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Rodoviária do Rio receberá viajantes com samba no carnaval

Rodoviaria002No próximo feriado de Carnaval, a Rodoviária do Rio, que deverá movimentar mais de meio milhão de pessoas em suas instalações (540 mil devem viajar de 28/2 a 11/3), promoverá um grande baile carnavalesco gratuito no Espaço Cultural do embarque superior. A Concessionária Novo Rio, as viações UTIL e Sampaio e a Ascotran pretendem recepcionar os usuários com a alegria típica da festa carioca, além de tornar a espera mais agradável. De 27 /2 a 01/03, o grupo “Choro Pintado” se apresenta no setor de embarque superior.

O artista B.de Paula e os músicos Marcelo Goulart (flauta), Patrick Ângelo (violão) e Gabriel Buzunga (percussão) serão os responsáveis pela folia. Na quarta-feira (27/2), o grande sambista da Zona Oeste, Weber Werneck se apresenta com o grupo cantando os sambas de enredo mais famosos. Na sexta-feira (1/3), os passistas Rodriguinho Barcelos e Priscilla Borges participam do show e ensinam passos ao público (10h). As obras de B. de Paula são conhecidas em todo o Brasil e estampam as paredes dos mais tradicionais restaurantes do Centro do Rio. Durante os shows, telas serão pintadas, ao vivo, ilustrando as paisagens cariocas e cenários eternizados pelo Carnaval. As pinturas serão distribuídas como lembrança ao público. Além dos famosos sambas de enredo, o repertório inclui marchinhas e muito chorinho.

Rodoviaria001Serviço – “Samba na rodoviária” : Show “O Choro Pintado” – Evento Gratuito! Datas: – 27 e 28 de fevereiro (quarta e quinta) de 9h às 12h e de 14h às 17h – Dia 1 de março (sexta) de 9h às 12hs e de 14h às 17h / Local – Rodoviária do Rio (Av. Francisco Bicalho, 1 – Santo Cristo) Tel. (21) 32131803 O terminal também abrigará ações de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde estará no terminal no dia 26/2 promovendo uma campanha contra o HIV e DSTs com distribuição de preservativos e folhetos. O AA (Alcóolicos Anônimos) também estará no terminal de 28/2 a 6/3 (9h às 18h) para alertar sobre os malefícios do uso abusivo de bebidas alcoólicas.

Barracões: Para comemorar 60 anos da Imperatriz, Siri vai coroar Luizinho Drummond como Barão da Leopoldina

Por Lucas Santos

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Apadrinhado pela Imperatriz Leopoldinense, o Siri de Ramos não pensou duas vezes na hora de escolher o enredo. Por unanimidade, entendeu-se que os 60 anos da Verde e Branca de Ramos, fundada em 6 de março de 1959, deveria ser retratado no desfile deste ano da agremiação da Série B. E para a festa ficar completa, o Siri também vai lembrar uma importante data comemorada em 2019: os 40 anos de Luizinho Drummond na Imperatriz. Além de atualmente ser presidente de honra da agremiação de Ramos, Luizinho foi presidente da Liesa entre 1998 e 2001. O idealizador do enredo, o diretor de carnaval, Nei Costa, fala da emoção de realizar a dupla homenagem.

“Eu dei ideia dessa homenagem porque o Siri é de Ramos, e a Imperatriz também é de Ramos e é madrinha do Siri. E nada mais justo do que o afilhado prestar essa homenagem no caso com a madrinha. Nós queríamos dar um título ao senhor Luizinho pelos serviços prestados ao carnaval da Leopoldina. E nós queríamos dar o título de barão de Leopoldina para o seu Luiz” explica.

Para realizar a homenagem, a escola resolveu citar em seu enredo, três barões importantes da história do Brasil: o Barão de Drummond, criador do bairro de Vila Isabel e do primeiro jardim zoológico do Rio de Janeiro; o Barão de Guaraciaba, o primeiro negro a se tornar barão durante o império; e o Barão de Mauá, que entre outros feitos, destacam-se a implantação da primeira ferrovia brasileira (a Estrada de ferro de Mauá), que posteriormente chegou a Leopoldina e foi influência para a escolha do nome da escola. Nei Costa destaca a atuação do Barão de Guaraciaba, que para ele foi o que mais lhe chamou a atenção durante a pesquisa do enredo.

6D8C4EBD 8B74 4459 B5DB 574509AFF4D8“Eu particularmente fiquei fascinado pelo Barão de Guaraciaba. Um negro, que naquela época ganhou esse título (de barão), e foi um grande empresário, em uma época pós-escravidão. Ele mesmo chegou a ter alguns negros trabalhando para ele na fazenda, nas plantações. Naquela época, uma pessoa negra ser congratulada com esse título, tem que se bater palma” confessa Nei.

O carnaval do Siri de Ramos está sendo tocado pelos carnavalescos Mateus Medeiros e Mônica Cabul. Ao final do desfile a escola pretende realizar a coroação do patrono da Imperatriz e grande amigo do Siri de Ramos, o presidente de honra da Leopoldina, Luizinho Drummond. Nei Costa acredita que este momento irá emocionar o público.

