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Mesmo com chuva, Gaviões corrige detalhes do primeiro técnico e faz ensaio seguro

Por Matheus Mattos. Fotos: Felipe Araújo/Liga-SP

Segunda escola do Grupo Especial a realizar o ensaio técnico, na noite de sábado, no Anhembi, os Gaviões da Fiel entraram na avenida ainda com chuva, que amenizou durante o treino. Em comparação ao primeiro ensaio, a agremiação demonstrou maior organização no quesito evolução. Canto forte, coreografia da comissão de frente, postura da bateria, que se destacaram anteriormente, mantiveram a qualidade. A dupla de carnavalescos, Paulo Barros e Paulo Menezes, esteve presente no treino.

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Comissão de Frente

O quesito promete muitas novidades para o desfile, principalmente, por trazer um enorme tripé totalmente coberto. A ala traz duas coreografia e 30 componentes, mas apenas 15 se apresentam de cada vez. No treino, os bailarinos vestiram uma regata simples. É importante destacar que, a coreografia trabalha o sincronismo e reações no rosto. Interação com a plateia também foi bastante visto.

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Bateria

Diferente do “padrão”, a bateria subiu apenas depois da segunda passagem do samba. A Ritmão trouxe uma variedade de bossas, arranjos e desenhos de tamborins bem elaborados, mas sem exceder na ousadia. A paradinha no trecho “Quantos sentimentos me levam” chamou a atenção. A bateria fecha no primeiro tempo, contém desenhos de surdos de marcação e frases de caixas.

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Mestre-sala e Porta-bandeira

O casal Wagner Lima e Gabriela Mondjian bailou com a tradicional roupa preta, mas dessa com detalhes dourados. Pelo fato a pista estar molhada, o mestre-sala optou por remover os sapatos e evoluir com usando apenas meias. A porta-bandeira dançou com tênis. Observados em frente ao setor A, a dupla demonstrou bom entrosamento, passos clássicos e cortejo realizado com segurança.

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Harmonia

Assim como foi no primeiro técnico, o quesito manteve a ótima qualidade. O samba tem pontos de explosão e melismas estratégicos, sem exageros. Ou seja, a estrutura do samba facilita o componente cantar e respirar. Por exemplo, o refrão principal exige um canto explosivo. Agora, o início da segunda estrofe já é mais cadenciado, e proporciona uma sensação de descanso até chegar na parte “Eu sou”. Baseando exclusivamente na intensidade do canto, a ala 04 demonstrou muita força.

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Evolução

O quesito apresentou uma evolução considerável, mesmo com a chuva atrapalhando os componentes em alguns momentos. Primeiro ponto de destaque: organização até com a separação das cores das bexigas. Cada ala trazia os desfilantes com o objeto nas mãos, porém a cor alterava conforme as alas. A única que diversificou foi a ala 14. Outro ponto: harmonias a frente das alas. Em muitos momentos, eles eram os responsáveis por evitar a invasão de alas, principalmente, nos componentes dispersos. Além disso, eles também ditaram o ritmo. No segundo refrão, a escola realiza um passo que, observado por cima, causa um agradável efeito visual.

Samba-enredo

Assim como citado acima, o samba se destaca pela fácil compreensão. Além de servir como um guia bastante claro do desfile, a obra é facilmente decorada. O carro de som teve um desempenho seguro e objetivo. As cordas tem pequenos arranjos durante o samba.

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Outros destaques

O primeiro destaque positivo dos Gaviões foram as baianas. As mulheres estavam vestidas com uma camiseta com o logo da escola e saiote dourado, que brilhava conforme as luzes do Anhembi refletia. Cerca de 50 baianas ensaiaram. O segundo ficou por conta do segundo casal. Mesmo com a chuva, a dupla ensaiou fantasiada e, como ostentavam o pavilhão do enredo, o vermelho e amarelo combinaram da dupla combinaram perfeitamente. O terceiro destaque foi a ala 23. As mulheres vestiam saiotes e seguravam uma bandeira com o mastro na cintura. Considerando a proposta do enredo, imagina-se um uma ala que retrata o amor pela escola de samba.

Debaixo de forte chuva, X9 Paulistana faz seu primeiro treino no Anhembi

Por Gustavo Lima. Fotos: Felipe Araújo/Liga-SP

A X9 Paulistana realizou neste sábado seu primeiro ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi rumo ao carnaval de 2020. O treino foi marcado pela forte chuva que caiu quando a escola já estava na pista, o que inevitavelmente atrapalha a evolução de todos os quesitos, mas a agremiação passou segura, com destaque para a comissão de frente, que fez uma bela apresentação teatral, ficaram alinhados e interagiu muito com o público, o que conta muito na avaliação dos jurados. A X9 não levou muitos componentes para o Anhembi, outro problema que deva ter sido causado pela forte chuva na cidade de São Paulo.

Samba-Enredo

Interpretado por Pê Santana, que estreará a frente do carro de som da agremiação, o samba fluiu bem. É uma obra que apesar de criticada, não está comprometendo tanto a harmonia da escola. Destaque para o refrão do meio, que é de fácil entendimento e assimilação para os componentes e pegou na comunidade.

