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Tom Maior encerra primeira noite do Grupo Especial de São Paulo com novo show de Bruno Ribas

TomMaior Desfile2019 5Tal qual aconteceu em 2018, coube à Tom Maior a responsabilidade de fechar a primeira noite de desfiles do Grupo Especial de são Paulo em 2019. A agremiação viu o seu intérprete oficial, Bruno Ribas, ser o maior destaque de um desfile que não conseguiu repetir o feito de encantar o Anhembi um ano atrás. A escola cantou pouco e os aspectos plásticos não funcionaram devido ao dia já estar claro, já que a escola sabia desde junho que encerraria a primeira noite. O desfile terminou após 62 minutos e a Tom Maior contou o enredo ‘Penso… logo existo – As interrogações do nosso imaginário em busca do inimaginável’.

Comissão de Frente

TomMaior Desfile2019 19A comissão de frente da Tom Maior iniciou a exposição do enredo retratando a primeira questão essencial do homem: “De onde eu vim?”. Para ilustrar esta interrogação, os bailarinos compuseram a dança de abertura com personagens representativos da teoria evolucionista de Charles Darwin, em um diálogo lúdico com a teoria bíblica da criação. Doze bailarinos, divididos em seis personagens, incorporaram uma sintetização onírica de diferentes grandes grupos de seres vivos: aves, répteis e anfíbios, insetos, crustáceos e moluscos, aracnídeos e a flora. A caracterização dos personagens da comissão foi muito bem feita e possuía uma leitura bem fácil. Todos estavam com os rostos maquiados e as cores das fantasias estavam em um interessante contraste. O tripé onde vinha o ovo entretanto poderia estar mais bem acabado.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

TomMaior Desfile2019 31A caracterização do casal de mestre-sala e porta-bandeira para representar o surgimento da luz foi feita por meio da contraposição de cores e materiais da fantasia. Uma profusão de penas negras ocupou as extremidades de ambos os figurinos, ao passo que ao centro teve a distribuição de um material plástico (Pet) cujo reflexo sobre o tecido branco acarretava o efeito de brilho e luz. Complementavam a fantasia algumas peças de espelho, presentes nos chapéus de ambos os bailarinos. O destaque especial ficou por conta da maquiagem branca, com lentes de contato, que criaram a impressão de seres fantásticos de luz. A indumentária entretanto não surtiu o efeito desejado, pois mesmo com o dia claro o tempo nublado reduziu a possibilidade de reflexo do sol.

Harmonia

TomMaior Desfile2019 34Com o natural cansaço de quem esperou seis escolas até chegar a hora de seu desfile o componente da Tom Maior precisou ser desafiado a cantar. Isso entretanto aconteceu de maneira muito tímida. Apesar do esforço de Bruno Ribas, varias alas não cantavam toda a obra.

Enredo

TomMaior Desfile2019 43O enredo da Tom Maior buscou explorar os principais questionamentos do homem, como “De onde viemos?”, “Quem é Deus?”, “Para onde vamos?”. Também mostrou como essa curiosidade e sede de conhecimento molda a relação do ser humano com o mundo, desde mandingas e misticismos, até as grandes invenções trazidas pela mente questionadora dos grandes cientistas. Embora com alguns figurinos bem feitos e de bom gosto não houve uma comunicação clara da proposta de comunicação do enredo.

Evolução

TomMaior Desfile2019 61A evolução inicial da escola, da comissão de frente ao carro abre-alas se deu de maneira um pouco travada. Já passava de 30 minutos de desfile e a comissão ainda não havia chegado ao final do desfile. Isso acarretou em uma correria no final da apresentação da escola para evitar que a agremiação estourasse o tempo. Tanto que alguns harmonias de ala perceberam o acelerar da escola e se comunicaram com outros que estavam mais à frente e sugeriram que concluíssem o desfile mais devagar.

Samba-Enredo

TomMaior Desfile2019 5Assim como ocorreu no ano passado o intérprete Bruno Ribas foi o grande destaque do desfile. Desfilando já com o dia claro e o Sambódromo vazio, o cantor deu o tom na condução do samba da Tom Maior. Sua capacidade em impulsionar sambas na avenida é algo notável.

