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De volta ao Grupo Especial, Marcinho e Cris falam da chegada à Vila Isabel

De casa nova, Marcinho e Cris foram apresentados como novo casal da Vila Isabel. Depois de um pré-carnaval turbulento, com uma saída inesperada e contestada na Mocidade Independente de Padre Miguel, a dupla foi contratada e defendeu o pavilhão do Acadêmicos do Sossego. Desfilando pela Série A, eles conquistaram a nota máxima coroando o trabalho de 2020.

“Foi um ano turbulento pra mim tanto no profissional, quanto no pessoal, e fica como lição e aprendizado. Defender a Vila nesse próximo ano com o enredo de sua figura mais ilustre é uma honra. Eu estou muito feliz por voltar ao Especial, mais feliz ainda de estar na Vila e sendo abraçada de forma tão carinhosa como tem sido”, disse Cris.

Unidos de Vila Isabel 2021 Divulgação

O mestre-sala disse que o ano de 2019 serviu como aprendizado e enfatizou a necessidade de saber dividir a emoção e razão no ambiente profissional.

“O aprendizado que eu tive nesse ano de 2019 é que, as vezes, se deixar levar pelo coração, pela emoção no ambiente profissional pode ser ruim. As pessoas nem sempre vão ser verdadeiras e corretas com a gente. Então, temos que pensar na gente em primeiro lugar, fazer o que é melhor pra gente sempre. Ter ido para Série A me gerou mais que aprendizado, foi gratidão”, disse o mestre-sala.

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Cris Caldas diz que para ela desfilar na Série A não difere do Especial e para ela o desfile pela escola do Largo da Batalha foi um dos melhores de sua trajetória.

“Desfilar na Série A não difere pra mim de desfilar no Especial, eu gosto de dançar e fiquei muito feliz com o convite do Sossego e por eles me colocarem de volta no lugar onde eu queria realmente estar: na Sapucaí, no carnaval. Mas é claro que sempre existe esse âmbito comparativo, para mim a responsabilidade é a mesma, o peso é enorme e dependendo da situação o peso é até maior. Esse ano me ensinou muita coisa, me fez crescer mais como profissional, e confesso que pessoalmente tenho como um dos meus melhores desfiles da vida”, disse a porta-bandeira.

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Sobre chegar na Vila, Marcinho falou de uma antiga relação que tem com a escola e diz estar realizando um sonho.

“Voltar ao Especial e pra Vila Isabel tem um peso inimaginável na minha cabeça. Eu tenho história na casa. Foi uma das agremiações onde dei os meus primeiros passos no mundo do samba, pois desfilei no Herdeiros da Vila. Fiz parte da terra de Noel de 2003 a 2010, fazendo inúmeras funções, mas nunca defendi seu pavilhão, até porque só me tornei mestre-sala em 2006. Principalmente, depois desse ano turbulento, essa volta soa como a bonança após a tempestade. Estou muito feliz, estou realizando um sonho”, explica.

A Vila terá como enredo em 2021 um dos maiores bambas da escola e do carnaval, Martinho da Vila, Cris falou da responsabilidade dupla que o casal tem pela frente e enfatizou a ótima estrutura oferecida pela escola.

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“A responsabilidade é sempre enorme, agora a responsabilidade já é dobrada (risos). Defender esse pavilhão de peso e defender esse enredo de uma pessoa ilustre da escola, que é o Martinho, respeitado e com tamanha referência no carnaval. Mas por outro lado, apesar da responsabilidade, nós estamos tendo uma estrutura maravilhosa, um carinho maravilhoso de todos, o que facilita muito o desempenho do casal”, enfatizou Cris.

Marcinho encara a responsabilidade de defender um enredo tão forte com o pavilhão da Vila como uma honra.

“Olha, acredito que será um ano muito importante pra Vila, associando o enredo e seu significado ao trabalho e estrutura que a escola vem apresentando. Não encaro como um peso na responsabilidade e sim como uma honra. É uma oportunidade de entrar pra história da Vila Isabel. Estou empolgado e ansioso com isso”, disse Marcinho.

Pensando no trabalho para o próximo carnaval o mestre-sala diz que depois que passar a pandemia será montado o cronograma para trabalhar firme.

“Nós ainda estamos para definir esse início dos trabalhos. Assim que passar essa pandemia, acredito que possamos montar um cronograma. A vontade é enorme de trabalhar”, encerra Marcinho.

