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CARNAVALESCO revela bastidores da gravação da Imperatriz no CD da Série A

Imperatriz Gravação 8A Imperatriz gravou as bases de bateria no CD da Série A para o Carnaval 2020 na Companhia dos Técnicos, estúdio localizado em Copacabana. A gravação foi cercada de expectativas pois trata-se de um dos maiores sambas da história da escola, apresentado em 1981. Arthur Franco, intérprete oficial da escola, revela que não criou nada muito diferente da gravação original, realizada por ninguém menos que Dominguinhos do Estácio.

“A preocupação é fazer algo no mesmo nível do que fez o Dominguinhos em 1981. A gravação ficou muito gostosa e colocamos o samba no lugar. Adorei quando recebi de novo a oportunidade de gravar um samba já cantado na avenida. Eu tenho características diferentes do Dominguinhos, mas a ideia foi não inventar nada para não descaracterizar o samba. Ajustei alguns vícios de linguagem como o ‘vou me embora’. O restante é deixar o samba brilhar”, disse.

Imperatriz Gravação 19Em conversa com o site CARNAVALESCO, mídia parceira da Lierj nas gravações da Série A, o diretor de harmonia Jorge Arthur endossa a opinião do intérprete e revel em qual andamento o samba foi gravado.

“O andamento que usamos ficou bem bacana, adequado aos dias de hoje. Nossa gravação está bem cadenciada e o público vai adorar. É um samba de 1981 e o menos é mais. Não inventamos nada, gravamos em 138 bpms. Estamos prezando o canto e evolução do componente, pensando sempre no desfile”, finaliza.

Liesa e Riotur firmam contrato para concessão gratuita do Sambódromo até maio de 2020

    • AC05269E DA4A 4512 8234 67ED5B50922AConforme autorizado pelo prefeito Marcelo Crivella, foi assinado, hoje (26), o termo de permissão de uso gratuito do Sambódromo à Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro – Liesa. O documento permite a utilização do espaço pela Liga de 1º de outubro de 2019 até 20 de maio de 2020, bem como a comercialização do Carnaval pela entidade. O termo foi assinado entre o presidente da Riotur Marcelo Alves e o presidente da Liesa Jorge Castanheira.

    Galeria de fotos: bastidores da gravação da Imperatriz no CD da Série A

    CARNAVALESCO revela bastidores da gravação do samba da Inocentes para o CD da série A

    Inocentes Gravação 19A Inocentes de Belford Roxo iniciou seu processo de gravação da faixa para o álbum da Lierj trazendo em sua bateria um ritmo que faz lembrar a música “na cadência do samba”, mais conhecida pelo verso “que bonito é”, que tem uma estrofe sobre o futebol. Tudo para apresentar o seu hino de 2020 que conta um pouquinho da história e das glórias de Marta, a camisa 10 da seleção brasileira e o atleta de futebol que ganhou mais prêmios individuais da FIFA considerando masculino e feminino.

    * GALERIA DE FOTOS DA GRAVAÇÃO

    Inicialmente a escola iria abrir disputa para o samba-enredo, mas como não haveria tempo hábil, devido a mudança de enredo, a escola preferiu encomendar o samba. Para buscar o título e voltar ao grupo especial a Inocentes conta com uma nova dupla para comandar o carro de som: Pixulé e Tem-Tem Sampaio que já conhecem a comunidade por já terem feito parte da agremiação em carnavais anteriores. Ao conversar com a reportagem do CARNAVALESCO, Pixulé elogiou muito o hino da Inocentes para 2020, prevendo seu sucesso durante o carnaval.

    Inocentes Gravação 16“A primeira impressão é a que fica né. É um samba maravilhoso da Inocentes. Eu vou até ser um pouco prepotente em falar, mas acho que é um forte candidato a ganhar prêmios de melhor samba-enredo do Acesso A, pela belíssima letra e pela belíssima melodia. A próxima etapa é o trabalho em dobro. É o trabalho agora em conjunto Tem Tem- Pixulé, e Pixulé -Tem Tem. Eu me sinto envaidecido por depois de 19 anos voltar a cantar na Inocentes de Belford Roxo. É um trabalho duplo, com Tem Tem e com a comunidade que tenho certeza que vai abraçar esse samba”.

