita, 8 – Padre Miguel.

A escola já havia apresentado um enredo em homenagem à artista modernista Tarsila do Amaral. O tema era um antigo projeto do carnavalesvo Fábio Ricardo, contratado este ano para desenvolver o carnaval da escola.

Pitty de Menezes é o novo intérprete da Unidos do Porto da Pedra

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PP PittyCom a saída do intérprete Luizinho Andanças, Pitty de Menezes, que atuava como apoio no carro de som, assume o cargo no tigre de São Gonçalo. Responsabilidade grande para o jovem intérprete, que é saxofonista, e tem formação musical evangélica.

“Eu quero agradecer a Deus acima de tudo, porque ele sempre foi o meu maior guia na minha caminhada, ele quem me deu esse dom maravilhoso de cantar, e eu sempre soube que um dia a promessa dele iria se cumprir. Eu acredito muito nos meus sonhos desde pequeno, até porque eu acredito em um Deus que realiza sonhos. Por isso, o meu grito de guerra é O Sonho Virou Realidade! E o meu motivo e incentivo de vencer na vida e na minha carreira se chama Maria Isabel que tem 6 anos, meu grande amor. Quero agradecer ao meu Presidente Fábio Montibelo pela oportunidade e por confiar em meu trabalho. Reconheço que ele está fazendo uma aposta no meu trabalho, farei o possível e o impossível com ajuda de Deus para corresponder essa confiança. Quero agradecer ao diretor social Miguelzinho e ao meu Diretor de Carnaval Junior Cabeça, que desde o início sempre me deram todo apoio e acreditaram no meu talento, quero agradecer também a toda diretoria o seu Luiz Borges e Aluízio Mendonça, eles sempre estão me dando um toque, até porque o objetivo é fazer com que a harmonia e a comunidade trabalhem juntos e na avenida, sermos uma só voz”, disse o intérprete oficial do tigre.

Pitty lembra com muito carinho do seu começo aos 13 anos, na Unidos do Viradouro, quando ganhou do locutor oficial da escola, Wanderlei Borges e o do intérprete Dominguinhos do Estácio, a oportunidade de fazer parte do carro de som da vermelha e branca de Niterói.

“Fiquei na Viradouro de 2007 a 2016. Logo em seguida, fui convidado para fazer parte do carro de som da Unidos da Tijuca, onde continuo até hoje, e fui ser intérprete oficial da Sereno de Campo Grande”, lembra o intérprete.

Humildade e referências não faltam a Pitty, que tem uma vasta experiência ao lado de grandes nomes do carnaval.

“Tenho o Dominguinhos como meu ídolo máximo, meu padrinho, tem também o Tinga, o Zé Paulo Sierra, Gilsinho, Wantuir e o Luizinho Andanças. São intérpretes que eu admiro muito e tento me inspirar neles para o meu aprimoramento”, destaca.

O presidente da Unidos do Porto da Pedra, Fábio Montibelo, aposta no talento e carisma do intérprete, que conquistou o apoio da comunidade.

“O Pitty é um jovem talento que se identificou com a escola. Em alguns ensaios, percebi que ele incendiava a comunidade com seu grito de guerra. Então, resolvi dar essa oportunidade por acreditar em seu potencial”, afirma Montibelo.

Um dos responsáveis pela contratação de Pitty, o diretor de carnaval Junior Cabeça, não esconde o orgulho e a satisfação em ver a ascensão do interprete.

“É um prazer muito grande estar fazendo parte desse momento do Pitty, pois eu conheço desde criança e venho acompanhando a carreira dele até hoje se tornar o intérprete oficial da Unidos do Porto da Pedra. Estar participando da realização de mais um sonho dele é algo que me deixa feliz, como diretor de carnaval da agremiação”, disse o diretor de carnaval.

Mangueira lança financiamento coletivo para realizar exposição sobre o enredo 2019 no Museu Histórico Nacional

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Mangueira Financiamento001A Mangueira lançou nesta terça-feira uma campanha de financiamento coletivo para realizar uma exposição no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo é aprofundar o debate sobre diferentes visões da história do Brasil levantado pelo desfile campeão e apresentar um diálogo entre as peças do desfile e obras de destaque do acervo do museu.

O projeto fica aberto para receber colaborações até o dia 8 de agosto e precisa alcançar a meta de R$ 500 mil dentro do prazo para acontecer. As contribuições podem ser realizadas por cartão de crédito e boleto bancário por meio do site: catarse.me/mangueiranomuseu. Para cada valor, a escola oferece recompensas exclusivas para os apoiadores, como visitas guiadas, catálogos da exposição, croquis do carnavalesco Leandro Vieira, réplicas da bandeira Brasil verde e rosa utilizada no desfile da Mangueira 2019, entre outras.