Bateria

A bateria da escola passou bem, mais uma que optou pelo uso de bastante bossas, pela questão do regulamento, com destaque para o arranjo da segunda estrofe da segunda parte do samba, que desenvolve um forró. A bateria optou por um andamento mais alto e com o desenho do tamborim de sobressaindo.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Mais um casal que sofreu com a tempestade, a pista molhada dificulta bastante a apresentação, mas mesmo com assim o casal teve um desempenho seguro, com bastante coreografia, giros e dança rápida.

Harmonia

Os componentes cantaram com clareza seu hino para 2020, teve uma queda no último setor, mas no geral, dava para ouvir bem a escola cantando o samba. A obra tem uma melodia para frente, o que ajuda o componente a cantar mais facilmente. Contudo, a agremiação tem pequenos ajustes a fazer neste quesito.

Evolução

Não houve buracos, mas tinha muito espaçamento entre os componentes das alas, provavelmente devido à tempestade que caiu durante o desfile da agremiação, talvez, seja o quesito que mais sofra com a chuva e pista molhada, pois a comunicação com os harmonias e chefe de ala fica mais difícil, o que pode causar uma certa confusão nas alas.

Comissão de Frente

Quase toda a apresentação da ala foi teatral, mostrando muita alegria e saudando bastante o público. A comissão não optou pelo uso de tripé, mas usaram uma coreografia que casa com todas as partes do samba, o que causa um fácil entendimento no público.

Com alto padrão de qualidade, bateria do Salgueiro faz ensaio com Sapucaí lotada e presença de Viviane Araújo

Por Victor Amancio

Não é de hoje que a bateria do Salgueiro é uma das melhores do Grupo Especial. Após a saída de mestre Marcão, no pré-carnaval de 2019, os mestres Guilherme e Gustavo assumiram o posto, sob olhares desconfiados do mundo do samba, e conseguiram manter o padrão de qualidade da bateria Furiosa. Nesta sexta-feira, no ensaio do Sambódromo, os ritmistas realizaram um treino empolgante e tecnicamente sem erros. Faltando 20 dias para o desfile oficial o mestre Guilherme explicou a importância do ensaio na Sapucaí para alinhar e ensaiar nas dimensões do desfile oficial.

“Faltando 20 dias para o carnaval e como a gente não vai ter ensaio técnico, esse é o nosso principal ensaio antes do desfile oficial, principalmente para nós que não ensaiamos nas dimensões da Sapucaí, nosso ensaio geralmente não é ensaiado com a bateria completa e hoje tivemos 90% da bateria aqui. Ensaiar na Sapucaí é bom para alinharmos os instrumentos, conseguir formar na posição do desfile. É um ensaio para acertar detalhes. Temos poucas coisas para acertar e achei o ensaio muito bom”, disse Guilherme.

Gustavo disse que o ensaio ocorreu dentro do que eles estavam esperando e avaliou como positivo a execução e o andamento da bateria Furiosa.

“Foi muito bom, estávamos esperando esse ensaio pois ensaiando na rua enfrentamos alguns obstáculos como rua apertada e atrapalha o rendimento da bateria. O ensaio de hoje serve para vermos a bateria no lugar do jogo oficial. Graças a Deus deu tudo certo, bossas bem executadas, o andamento muito bom, tudo do jeito que esperávamos”, completou Gustavo.

Inocentes de Belford Roxo faz ensaio de bateria no Sambódromo na raça

Por Victor Amancio

A vez da Inocentes de Belford Roxo ensaiou sua bateria nesta sexta-feira no Setor 11 do Sambódromo. Por conta de um defeito no carro de som, o volume da voz dos cantores da escola ficou mais baixo, porém a escola que levou quase todos seus segmentos para ensaiar não se abateu com o problema e ensaio na raça.

Os componentes cantaram o samba e a bateria fez um ensaio positivo. Fazendo bossas encaixadas muito bem com o samba que exalta a jogadora Marta. O mestre explicou que agora faltam poucos detalhes para acertar.

“Poucas coisas para acertar, o ensaio foi muito bom mas infelizmente o carro de som não atendeu nossas necessidades. Foi importante ensaiar, precisávamos ensaiar no lugar onde acontece o desfile oficial. Aqui temos a noção real de espaço. O melhor lugar para ensaiar é aqui”, disse Washington.

Tom Maior realiza ensaio com ótimo contingente e ala musical se destaca

Por Matheus Mattos. Fotos: Felipe Araújo/Liga-SP

Primeira escola do Grupo Especial a realizar o ensaio técnico na sexta-feira a Tom Maior trouxe um excelente número de componentes, bateria com andamento firme e ala musical aliando arranjos de cordas e sustentação do canto, sem abrir mão de variações vocais. A chuva apareceu com cerca de 15 minutos de ensaio e se intensificou com o tempo. Antes do começo do samba oficial, a presidente Luciana fez um breve discurso para seus componentes.