    * CONFIRA COMO FOI A APRESENTAÇÃO DO SAMBA

    Tem Tem Sampaio também fez elogios a obra e lembrou que a parceria com Pixulé na Inocentes já vem de muitos anos.

    “É um samba diferente. A gente vai torcer para a escola levantar a Sapucaí homenageando a Marta. Eu me sinto muito feliz por trazer esse enredo para a escola, é a minha volta ao carnaval após 11 anos afastado morando em Natal. A nossa comunidade é muito aguerrida, está aí o Pixulé que começou comigo na escola junto com o saudoso Jackson Martins. Eu costumo falar, o Tem Tem não está na Inocentes, o Tem Tem é Inocentes”.

    * SAMBA DA INOCENTES PARA O CARNAVAL 2020

    Com 10 anos no comando da “Cadência da Baixada”completados em 2019, mestre Washington Paz estava animado ao mais uma vez comandar a bateria em uma gravação para o CD da série A. Em conversa com a reportagem do CARNAVALESCO, ele contou um pouco de como foi a gravação e de como a bateria virá para a Avenida.

    “Acordamos o andamento de 140 bpm para o CD. Vamos assim para nem correr muito e nem jogar muito para trás, vamos trabalhar no meio termo. Para a Sapucaí, vamos levar 250 ritmistas, e tem surpresa lá, a gente não pode revelar porque é surpresa. Já as bossas para o CD só preparamos algumas intervenções, nada complicado, até porque a nossa ideia é vender o samba e não um show de bateria. Então a gente vem devagar para apresentar o samba para a galera aprender. Acho que esse será um dos melhores CDs da série A, pela estrutura empregada”.

    Galeria de fotos: bastidores da gravação da Inocentes no CD da Série A

    Após passar mal, Tinga está em casa e de repouso

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    Foto: Eduardo Hollanda

    O susto passou e o intérprete Tinga, da Vila Isabel, já está em casa e em repouso. Na noite de quarta-feira, o cantor passou mal e foi para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Ele chegou com quadro de pressão alta. Foi atendido, passou por exames e depois liberado na madrugada desta quinta-feira.

    Fora da mesmice! Viradouro mostra que é possível fazer grandes espetáculos nas finais de samba

    Por Geissa Evaristo. Fotos: Magaiver Fernandes

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    A final de samba da Viradouro é um dos eventos mais caprichados do ano em uma quadra de escola de samba. A apresentação dos segmentos é pensada como um formato de pocket-show para tornar o momento mais atrativo. O espetáculo preparado pela vermelha e branca na quadra, nunca antes havia sido visto em finais de samba, exceto na própria Viradouro em 2019. Pelo segundo ano consecutivo, a direção da escola conseguiu promover um grande evento para escolher seu hino do desfile de 2020. Tudo feito com muita atenção e perfeição, totalmente de acordo com a temática do enredo. Uma final de samba para ficar na história e na memória dos presentes.

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    Ao entrar na quadra o folião já sentia o clima do evento. Barracas de comidas baianas formavam uma espécie de praça de alimentação. Banner personalizado desejava boas vindas ao público. Baianas e Harmonia usavam em seus figurinos a mesma estampa das roupas das ganhadeiras, personagens do enredo 2020. Ao abrir os portões, rodas de capoeira recebiam o público, que logo em seguida pode prestigiar e se emocionar com um musical das Ganhadeiras de Itapuã no palco. Tudo pensado e organizado minuciosamente como um grande espetáculo.