Idealizada pela historiadora Renata Santos, a exposição tem como propósito ir além do embate entre duas visões diferentes da história. Em uma galeria de 212 metros quadrados será apresentado um diálogo organizado em 4 núcleos temáticos:

1 – A representação de negros e índios

2 – Construção e desconstrução heroicas

3 – Lutas e resistência

4 – A voz do morro

Se o financiamento for bem-sucedido, a exposição vai ocupar o museu da primeira semana de setembro a 20 de outubro de 2019. Além da mostra, o projeto inclui a edição de um catálogo e uma programação especial de visitação escolar.

“Vamos juntos escrever um novo capítulo da história que a história não conta. Afinal, é na luta que a gente se encontra”, convoca o carnavalesco Leandro Vieira.

Carnavalesco do Império da Tijuca se reúne com compositores nesta quinta-feira

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Imperinho CarnavalescoO Império da Tijuca realizará nesta quinta-feira (27), das 20 às 22 horas, em sua quadra de ensaios seu primeiro encontro tira-dúvidas entre os compositores e o carnavalesco Guilherme Estevão acerca do enredo do Carnaval 2020 “Quimeras de um eterno aprendiz”.

Essa não será a única oportunidade que os poetas terão para tirarem suas possíveis dúvidas sobre o enredo, o profissional disponibilizará também o dia 18 de julho para novo e último tira-dúvidas. Lembrando que a ala é aberta a todos os compositores interessados em ingressar.

Confira como se inscrever na disputa de samba-enredo do Império da Tijuca

Para realizar a inscrição, as parcerias deverão estar munidas de 10 (dez) CDS com a obra gravada e 20 (vinte) cópias impressas em papel A4 com a letra da composição e ficha técnica (identificação dos compositores e intérprete). Só serão permitidos 7 compositores e uma participação especial em cada parceria. Cada compositor deverá pagar uma taxa de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) A inscrição acontece no dia 04 de agosto de 14 às 18 horas na quadra da agremiação.

Calendário da disputa de samba-enredo

27/06 – Atendimento do carnavalesco aos compositores às 20 horas
18/07 – Atendimento do carnavalesco aos compositores às 20 horas
04/08 – Entrega dos sambas de 14:00 às 18:00
Apresentação dos sambas de 18:00 às 22 horas
11/08 a 25/08 – Eliminatórias de sambas-enredo às 18 horas
01/09 – Semifinal às 18 horas
06/09 – Grande final do concurso de sambas-enredo às 21 horas

Os eventos serão realizados na quadra de ensaios, localizada na Rua Medeiros Pássaro nº 84 – Tijuca.

O Império da Tijuca no Carnaval 2020 desfilará pela Série A da Lierj buscando a única vaga ao Grupo Especial.

Unidos da Ponte abre inscrições para concurso “Musa da Comunidade”

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Ponte MusaBuscando revelar uma “prata da casa” no próximo desfile, a Unidos da Ponte abriu as inscrições para o concurso “Musa da Comunidade Ponte 2020”. A vencedora ganhará uma vaga para brilhar na Marques da Sapucaí no enredo “Elos da Eternidade”.

O presidente Rosemberg de Azevedo destacou que o concurso é um reconhecimento aos componentes. “Após o nosso belo desfile desse ano a nossa comunidade ficou mais forte e empolgada. Com o concurso queremos retribuir de alguma forma dando destaque a uma menina da comunidade no nosso próximo desfile”.

As interessadas devem ser maiores de 18 anos e realizar a inscrição gratuita pelo e-mail [email protected]. Para se inscrever a candidata deve enviar 3 fotos de corpo inteiro, nome, idade e local onde mora até o dia 12 de Julho. A apresentação das concorrentes acontece no dia 21 de Julho durante a feijoada da escola.

Unidos da Tijuca recebe Marquinhos Sensação, Clareou e Grupo Revelação no próximo domingo

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Foto: Magaiver Fernandes

Feijoada TijucaLíder da bateria Pura Cadência da Unidos da Tijuca, mestre Casagrande comanda neste domingo, 30 de junho, a partir das 13h, na quadra da escola, mais uma edição da Feijoada Nota 10 recebendo o “Pagode do Mestre”, que movimenta o local uma vez por mês fazendo parte do calendário das atividades da escola há quase seis anos.

No último domingo de junho, a quadra da Unidos da Tijuca abrirá as suas portas para receber o público com os shows de Marquinhos Sensação, Clareou e Grupo Revelação. A feijoada poderá ser degustada por apenas R$ 20,00. Grupo Explode Coração abre o evento e a bateria Pura Cadência finaliza o domingo.