“Nós temos diversos pontos interessantes no nosso desfile, primeiro ponto interessante é a parte inicial da escola onde aparece a despedida da realeza portuguesa quando vem para o Brasil. E a outra grande parte do enredo, é quando se chega ao título de barão ao senhor Luizinho Drummond. É a última parte da escola. Eu acho que vai ser bem interessante mesmo” espera Nei.

20CCBB8E DFC5 427B 9A5A 2AEB35B6BE63Crise impressiona diretor de carnaval e afeta andamento do barracão

Dividindo o espaço com outras escolas em um terreno próximo ao chamado Campo de Falcon em Oswaldo Cruz, homenagem ao ex-presidente da Portela, Marcos Falcon, assassinado em setembro e 2016, o diretor de carnaval, Nei Costa, conta que realiza o trabalho para o carnaval neste ambiente desde 2009, e desde então nunca tinha presenciado tantas dificuldades e tantos atrasos em relação ao Siri e às escolas que dividem o local com a agremiação.  

“Está difícil, muito difícil. Jamais em uma época dessas, em uma data dessas, você veria este barracão como ele está. Para todas as escolas. A condição dos presidentes de escola, das nossas coirmãs, é que estão lutando e batalhando para que se possa realizar um bom desfile. Está havendo um acordo muito grande dentro do barracão. Todas as escolas estão sendo solidárias com as outras. Está todo mundo ajudando todo mundo” conta o profissional.

Apesar dos problemas, Nei Costa diz que não desiste do carnaval e tem confiança na volta por cima não só do Siri, mas de todas as agremiações no objetivo de realizar um desfile muito bonito e emocionante.

“O sambista usa uma frase de Nelson Sargento: ‘o samba agoniza, mas não morre’. Então, o cara que gosta do samba, nem que ele tenha que desfilar de chinelo de dedo! O negócio dele é estar na Avenida. Estar lutando! Aí, vai da criatividade de cada um. O nosso presidente está lutando e nós estamos indo, na realidade, pra chegar, se não nós nem iríamos lá” confia o diretor do Siri.

A9F810C6 6197 49D0 9150 18F493AF75ECMadrinha Imperatriz ajuda desfile do Siri com doações de material

Homenageada no desfile deste ano do Siri, a Imperatriz Leopoldinense não hesitou em contribuir de várias formas para que sua escola apadrinhada pudesse realizar o carnaval em honra aos seus 60 anos e aos 40 de Luizinho Drummond na agremiação. Algumas esculturas utilizadas em anos anteriores, como os animais que representaram o Zoológico da “Quinta da Boa Vista”, no ano passado, no enredo sobre o Museu Nacional, foram repassados ao Siri para serem integradas à alegoria que vai citar o primeiro zoológico do Rio que ficava em Vila Isabel construindo a partir da iniciativa do Barão de Drummond. O carnavalesco Mateus Medeiros cita que além da ajuda da Imperatriz, a escola vem utilizando materiais alternativos para fugir da crise.

“A gente ganhou muito material da Imperatriz Leopoldinense e de algumas outras escolas. Então a gente sabe que temos que utilizar o que foi usado em outros anos. A gente está usando muito macarrão de piscina, acetato, e assim, a gente vai driblando a falta de verba. TNT também está sendo muito utilizado. Quem ama o carnaval não deixa ele morrer”.   

Entenda o desfile

Com cerca de 750 a 780 componentes, divididos em 19 alas, contando com duas alegorias e dois tripés, o Siri de Ramos vai ser a segunda escola a desfilar na terça-feira de carnaval na Estrada Intendente Magalhães com o enredo “A Soberana Ordem dos Barões – Os Caminhos Te Conduzem à Leopoldina”. Um dos carnavalescos, Mateus Medeiros, ajudou a desvendar um pouco do que a agremiação vai trazer em cada setor.

Setor 1 – Barão de Mauá

“No primeiro setor vamos falar do Barão de Mauá, que foi responsável pela implantação da primeira ferrovia no Brasil. Então, neste setor, nós vamos trazer o trem para representar essa que foi sua grande obra para o país”.

Setor 2 – Barão de Drummond

“O segundo setor vem o Barão de Drummond que é o criador do primeiro Jardim Zoológico que ficava em Vila Isabel, nele vamos trazer alguns esculturas de animais em nossa alegoria”.

Setor 3 – Barão de Guaraciaba

“O terceiro setor conta a história do Barão de Guaraciaba que foi o primeiro negro do Império. Este setor vai mostrar suas posses e a sua relação com os outros negros”.

Setor 4 – Coroação do Barão da Leopoldina  

“No último setor é o que vem o senhor Luizinho Drummond onda vamos realizar a coroação com o honroso título de Barão da Imperatriz e ao mesmo tempo vamos homenagear a Imperatriz pelos 60 anos de fundação. Um dos momentos mais esperados do desfile será a entrada da velha guarda do Siri, neste quarto setor, que virá acompanhada de integrantes da velha guarda da Imperatriz”.