“O recado é mesmo que passo desde Agosto, quando começamos a ensaiar. Cantem com alegria, se divirtam. Esse ano é muito mais que um enredo, nós temos uma responsabilidade social. Temos obrigação de passar com garra, energia e com muito amor, porque nós vamos retratar o nosso povo. Aquela história que ficou muda, vamos retratar no Anhembi”.

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A largada da Tom Maior foi uma das mais emocionantes até o momento. Além do alusivo e energia do samba, existia outro fator que contribuiu para comoção. O diretor musical, Rafa do Cavaco, perdeu o pai na última semana. Durante todo o momento, Rafa era um dos mais atentos e não segurou o choro durante a arrancada. O intérprete Bruno Ribas aproveitou o momento e enfatizou durante o samba: “Somos (Tom Maior) a extensão da sua família”.

Comissão de frente

O quesito também pode ser considerado um dos destaques da noite. A coreografia, que pareceu ser a oficial, contém muita velocidade, passos ágeis, sincronismo em todo momento. A ala traz uma dança afro mais moderna, escapando da representação do escravo. Uma questão de bastante destaque é a dança logo no trecho “soprando a poeira da história”, em que os bailarinos se juntam e se movimentam pra cima e baixo. Durante o treino, alguns pedaços de roupas caiam no chão, isso principalmente também pela quantidade de tecido.

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Mestre-sala e Porta-bandeira

O casal Jairo Silva e Simone Gomes trouxe um bailado clássico, valorizando a leveza e as pausas, o último principalmente pela inserção no regulamento. Ambos evoluíram fantasiados com uma roupa prata e preta. Observados logo na segunda torres de jurados do quesito, a dupla apresentou o pavilhão e cumpriu os requisitos do regulamento.

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“Por ser o primeiro ensaio, a gente veio super bem, não contávamos com essa chuva, ainda mais de fantasia. Mas a gente conseguiu sair super bem e a escola tá bem animada. O saldo foi positivo”, defendeu Simone.

“Exatamente. A escola veio muito, a gente também viemos muito bom, mesmo com a chuva. Agora trabalhar pro próximo ensaio”, complementou Jairo.

Bateria

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Nomeada como Tom30, a batucada cativou pelo domínio de andamento, além das bossas e arranjos. Existem variações, como o próprio apagão. Todos os instrumentos zeram, e só os repiques continuam. Os ritmistas levantam o braço direito com o punho cerrado. Os repiques voltam numa chamada tradicional de pergunta e resposta, para emendar numa outra bossa.

“Nós viemos terça-feira no ensaio específico de bateria, achei razoável. Hoje com a escola inteira, com um contingente legal, a bateria se sentiu a vontade. Nunca tá pronto, mas a gente vai trabalhando para que dia 21 esteja em perfeitas condições”, contou Mestre Carlão.

Samba-enredo

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O desempenho do samba foi bastante agradável. O hino tem letras coerentes com a mensagem do enredo. O samba casa com a voz do intérprete Bruno Ribas. Comparando ao ano passado, a entrada da Mayara fortaleceu a afinação e enriquece as variações vocais. Por exemplo, a ala trabalha com contracantos e aberturas de vozes, como na própria entrada do refrão.

Harmonia

O quesito que julga diretamente o canto componente é ainda um ponto para se trabalhar. Ainda existem pessoas com dificuldades de pronunciar o samba com clareza. Alguns até cantam o samba de maneira errada. Mas, no geral, a agremiação apresenta um volume do canto bastante válido, apenas um ponto para se trabalhar até o desfile.

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A presidente Luciana conversou com o site sobre análise o técnico.

“O primeiro ensaio sempre tem ajustes a serem feitos, até porque é a primeira vez que a gente consegue juntar todos os componentes. Mas eu fiquei contente com o resultado, mesmo com a chuva o povo veio contente e dedicado”.

Evolução

Visivelmente a escola mostra a intenção de deixar os componentes livres. Não tem muitas coreografia, o desfilante literalmente tem a possibilidade de brincar o carnaval. Um destaque positivo é a ala localizada logo à frente da bateria. Além de se posicionar de ótima forma na entrada do recuo, foi uma das alas mais animadas do ensaio. O ensaio teve mais de 2 mil pessoas e o portão fechou com 60 minutos.

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“Foi acima da expectativa, tanto de público quanto de qualidade. A gente tem alguns ajustes, notei duas variações de velocidade. Fora isso achei perfeita a apresentação”, afirmou Yves Alexeiv, diretor de harmonia.

Módulo musical e comissão de frente se destacam em segundo ensaio técnico do Barroca Zona Sul

Por Gustavo Lima. Fotos: Felipe Araújo/Liga-SP

A Barroca Zona Sul realizou na noite de sexta-feira mais um ensaio técnico visando a preparação para seu desfile oficial no Carnaval 2020. A escola teve pontos positivos em todos os quesitos, nem a forte chuva atrapalhou a apresentação da escola, e se o primeiro treino foi positivo, este foi melhor ainda. Destaque para o conjunto musical. Bateria se entende muito com a ala musical, organizando muito bem seu andamento de acordo com o samba, o que faz a agremiação obter êxito na harmonia. Outro destaque foi a comissão de frente, que foge dos padrões do carnaval paulistano, e, mesmo assim, consegue apresentar bem o enredo e interagir com o público.

