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Julgadores de Comissão de Frente acharam apresentação da Portela ‘primária’ e ‘com desenhos simples’

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Depois de ficar de fora do desfile das campeãs pela primeira vez desde 2013, a Portela teve apontadas diversas falhas em sua comissão de frente apontadas pelos jurados nos cinco módulos de julgamento.

Raphael David – 9,9

“Faltou apuro e detalhe de concepção da composição para o elemento cenográfico de apoio, em especial na concepção da fogueira (prisma retangular com led), o que contrastou desfavoravelmente no conjunto plástico do grupo que buscou claramente a representação dos principais referências estéticas da cultura tupinambá”.

Paulo Cesar Morato – 9,8

“É apresentada uma coreografia simples e linear, e uma sequência cênica composta de poucas partes e que não trazem nenhum impacto/emoção, mostrando que a qualidade da ideia não foi a mais adequada em termos de concepção. O resultado final não ganha o ritmo e clímax esperados, mesmo com a encenação final do ritual antropofágico. O tripé representando o altar de imolação do prisioneiro, dada a sua importância no processo, merecia melhor acabamento plástico e realce”.

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Gleice Ribeiro – 9,8

“Primeiramente o meu respeito à tradicional Portela cuja concepção apresentada não empolgou ou impactou a avenida. A indumentária dos componentes explorou cores que não colaboraram na beleza ou bom gosto. A cena da decapitação, assim como o elemento cenográfico, se revelaram muito primários e não muito bem elaborados para um espetáculo deste nível. Teria sido mais empolgante se os movimentos coreográficos não tivessem sido postos no mesmo lugar por muito tempo e tivessem utilizado diferentes possibilidades”.

Rafaela Riveiro Ribeiro – 9,9

“Concepção coreográfica com desenhos simples simétricos, também com elemento cenográfico simples não transmitindo seu conceito tão importante dentro do enredo, o ritual antropofágico”.

Raffael Araújo – 9,9

“A finalidade da representação artística visual do elemento cênico e sua idealização comprometeram a proposta pois o mesmo não dialogou com o tema, distanciando-se das fantasias dos componentes e do cenário proposto”.

Julgadores de Alegorias elogiaram Viradouro, mas despontuaram por problema de iluminação

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A campeã do carnaval de 2020, Unidos do Viradouro, garantiu apenas uma nota dez, do Soter Bentes, no quesito alegorias e adereços. Os jurados despontuaram a falta de iluminação na última a alegoria e o jurado Fernando Lima despontuou o tripé por achar que destoou das demais alegorias apresentadas.

Dando 9.9 o jurado Madson Luis Gomes de Oliveira justificou a nota da seguinte forma: “Conjunto alegórico bem elaborado, conceitualmente falando e de acordo com a proposta. No entanto alegoria 6 passou totalmente apagada pelo módulo 5 e a iluminação fez falta para ressaltar Xangô como regente da Viradouro, conforme consta na página 67 (defesa da alegoria). Isso também é ratificado na letra do samba enredo, na frase: “Xangô ilumina a caminhada.

“Alegorias com enorme impacto visual, dado o tamanho, volumetria dos elementos alegóricos e proporção quase perfeita. Aplicação e execução dos materiais em todas as alegorias foi sublime, exceto no tripé “Timbau Malê”. Destoou muito das outras alegorias, que chegaram perto da perfeição, tamanha qualidade dos elementos escultóricos. O efeito e a qualidade do acabamento do tripé maculou a apresentação do conjunto de alegorias. Infelizmente foi o ponto falho. 9.9”, julgou Fernando Lima.

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“Alegoria 06 – “As ganhadeiras de Itapuã – O axé que veio da Bahia.” “A alegoria passou totalmente apagada diante do módulo. Ainda a mesma Alegoria 06 o pano da escultura da ganhadeira que foi suspenso o “led” não acendeu prejudicando o efeito visual. (-0.1)”, explicou Teresa Cristina de Carvalho Piva.

Dando 9.9, o jurado Walber Ângelo de Freitas justificou sua nota: “Vale registrar o primor do conjunto alegórico que descreveu o enredo com clareza, emoção e criatividade. É com pesar o desconto da nota em realização, ao considerar que a alegoria 06 apresentou falha no projeto luminotécnico, ao passar por nosso módulo totalmente apagada e sem projeção no painel, representado pela toalha do elemento cenográfico. A iluminação e a projeção além de valorizar, acrescentava informações importantes à temática”.

Perucas sem carnavalização e até falta de guardiões: motivos das punições para fantasias da Mangueira

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Surpreendeu a todos durante a apuração na quarta-feira de cinzas as notas baixas das fantasias da Mangueira. Com um dos desfiles mais luxuosos do ano e estética muito elogiada na avenida, Leandro Vieira ganhou diversos prêmios. Entretanto, os jurados de fantasias viram vários problemas na passagem da escola pela Marquês de Sapucaí. A escola tirou duas notas 10, uma 9,7 e outras duas 9,9, totalizando 29,8 no quesito.