Intérprete Carlos Jr. reconhece erros do Império de Casa Verde e aposta nas mudanças para voltar a brilhar em 2019

casa verde 3ET 2019 3Para muitos amantes da folia paulista o resultado obtido pela Império de Casa Verde no desfile de 2018 foi surpreendente. O desfile sequer figurou entre as campeãs. Mas para o intérprete oficial da azul e branco, Carlos Jr, o Carlão, a escola precisa aprender com seus erros.

“Sempre dá um dorzinha perder, mas sabemos reconhecer as nossas deficiências. Já experimentamos carnavais campeões, mas temos consciência de onde erramos. O povo reclamar de jurado é normal, por isso é diversificado. Estamos mais tranquilos sim com relação a isso”, declarou em entrevista ao site CARNAVALESCO.

Além de reconhecer onde falhou, Carlão aponta para a nossa reportagem onde segundo sua opinião o Tigre Guerreiro do Brasil vai buscar evoluir para voltar a levantar o caneco, erguido pela última vez em 2016.

“Tem coisas que serão novas, como ser a segunda de sexta. Sabemos da dificuldade que será, pois conhecemos a cidade de São Paulo nesse dia. Um novo carnavalesco. A nossa diretoria de harmonia está muito mais qualificada e experiente. Corrigimos esse contato entre povo e harmonia. Acredito que era o que estava faltando”, conclui.

São Clemente terá comissão de frente mais cara de sua história

Por: Diogo Cesar Sampaio.

Sao Clemente Ensaio Tecnico 2019 001Em pleno momento de crise do carnaval, tanto financeira, quanto de credibilidade, a São Clemente quer, em 2019, retomar a sua identidade crítica e irreverente. Indo para o seu nono carnaval consecutivo no Grupo Especial, a amarelo e preto de Botafogo escolheu revisitar um de seus maiores clássicos: “E o samba, sambou”. E para que a segunda passagem da obra pela Sapucaí seja exitosa, assim como foi a primeira, a escola não está poupando esforços e nem mesmo custos, como contou o coreógrafo da agremiação, Júnior Scapin:

“Essa é a comissão de frente mais cara da história da São Clemente. Logo na minha primeira conversa com o Renatinho, ele me disse que daria todo o suporte para eu fazer uma comissão de frente muito bacana. E eu tenho certeza absoluta que, com o trabalho que nós estamos fazendo, com o suporte que nós estamos tendo, a gente vai fazer uma comissão de frente memorável. Até porque, está muito fresco na mente do povo o que nós vamos falar na comissão.”

A proposta crítica do enredo e do samba estará presente no desfile, desde a sua comissão de frente. É o que promete o coreógrafo Júnior Scapin, mas sem deixar de lado o bom humor.

Sao Clemente Ensaio Tecnico 2019 004“A gente vai trazer uma crítica, muito bem humorada, sobre a situação do carnaval. A gente vai tocar em uma ferida, que eu não posso falar. Vamos trazer um tripé, que a gente precisa necessariamente dele, para fazer o jurado. Mas a gente toca na ferida, fala do que realmente aconteceu, de uma forma maneira, de uma forma engraçada, de uma forma bem humorada. Afinal, não queremos agredir ninguém e nem ofender.”

Faltando apenas alguns dias para o desfile oficial, o coreógrafo afirma já estar com tudo pronto. Para Júnior Scapin, o cronograma antecipado é um diferencial para o sucesso do trabalho na São Clemente.

“Já está tudo pronto. Experimentamos o figurino, com a roupa toda pronta. Já estamos ensaiando com o tripé há bastante tempo. Agora damos uma parada, para que se possa começar a enfeitar e a fazer todo o adereçamento do tripé. Está tudo dentro do cronograma que a gente fez. É muito difícil eu ter isso em uma escola: antecedência. E graças a Deus, isso está acontecendo na São Clemente.”

Sobre a sua relação com Jorge Silveira, Júnior Scapin alega ser uma parceria baseada no diálogo. A troca de ideias e a interação, entre o carnavalesco e o coreógrafo, foram de muita importância no processo de trabalho.

Sao Clemente Ensaio Tecnico 2019 013“O Jorge (Silveira, carnavalesco) me deixou muito a vontade. Ele é um profissional que está perto e que constantemente dá todo o suporte. Deixou-me a vontade não só para fazer a concepção da comissão de frente, mas em tudo o que eu preciso. Desde se a roupa está boa, se a cor está boa, se o sapato está bom. Eu escolho isso, eu escolho aquilo. Antes de mexer no tripé da comissão, ele me consulta. Então é uma parceria muito grande. O Jorge é um carnavalesco super talentoso e super humilde. É bom trabalhar com pessoas assim, que está junto da gente o tempo todo, desde o primeiro momento que a gente conversou sobre comissão de frente, até o dia do desfile.”

E se não bastasse a cobrança e a responsabilidade que é assinar uma comissão de frente no Grupo Especial, em 2019, Scapin terá de lidar com outra questão. Pelo enredo da São Clemente se tratar de uma reedição, é inevitável que surja comparações entre o que será apresentado e o que passou originalmente em 1990.

