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Tuiuti começa nesta segunda sua temporada de ensaios de rua

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Hoje é o dia do pontapé inicial do Paraíso do Tuiuti e sua comunidade para o Carnaval 2020. Campeã do povo, apelido que recebeu após o brilhante vice-campeonato em 2018, a escola promete realizar um grande desfile no ano que vem. Para isso, os ensaios com a comunidade são fundamentais.

“Abrimos nossa temporada de ensaios de rua nesta segunda-feira. A concentração é às 20h. Já temos um ritmo de ensaio de quadra muito bom visando o canto. Isso ganha um quilate maior, porque já conhecemos o nosso samba há algum tempo. O trabalho com o carro de som, bateria e segmentos está muito forte. Agora é hora de tornar tudo cada vez mais vigoroso e real. O componente sabe da força do samba, porque fala dele, da comunidade”, disse Junior Schall, diretor de carnaval.

A agremiação ainda está com vagas abertas para as alas de comunidade. O cadastramento é feito toda segunda-feira, a partir das 19h, na quadra da agremiação. Os interessados devem levar documentos básicos, como RG, CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4. A taxa da matrícula é de R$ 80 (com direito a camisa do enredo).

O ensaio de rua contará com a presença de todos os segmentos da escola, como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Danielle Nascimento e Marlon Flores, a bateria de Mestre Ricardinho, e os intérpretes Celsinho Mody e Nino do Milênio.

No ano que vem, a azul e amarelo será a quarta escola a desfilar no domingo de Carnaval. Mesma posição de desfile que garantiu o vice-campeonato para a escola em 2018. O enredo da agremiação é “O Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião”, do carnavalesco João Vitor Araújo.

Serviço:
Ensaios de rua do Paraíso do Tuiuti
Data: Toda segunda-feira
Horário: A partir das 20h
Local: Campo de São Cristóvão, 177, em São Cristóvão (em frente ao Colégio Pedro II)

Cante com a Viradouro: samba-enredo para o Carnaval 2020

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O site CARNAVALESCO segue a série de vídeos ‘Cante com a escola’. A sexta escola é a Viradouro. A escola apresentará em 2020 o enredo “Viradouro de alma lavada”. Nesta terça-feira é a vez da Unidos da Tijuca.

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A proposta dessa nova série do site é trazer o samba-enredo com os componentes cantando, sem percussão e cordas, apenas no gogó e palma da mão. É a hora de conhecer a obra da Viradouro (compositores:Dadinho, Fadico, Rildo Seixas, Manolo, Anderson Lemos Carlinhos Fionda e Alves). Veja no vídeo abaixo.

Conheça o samba-enredo do Império Serrano para o Carnaval 2020

Compositores: Aluísio Machado, Lucas Donato, Senna, Matheus Machado, Luiz Henrique, Thiago Bahiano, Beto BR, Rafael Prates e Renan Diniz
Intérpretes: Leléu

SOU A GUARDIÃ DE NOSSA HISTÓRIA,
SOU EU, A TIA, DONA DA MEMÓRIA,
A NEGRA REALEZA DA SERRINHA,
MÃE PRETA, DO JONGO, RAINHA!
DE PÉ DESCALÇO, PISO FORTE NO TERREIRO,
ABRO A RODA PRA MIRONGA DE JONGUEIRO:
EVOCO EM VERSOS MARIAS GUERREIRAS,
A HEROICA RESISTÊNCIA NAS TRINCHEIRAS!
CANTO A BRAVURA E A VALENTIA
DE MULHERES QUE LUTARAM DIA A DIA!

VIM MOSTRAR O MEU VALOR!
VOVÓ ENSINOU, VOVÓ CONTOU:
TENHO SANGUE DE DANDARA,
A NOBREZA DE BENGUELA!
SOU ALTEZA DA FAVELA!

A LUTA NÃO PODE PARAR
INSISTEM; NÃO VOU ME CURVAR!
“EU QUERO, A BEM DA VERDADE,” A TAL IGUALDADE…
“SONHO MEU” QUE O MUNDO TENHA MAIS RESPEITO!
“SONHO MEU” FAZER VALER NOSSOS DIREITOS…
LIVRES DA MÃO DO ALGOZ:
NINGUÉM VAI CALAR NOSSA VOZ!

QUEM DIZ QUE MULHER NÃO É VALENTE?
IMPERIANA, PRESENTE!
EU SOU RAIZ, FILHA DESSE CHÃO:
RESISTO A QUALQUER OPRESSÃO!