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    O show da Viradouro ganhou ares de super produção e incendiou o bairro do Barreto. Saindo completamente do show tradicional das escolas de samba visto nas quadras, a vermelho e branco saiu da mesmice inovando e mostrando que o brilho no olhar não só voltou, como continuou. Zé Paulo se transformou em vários personagens: Pedro Alvares Cabral, cantor baiano e São João Batista. Multifacetado, o intérprete exibiu todo seu talento cantando inúmeras obras marcantes na história da vermelho e branco de Niterói. O espetáculo assinado por Valci Pelé, mais uma vez, foi uma aula de cultura, tradição e amor ao carnaval.

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    Mestre Ciça e seus ritmistas foram um espetáculo à parte. Vivendo novamente um momento espetacular no carnaval, eles fizeram toda a diferença no espetáculo. Completamente em sintonia com o carro de som, foi da bateria a responsabilidade de colocar todo mundo pra sambar, como por exemplo na execução do samba-enredo 1997 e a paradinha funk de mestre Jorjão. Em uma espécie de elevador, dois ritmistas foram alçados ao alto da quadra e fizeram solo no Timbal para delírio do publico.

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    Passistas se transformaram em ciganas, crianças em palhaços, passistas masculinos em índios. Todas as apresentações tiveram o auxílio de um luxuoso telão de led que interagia com o elenco, alterando a cena proposta. Fogo, balões de gás, efeito com fumaças e fogos artificiais completaram o verdadeiro espetáculo da escola de Niterói. Em reportagem ao site CARNAVALESCO, Valci contou que o elenco ensaiou desde maio. Tudo isso para que a festa ficasse à altura do que a Viradouro planeja e pensa enquanto escola de samba em seu novo perfil.

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    “A proposta do projeto foi levada ao presidente em maio. Ele me disse que eu poderia sonhar que ele realizaria o meu sonho. Sabemos que a mão que move o mundo é o dinheiro, mas se não arregaçar as mangas, trabalhar e ter talento, nós não chegamos em lugar nenhum, mesmo com dinheiro. Tudo que usamos nos nossos elementos cenográficos qualquer escola de samba tem: serralheiro, ferreiro, material humano. Aqui não tem nada além que nenhuma outra escola não tenha. É um trabalho de cinco meses para o público e para o carnaval. Iniciei a pesquisa dos sambas, elementos cenográficos, iluminação e efeitos em maio. O sonho foi realizado em prol da instituição. Agradeço ao maestro Jorge Cardoso e ao mestre Ciça por casarem o ritmo com a dança. Ao nosso intérprete Zé Paulo por gostar de interagir e estar inserido no espetáculo, meus passistas que viraram dançarinos no musical. Toda a equipe envolvida, minha gratidão”, explica Valci Pelé.

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    A Viradouro será a segunda escola a desfilar no domingo de carnaval com o enredo “Viradouro de alma lavada” de assinatura e desenvolvimento dos carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcisio Zanon.

    Estudo da sinopse: Unidos de Padre Miguel 2020

    GINGA: CORPO, ARTE E CULTURA DE RESISTÊNCIA NA UPM 2020

    Nome do enredo: GINGA
    Nome do carnavalesco: Fábio Ricardo
    Nome do pesquisador e autor da sinopse: Marcos Roza

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    Reconhecida por grandiosos desfiles que trazem a cultura como tema, a Unidos de Padre
    Miguel levará para a avenida em 2020 o enredo “Ginga”, assinado pelo carnavalesco Fábio
    Ricardo, que pela primeira vez apresenta um enredo totalmente afro, e com sinopse e
    pesquisa realizada por Marcos Roza.

    Quando a escola divulga o título do seu enredo, gera uma expectativa de que possa trazer
    algum tipo de alusão a rainha Njinga Mbande, no entanto, não é isso que se verifica no
    desenvolver da sinopse da escola, que traz um texto sobre a capoeira, prática que tem origem na negritude. E quem conta essa história redigida em primeira pessoa, é a própria Ginga personificada.