Vigário Geral acerta como nova porta-bandeira para o Carnaval 2021

A Acadêmicos de Vigário Geral promoveu o retorno de uma prata da casa. Natália Pereira será a primeira porta-bandeira da escola da Zona Norte e fará par com Jefferson Gomes, que permanece na agremiação.

Após iniciar no carnaval conduzindo o pavilhão da Vigário Geral, Natália passou pela Flor da Mina, Tradição, Acadêmicos do Cubango, Vila Isabel, até chegar no Acadêmicos do Salgueiro, onde permanece atualmente como segunda porta-bandeira.

casal vigario

“Espero defender o pavilhão da Vigário Geral com muita garra ao lado do meu novo parceiro, trazendo a nota máxima e ajudando a escola com o tão sonhado campeonato”, declarou Natália.

Na Vigário Geral, Natália Pereira vai dançar com Jefferson Gomes, que fará seu segundo carnaval na escola. Jefferson tem uma longa estrada no Anhembi, e em 2021, além da Vigário, defenderá pelo sexto ano seguido o pavilhão da Mocidade Unida da Mooca.

O Acadêmicos de Vigário Geral vem renovando seus segmentos visando o Carnaval 2021, quando fará seu segundo desfile seguido na Série A da Lierj, após seu retorno à Marquês de Sapucaí.

Carlos Bolacha será o coreógrafo da comissão de frente da Lins Imperial em 2021

A Lins Imperial que 2021 retornará a desfilar na Marquês de Sapucaí pela Série A anunciou a manutenção da contratação de Carlos Bolacha para coreografar a comissão de frente da escola no Carnaval 2021. Bolacha é dançarino e coreógrafo com 26 anos de carreira profissional. Um dos maiores coreógrafos do Brasil com referência em samba de gafieira.

Carlos Bolacha participou ainda de telenovelas, como “O Clone”, “Laços de Família”, “Aquarela do Brasil”, entre outras. O profissional também ministra cursos de samba de gafieira no Brasil e no exterior. Foi coreógrafo da Verde e Rosa do Lins em 2014 e retornou na reta final de 2019 faltando poucos dias para o Carnaval.

Carlos Bolacha 4

“É com muito prazer que estaremos mais um ano trabalhando na comissão de frente da Lins Imperial, e agora com mais dedicação ainda no reencontro da agremiação com a Sapucaí. Agradeço ao presidente Flavio Mello e toda a diretoria pela confiança e respeito com meu trabalho”, agradece o coreógrafo.

Neste momento de quarentena, a Lins Imperial trabalha nas contratações e renovações do time para o Carnaval 2021.

Beija-Flor arrecada doações para famílias de Nilópolis e região em meio à crise do coronavírus

Mesmo sem poder dar as mãos, a comunidade da Beija-Flor e os apaixonados pela escola de samba participarão nos próximos dias de uma grande corrente do bem em prol das pessoas afetadas pela crise do novo coronavírus. Com a paralisação de atividades econômicas, a intenção é ajudar o dia a dia de famílias de Nilópolis e região, incluindo outras localidades da Baixada Fluminense. Para isso, a azul e branco lançará uma campanha de arrecadação de donativos em sua quadra.

De segunda à sexta, entre 9h e 18h, a sede estará aberta para receber alimentos não perecíveis e outros itens que podem ser úteis, como roupas e colchões. O material arrecadado será direcionado para componentes que estejam necessitando e para toda a sociedade. Nos últimos dias, iniciando o esquema de doações, a agremiação entregou mais de quatro mil ovos a moradores de uma área carente de Nilópolis, chamado “Suvaco da Cobra”. O município tem, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), quatro casos caso confirmados da Covid-19 e ainda não registrou nenhum óbito.

Beija Flor de Nilópolis Divulgação

Ainda em meio ao cenário de interrupção da circulação de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus, a Beija-Flor promoveu nas últimas semanas transmissões ao vivo com seu time de estrelas. Participaram da iniciativa para incentivas os componentes a ficarem em casa o intérprete Neguinho da Beija-Flor, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha, a rainha de bateria Raissa de Oliveira e o mestre Rodney. As atividades aconteceram nas redes sociais da escola.

Campanha de arrecadação da Beija-Flor

Entrega de donativos (incluindo alimentos não perecíveis, roupas e colhões) na quadra
Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025, Centro – Nilópolis
Segunda a sexta-feira, de 9h às 18h.