“Na realidade a gente vai ver se melhorou em relação ao outro ensaio, mas foi muito positivo, a escola estava cantando e evoluindo muito bem, e isso foi muito positivo pra gente. Nós somos uma escola bem emocionada, uma escola de vibração, de garra, fazemos com o coração e somos uma escola que tem um calor a mais”, declarou o presidente Everton Cebolinha.

Samba-Enredo

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O samba fluiu bem novamente com outra grande interpretação do cantor Pixulé. Os componentes mostram muita garra ao cantá-lo e de fato contagia o público. Melodia para cima, letra que questiona, contém algumas palavras difíceis, mas não está sendo um problema, e sem dúvida alguma os compositores entenderam a ideia e fizeram uma obra que a coloca no patamar das melhores do carnaval 2020. Destaque para os dois primeiros versos da última estrofe do samba, onde a bateria e o carro de som fazem uma paradinha para os componentes cantarem em uma só voz.

Bateria

A bateria foi outro destaque do treino. É mais uma que está abusando das bossas e paradinhas, mostrando mais entrosamento com o regulamento, além de um andamento bem para cima, e os naipes mais notórios são os tamborins, caixas e repiques. Segundo o mestre Acerola de Angola, houve uma melhora considerável em relação ao primeiro ensaio da escola.

“Esse ensaio foi muito melhor, o que atrapalhou a gente foi a chuva, principalmente na afinação, mas a bateria veio melhor, andamento muito melhor e a escola também. Nós tivemos um pouco de problema no andamento no começo, mas é uma coisa simples de arrumar, queríamos correr da chuva, mas no geral foi muito bom. A bateria tem papel fundamental no canto da escola, nós costumamos falar que nosso clima é de copa, e a gente procura contagiar a escola inteira, e de uns três anos pra cá vem dando muito certo isso. Podemos ver uma escola evoluindo, cantando, curtindo o que está fazendo. As bossas são fruto de muito ensaio, e eu sempre falo que a gente é o termômetro de todas as escolas, porque a gente é a primeira a ser julgada, então a gente é meio que cobaia das outras escolas, mas está sendo muito bom, as bossas estão encaixando dentro da melodia, estamos seguindo à risca o regulamento e tem dado tudo certo”, disse o mestre Acerola de Angola.

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Harmonia

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Foi um dos quesitos destaques, é impressionante a garra que a comunidade do Barroca está tendo nestes ensaios. A bateria com um andamento alto e o samba forte ajudam muito para isso, mas os componentes estão com uma energia a mais, talvez pelo fato de a escola voltar ao especial depois de tanto tempo. Vale ressaltar o trabalho dos harmonias e chefes de ala, que em conjunto, orientam os componentes para cantarem cada vez mais forte.

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Evolução

A escola não comprometeu neste quesito. Se no primeiro ensaio a agremiação quase passou do tempo, neste treino, mesmo com chuva, o Barroca passou no tempo certo, com certeza foi algo corrigido pelo departamento de harmonia e chefes de ala. No mais, a escola cumpriu os requisitos, não houve buracos, espaçamento entre as alas e nenhum componente comprometeu com a evolução da agremiação.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

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Igor Sena e Lenita Magrini mostram cada vez mais estarem sincronizados. O que chama a atenção é que mesmo com a chuva forte, a dupla passou muito bem, mostrou uma coreografia que casa com o samba e conduziram muito bem o pavilhão da “Faculdade do Samba”. Geralmente um casal de mestre-sala e porta-bandeira tem dificuldade para evoluir na chuva, principalmente a porta-bandeira, mas não foi o caso, Lenita executou muito bem seus movimentos usando um salto, o que demonstra um grande talento da jovem porta-bandeira.

Comissão de Frente

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A comissão do Barroca é um show à parte no desfile, foge do padrão do carnaval paulistano. A ala fez muitas coreografias e uma extensa apresentação teatral, que demonstra um fácil entendimento. Ao que parece a coreografia representa o sofrimento dos negros em Benguela, que depois reverenciam os orixás que ficam em cima do tripé, com uma grande participação de um integrante que faz o papel de Zé Pilintra, interagindo com o público.

Entrevistão com Phelipe e Dandara: ‘A fantasia de 2020 pode ser considerada a melhor que vestimos’

Por Victor Amancio

Juntos desde o carnaval de 2016, quando foram o primeiro casal da Vila Isabel, Phelipe Lemos e Dandara Ventapane mudaram o patamar do quesito na União da Ilha do Governador. O casal da Ilha conversa com a reportagem do CARNAVALESCO para a série ‘Entrevistão’.

Hoje, vocês consideram que vocês estão no melhor momento da carreira de vocês ou vocês apontam outro momento?

Dandara: “Eu achei que nesse último desfile a gente estava num nível de maturidade como casal muito grande. Era visível uma maturidade no casal Phelipe e Dandara. Cconsidero que isso seja, além de um grande avanço, uma conquista, mas que não refletiu em notas. Por isso, a gente fica numa busca de encontrar as peças que faltam pra chegar no que realmente seria um bom momento para o casal, que é quando você consegue aliar a sintonia do casal junto com as notas. Eu acho que é isso que a gente está buscando. Agora que a maturidade chegou temos que fazer essa sintonia com o que o julgador vê como necessário para que isso esteja na nossa dança”.