Fantasias

TomMaior Desfile2019 66Desfilando o tempo todo com o dia claro a Tom Maior optou por um conjunto em cores bastante claras, como branco e prata. Dando um contraste antes do primeiro carro a ala de baianas veio na cor do sol, possibilitando uma abertura no aspecto cromático bem interessante. Após o carro abre-alas a escola entrou em cores mais vibrantes. A ala imediatamente posterior trazia verde, rosa e ouro. O setor seguiu com figurinos em amarelo, laranja. Com o passar do desfile e o sol se intensificando vários materiais passaram a refletir os raios solares.

Alegorias

TomMaior Desfile2019 88O abre-alas da escola era totalmente branco e com os Spots de luz mudava de cor. O efeito acabou reduzido pois a escola desfilou o tempo todo com o dia claro. As escamas da serpente do primeiro carro era toda com pratinhos descartáveis. A segunda alegoria era predominantemente ouro e branco. O dragão à frente do carro apresentava problemas de acabamento no pescoço. As samambaias sintéticas coladas na saia do terceiro carro se descolaram e prejudicaram o acabamento da alegoria.

Bateria

TomMaior Desfile2019 51A bateria Tom 30 optou por realizar um desfile conservador sem muitas bossas, apenas buscando a sustentação do ritmo. Os ritmistas de mestre Carlão demonstraram entrosamento com o carro de som, comando por Bruno Ribas.

Outros Destaques

A ala de baianas se destacou em um setor predominantemente prata, com uma fantasia em tons de laranja e vermelho para representar o sol. A presidente Luciana esteve o tempo todo incentivando seus componentes e chegou pedir para um harmonia segurar um pouco a evolução da escola, que estava correndo muito no final.

Terceiro carro alegórico da Rocinha destaca personalidades negras do cinema brasileiro

Por Karina Figueiredo

“Tira o preconceito do caminho”. Com um samba-enredo que diz não ao racismo e a outras formas de discriminação, a Acadêmicos da Rocinha levou para avenida o planeta primata, a nobreza à flor da pele negra, as vivências urbanas e o estrelato negro, representado pela menção ao Teatro ERocinha desfile2019 46xperimental Negro – companhia brasileira que atuou de 1944 a 1961 – na terceira alegoria. O movimento foi idealizado por Abdias do Nascimento, representante da luta contra a marginalização das populações afrodescendentes.

O carro alegórico apresentou diversas fotos de personalidades brasileiras que compõem o cenário cultural e popular. O ator Milton Gonçalves, que já atuou em mais de 40 novelas, e ainda foi indicado ao Emmy Internacional, foi um dos homenageados. A atriz Cacau Protásio também foi lembrada na alegoria.

“O carro alegórico é uma representação cinematográfica em que o negro vence todo o preconceito e consegue chegar ao seu apogeu. Há inúmeras personalidades ilustradas no carro que são memórias do nosso cinema brasileiro”, afirmou Célio Santos, que acompanha a escola há pouco mais de um ano.

Rocinha desfile2019 43Além da representação de personalidades brasileiras por meio de fotografias, a alegoria também contou com individualidades europeias. “Nosso objetivo é protestar contra o preconceito. Nós lutamos por isso, e essa é a grande proposta da Rocinha. Por isso temos recebemos uma variedade de pessoas de outros países, também representadas no nosso carro”, disse Marcio Lopes, apoiador da escola.

Unidos de Padre Miguel renova o ‘Vale a pena ver de novo’ na Sapucaí

Por Nathália Marsal

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Com audiência de último capítulo de novela, a Unidos de Padre Miguel entrou na Avenida, nesta sexta-feira, com muito entusiasmo dos componentes e emoção da arquibancada. O enredo “Qualquer semelhança não terá sido mera coincidência” trouxe para a Avenida elementos e personagens eternizados pela telinha em “O Bem Amado”, “Saramandaia”, “O Espigão” e “Roque Santeiro”.