Localizada no terceiro módulo de julgamento, Regina Oliva anotou diversas deficiências que segundo ela justificaram a pesada nota 9,7 que aplicou. Até a falta de guardiões para Matheus e Squel, o que não está em julgamento, foi motivo de descontos. A jurada destacou a falta de carnavalização das perucas da ala formada por integrantes trans e ainda indicou que indumentárias passaram por ela caindo.

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“- Ala 13: a cruz é um símbolo que demonstra o sacrifício e a entrega de Jesus Cristo para salvar a humanidade de todos os pecados. E, além disso, representa também a vitória do filho de Deus sobre a morte. A cruz de Jesus Cristo compondo as fantasias das alas 13, 14 e 15 não teve associação com os trajes na ala 13, por exemplo, várias cruzes pesaram e caíram sobre as cabeças das baianas, onde as mesmas desfilaram de cabeças baixas para segurá-las, prejudicando a estética e o visual da fantasia, na ala 14 a cruz não acrescentou significado ao combate da desvalorização da mulher, pois, a mesma mensagem proposta.

– Ala 17: a fantasia foi composta por perucas coloridas que pareciam serem compradas em lojas de artigo de carnaval e isso desvaloriza o traje. outro questionamento, foram as auréolas que estavam presas em diademas, os quais deslocaram e ficaram fora de lugar escorregando e cobrindo os rostos de alguns componentes. A auréola associada à estética LGBTQI+ não proporcionou o efeito esperado e não transmitiu a mensagem proposta. Uma outra questão é que a escola não apresentou guardiões de mestre-sala e porta-bandeira, já que quase por unanimidade as escolas apresentam e realmente acrescenta bastante a presença de guardiões, são fantasias lindíssimas e especiais. Além disso, houve um desvio de atenção da responsabilidade destes trajes com o espetáculo e com as mensagens que poderiam transmitir. As fantasias devem a todo momento unir o sentido da obra a sua exterioridade, o que não ocorreu nestes casos onde os trajes substituíram a significação do ato por valores independentes.

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Após todas essas colocações, vou descontar em concepção (-0,3) pois as outras alas foram confeccionadas com material rico e não prejudicou o equilíbrio dos outros trajes”, justificou.

Paulo Paradela, um dos mais recorrentes julgadores de fantasias no Grupo Especial, foi outro que percebeu imperfeições na passagem da Mangueira. O julgador observou que a ala de baianas passou com indumentária defeituosa e em outras alas também havia defeitos nas fantasias. Anota foi 9,9.

“- Ala 06: em algumas fantasias o elemento da parte de trás que representava os ‘ramos’ estava tombado ou danificado;

– Ala 13: Em algumas baianas a cruz que fazia parte da indumentária estava tombada sob a cabeça das baianas ou para as laterais, aparentando que a base que as sustentava entortou ou quebrou durante evolução das baianas;

– Ala 14: Em várias fantasias, assim como já ocorrera na ala 13 a cruz estava despencada ou tombada. Em algumas fantasias inclusive foi possível observar uma corda amarrada à base, para mitigar o impacto, mas o mesmo foi observado em vários componentes da ala”, explicou.

Por fim, Sérgio Henrique da Silva, posicionando na quarta cabine, também considerou problemas em costeiros de figurinos e assim como Regina Oliva cobrou maior carnavalização das perucas da ala formada por trans, conforme sua justificativa deixa clara.

“Realização: alas (14 e 15), os costeiros pareceram pesados, com isso, muitos passaram deitados ou inclinados em diagonal, comprometendo o apuro estético. As perucas da ala LGBTQI+ estavam sem nenhuma estética, poluindo o visual. O material e a forma colocada na cabeça dos componentes comprometeu a estética do conjunto” , finalizou.

Julgador de Bateria fez observações especiais para baterias da Vila Isabel, Mocidade e do Salgueiro

O julgador Philipe Galdino, do quesito Bateria, aproveitou a parte das observações finais das justificativas para elogiar o trabalho de três mestres: Macaco Branco (Vila Isabel), Guilherme e Gustavo (Salgueiro) e Dudu (Mocidade).

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“A projeção sonora dos surdos centradores melhorou sensivelmente em relação do carnaval passado”, disse o jurado em relação ao trabalho de Macaco Branco com a bateria da Vila Isabel.

“Parabéns mestre Dudu, pela solução no naipe de chocalhos. Muito coeso e o que é melhor: dançando”, citou o julgador para falar da bateria da Mocidade.

“O aumento do número de taróis melhorou muito a questão da conjugação sonora com as caixas. Ótima solução”, comentou o julgador sobre a bateria do Salgueiro.