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Phelipe: “Concordo muito com a Dandara, até porque para gente avaliar como melhor momento de carreira, temos que ter resultado. Enquanto esse resultado não acontece, eu não posso colocar esse momento como um momento de auge de carreira. Se fôssemos avaliar os anos que já estamos dançando juntos, 2017 pode ser considerado o ano do auge, da maturidade da nossa carreira. Mas como não tivemos resultado esse ano, eu concordo muito com a Dandara. A maturidade que a gente alcançou no carnaval de 2019 foi muito grande”.

Dandara, a sua linhagem é de Vila Isabel, você é neta de Martinho da Vila. Foi difícil sair da Vila? o que você sentiu quando saiu?

Dandara: “Por um lado foi difícil, com certeza, porque é lidar com o que você está construindo como carreira e ao mesmo tempo lidar com essa questão familiar. Eu sempre desfilei por muitas escolas, nunca tive essa coisa de só desfilar na Vila Isabel. Não foi difícil não desfilar na Vila porque já desfilava em outras escolas, mas é difícil você entender o seu papel dentro de uma família tradicional da Vila Isabel e entender o seu papel no samba que é maior do que a escola em si. Por isso acho que foi bom para eu conseguir pensar sobre isso. Eu consegui entender a minha verdade e qual é a minha essência como uma pessoa do samba que é ser uma pessoa que trabalha com o samba, não só como porta-bandeira. É saber a sua origem, saber a sua raiz e saber o que você defende. Eu sei a minha origem e a minha raiz, mas defendo a arte, o bailado, o bom profissional, boas condições de trabalho. Foi difícil, mas foi muito bom, eu acho que foi um amadurecimento”.

Phelipe, você também é muito querido na escola. Foi difícil sair de lá?

Phelipe: “Não tanto quanto a Dandara. Na verdade, a gente continua sendo muito querido  lá na Vila. Dandara tem uma história de família lá… Eu minha história lá, eu comecei profissionalmente dançando na Vila Isabel, quando eu ganhei o concurso de segundo mestre-sala. Para mim foi um pouco mais fácil, porque eu já saí de lá para Imperatriz e retornei a casa. Quando recebemos a proposta da União da Ilha o sentimento fala muito alto, mas o profissional precisa caminhar. Você pode amar a sua escola de coração, mas se o seu coração não pagam as contas eu morro de fome. Eu pensei nisso e, o carinho que eu tenho pela Vila Isabel vai durar para sempre e vou ser eternamente grato a escola e as pessoas que fazem parte da minha jornada dentro da Vila. Os diretores que eu conheci, os presidentes… mas não foi uma coisa muito difícil porque eu já tinha um pouco dessa maturidade de mudança de escolas”.

E como que o projeto da Ilha sensibilizou vocês para ir para lá?

Dandara: “Eu acho que me sensibilizou muito as condições de trabalho. A gente veio para ter um pouco mais de autonomia sobre as nossas decisões até a gente chegar no produto final que é o desfile, a avenida. Isso para mim contou muito, além de manter uma parceria, porque eu era uma porta bandeira nova e já estava na segunda parceria eu apostei na minha dupla, eu acho que a parceria deu certo. Foi uma aposta vir para União da Ilha para criar uma identidade de casal”.

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Phelipe: “O que me seduziu de verdade foi o fato da Ilha ser uma escola irreverente, foi o Ito, o Ciça que no ano de 2016 fizeram uma apresentação excepcional com um samba que não era tão excepcional assim, que era o samba das Olimpíadas. Eu assistindo aquilo, fiquei muito tentado. E após o desfile da Vila Isabel, o presidente demonstrou interesse em trazer a gente. Logo depois quando a gente conversou, acho que a Dandara acabou de falar de autonomia, a gente pode decidir sobre muitas coisas que eu acho que todos os casais deveriam decidir. É uma questão de coreógrafo, equipe, fantasia, quem faz, quem desenha… Eu acho que todo casal deve se interferir nisso porque na hora é o nosso nome que está ali. O nome do carnavalesco está impresso na escola inteira, enquanto o nome do casal só tá impresso naquele momento de apresentação. A Ilha deixa a gente muito à vontade com tudo isso tudo e, no primeiro momento que eles me chamaram para conversar, nos deram carta branca. O que mais tentou a gente foi a liberdade de escolha”.

Phelipe, o que você sentiu quando saiu da Imperatriz? O que que mudou na sua carreira depois da saída?

Phelipe: “Mudou muita coisa, primeiro que no momento que eu sai da Imperatriz eu saí muito chateado pelas coisas que haviam acontecido depois de um ano maravilhoso que foi 2014. O ano de 2015 poderia ser apagado da memória, eu tento apagar bastante. Eu saí triste porque é um lugar que, assim como na Vila e como aqui, as pessoas gostam muito de mim e eu gostava muito das pessoas e ainda gosto. Hoje tenho liberdade e é a mesma que eu tinha na época, mas eu fiquei com medo de ficar fora do carnaval, mas depois fiquei muito feliz de ir para Vila Isabel e de ter encontrado uma parceira como a Dandara”.