A história da vida e da obra do autor de novelas Dias Gomes podia ser ouvida no samba-enredo e vista nos detalhes dos carros alegóricos e fantasias de cada componente – apesar das falhas no acabamento.

Integrante da velha guarda, Maria Otávia, de 71 anos, lembra que assistiu quase todas as novelas de Dias Gomes. “É bom relembrar essas novelas que eu gostava tanto e é bom para valorizarmos nossos escritores. Eles não devem ficar apagados. Dias Gomes fazia sucesso porque falava a linguagem do povo.”

Logo à frente, outra ala guardava animados foliões. Um deles, Márcio Bragança, de 63 anos, incorporou o personagem de José Wilker, em “Roque Santeiro”, até no momento de responder às perguntas.

“Dias Gomes foi um marco na história televisiva e acredito que, contando essa história a Unidos de Padre Miguel também faz um marco no carnaval”, defende o morador de Vila Vintém.

Michele Barros, de 36 anos, considera que o escritor deixou um legado para os autores.

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“Ele mostrou como vivemos no país e os problemas que têm. Hoje em dia muitos escritores mostram o que estamos passando no mundo”, afirma.

Entre Marias Redondas e Odoricos Paraguaçus, estavam José Simbao, de 67 anos, e Vera Nobre, de 57, fãs da novela “Roque Santeiro”. Vestidos de Sinhozinho Malta e Viúva Porcina, o casal não escondia a felicidade:

“As personagens combinaram conosco porque gostávamos muito da novela. Era uma época boa. Assistimos na TV e, hoje, estamos aqui”, comemora.

Carro do Acadêmicos do Sossego reúne todas as crenças e protesta contra intolerância religiosa

Por Juliana Cardoso

Última a desfilar nesta sexta-feira de carnaval, Acadêmicos do Sossego levou para a avenida o seu manifesto contra a intolerância religiosa. Com o enredo “Não se meta com a minha fé. Eu acredito em quem quiser”, a agremiação de Niterói festejou a diversidade das religiões e a importância do respeito e acolhimento a todas as crenças, passando pelas raízes africanas até as matrizes judaicas e budistas.

sossego desfile2019 11O terceiro carro da escola, chamado “Mesquita Universal do Templo do Budalorixá”, reuniu várias religiões em uma mistura que resultava na integração de todas elas. A alegoria era predominantemente dourada, com detalhes em azul, vermelho e rosa. Um enorme Buda veio na dianteira do carro, segurando um destaque em suas mãos. Nas laterais, desenhos que representavam as paredes de um templo, com alguns componentes em cima de queijos. Atrás, duas esculturas com acessórios que remetiam a todas as crenças.

Para os integrantes da escola que se apresentaram no carro, o respeito a todo tipo de culto religioso deve ser praticado. “Nós temos que lutar contra a intolerância religiosa, afinal todos somos irmãos. O enredo é muito oportuno porque questiona isso. Vale a pena matar em nome de Deus? Isso é um absurdo, temos que prezar pela paz”, disse o católico Felipe Nicolau.

Para o cristão Eduardo Ferreira, “Deus é único, mas pode se apresentar de várias formas. Cabe a cada um apenas aceitar as diferenças sem lançar críticas”, opinou.

Além da ideia figurativa do carro, os integrantes da alegoria também compartilharam do sentimento de união das crenças, uma vez que acreditam em diferentes religiões e dividiram a mesma alegoria.

“Sou candomblecista! Infelizmente nosso prefeito não respeita o estado laico, e isso resulta em vários problemas. Mas o carnaval pode agonizar, mas não morrerá, porque somos resistência. Alguns não entendem que Deus é amor e apenas condenam os outros. Você não precisa aceitar nada, mas o respeito deve vir em primeiro lugar, afirmou Rogério Pree.