    Ao fazer a leitura, surge a questão: Por que não dar luz a capoeira em si ao invés de sua
    dança? E o texto, aliado a fatos históricos, responde ao mostrar que é o gingado o que dá à
    luta da capoeira características de dança, é o que a ressignifica, concatena movimentos, dá
    ritmo, permite improvisar, expressar o sentimento e a identidade de cada capoeirista, assim como distrair e confundir o oponente. “Rompendo o silêncio de noites sombrias” ela é “incorporada feito arte matuta, uma espécie de dança, disfarçada entre os afazeres da
    labuta”. Era a ginga, o canto e os instrumentos, que possibilitavam a cultura da capoeira
    permanecer viva apesar do sistema escravista. Pelo uso da dança xs escravxs conseguiam
    enganar seus senhores disfarçando a prática da capoeira, escapando de serem punidos. “Mas é na hora da fuga, usando os pés, as mãos e a cabeça”, que a luta é revelada, para resistir ao opressor.

    A Unidos de Padre Miguel desenvolve seu enredo com a protagonista narrando sua trajetória já dando pistas de uma possível inspiração do que pode vir a ser apresentado em sua comissão de frente. Ela abre o texto contando a origem da dança da capoeira, que tem raiz lá no N’golo: luta originada a partir da observação dos homens diante da dança de acasalamento das zebras, onde os machos se confrontavam com golpes de cabeçadas, coices e mordidas.

    Essa luta ocorria durante a Efundula, a Festa da Puberdade, onde os rapazes lutavam para
    conquistar suas esposas. O texto relaciona Ginga e Okô – divindade da agricultura – apontando para a herança que carrega dos “ritos de mistérios e verdades”, mas o texto não aponta de maneira direta como essa relação se dá, deixando aqui uma curiosidade sobre como isso se desdobrará no desfile da escola. Aparecendo, possivelmente, nos primeiros setores, será que essa referência se revelará na plástica adotada? Das cores que vão prevalecer? Quem sabe, tons verdes e marrons para remeter a agricultura?

    Regada de poesia, o texto apresenta uma clara referência ao movimento diaspórico, dando
    sinais de que é possível que a agremiação traga algo que remeta aos navios negreiros, onde a personagem central do enredo segue viagem, acompanhada de “dor e lamento”, quando é arrancada do colo de seu solo materno para cruzar “a imensidão dos mares” com destino ao continente americano, às terras brasileiras, onde todo o gingado seria resistência diante dos algozes que açoitavam e escravizavam o povo africano.

    Seguindo no texto, ela chega ao Brasil, ganha espaço e começa a compor o cenário das ruas, das feiras, das festas, dos cais e logo começa a ilustrar as telas do realismo. Nesse trecho, o texto, possivelmente, dá mais uma dica do que pode aparecer no desfile da vermelha e branca de Padre Miguel, para marcar o momento em que a capoeira se torna uma expressão que passa a pertencer a cultura local. Ela ganha corpo, começa a carregar consigo não só a dança, a luta, os cantos, mas também adquiri uma filosofia que traz consigo os valores da tradição de Angola.

    A protagonista, guardiã da cultura negra em terras estrangeiras, carrega o karma da
    perseguição e, por parte daqueles que a negam como cultura, assim como negam a seu povo o direito de existir e resistir, ela é criminalizada. Mas sendo ela uma guerreira, que é nativa de um povo que não esmoreceu à opressão, não tombou diante do açoite, mais uma vez resiste, mesmo sendo censurada e moldada para caber na tolerância do olhar do opressor.

    Ginga persiste, ganha espaço e saúda seus heróis, deixando aqui uma expectativa de que esses heróis virão representados no desfile da escola, aqueles que gingaram e a tiveram como expressão da sua história de luta e da formação cultural do povo brasileiro, a possibilitando ganhar reconhecimento, e até o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade.