Dandara, quem você tem como referência como porta bandeira e por qual motivo? 

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Dandara: “Essa pergunta é sempre uma pergunta um pouco difícil pra mim, eu acho que como referência, de uma forma geral, eu tenho a Rita Freitas porque ela que me ajudou desde o início quando passei a ser porta-bandeira. Ela é uma pessoa da minha família, uma pessoa que eu conheço toda a história e reverencio. Participou de todo o processo comigo, ano a ano na equipe, não está mais esse ano, mas no crescimento e evolução da Dandara que se construiu até hoje ela estava do lado. Com certeza, ela é a minha maior referência. E também a Lucinha Nobre pois ela me abraçou quando eu decidi virar porta-bandeira e para mim também é uma mesma linha de dança que tem muito a ver com o que eu procuro buscar na minha dança”.

Phelipe, quem você tem como referência e por qual motivo?

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Phelipe: “Eu desde criança, sempre fui mestre sala, eu sempre sonhei em ser mestre sala e batalhei para estar no lugar que eu estou hoje e ainda quero mais, eu. Eu me preparo muito pra alcançar o nível de excelência de um grande casal, de dois grandes amigos de profissão, que é a Selminha e o Claudinho que estão num patamar muito acima de outros casais. Sempre tive como inspiração Chiquinho e quando criança eu o via na apuração o Chiquinho, Maria Helena, Claudinho e Selminha ganhando 10 e eu queria ser eles. Tenho como inspiração de mestre Chiquinho na dança, tem o Julinho que é pra mim é o melhor mestre-sala do carnaval e tem como inspiração de história e de nível de excelência o Claudinho”.

O que vocês acrescentariam no manual do julgador se vocês pudessem?

Dandara: “Eu não sei se eu acrescentaria algo, mas eu definiria um pouco mais o que é imprescindível e o que não se deve fazer. Eu acho que é muito aberto, muito amplo e as vezes um casal ou outro é penalizado por alguma coisa que não deveria ser feita, mas no outro ano a mesma coisa é feita e não é penalizada. Acho que eu deixaria um pouco mais claro exatamente o que é imprescindível e o que não pode ocorrer. E mais ou menos também no meu ver assim um pouco padronizada do tipo, às vezes uma bandeira enrolada pode perder um décimo para um e pode perder 0.3 décimos para outro. Algo mais técnico, mas acho que deveria ser uma coisa muita conversada. Ter muitas rodas de conversa para justamente definir quais seriam esses critérios, mas eu acho que deveria ter para definir mais claro para os casais esses critérios”.

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Phelipe: “Acho que é um sonho, você tentar refazer e atualizar o manual dos julgadores, até porque todo mundo quando ganha 10 bate palma para ao manual, para o julgador, e quando ganha 9,9, daquele mesmo julgador que te deu 10, é o pior julgador do mundo. Eu acho que a gente deveria, entre a gente, entre os casais mestre-sala e porta-bandeira, ter a consciência do que é bom e do que não é, e levarmos isso até a Liesa e falar. Esse critério de uma bandeira enrolar ser menos um décimo para a escola que a bandeira pesa e menos três décimos para a uma escola que não tem tanta tradição, ou que tem tanta tradição, mas não é tão querida diante do público. Acho que a gente precisa ter humildade para sentar, conversar e reformular esse manual baseado na tradição. Eu acho que o manual existe porque é uma tradição. A dança entre o mestre-sala e a porta-bandeira é tradicional e o manual existe para que aquela tradição não se perca, mas as coisas evoluem. Ao longo do tempo, o mundo muda e o tempo muda e também acho que o manual precisa evoluir sem que perca a tradição”.

Vocês mudaram patamar de casal da União da Ilha. Vocês acham que foram mal julgados em algum ano?

Phelipe: “É como eu falei, a questão de ser mal julgado ou não, é uma questão do público, do jurado, é muito subjetivo o julgamento como a Dandara falou. O jurado pode gostar da tua dança no ano. No outro ano, você faz a mesma coisa, ele não vai gostar. Não é essa a questão de ser mal julgado, eu acho que o mal julgamento vem quando a justificativa não corresponde com aquilo que realmente aconteceu. Se você perguntar para a gente se achamos que somos mal julgados a resposta é sim. Mal julgados, porém, por conta da justificativa, porque se a justificativa viesse dizendo exatamente o que foi feito, o que não foi feito, o que foi erro, eu acho que aí não seria mal julgado. Eu acho que falta clareza na justificativa. O jurado tem que julgar realmente o que ele está vendo, não o que ele achou que viu”.