“O que vamos trazer vai lembrar os antigos carnavais sim, por conta das nossas fantasias e por conta de todo o gestual que a gente vem fazendo. Porém, contando uma história que acabou ficando atemporal: o que acontecia em 1990, ainda acontece em 2019. Assim, o público vai sentir um pouquinho da nostalgia de 1990, tem algumas características da comissão daquele ano sim, mas a coreografia em si é bem contemporânea.”

Sao Clemente Ensaio Tecnico 2019 014A comissão de frente de 2019 trata-se do primeiro trabalho de Scapin na São Clemente. Dono de um currículo extenso, o coreógrafo conta com trabalhos anteriores em agremiações como Mangueira, Império Serrano e Paraíso do Tuiuti.

“Estou muito feliz de estar na São Clemente. Sinceramente, é uma escola que está me tratando muito bem. Eu já tive em inúmeras escolas, e nunca tinha vivido nada como estou vivendo aqui. O Renatinho está me dando um tratamento tão bacana, de profissional para profissional. Seja em termos de tratamento como equipe, comigo, em termo de coisas que preciso para minha comissão de frente, ele está me dando todo o suporte, para que a gente possa estar fazendo um trabalho muito bacana.”

O coreógrafo ainda falou para a reportagem do site CARNAVALESCO, a sua opinião acerca do uso dos tripés e elementos cenográficos pela comissão de frente. E apesar de utilizar da ferramenta esse ano, Scapin se mostrou crítico ao seu uso e funcionalidade.

“Eu não gosto de tripés. Se eu pudesse, traria uma comissão de frente só com bailarinos e algum artifício que pudéssemos ter. Mas o carnaval cresceu tanto, e depois de 2010 com a comissão do “É Segredo” da Tijuca, o tripé tornou-se praticamente obrigatório. Os jurados querem ver grandiosidade. E se você não traz essa grandiosidade, parece que você entra com menos um décimo na avenida. Eu acho até bacana trazer um tripé, desde que ele não seja o ponto principal da comissão de frente. Ele tem que interagir e complementar a apresentação apenas. Eu continuo acreditando que os bailarinos são a ferramenta ideal para uma comissão de frente. Mas repito, acho válido usar um elemento cenográfico. Não acho que deva ser grande, embora o que vou usar esse ano tenha uma dimensão enorme. Porém, é necessário para o que estamos propondo. Mas eu sonho com o dia, em que a gente vai poder voltar a trazer aquelas comissões dançadas, sem aquele trambolho atrás. Sou a favor da comissão de frente de pé no chão.”

Workshop ensina a sambar em dois dias

img 01O carnaval está chegando, mas ainda há tempo para aprimorar, aprender ou colocar em dia o samba no pé. Nos dias 25 e 26 de fevereiro, uma oportunidade imperdível será aberta no Rio de Janeiro! É o Workshop ‘’Eu Sambo Assim – International’’, que vai para a sua quarta temporada e oferecerá oito aulas com professores muito especiais. O evento acontece no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, na Tijuca.

O projeto ‘’Eu Sambo Assim’’, criado em 2015, já formou mais de 350 alunos no Brasil. Ao longo do ano as aulas são gratuitas e voltadas às comunidades em situação de vulnerabilidade social. Todos os professores possuem experiência internacional e premiações no currículo. As aulas abrangem todos os níveis de desenvolvimento, desde o iniciante ao avançado/profissional. O intuito do evento é aproximar os melhores e mais gabaritados profissionais ao público do samba no pé, com um preço acessível a todos. São oito aulas pelo preço de uma aula particular.

Gabriel Castro é passista ganhador do Estandarte de Ouro em 2015 pela Mocidade Independente de Padre Miguel, e atualmente comanda a ala da Unidos de Vila Isabel e do Império da Tijuca. Já passou também por Império Serrano e Unidos de Padre Miguel. Ele criou o projeto e convidou outras referências da arte para ministrarem as aulas.

“Vejo muitas pessoas com vontade de aprimorar ou até mesmo aprender a sambar. E creio que estamos oferecendo uma grande oportunidade. Conto com um time excelente. O que há de melhor hoje no Rio de Janeiro em termos de samba no pé para transmitir aquilo que aprendemos nas nossas carreiras. Não tem mistério! É só chegar que a gente vai fazer todo mundo se sentir à vontade”, revela Gabriel, que soma mais de 25 premiações e foi diretor mais jovem de uma ala de passistas na Marquês de Sapucaí.