Relembre com a gente: desfile da Portela em 1995

‘Duelo dos desfiles’: Portela 95 vence Portela 2017 na preferência dos leitores

A vantagem foi apertada na vitória do desfile da Portela de 1995 contra o desfile de 2017, em mais um ‘Duelo dos desfiles’, com os internautas do site CARNAVALESCO.

Foram 52,3% dos votos para o desfile vice-campeão de 1995 contra 47,7% para o desfile campeão de 2017. Neste domingo, por volta das 16h, vamos exibir a transmissão da apresentação vencedora, na página do site CARNAVALESCO no Facebook (https://www.facebook.com/CARNAVALESCO2007/). Em outra data iremos exibir o desfile de 2017.

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“Gosto que me enrosco”, de 1995, foi desenvolvido pelo carnavalesco José Félix. “É preciso cantar e alegrar a cidade. As Escolas de Samba não se deixaram abater pelos modismos de cada época. Adaptaram-se. Levantaram, sacudiram a poeira e deram a volta por cima”, dizia um trecho da sinopse.

Portela 1995 (Por Fiel Matola): “O título que não veio”. É assim que os portelenses lembram do Carnaval de 1995, e tem que pensar dessa forma. O início da manhã, aquele horário em que desperta paixão em muitos sambistas, dava a sensação que a Portela faria um grande desfile. E fez. O samba de Gelson, Colombo e Noca ficou marcado para posteridade. A volta de Paulinho da Viola e João Nogueira que estava com uma rixa com a escola deu uma esperança a mais. O enredo “Gosto que me Enrosco” foi bem contado. Uma águia histórica, quiça, a mais bonita da história surgia mascarada, em tons de prata e azul, de um excelente gosto. Fantasias bem acabadas e que contavam bem a história do carnaval. O canto dos componentes ecoava pela Marquês de Sapucaí, e, no final, não podia ser diferente, ela saiu sob gritos de “é campeã”. Tudo indicava o campeonato portelense. Mas, dois 9,5 em evolução, um deles descartados, tirou o sonho da Portela. O que ficou foi um desfile memorável e um samba muito bem cantado, até hoje ecoa na nossa cabeça o refrão: “Gosto que me enrosco de você, amor // Me joga seu perfume, hoje eu tô que tô”.

Liesa coordena ação com escolas de samba para produção de máscaras para comunidades e aventais para rede de saúde

    A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) está coordenando uma ação com as 12 escolas do Grupo Especial, além da União da Ilha e Estácio de Sá (que desfilaram em 2020 na elite da folia), para produção de aventais para rede pública de saúde e máscaras para comunidades das agremiações no combate ao Covid-19, o novo Coronavírus. O presidente Jorge Castanheira revelou a novidade para o site CARNAVALESCO.

    “Consultamos todas escolas e a adesão foi unânime. É uma força-tarefa. Algumas já estão produzindo máscaras, doando cestas básicas e material de higiene pessoal. Todas vão participar da produção de máscaras e aventais. Recebemos a orientação de médicos do Hospital do Fundão (UFRJ), da Fiocruz, além da secretaria municipal de Saúde, para identificarmos os insumos necessários e os modelos para produção”, disse.

    forca tarefa

    Segundo Castanheira, a coordenação da Liesa envolve também o contato com fornecedores que possam contribuir com os insumos para a produção dos aventais e máscaras.

    “Algumas escolas vão utilizar seus barracões para produção, outras preferem usar pontos mais próximos das comunidades ou suas quadras. Estamos buscando soluções para diminuirmos o impacto do vírus. A ideia é ter seis costureiras por escola. A Liesa vai dar uma remuneração básica. Isso por 30 dias e vamos vendo a demanda e necessidade de todas. Já temos instruções de voluntários, médicos, que querem ajudar para desenvolvermos os aventais e máscaras”, explicou.

    aventais

    O presidente da Liesa frisou a importância do uso das máscaras, após a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

    “A máscara é uma forma de proteger a gente e as outras pessoas. Esse momento é crucial para trabalharmos juntos nessa força-tarefa e ajudarmos quem nos ajuda o ano inteiro. É o momento de darmos as mãos e sairmos dessa crise. Para não deixarmos a população sofrer um impacto maior. As escolas e os sambistas sempre são solidários”, afirmou Jorge Castanheira.