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Dandara: “Eu acho que de uma forma geral, é isso. Tem um pouco do que o Phelipe falou no que eu penso. Por exemplo, a gente falou sobre a maturidade desse ano. Eu acho que a gente entrou numa maturidade muito boa de dança, mas por exemplo, a gente veio com uma fantasia mais de personagem, mais caracterizada e isso já é um pouco mais difícil. Então dependendo da escola onde você vem, trazendo uma coisa um pouco mais fora do tradicional, é mais difícil, então eu acho que a gente encontrou essa dificuldade nesse ano. No meu ver, a coreografia, a dança, estavam em um nível muito bom, mas isso não se refletiu para o que chamou a atenção do julgador, ele preferiu se prender a outras coisas que não atrapalharam, porque, na minha opinião, o problema da fantasia ao ser julgada pelo casal é quando ela atrapalha e não o gosto, se é bom ou ruim, se a pessoa gostou ou não, mas sim se atrapalhou ou não, se conseguiu evoluir com aquela fantasia”.

E sobre fantasia, qual foi a melhor que vocês usaram?

Dandara: “A melhor que eu usei foi em 2019, porque ela estava completamente ajustada como eu precisava para dançar e evoluir e eu consegui acertar todos os detalhes que eu venho construindo e percebendo para essa nova Dandara que é uma nova porta-bandeira. Ela também ainda está descobrindo tudo que ela precisa para estar bem na Avenida. Então, acredito que em 2019 eu alcancei esse lugar, me senti segura, não me senti pesada, me senti bonita e isso tudo dentro da fantasia de 2019”.

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Phelipe: “Com certeza em 2014. A fantasia mais bonita e mais confortável que melhor permitiu os meus movimentos. Ela era a mais simples e se tornou a mais marcante, não só para mim para muitas pessoas do carnaval. Então eu acho que 2014 foi a minha melhor fantasia até hoje. A de 2019 também foi ótima, como a Dandara falou, ficamos com um grau de experiência maior a gente vai identificando”.

Sobre a fantasia do próximo ano, vocês já conversaram com a Laíla, com o Fran, com o Cahê?

Dandara: “Eu acho que vem uma coisa diferente de todas que eu já vesti e acho isso muito bom. Os carnavalescos, a comissão, tem pensado bastante nessa questão e eu acho que vem uma fantasia muito Dandara e Phelipe. Eu acho que foi uma fantasia pensada para essas pessoas. Eu diria, nas pessoas mesmo, sabe? Então elas refletem um pouco no que a gente é. Acho que é isso que tem que esperar para o desfile”.

Phelipe: “É isso mesmo. Respondendo a sua pergunta anterior, qual foi a sua melhor fantasia que você vestiu até agora, a fantasia de 2020 pode ser considerada a melhor que a gente vai vestir”.

E agora a gente tem três paradas previstas no regulamento. Vocês são favoráveis a isso ou não?

Dandara: “Eu acho que tudo é uma fase de testes. De cara eu não crucifico assim, eu penso que três paradas, e como elas estão distribuídas, eu gostei. Eu acho que elas estão bem distribuídas nas paradas e com o tempo. Pensando na gente, como um todo, o tempo, a distância de uma para a outra. Tem uma possibilidade para ser melhor para o desempenho dos casais de uma forma geral”.

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Phelipe: “Eu sou totalmente favorável. Quando tivemos a cabine dupla em 2017 foi aonde nós conseguimos as maiores notas até hoje, dançando juntos, eu sou super favorável a essas três paradas porque proporciona a gente a brincar o carnaval, e não ficar preso a quatro paradas, nós vamos fazer o que tiver que fazer no momento de jurado, tem ali, duas notas por cada cabine. Agora, seria legal se eles mantivessem um critério decente para julgar. Não pode ter um cara que na mesma cabine me dá 9,7 e o outro me dá 10. Eu acho que deveria ter um critério para esse julgamento, mas eu sou super a favor dessas cabines, até porque o povo fica mais livre para dançar, para brincar o carnaval. Você tem três pontinhos só, um percurso grande que vai proporcionar o carnaval a voltar a ser folia, não uma marcha”.

CARNAVALESCO fecha parceria com a Rádio Mania e promete melhor som da Sapucaí no Carnaval 2020

    O site CARNAVALESCO revela uma grande parceria para os desfiles do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro. O nosso internauta, fã de carnaval, poderá ouvir a transmissão dos desfiles com o áudio exclusivo da Rádio Mania. A união vai gerar conteúdo para a rádio, e, claro, o som perfeito da Avenida Marquês de Sapucaí para o público do site. Para o diretor artístico da Rádio Mania, João Carlos Filho, a novidade é um presente para todos os sambistas dos dois veículos.

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    “A parceria é muito importante para Mania. É um passo novo para gente, porque o site CARNAVALESCO aprofunda o assunto de cada desfile. Somos apaixonados por samba e termos a possibilidade de estar próximo de quem vai tão fundo no assunto é como ir no médico especialista e não no clínico geral. É sensacional fazer uma parceria desse porte”, disse.