Além dos seis professores, as aulas terão a presença de musas e rainhas de bateria do carnaval. O Centro Coreógrafico da Cidade do Rio de Janeiro fica na Rua José Higino, 115 – Tijuca).

img 02Serviço

Workshop ‘’Eu Sambo Assim – International’’
Datas: 25/26/Fev – Das 14:30 as 21:00hs
Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro (Rua José Higino – 115)
Bairro: Tijuca
Full Pass: R$ 200 passe ilimitado – dá direito a todas as aulas
Passe Diário: R$ 120,00 (passe diário)

Onde Comprar

Site Eventbrite – https://www.eventbrite.com.br/e/workshop-eu-sambo-assim-international-tickets-54764032696?utm-medium=discovery&utm-campaign=social&utm-content=attendeeshare&utm-source=wa&utm-term=listing

Transferência/Depósito bancário em:

Nome: Gabriel Renan Gonçalves de Castro

Agência: 0448

C/C: 0260701 8

CPF: 059363957-07

Banco: Bradesco

Formas de Pagamento: Boleto Bancário, Paypal, Cartões de Crédito

George LouzadaConheça os professores

Fábio Batista

É coreógrafo e professor de dança. Tem especialização em Dança Afro e Moderno(Horton e Graham), Diretor da Cia Clanm e da Escola Carioca de Danças Negras. Atual coreógrafo da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense.

George Louzada

Dançarino, Coreógrafo, Professor da Dança do Samba. Diretor Geral, Coreógrafo e Gestor do Projeto de Danças Passos da Zona Oeste e da CCL Produções e Eventos. É Coordenador premiado da ala de Passistas da Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos de Padre Miguel e Estrelinha da Mocidade. Técnico do Brasil Samba Congress 2018 e Professor do Projeto Cultural Associação Coletivo do Samba – Espírito Santo.

Kellyn Rosa

Artista, dançarina, integrante da CIA de dança do Carlinhos de Jesus e passista show do Acadêmicos do Salgueiro. Bailarina do show brasileiro Ginga Tropical e finalista do elenco competidor do Brasil Samba Congress 2018. Professora fixa do projeto Eu Sambo Assim. Ministra aulas de samba e dança de salão no Brasil e no mundo.

Laíza Bastos

Dançarina, atriz da Ore Cia Artística, ex-diretora da ala de passistas da Mocidade Independente de Padre Miguel, diretora de passistas da Império da Tijuca. Professora fixa do projeto Eu Sambo Assim. Mulata show com experiência internacional em quatro continentes.

Bellinha Delfim

Dançarina, bailarina e professora de samba. Ex-diretora da ala de passistas da São Clemente. Passista-Show do Acadêmicos do Salgueiro. Ministra aulas de samba pelo Brasil e no mundo.

Gabriel Castro

Passista, coreógrafo, diretor artístico, professor de samba e diretor de passistas. Ex-diretor de passistas do GRES Império Serrano e Unidos de Padre Miguel. Atual diretor geral de passistas do GRES Unidos de Vila Isabel e GRESE Império da Tijuca. Dir. artístico de alegorias e alas coreografadas da Unidos de Bangu, coreógrafo de comissão de frente GRES Imperadores Rubro Negros, Estandarte de Ouro Individual 2015 – GRES Mocidade Independente de Padre Miguel. Mais de 25 premiações no currículo, diretor de passistas mais novo da história da Sapucaí. Técnico Brasil Samba Congress e professor Austrália Samba Congress 2018. Criador do projeto Eu Sambo Assim.

Conscientização bem humorada marcará comissão de frente da Grande Rio, em 2019

Por: Diogo Cesar Sampaio.

granderio ensaiotecnico 2019 33Depois de quase uma década a frente das comissões do Salgueiro, o coreógrafo Hélio Bejani está de casa nova. Agora pela Grande Rio, ele promete uma apresentação que misture crítica com humor, e que traga também alguma conscientização para o público que assiste. É o que revela Bejani, em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO.

“A comissão vem muito alegre e bem carnavalesca. A gente vem falando um pouco também da falta de educação, dando uns alertas. Trazemos toda uma linguagem, além da linguagem de dança. O que a gente apresentou no ensaio técnico foi apenas um pouco. Nossa comissão vai ser uma coisa que todos vão se identificar, e que está no dia a dia de todo mundo. Vamos fazer uma crítica bem-humorada, na verdade. Uma coisa irreverente, que no final é uma grande brincadeira.”

Segundo Bejani, os preparativos para comissão de frente estão em dia e acordo com o cronograma pré estabelecido. Entretanto, o próprio coreógrafo não descarta haver mudanças de última hora.

granderio ensaiotecnico 2019 26“Está tudo bem encaminhado e dentro do cronograma. Como costumo dizer, comissão se transforma até o momento de entrar na avenida. Está tudo dentro dos conformes. Começamos o projeto em maio e ele está chegando, está amadurecendo, os figurinos estão muito bacanas. Estamos trazendo algumas surpresas ainda, e eu acho que o público vai curtir.”

O coreógrafo contou como se deu a sua chegada à Grande Rio. Bejani declara ter sido muito bem acolhido na escola de Caxias, além de garantir que recebeu todo suporte necessário para desenvolver seu trabalho da melhor maneira possível.

“Estou me sentindo muito bem, fui muito bem recebido. É uma escola profissional, que atende a todas as nossas necessidades com a comissão de frente. O projeto está sendo realizando da forma como foi imaginado, pensado. Estou fazendo o trabalho como sempre fiz. Aliás, eles pediram que eu fizesse assim, justamente para manter as mesmas características. Não pediram para se adaptar a nada. Estou trabalhando com o Renato Lage, com quem já tive nove anos de parceria no Salgueiro. A gente vai fazer o melhor que pudermos, como a gente sempre faz, para atender o público que vem assistir o nosso carnaval.”