Nos desfiles de domingo, Philipe Galdino tirou 0,1 (um décimo) apenas das baterias da Estácio de Sá, Paraíso do Tuiuti e União da Ilha. Nos desfiles de segunda-feira, ele descontou 0,1 (um décimo) somente da São Clemente.

Acadêmicos do Cubango renova com os carnavalescos

Alexandre Rangel e Raphael Torres

No início da tarde desta quinta-feira o Acadêmicos do Cubango renovou o contrato com os carnavalescos Alexandre Rangel e Raphael Torres. O presidente da agremiação, Rogério Belisário, acredita no potencial da dupla e garante a permanência dos dois para desenvolverem o enredo do carnaval 2021.

“Eles são bons meninos, confiáveis, inteligentes e vou apostar neles mais uma vez”, diz o presidente.

Os carnavalescos, que já tiveram passagem por outras agremiações do acesso, também demonstram confiança na verde e branca de Niterói.

“Vai ser um prazer continuar nessa agremiação que nos recebeu tão bem e que abraçou o nosso projeto com unhas e dentes. Pretendemos fazer um desfile ainda mais grandioso para o carnaval 2021”, conta Alexandre Rangel.

“Nós agradecemos o carinho e o acolhimento que recebemos do presidente, de toda a diretoria e da comunidade. Nos comprometemos a fazer, em 2021, um carnaval com a cara da Cubango, bonito, grandioso e forte como nossos desfilantes”, finaliza Raphael Torres.

Todas escolas do Grupo Especial do Rio já possuem carnavalescos para os desfiles de 2021

    As 12 agremiações que compõem o Grupo Especial já anunciaram, oficialmente, os nomes de seu carnavalescos para o Carnaval 2021 – cujos desfiles acontecerão no Domingo, 14, e Segunda-Feira, 15 de fevereiro.

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    Das oito primeiras colocadas somente a Mocidade Independente trocou o seu artista: Jack Vasconcelos saiu para assumir a Unidos da Tijuca; para o seu lugar a Verde e Branco contratou Fábio Ricardo, que estava na Unidos de Padre Miguel, do Grupo de Acesso Série A.

    As outras sete mantiveram os seus carnavalescos: Unidos do Viradouro – Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon;Grande Rio – Gabriel Haddad e Leonardo Bora; Beija-Flor de Nilópolis – Alexandre Louzada e Cid Carvalho; Salgueiro – Alex de Souza; Mangueira – Leandro Vieira; Portela – Renato Lage e Márcia Lage; e Vila Isabel – Edson Pereira.

    Paulo Barros deixou a Unidos da Tijuca e retornou para a Paraíso do Tuiuti, onde começou a carreira de carnavalesco. Rosa Magalhães deixou a Estácio de Sá e retornou à Imperatriz Leopoldinense, recém-promovida do Grupo de Acesso Série A.

    Na São Clemente, o carnavalesco Jorge Silveira saiu, e para o seu lugar vieram Tiago Martins e João Vítor Araújo, ex-Tuiuti.

    Rosa na Imperatriz e Paulo Barros no Tuiuti foram os assuntos mais impactantes do pós-Carnaval 2020

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      Passadas três semanas dos desfiles de 2020 o site CARNAVALESCO ouviu os internautas sobre os assuntos que movimentaram o troca-troca da folia. Na enquete ‘Qual a notícia mais impactante do pós-Carnaval 2020?’ houve um empate entre a volta de Rosa Magalhães para Imperatriz Leopoldinense e o retorno de Paulo Barros para o Paraíso do Tuiuti. cada um recebeu 30% dos votos.

      O enredo da Vila Isabel sobre Martinho da Vila terminou com 16% Mocidade Independente de Padre Miguel para 2021 recebeu 12% seguido.

      Mestre Marcão no Tuiuti ganhou 5%, Jack Vasconcelos como novo carnavalesco da Unidos da Tijuca recebeu 3% dos votos, o coreógrafo Patrick Carvalho no Salgueiro 2,5%, Marcinho e Cris Caldas na Vila Isabel terminaram com 1,5%.

      Lierj paralisa atividades e orienta que escolas da Série A cancelem seus eventos por 30 dias

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        A direção da Lierj, que administra a Série A, informou nesta quarta-feira que suspendeu todas as suas atividades administrativas durante os próximos 30 dias.

        A Lierj explicou também que orientou as agremiações filiadas que suspendam seus calendários festivos durante o mesmo período.

        Confira abaixo o comunicado da Lierj:

        “Em decorrência das medidas protetivas que vem sendo tomadas por conta da Covid-19, a diretoria da Lierj suspendeu todas as suas atividades administrativas durante os próximos 30 dias.

        Além da preocupação com a manutenção da saúde de seus colaboradores e corpo diretivo, a Lierj orienta também as agremiações filiadas que suspendam seus calendários festivos durante o mesmo período.

        A responsabilidade social e coletiva é uma das prioridades da Lierj neste momento delicado em que o planeta se encontra por conta da pandemia do Novo Coronavírus”.