Os ingressos de pista custam $ 20. A mesa com 4 lugares e ingressos inclusos custa R$ 120,00. Camarotes inferiores com capacidade para 10 pessoas R$ 300,00 e superiores por R$ 350,00. Os camarotes vips estão esgotados.

O público poderá comprar os ingressos antecipados nas Lojas South, online através do site https://www.ingressocerto.com/feijoada-nota-10-pagode-do-mestre-30-06 ou televendas pelos números (21) 98165-1753/ (21) 97007-5966.

A quadra da escola fica situada à rua Francisco Bicalho nº 47 – Leopoldina.

Serviço:

Feijoada Nota 10 da Unidos da Tijuca – Pagode do Mestre
Data: 30/06/2019
Horário: 13h
Endereço: Rua Francisco Bicalho nº 47 – Leopoldina
Classificação Livre

Ingressos: https://www.ingressocerto.com/feijoada-nota-10-pagode-do-mestre-30-06 ou televendas pelos números (21) 98165-1753/ (21) 97007-5966

Alberto João: ‘É hora do bom senso e de mudar a imagem do carnaval’

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    ‘Está havendo uma desagregação no carnaval’, diz Castanheira

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      castanheira

      O presidente da Liesa Jorge Castanheira frisou que não pretende seguir no comando da Liga, mesmo que a Imperatriz seja rebaixada para Série A, e afirmou que no momento existe uma grande desagregação entre as escolas de samba.

      “Não temos uma definição (sobre o resultado do Carnaval 2019). Continua o processo jurídico e que vai atrapalhar o processo de execução do carnaval de 2020. Por isso, eu solicitei entrar com a minha carta de renúncia. Tem um prazo de 30 dias para que eu esteja à frente da Liga. Não vejo nesse momento condições técnicas de seguir pela desagregação que está havendo no carnaval. Isso é muito triste e não gostaria de ver a Liga completar 35 anos em julho e ter atitude contrária aos princípios dos propósitos que foi fundada essa casa”.

      Três escolas voltam atrás e decidem mudar o voto sobre rebaixamento da Imperatriz

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        castanheira liesa

        Em reunião plenária na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), na noite desta quarta-feira, o presidente Jorge Castanheira revelou que três agremiações informaram que decidiram voltar atrás e mudar o voto favorável a manutenção da Imperatriz Leopoldinense no Grupo Especial. Porém, a decisão final só poderá acontecer após a realização de uma assembleia geral na Liesa, que ainda precisa cumprir os trâmites que vão ser definidos pelo setor jurídico.

        “É uma questão jurídica (rebaixamento ou não da Imperatriz). Houve a desistência de três agremiações: Unidos da Tijuca, Paraíso do Tuiuti e União da Ilha. Elas solicitaram que os votos fosse alterados em razão da repercussão, todas dificuldades e que não viesse atrapalhar o carnaval do Rio de Janeiro. Temos que analisar como será isso na prática e ver o posicionamento do Ministério Público. Dependemos de prazo e fazer um edital específico para convocar nova assembleia. Vou verificar isso com o nosso departamento jurídico toda questão estatutária”, afirmou Castanheira.

        ‘Está havendo uma desagregação no carnaval’, diz Castanheira

        O presidente da Liesa frisou que não pretende seguir no comando da Liga, mesmo que a Imperatriz seja rebaixada para Série A, e afirmou que no momento existe uma grande desagregação entre as escolas de samba.

        “Não temos uma definição (sobre o resultado do Carnaval 2019). Continua o processo jurídico e que vai atrapalhar o processo de execução do carnaval de 2020. Por isso, eu solicitei entrar com a minha carta de renúncia. Tem um prazo de 30 dias para que eu esteja à frente da Liga. Não vejo nesse momento condições técnicas de seguir pela desagregação que está havendo no carnaval e não gostaria de ver a Liga completar 35 anos em julho e ter atitude contrária ao propósito que foi fundada essa casa”.

        Jorge Castanheira citou que ainda essa semana irá cumprir os trâmites do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público e apresentará a ata da última assembleia que decidiu o não rebaixamento da Imperatriz.

        “Vou no promotor levar a documentação e ver o entendimento dele. Me propus sentar e dialogar para que não houvesse a ação de danos morais e coletivos lá em 2018 (quando a virada de mesa manteve a Grande Rio e o Império Serrano no Grupo Especial). O termo de ajustamento de conduta está sendo descumprido. E, hoje, recebemos um documento por carta de três escolas voltando atrás e precisamos ver como será na assembleia geral da Liesa. Precisamos ver como será isso com o nosso jurídico”.