Sobre o seu reencontro com os carnavalescos Renato e Márcia Lage, Hélio Bejani se mostra muito contente em restabelecer a parceria profissional com o casal. Uma parceria que vai além do carnaval, e contempla a vida pessoal.

granderio ensaiotecnico 2019 32“Acima do carnaval, eu e o Lage temos uma amizade muito grande. Não só minha com o Renato, mas com a Márcia também. Nossas famílias se conhecem, frequentam as casas uma das outras. A gente se entende muito bem. Comungo com os mesmos pensamentos dele, de uma cabeça de escola bem colocada, com um visual e uma estética muita arrumada, muito bonita. Então, te garanto que nos entendemos muito bem tanto no trabalho, quanto na amizade.”

Durante a entrevista cedida, Hélio Bejani também comentou sobre a sua opinião a respeito do uso de tripés pelas comissões de frente. O coreógrafo, um dos mais experientes do Grupo Especial, nunca foi adepto de elementos cenográficos de tamanho muito grande, e sempre priorizou por utilizar tripés de menor porte.

“Eu acho que coreógrafo faz aquilo que o seu trabalho pede, aquilo em que acredita. Eu realmente gosto de uma coisa mais limpa. Eu sempre digo e repito que, o maior efeito especial que eu posso ter, são os componentes da comissão, é o ser humano. E esse ano, eu consegui reduzir mais ainda o tripé, se comparado aos meus últimos trabalhos. É uma ‘poeirinha’ nosso elemento cenográfico.”

A Grande Rio será a terceira escola a desfilar no domingo de carnaval. Com o enredo “Quem nunca…? Que atire a primeira pedra.”, assinado pelos carnavalescos Renato e Márcia Lage, a agremiação de Duque de Caxias vai à busca do seu primeiro título no Grupo Especial.

Bateria do Império Serrano fará paradinha no ritmo da batida do coração na avenida

ensaio rua império serrano 2019 071‘E a vida, o que é diga lá meu irmão? Ela é a batida de um coração?’. O verso é conhecido por todos e está na canção ‘O que é o que é?’ de Gonzaguinha, que o Império Serrano cantará na avenida no desfile deste ano. A bateria Sinfônica do Samba pretende levantar a Sapucaí com uma paradinha bem no momento que o samba chegar nesses versos.
Trata-se de uma ousada convenção, onde toda a bateria vai parar e apenas as marcações farão a simulação da batida de um coração, como diz a própria letra do samba-enredo. A paradinha vem sendo treinada nos ensaios de rua e quadra, além do ensaio técnico de bateria no Sambódromo.
O Império Serrano será a primeira escola a desfilar no domingo de carnaval do Grupo Especial com o enredo ‘O que é? O que é?’, de autoria do carnavalesco Paulo Menezes.

Mancha Verde segue com estilo de ensaio solto durante último técnico para 2019

mancha 3ET2019 ultimo 2A escola de samba Mancha Verde foi a última escola de samba a realizar o ensaio técnico para o carnaval de 2019. A torcida compareceu numa quantidade considerável. Nova postura do intérprete Freddy Vianna e casal de mestre-sala e porta-bandeira se destacaram na noite.

“Foi bom. Hoje a gente resolveu curtir o ensaio, estamos trabalhando o ano todo e nada mais justo que tirar a pressão do pessoal e deixar eles se divertirem. Acho que valeu a pena”, opina o presidente Paulo Serdan.

Samba-Enredo

De forma estratégica e por pedidos da diretoria, o intérprete oficial Freddy Vianna realizou apagões para destacar a força do canto da comunidade, atitude que não condiz com o estilo do cantor. Os apagões duravam principalmente no refrão principal e algumas vezes na segunda estrofe.

“Hoje a gente tava fazendo com que o componente cantasse, faze-lo sentir esse clima maravilhoso do Anhembi, pra que no dia ele tomasse a frente e cantar mais do que o carro de som, é isso que a gente espera. Por isso que tomamos essa postura e deu muito certo”, destaca o intérprete oficial Freddy Vianna.

Evolução

A direção da escola segue uma ideologia de deixar a escola mais solta, onde os componentes desfilam livres e sem demarcar espaços. O ato da uma sensação de desorganização dentro das alas, e o reconhecimento pra diferenciar cada folião dificulta também. O dia chuvoso afetou a ida de alguns componentes para o ensaio, fazendo com que a agremiação entrasse na avenida com um número inferior ao proposto.