Viradouro começa temporada de ensaios de rua focada no título

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Novembro começou e a Viradouro inicia neste domingo sua temporada de ensaios de rua para o Carnaval 2020. A escola, vice-campeã do Grupo Especial em 2019, está focada na conquista do sonhado título. Para isso, o time que foi responsável pelo grande desfile foi mantido, apenas o carnavalesco Paulo Barros saiu e entraram Marcus Ferreira e Tarcisio Zanon.

“Os ensaios são de suma importância para o planejamento da harmonia e para comunidade. Conseguimos colocar nossas metas e avaliar ensaio após ensaio. Sempre pensando em corrigir e aprimorar o que for preciso. Temos tempo de avaliar bem o processo”, explicou Mauro Amorim, diretor de harmonia da Viradouro.

O primeiro ensaio de rua da Viradouro será no Barreto, a partir das 18h, na Rua Craveiro Lopes. Mestre Ciça, seus ritmistas, o intérprete Zé Paulo, os casais de mestre-sala e porta-bandeira, e toda comunidade vermelho e branco estarão presentes no início da caminhada rumo ao Carnaval 2020.

Contra encomenda de samba, Ito Melodia exalta chegada de Laíla na União da Ilha

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Por Thaise Lima

As encomendas de samba-enredo estão aos poucos com cada vez mais adesão das escolas do Grupo Especial. Para o Carnaval 2020, a Vila Isabel, Unidos da Tijuca e o Paraíso do Tuiuti são dois exemplos. O intérprete Ito Melodia, da União da Ilha, diz ser contra a nova moda e acredita na importância das eliminatórias de samba-enredo para a estrutura de uma escola de samba.

“Se eu tivesse o poder de vetar essa questão de encomenda estaria vetada. Eu sou totalmente contra. Tira todo o direito e poder de um compositor em nossas escolas de samba. O grande lance é a disputa, quando temos quadras cheias e as eliminatórias mexem com toda comunidade. Tem que gente que aceita a encomenda e eu respeito, mas sou contrário”, diz.

Um dos melhores cantores do carnaval, Ito Melodia estava muito contente com a chegada de Laíla para a direção de carnaval da União da Ilha.

“Laíla é uma pessoa que tem dado todo o suporte. Além de ser um profissional muito respeitado, é também uma pessoa de muita grandeza, uma pessoa muito maravilhosa. Muitas pessoas olha o Laíla e acham um cara ruim, mas não é. Ele é dócil, é só saber levá-lo, respeitá-lo e temos que saber que ele é a última instância do samba e do carnaval. É um entendedor completo em quesito de carnaval e samba-enredo”.

Presidente do Cubango explica que decidiu seguir na escola e enfrentar os desafios do Carnaval 2020

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Vice-campeã da Série A em 2019 o Cubango viveu uma semana tensa com o pedido de afastamento da escola feito pelo presidente Rogério Belisário. Ele alegou “algumas divergências internas”, mas após receber pedidos de integrantes da verde e branco ele afirmou que seguirá no comando.

“Decidi que vou continuar o trabalho que iniciei na agremiação para levar o nosso Cubango ao campeonato em 2020. Nós temos muito trabalho pela frente. O resultado deste ano é fruto de um trabalho sério, comprometido, por muitas vezes cansativo, mas cheio de amor e dedicação. Queremos fazer sempre o melhor e é por isso que quero dizer a todos que não sairei do posto em que a comunidade me colocou”, declarou Rogério Belisário.

Neste domingo, a partir das 20h, o Cubango realiza seu ensaio de quadra.

Compositor da Viradouro revela bastidores do ‘ensaboa’ e acredita que samba será o hit do carnaval

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Independente da escola campeã, todo carnaval tem aquele samba que deixa uma marca. Muitas vezes essa obra é mais lembrada que outras que foram campeãs. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO, um dos compositores da Viradouro, Dadinho revela sua expectativa para que o samba da vermelha e branca em 2020 seja um desses exemplos.

“O ensaboa mãe eu acredito que será o grande hit desse carnaval. Curioso que muitas pessoas vem me perguntar como surgiu o termo, como se fosse uma grande sacada nossa. Foi uma situação meio que automática. O enredo fala das ganhadeiras e quando passa pelo aspecto de que elas lavam roupa no rio, veio de imediata o ensaboa para depois quarar, que é secar a roupa”, confessa Dadinho.

Depois de anos afastado da Viradouro, o compositor decidiu voltar a disputar na vermelha e branca. Sem falsa modéstia, ele ressalta que a parceria formada é muito forte e pretende obter novas vitórias.