Galeria de Fotos do desfile da X-9 Paulistana no Carnaval 2019

Sossego 2019: galeria de fotos do desfile

Com enredo em homenagem a Ruth de Souza, Santa Cruz traz a atriz no abre-alas

Por Juliana Cardoso

santacruz desfile2019 14O abre-alas da Acadêmico de Santa Cruz, quarta escola a entrar na avenida nesta sexta-feira de carnaval, trouxe para a avenida uma representação do Teatro Experimental do Negro (TEN), companhia teatral brasileira que funcionou entre 1944 e 1961 propondo a valorização social do negro e da cultura afro-brasileira. Ruth de Souza, atriz homenageada pela escola no enredo “Ruth de Souza – Senhora Liberdade, Abre as Asas sobre Nós”, entrou no TEN em 1945, onde integrou o primeiro grupo negro a subir ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O Teatro Experimental Negro começou como um projeto idealizado por Abdias Nascimento, e tinha como objetivo engrandecer o papel social do negro no país, bem como o cultural. Tudo isso por meio da arte, educação, e da criação de uma estética própria e de uma ambição de inovar os estilos dramatúrgicos com algo único, e não uma cópia do que se via internacionalmente.

O primeiro carro da escola se apresentou acoplado a uma alegoria na dianteira, na qual o nome da agremiação se apresentava em letras brancas. Lanças tribais foram distribuídas pelas duas alegorias, e o carro tinha cores variáveis do verde e também detalhes arrematados em dourado. Pedras pretas, com detalhes prateados, e búzios gigantes davam acabamento às peças. Máscaras africanas completavam o visual na traseira da alegoria, com a palha dando um último toque.

Alguns componentes vieram na frente do carro, com trajes de origem afro, ladeados por esculturas de homens negros. Nas laterais, outros integrantes do abre-alas se apresentaram com roupas brancas. No topo do carro, havia uma coroa giratória. Já na dianteira, um trono para Ruth foi colocado. Porém, a homenageada optou por passar pela avenida em sua própria cadeira de rodas.

A intenção do carnavalesco do Cahê em relacionar o carro ao TEN ficou nítida, uma vez que ambos transmitem a cultura da valorização e exaltação do negro. A atriz, no auge de seus 97 anos, foi ovaciona pelo público e mostrou emoção ao ver toda a sua história representada no desfile.

Inocentes 2019: galeria de fotos do desfile

Comissão de frente, bateria e atuação do cantor Leonardo Bessa são os destaques do desfile do Tucuruvi

Por Matheus Mattos

Tucuruvi Desfile2019 98Quarta escola a desfilar na primeira noite de desfiles, a Acadêmicos do Tucuruvi desenvolveu seu carnaval através do enredo: “Liberdade! O canto retumbante de um povo heroico, uma linhagem crítica sobre a situação histórica e atual do Brasil. A comissão de frente cativou o público, a bateria demonstrou boa maturidade rítmica e a boa estreia de Leonardo Bessa foram os destaques do desfile. O andar acelerado no final e a pouca intimidade dos desfilantes com o samba foram os pontos negativos encontrados.

Comissão de frente

Tucuruvi Desfile2019 16A ala trouxe exatos sete índios e oito invasores. A coreografia foi dividida em dois atos, sendo que o primeiro retrata a chegada dos invasores em Pindorama e o segundo mostra todo o sofrimento ocasionado, como abuso sexual e escravidão, tendo também a rebelião, luta contra o território e finalizou com o desejo de viver em igualdade. A primeira ala da agremiação foi o grande destaque. A reação afrontosa no rosto dos bailarinos ao olhar para o público reafirmaram a opinião de impacto. A encenação de batalha ganhou mais realidade com a postura agressiva dos navegantes. O quesito chamou a atenção não por levantar a arquibancada, e sim por cativar e impressionar quem assistia.

Bateria

Tucuruvi Desfile2019 51A bateria do Zaca, do mestre Guma Sena, representou o ímpeto de luta, o espírito guerreiro que aflora em cada descendente africano através de uma fantasia leve. A postura da batucada foi bem cautelosa, soltando bossas no monumental e valorizando a sustentação do canto do box até cruzar a linha final. Alguns ritmistas relataram problemas com o talabarte, onde o acessório caia de forma involuntária.