“Todos que puderam acompanhar a concentração ouviu que o presidente pediu pra gente brincar, e todas entrevistas que dei eu falei ‘é possível sim fazer carnaval com cara de carnaval, um desfile brincando de fazer carnaval’, e foi isso que a Mancha Verde fez. Todos que viram a Mancha, viram uma escola descontraída, uma escola cantando com uma evolução muito solta, fugindo dos padrões do carnaval atual. A gente mostrou que é possível cumprir todos os regulamentos do carnaval, mas também fazer um carnaval solto, e isso não é proibido”, diz o carnavalesco Jorge Freitas.

mancha 3ET2019 ultimo 5Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal oficial, Marcelo e Adriana, mais uma vez demonstraram bom entrosamento e chamaram a atenção pela simpatia que transmitem. A porta-bandeira traz consigo um domínio preciso do pavilhão no momento do bailado e transmite diferentes sentimentos através das reações do rosto.

Harmonia

Os apagões da bateria, junto as deixas do carro de som, influenciaram positivamente no canto da escola. O componente se animava, pulava e sambava com muita empolgação. Alguns setores não acompanharam a animação imposta pela escola.

Bateria

A Puro Balanço, do mestre Maradona, manteve a mesma postura em comparação ao segundo ensaio, bossas em partes determinadas e valorização do canto da agremiação. Presente também no segundo técnico, a direção da bateria trouxe três grandes palanques enquanto estão no recuo. Os ritmistas terminaram o desfile com muita animação.

“Melhor impossível, a gente conseguiu fazer um ensaio melhor que o outro, era a nossa meta, apesar que horário não ajudou, a bateria não estava completa. Rolou tudo aquilo que a gente queria, testamos tudo que queríamos, afinação, equalização, retomada de bossa, e foi muito bom. O saldo é positivo e agora é esperar o grande dia”, apontou o mestre de bateria Maradona.

mancha 3ET2019 ultimo 1Comissão de frente

Um dos grandes destaques para o desfile da Mancha Verde será a comissão de frente. A ala surpreende críticos e sambistas desde o início da maratona de ensaios técnico. Na última noite os bailarinos trouxeram os corpos e rostos pintados, junto com o figurino de temática africana. As danças, a expressão facial, domínio da avenida e os gritos dão a sensação de uma cena de teatro à céu aberto.

Outros destaques

Um destaque foi a presença dos antigos mestres da bateria, Caju e Thiago. Os dois acompanharam todo o trajeto da bateria, desde o esquenta até a batucada encerrar o som na dispersão. Ambos foram bem recebidos pela comunidade alviverde.

Tatuapé mantém alto nível de ensaio e confirma favoritismo ao título

tatu 3ET2019 ultimo 6Com presença maior do público nas arquibancadas e ausência total de qualquer chances de chuva, a Acadêmicos do Tatuapé entrou na avenida pra realizar o seu último ensaio técnico antes do desfile oficial. Assim como nas últimas passagens pelo Anhembi, a agremiação demonstrou domínio no quesito de harmonia, evolução, mestre-sala e porta-bandeira e comissão de frente.

“É um indício de um ensaio técnico melhor que os outros, mas eu continuo esperando que a gente faça ainda melhor no dia primeiro, a gente precisa se superar ainda mais. Foi muito bom hoje, mas a gente tem que superar, fazer melhor ainda sexta-feira que vem e fazer o melhor desfile de nossas vidas”, prometeu o presidente Eduardo.

Evolução

O que causava dores de cabeça para os dirigentes da escola foi resolvido com maestria na noite. A entrada da bateria no recuo beirou a perfeição e não gerou problemas pra escola. A escola traz um andar padrão e uniforme do começo ao fim do desfile, e com preenchimento total das laterais. Assim como a agremiação anterior, a Tatuapé também separa suas alas com camisetas específicas e com o nome do que representa. Os integrantes da harmonia se destacam, todos demonstram estar ligados e atentos a cada eventual erro que possa ocorrer dentro das alas. Facilmente é encontrado eles no canto corrigindo e alertando os foliões. A postura de atenção é tão presente na comunidade, que até os próprios colegas de ala se corrigem.

“Graças a Deus hoje correu tudo bem aos nossos olhos, os componentes estavam alegres, felizes e soltos. Alguns detalhes que tínhamos que corrigir dos últimos ensaios conseguimos hoje”, destaca o diretor de carnaval Edu Sambista.

Samba-Enredo

O desempenho do intérprete Celsinho Mody mais uma vez beirou a perfeição e empolgou o ensaio. O cantor mantém sua característica de valorizar o canto da escola . O time de cordas também continua com arranjos ousados, porém foi notado uma cautela maior e uso em trechos específicos. Os cavacos e violões seguiram dando sustentação.

“Esse último ensaio foi o que mais acertamos. Nós tivemos erros nos primeiros que sabíamos que tínhamos que consertar, e nesse terceiro conseguimos executar tudo o que planejamos. A gente fecha esse terceiro ensaio com sabor de dever cumprido”, aponta o vice-presidente Erivelto.

Comissão de Frente

Os bailarinos trouxeram o mesmo costeiro do último técnico, assim como o traje todo branco. A ala traz passos minuciosos e sem exageros de informações. A comissão de frente preenche uma parte considerável da avenida e se destacam pelo sincronismo.

tatu 3ET2019 ultimo 4Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O primeiro casal da Acadêmicos do Tatuapé, Diego e Jussara, mais uma vez cativou pela simplicidade e pelo carisma. Ambos optaram por um traje amarelo e mais leve. A dança tem pontos que casam com a bateria. Diego e Jussara demonstraram ótimo sincronismo, principalmente em frente à torre 04.