“Nosso grupo é muito coeso, muito unido. Eu sinceramente acho difícil a gente perder um samba na escola. Passei uns anos afastado, mas agora eu estou de volta para ficar. Eu sou da escola. A hora do anúncio foi muito tensa, pois eu percebi que entraram acordes de um outro samba, mas depois veio o nosso. Foi uma emoção muito grande”, disse.

Dadinho falou ainda da safra em geral do Grupo Especial e o que pretende fazer com o prêmio ganho na disputa da Viradouro.

“Eu acho que o momento que nosso país está vivendo não permite extravagâncias. Por isso, eu vou poupar a minha parte do prêmio. Tenho ouvido os sambas das outras escolas. Eu acredito muito no nosso samba, como falei, acho que será o hit desse carnaval e a Viradouro vem para disputar o campeonato. Mas gosto muito do samba da Mocidade também”, ressaltou.

Ranking dos sambas mais ouvidos: Mocidade lidera com mais de 64 mil audições

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O site CARNAVALESCO divulga a terceira lista dos sambas-enredo mais ouvidos do Grupo Especial para o Carnaval de 2020. A contagem segue o link de cada samba. A próxima lista será divulgada no dia 08 de novembro.

1 – Mocidade: 64.002 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

2 – Mangueira: 54.379 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

3 – Beija-Flor: 45.909 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

4 – Paraíso do Tuiuti: 40.658 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

5 – Salgueiro: 37.094 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

6 – Portela: 33.278 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

7 – Viradouro: 31.963 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

8 – Grande Rio: 29.783 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

9 – Vila Isabel: 23.776 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

10 – São Clemente: 22.879 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

11 – Unidos da Tijuca: 21.078 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

12 – União da Ilha: 17.426 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

13 – Estácio de Sá: 11.364 audições (CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SAMBA)

Sambódromo passa para o governo Witzel ainda em novembro

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    Em decisão acertada entre o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o governador Wilson Witzel, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí passará a ser gerido pelo poder estadual a partir do dia 8 de novembro, quando será assinado o acordo. A partir dessa data, a Prefeitura seguirá apenas no comando do Setor 11 e a Riotur cumprirá o papel da administração do carnaval, como determina a lei.

    A entrada do governo Witzel no comando do Sambódromo facilitará a relação com as escolas de samba e a realização de mais atividades durante o ano inteiro na Passarela do Samba. Para isso, o governo estadual repassará o valor de R$ 8,1 milhões, antecipado por Crivella, para realização das obras estruturais na Sapucaí. A verba será dada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

    Estudo da sinopse: Mangueira 2020

    LITURGIA(S) INCULTURADA(S): O VERDE E ROSA NA HOMILIA CONTEMPORÂNEA

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    Nome do enredo: A verdade vos fará livre
    Nome do carnavalesco: Leandro Vieira

    O G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira trará ao carnaval 2020 mais um enredo dito
    crítico. E qual enredo não é? Ou melhor, qual enredo preferiu não ser? Partindo disso, a
    agremiação coloca em voga aspectos da vida contemporânea permeados pelas passagens do personagem principal no desenrolar do texto mestre. Diferente de 2019, o enredo utiliza
    apenas um único ícone narrativo onipresente em todos os momentos da sinopse. E pasmem, não é qualquer figura! É justamente aquele que inspirou diversos estudos sobre Iconologia: Jesus Cristo. Através das narrativas cristãs, o carnavalesco Leandro Vieira propõe no enredo uma série de reflexões sobre os assuntos do hoje. O filho de Deus insurge aqui no Rio de Janeiro e bota o/a sambista para pensar. Amamos o próximo como a nós mesmos?

    Neste momento, gostaria que você leitor(a) pudesse voltar no tempo. Carnaval 2017.
    Mangueira. Escultura na Sapucaí. O frente-verso mudava. Oxalá. Jesus. Você se lembra
    disso? Se não lembra, ou não sabia, acredito que valha a pena dar uma procurada. É ditado
    popular, “uma imagem vale mais que mil palavras”. Essa imagem foi um dos marcos
    carnavalescos daquele ano. Tão polêmica e polemizada – afinal a mídia vive de notícias – que a dimensão e a potência que esta escultura ocasionou no carnaval carioca foi de performance ímpar, fazendo com que a Mangueira abdicasse de levá-la novamente ao desfile das campeãs. Abdicar é uma palavra interessante neste sentido. As reportagens jornalísticas da época comentaram sobre a influência da Arquidiocese na tomada da decisão. Penso em censura. Em tempos de intolerância religiosa, acredito que não problematizá-la seja danoso àqueles que são silenciados. Afinal a casa grande não abrirá as portas da senzala por altruísmo. Quebremos grilhões!