Alegorias

Tucuruvi Desfile2019 36O abre-alas representou a “Aculturação… A terra mãe que ainda clama pelo seu filho”, e trouxe muita movimentação humana nas alegorias. Um destaque perceptível foi que em determinado trecho as árvores desapareciam e prédios tomavam o lugar. A segunda alegoria “O tumbeiro do dia a dia” mostrou o sofrimento dos escravos nos navios negreiros, sensação demonstrada também através das coreografias. Já no terceiro carro alegórico “O reino do absurdo” trouxe muita interação humana, com sátira direta ao planalto. O penúltimo “Meu canto ecoa nesta avenida” trouxe muitas drags e diferentes pessoas que defendiam seus direitos na história. Finalizando o quesito, a escola trouxe uma alegoria interativa, nomeada como “O poder emana do povo – Somos os filhos da esperança”.

Fantasia

Tucuruvi Desfile2019 60A primeira ala chamou a atenção pelo uso de sete cores diferentes e de forma organizada. No contexto geral, as fantasias da Tucuruvi trabalharam os diferentes tons e usou adereços grandiosos, ocasionando um efeito positivo pela visão superior.

Mestre-sala e porta-bandeira

Tucuruvi Desfile2019 24O primeiro casal oficial, Kauã e Waleska, vieram representando os índios Nhamandú e Abaçai. A fantasia da porta-bandeira utilizou de materiais naturais que remetem a estética indígena e o mestre-sala trouxe elementos de pele sintética e detalhes que defendem a caça, característica do personagem retratado. A riqueza nos detalhes do figurino chamou a atenção e impressionou. Ambos saudaram a segunda Torre de jurados do quesito. O peso da fantasia afetou o bailado, principalmente no momento em que a porta-bandeira rodava. Mesmo com a possível dificuldade, a Waleska demonstrou uma postura aguerrida, cantando forte o trecho “avante filhos da esperança”. O casal traz muito passos coreográficos.

Samba-enredo

Tucuruvi Desfile2019 1O estreante intérprete Leonardo Bessa se destacou no desfile da Tucuruvi. O cantor optou por cacos pontuais e melódicos, valorizando a sustentação do samba. A canção é melódica e com trechos de explosão, porém a intenção não foi correspondida pela escola. O trecho “Vai ecoar” e “Avantes filhos da esperança” são as partes mais empolgantes.

Evolução

Tucuruvi Desfile2019 94A escola iniciou com domínio do quesito, alas andando de forma uniforme e com boa entrada no recuo, porém os componentes ficaram muito tempo parado durante a movimentação. Destaque para a ala coreografada que encenou o ato de castigar escravos e cercados por componentes vestidos de capoeiristas. A separação entre as alas foi cumprida na risca, mas a escola correu um pouco quando o cronômetro chegou nos 50 minutos. A Tucuruvi encerrou sua passagem com 64 minutos.

Tucuruvi Desfile2019 87Harmonia

O canto regular não foi notado, diversos componentes cantavam apenas o refrão e alguns trechos do samba. A ala “Resistência da senzala” foi a que melhor mostrou regularidade no canto e na empolgação, os sambistas desfilaram soltos e sambando.

Enredo

Tucuruvi Desfile2019 69A Acadêmicos do Tucuruvi trouxe uma proposta mais crítica para esse carnaval, mostrando o lado dos que mais sofreram com opressão e a luta por direitos e liberdade. O enredo usou muitos traços indígenas, africanos, movimentos do passado e do presente que buscam vozes. A construção do desfile foi linear, iniciando no descobrimento/invasão e terminando com uma mensagem positiva.

Outros

Tucuruvi Desfile2019 95A segunda porta-bandeira sentiu um visível desconforto, não bailando da forma que se pede. O casal se limitou apenas em apresentar o pavilhão ao público, sem estendê-lo. Os destaques de chão da segunda alegoria substituíram as grandes fantasias de destaques por um figurino com forte representação do sofrimento dos escravos. O Número de pessoas na ala dos convidados também chamou a atenção, e todos estavam com muita empolgação.