Bateria

A bateria Qualidade Especial, do mestre Higor, deu boa sustentação pra escola sem abdicar das bossas e apagões. Um destaque positivo ficou por conta dos (as) ritmistas do naipe de chocalhos. Todos trouxeram diferentes fantasias que representavam guerreiros, como médicos, doutores, policiais, professores, faxineiras, entre outros. Durante o maior apagão, todos os ritmistas levantam o braço direito com o punho fechado. Na passagem em frente à torre do último jurado do quesito, a bateria valorizou a sustentação.

“Na verdade esse último ensaio técnico nós tivemos mais uma crescente. A gente tinha planejado de fazer os três ensaios um melhor que o outro, e agora é fazer um desfile melhor que os ensaios e orar pra que tudo dê certo”, destaca o mestre de bateria Higor.

Harmonia

A escola cantou forte e mostrou uniformidade entre as alas em grande parte, mesmo durante os extensos apagões. O padrão é mantido praticamente em todos os setores. Cada componente passa a sensação que sabe onde a bateria vai realizar os apagões e cantam com mais euforia.

Águia de Ouro canta forte e encerra maratona de ensaios técnicos

aguia ET2019 ultimo 3Ainda no esquenta, a Águia de Ouro sofreu bastante com a chuva que atingiu a cidade de São Paulo, e isso fez com que a agremiação apresentasse um número menor de componentes do que o proposto. Clima alegre da bateria e canto forte da comunidade se destacaram na noite.

“Depois da chuva que pegamos, acho que a comunidade está de parabéns, eu nem esperava isso. Foi muito produtivo, o mais importante é a energia em que a escola está”, destacou o presidente Sidnei Carrioulo.

Comissão de Frente

A primeira ala traz dois grupos diferentes, um com roupas brancas e passos indígenas, e outros com vestimentas pretas e rosto sujo. A coreografia da comissão remete à uma batalha e exige bom sincronismo, ato notado no decorrer da passagem pelo sambódromo.

Harmonia

A comunidade da Águia de Ouro correspondeu em ato nível os apagões feitos pela bateria. O 2° setor da escola se destacou com a força do canto e empolgação. Os trechos “Teu herdeiro então chorou” e “Meu Deus escute” foram as duas principais partes cantados com mais euforia. Porém dentro do bom nível, houve uma queda de animação no 4° setor.

“Foi muito bom, apesar da adversidade da chuva no começo. Muitas pessoas se atrasaram e outras nem chegaram. Pelo empenho das pessoas e a organização que eles mantiveram, e foi de uma maneira que a gente nem quis pressionar. Eles vieram bem soltos, eu achei 10”, disse o diretor Alan Camilo ao término do ensaio.

aguia ET2019 ultimo 5Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal oficial, João Carlos e Ana Paula, traz em sua coreografia muita leveza e simpatia. Ambos mostraram ótimo domínio do pavilhão principal em frente à segunda cabine de jurados do quesito. O mestre-sala cativa pela destreza nos detalhes dos passos, com ligeira imitação de uma águia durante o cortejo.

Evolução

A escola traz uma boa divisão de alas, cada uma com sua camiseta específica. O andar foi padrão e seus componentes evoluem soltos, porém com coreografias em pontos específicos. Muitos movimentos de mãos são notados, ato que influencia positivamente a visão de cima. A entrada no recuo da agremiação não comprometeu. Os dirigentes da entidade optaram por não usar a linha que demarca as alegorias.

aguia ET2019 ultimo 1Bateria

A Batucada do Pompéia, do mestre Juca, utilizou cerca de 5 apagões durante o ensaio técnico. Um ponto de destaque ficou por conta do naipe de tamborim, desenhos simples e que valorizam o carreteiro. A empolgação dos ritmistas da ala de cuíca chamou a atenção, principalmente pela sintonia entre eles. Juca fez questão de cruzar a linha final abraçado com seus diretores.

“Foi bem apesar das afinações dos surdos ficarem prejudicadas por causa da chuva, a gente pegou uma chuva muito forte na concentração. A ideia hoje era montar um blocão pro pessoal tirar onda, tecnicamente a gente já tinha uma ideia de como iria vir. Domingo ainda temos um último ensaio pra arrumar algumas coisa, mas eu gostei muito da bateria apesar das afinações estarem mais baixas. O andamento é, 144, não cai”, opinou o mestre Juca.

Samba-Enredo

Com ausência do Tinga, o Douglinhas foi o responsável direto pelo microfone principal na noite. O cantou valorizou a sustentação do canto e realizou cacos estratégicos para animar os desfilantes. O samba tem explosão sem perder os trechos melódicos que o enredo pede.

“No começo foi meio tenso por causa da chuva, desabou o tempo, mas Deus é tão que na hora em que a escola entrou na avenida a chuva parou. Eu acho que foi um ensaio muito, muito bom”, apontou o intérprete oficial, Douglinhas.