    Nos presenteando com um texto poético, carregado de emoção, trazendo um contexto
    histórico baseado na trajetória do povo preto do nosso Brasil, a Unidos de Padre Miguel nos
    apresenta a ginga personificada, a quem, mesmo sem uma referência direta tendo sido feita pela escola, eu livremente associo a rainha Njinga Mbande, que para sobreviver à opressão política, usou disfarces, adquiriu novas roupagens, se moldou, se adaptou, sem perder sua essência, sem deixar de ser a rainha Angolana e quando necessário lutou, assim como a protagonista do enredo que não deixou de ser capoeira, conquistou seu reconhecimento e segue resistindo e reexistindo.

    Esse gingado que é da capoeira, que é do samba, e também do carnaval, mais que
    merecidamente recebe essa homenagem. E quando a Unidos de Padre Miguel fizer a curva,
    tomar a avenida e tingi-la de vermelho e branco, a escola, que traz consigo a raiz quilombola da vila vintém, vai cantar e ressoar a sua história, a protagonista de seu desfile para o carnaval de 2020.

    Ginga, Unidos de Padre Miguel!

    Referencial Teórico

    FONSECA, Mariana Bracks. Ginga: História e memória corporal na capoeira angola. In
    Rascunhos. Uberlândia v.4 n.3 p.124-138, 2017.

    Thiago Acacio de Almeida – [email protected]
    Ciências Sociais/UFRRJ
    Membro Efetivo do OBCAR/UFRJ
    Leitor Crítico: Rennan Carmo – [email protected]
    História da Arte – EBA/UFRJ
    Instagram: observatoriodecarnaval_ufrj

    Intérprete Tinga passa mal e é hospitalizado

    Tinga

    O intérprete Tinga, da Vila Isabel, passou mal e foi atendido no Hospital Salgado Filho, no Méier, na noite desta quarta-feira. O cantor chegou com pressão alta, está em observação e passará por exames. A família do cantor foi para o local. A assessoria de imprensa da Vila Isabel divulgou mais informações. Veja abaixo.

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    CARNAVALESCO revela bastidores da gravação do Império Serrano no CD da Série A

    ImpérioSerrano Gravação 20De volta à Série A após dois anos, o Império Serrano realizou na Companhia dos Técnicos em Copacabana as bases de bateria para a sua faixa no CD da Lierj. O estúdio recebeu a bateria Sinfônica, sob o comando de mestre Gilmar e o intérprete Leléu, que foram orientados pelo produtor Leonardo Bessa. A diretoria da escola também acompanhou cada etapa da gravação.

    Mídia parceira nas gravações da Série A, o site CARNAVALESCO conta os detalhes da gravação. O intérprete Leléu ressaltou o orgulho em ser a voz oficial de uma instituição do porte da verde e branca da Serrinha em uma gravação. O cantor enumerou as qualidades do samba e da bateria e revelou o que o mundo do samba vai encontrar na faixa imperiana.

    ImpérioSerrano Gravação 16“Terceiro ano no Império e o segundo como microfone principal. Não tenha dúvida do tamanho da minha honra em estar à frente do carro de som dessa escola. E fortalecida por cantar a obra de um grande mestre que é o Aluísio Machado. A bateria do Império é sempre um caso à parte, o pessoal é muito versátil. O samba além de ter muita alegria, é melodioso e muito forte. Os fãs dessa escola gigante vão gostar bastante”, elogia Leléu.

    Mestre Gilmar tem a responsabilidade de mais uma vez comandar uma das baterias mais emblemáticas do carnaval, a Sinfônica do Samba. Ele revela à nossa reportagem que buscou resgatar os desenhos de agogô (instrumento típico da bateria imperiana) na gravação deste ano.

    “Fizemos uma gravação bem simples. Precisávamos de um samba valente e venceu na final aquele que a maioria quis. Deixamos mais a letra do samba para as pessoas pegarem. A melodia permitiu algumas bossas dentro dela, não é o que vou levar para a avenida claro. Enriquecemos o samba, mas o que vai ficar mais elaborado deixamos para o desfile. O agogô eu trouxe a base do passado, usamos cinco, para dar um volume gostoso. Fizemos desenhos antigos, de 30, 40 anos. Quem vai ouvir vai identificar o Império Serrano”, destaca.