    João Carlos Filho explica que quem ouvir a transmissão dos desfiles da Série A e do Grupo Especial no som da Mania terá a sensação perfeita de estar no Sambódromo. “O fã de carnaval na transmissão da Mania vai receber algo que entregamos o ano inteiro. Sempre procuramos imprimir o mesmo ritmo de qualidade no áudio em nossas transmissões. Somos especialistas. O público terá um áudio diferenciado. Você pode curtir o som no lugar que estiver com mais peso e qualidade. A pessoa vai sentir o clima total da Avenida. Vê na TV com a companhia de um áudio de qualidade. Respeitamos muito todos os momentos do desfiles e procuramos que nossa entrada não tire o brilho, como de um esquenta ou arrancada do samba”.

    A celebração da parceria será em samba e com um projeto de valorização dos intérpretes do Grupo Especial e dos sambas-enredo das escolas. O estúdio da Rádio Mania receberá os cantores em dois dias alternados para uma grande roda. A transmissão será ao vivo no You Tube da Mania, no site e nas redes sociais do CARNAVALESCO.

    “Somos a Rádio que tem o maior número de visualizações no YouTube no Brasil e placa de ouro por número de inscritos. Agora, a gente vai fazer uma roda de samba para celebrar a parceria com o CARNAVALESCO. Teremos um grande encontro com os nossos intérpretes, vamos transmitir ao vivo e aproveitarmos para contarmos histórias que todo mundo gosta de ouvir”, explicou João.

    Veja abaixo alguns vídeos marcantes da Rádio Mania com as escolas de samba

    Sesc RJ oferece pacotes turísticos para o Desfile das Campeãs na Sapucaí

      Dezessete unidades do Sesc RJ na capital e no interior estão oferecendo pacotes turísticos para o Desfile das Campeãs do Carnaval 2020, que acontece dia 29 de fevereiro, sábado, no sambódromo da Marques de Sapucaí. As apresentações têm início às 21h, com a sexta colocada abrindo os desfiles e encerrando com a grande campeã já na madrugada de domingo.

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      Os pacotes começam a ser vendidos neste sábado. Além de transporte de ida e volta, seguro viagem, serviço de bordo, camisa e ingresso para o setor 4 da arquibancada do sambódromo, o pacote inclui guia de turismo, que contextualiza a importância histórica, cultural e social da maior festa popular do mundo.

      Batizado de “Sesc na Sapucaí”, o projeto, que está em sua segunda edição, é uma proposta diferenciada de roteiro turístico. Ele valoriza o ser humano, sua cultura e seu ambiente, promovendo experiências inovadoras. No Rio e Grande Rio, há saídas previstas das unidades de Copacabana, Engenho de Dentro, Madureira, Ramos, Tijuca, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, São João de Meriti e Nova Iguaçu. Já no interior, há partidas das unidades Quitandinha, Nogueira (Petrópolis), Teresópolis, Nova Friburgo, Barra Mansa, Três Rios e Campos.

      Os valores dos pacotes variam conforme a localidade e podem ser parcelados em 10 vezes. A compra pode ser feita em qualquer unidade do Sesc no estado, mesmo naquelas que não estão oferecendo o serviço. A idade mínima permitida é de 5 anos. Mais informações podem ser obtidas em www.sescrio.org.br ou pelo telefone (21) 4020-2101.

      SERVIÇO

      Sesc na Sapucaí – Desfile das Campeãs
      Dia 29/02/2020 (sábado)
      Abertura dos portões: 19h
      Horário do desfile: 21h às 6h
      Marquês de Sapucaí
      Acesso: Setor 4 – Arquibancada
      Pacote: Transporte, seguro viagem, serviço de bordo, guia acompanhante, camisa e ingresso
      Valores: Variam conforme a localidade. Informações em www.sescrio.org.br ou pelo telefone 4020-2101

      Crivella determina criação de Gabinete Operacional no carnaval

        O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou que, neste carnaval, seja adotada uma medida inédita: a criação de um Gabinete de Operação durante todo o período das festas, instalado na Sala de Crise do Centro de Operações Rio (COR). Crivella orientou que essa espécie de QG atue nos mesmos moldes do gabinete de crise que funcionou na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016. O COR, a RIOTUR e a Secretaria de Eventos, empresa de turismo do município, vão comandar a integração de todos os demais órgãos municipais ligados ao evento.

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        ­”O mais importante é que a ordem e a paz prevaleçam enquanto as pessoas se divertem no carnaval e os moradores seguem em suas rotinas e necessidades eventuais de deslocamento. Então, esse é um período que precisa de atenção redobrada para garantir alegria com ordem pública a todos, incluindo os turistas que estão nos prestigiando em alta escala”, disse o prefeito Crivella.

        O Gabinete de Operação vai funcionar direto nos fins de semana entre 8 de fevereiro e 1º de março, até o  encerramento do Desfile das Campeãs. As operações serão planejadas  durante a semana com reuniões de alinhamento e avaliação do que foi feito e o que pode melhorar.

        Também vão participar das ações no QG do Carnaval a Secretaria Municipal de Saúde, a CET-Rio, a Comlurb, a Secretaria de Conservação, a Rioluz, a Guarda Municipal, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda.

        “Essa integração é muito importante, porque podemos nos planejar para o que está por vir e nos dá agilidade para resolver qualquer problema que apareça durante os eventos”, declarou o chefe executivo do Centro de Operações Rio, Alexandre Cardeman.