    Pois bem, leitor(a). O enredo para 2020 tem a mesma grandeza de impacto. Se ontem foi uma escultura, amanhã será uma escola inteira. O texto mestre não informa de maneira nítida como a escola poderá ser setorizada ao longo do desfile. Entretanto, alguns momentos são marcantes na narrativa apresentada: a figura de Cristo, a filosofia humanista por ele apresentada, a hipocrisia religiosa, como Jesus percebe o hoje, o morro da Mangueira e o próprio Carnaval. Ao contextualizar o Salvador na vivência do agora, Leandro propõe pensarmos em como as liturgias/filosofias, sobretudo cristãs, foram, e continuam sendo, distorcidas ao longo dos tempos. Basta ler a sinopse e veremos que amor está em caixa alta.

    Destaco dois momentos do texto que podem dar pano pra manga no desfile. O primeiro deles é justamente a ressignificação morfológica de Jesus. Quem foi à missa sabe que
    experimentamos o corpo de Cristo. E qual corpo ele tem? A pantomima ritualística cria todo
    um gestual antropofágico de apropriação. Tomo para mim o corpo daquele incubido de nos
    salvar. E neste exato momento a sinopse aponta a um Jesus plural. Jesuis. Sim, eu inventei
    esse “i” pra reforçar que são vários. Leandro informa que há extensão do corpo santo, que
    abarca todxs. Independentemente de cor, credo, classe social, afetividade, gênero, idade,
    tamanho, desejo, sonho e, até mesmo, os corpos que o refutam, que o negam. Há, portanto, na construção do desfile a instauração de um salvador horizontal cuja mão é estendida indiscriminadamente.

    O segundo momento a ser destacado na sinopse é a questão para própria vivência da
    comunidade mangueirense. O local do morro da Mangueira é cenário pensado como parte
    essencial nesta nova passagem de Cristo pela Terra. Um Cristo brasilizado, que sobe o morro, vê a bala perdida, vê os poderes paralelos, vê o descaso governamental e vê sua própria escultura de costas pros que estão marginalizados. Estão, de fato, à margem da imagem de Cristo. Mas com toda certeza este mesmo Jesus consegue ver outras nuances de Mangueira, cujos tons nem sempre são valorizados. Afinal é ele quem tem o poder de ressignificar a mazela em sorriso, dando força aos fracos.

    E é neste momento, já pro final da sinopse, e, provavelmente, no final do desfile, que o
    desfile carnavalesco fala de si em metalinguagem; colocando o período em que o Rei Momo
    ganha a chave da cidade em cerimônia solene – ou ao menos deveria ser – para dar abertura aos trabalhos de encantaria. O carnavalesco pensa este momento como aquele em que ocorrem subversões de papéis, mudanças de protagonismos. E agora eu te pergunto, quais protagonismos são aceitos no dia a dia?

    O texto mestre dá aberturas a pensar novamente a construção de um carnaval que coloca o microfone na mão de quem não teve oportunidades de cantar. Assim como já feito em 2019, culminando no campeonato, a agremiação se coloca como marco no processo crítico e revisionista dos engendramentos sociais. Acredito que o legado de “Marias, Mahins,
    Marielles, malês” possa ser uma faca de dois gumes. Se por um lado pode catapultar o
    frenesi popular e instaurar o torpor e a torção da massa rumo a um bicampeonato, por outro pode criar um horizonte de expectativas perigoso. Afinal, superar um campeonato e um samba já antológico não é tarefa simples. Quais cores iremos ver? Quais símbolos iremos identificar?

    De todo modo, Leandro e todo o corpo artístico da agremiação vêm nos mostrando seus
    empenhos na construção de desfiles marcantes. Para além de desfiles técnicos impecáveis na rigorosidade dos quesitos, Mangueira vem realizando carnavais do povo e paro o povo. Nada de burocracias e monotonismos. A comunidade retomou seu vigor dos tempos áureos e foi à luta, querendo taças e taças. Sendo assim, não se pode esperar pouca coisa da atual campeã do carnaval carioca. Peguem suas fantasias que ela vem! “Me leva que eu vou, sonho meu. Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu.”

    Autor: Rennan Carmo – [email protected]
    Graduando em História da Arte (EBA/UFRJ)
    Membro efetivo do OBCAR
    Leitor orientador: Cleiton Almeida – leitor crítico
    Graduando em Artes Visuais – Escultura (EBA/UFRJ)
    Instagram: @observatoriodecarnaval_ufrj