    Uso de aventais passa de 2 mil em hospital do Rio

    Para se ter uma ideia, só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para tratamento da Covid-19, chegam a ser utilizados por dia 2 mil desses capotes – que são parte dos equipamentos de proteção individual (EPI). Por ser um material descartável, é necessária a reposição constante dos estoques. O presidente da Vila, Fernando Fernandes, diz que, “para quem costura para o carnaval, fazer os capotes será moleza”. Ele colocará seis costureiras encarregadas da missão: “A escola sempre ajuda os cariocas com várias ações sociais e não ia deixar de abraçar essa causa”.

    Porto da Pedra doa cestas básicas em São Gonçalo

    A Unidos do Porto da Pedra realizou neste sábado a entrega de cestas básicas para os mais necessitados de sua comunidade. Foram entregues cerca de 100 cestas. A medida visa suprir as necessidades básicas de pessoas da comunidade que estão sendo afetadas com a quarentena imposta em todo o estado, em virtude da pandemia de coronavírus.

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    “É uma ação da Porto da Pedra, que está arrecadando todos os alimentos da cesta básica e produtos de higiene pessoal e limpeza. Gostaríamos de ajudar mais famílias, mas nesse primeiro momento, demos prioridade as famílias que estão sem nada para se alimentar. Estamos buscando parceiros para nos ajudar com doações de alimentos, para montarmos mais cestas e distribuirmos para mais pessoas da comunidade”, explicou o presidente da Unidos do Porto da Pedra, Fábio Montibelo.

    Nessa primeira doação, os contemplados foram as famílias mais necessitadas, que estão sem trabalhar e idosos da comunidade.

    Para evitar aglomeração na quadra, a presidência e diretoria da agremiação fizeram uma listagem e entregaram as cestas de casa nas casa.

    Costureiras da Vila Isabel e Unidos de Padre Miguel vão confeccionar capotes descartáveis a profissionais de saúde

    A Prefeitura do Rio de Janeiro acertou uma parceria com as costureiras de duas escolas de samba – Unidos de Padre Miguel e a Vila Isabel – para a confecção de capotes descartáveis a profissionais de saúde da rede municipal. A RioSaúde, empresa pública municipal, coordena a ação, considerada um apoio essencial ao combate ao coronavírus.

    Para se ter uma ideia, só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para tratamento da Covid-19, chegam a ser utilizados por dia 2 mil desses capotes – que são parte dos equipamentos de proteção individual (EPI). Por ser um material descartável, é necessária a reposição constante dos estoques.

    costureiras

    A RioSaúde fornecerá a matéria-prima, além de máscaras e álcool em gel para que as costureiras façam a proteção e higienização das mãos antes de manusear o tecido.

    “Essa é uma demonstração de capacidade criativa da empresa na gestão da saúde. Diante da dificuldade de conseguir a quantidade necessária de capotes no mercado, nos reinventamos em busca de soluções e encontramos acolhida já em duas escolas de samba, a quem muito agradecemos por entrar conosco nessa empreitada”, diz o presidente da RioSaúde, Marcelo Roseira, que espera ampliar o leque de ateliês de escolas de samba nesse apoio.

    A Unidos de Padre Miguel recebeu neste sábado 18 rolos do tecido específico, descrito nas normas técnicas (TNT de gramatura 30), num total de cerca de 2 mil metros. Segundo o presidente da escola de samba, Lenílson Leal, como as costureiras são da própria comunidade, elas já começam a produção neste domingo e, já na segunda-feira, a RioSaúde receberá a primeira remessa de capotes para distribuição em suas unidades.

    “Estamos colocando nosso principal ateliê à disposição, com seis a sete costureiras trabalhando. Elas já viram que o modelo é simples de fazer, então vamos conseguir costurar uma boa quantidade. Temos máquina industrial, poderemos cortar até 100 moldes por vez”, diz Lenilson.

    A ideia de usar a mão-de-obra das costureiras do samba surgiu da dificuldade de comprar o material no mercado neste momento. Diretora executiva assistencial da RioSaúde, Eneida Reis assumiu a missão de procurar as escolas, com a ajuda, para o primeiro contato, do coordenador médico da UPA João XXIII, Fabiano Simplício, integrante da Unidos de Padre Miguel.

    “Segunda-feira receberemos mais tecido de uma empresa, que está fazendo uma doação e vamos levar para o barracão da Unidos de Vila Isabel, nossa outra parceira”, diz Eneida Reis.

    O presidente da Vila, Fernando Fernandes, diz que, “para quem costura para o carnaval, fazer os capotes será moleza”. Ele colocará seis costureiras encarregadas da missão: “A escola sempre ajuda os cariocas com várias ações sociais e não ia deixar de abraçar essa causa”.