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Vendas de frisas para a Série Ouro 2026 começam nesta quinta-feira

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A Liga RJ inicia nesta quinta-feira a venda das frisas para os desfiles da Série Ouro 2026, que acontecerão nos dias 13 e 14 de fevereiro. A comercialização será realizada exclusivamente pela plataforma Ticketmaster, que concentrará toda a operação de compra.

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Foto: Liga RJ/S1 Comunicação

As frisas estarão disponíveis para os setores 2 ao 11 e terão valores que variam de R$ 1.400, nas filas B, C e D, até R$ 1.900 na fila A. Cada box comporta até seis pessoas, oferecendo ao público uma visão privilegiada da pista de desfile. O pagamento deverá ser por Pix, diretamente no site. Só será permitida a compra de uma frisa por dia por CPF.

Os clientes poderão escolher o dia de desfile, o setor e a fila desejados no momento da compra. O número da frisa, porém, será definido automaticamente pelo sistema, respeitando a ordem de aquisição registrada pela plataforma.

Exigentes! Sidclei e Marcella projetam o Carnaval 2026: ‘Podemos fazer ainda melhor’ no Salgueiro

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Maior vencedora do prêmio Estrela do Carnaval, a porta-bandeira Marcella Alves e seu parceiro, o mestre-sala Sidclei Santos, fizeram um balanço da temporada 2025 e já apontam o foco total para 2026. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o casal celebrou o desempenho no último desfile, exaltou o trabalho do carnavalesco Jorge Silveira, comentou o impacto da nova cabine espelhada e destacou a expectativa para o samba do enredo sobre Rosa Magalhães.

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Marcella avalia a apresentação deste ano com orgulho, mas reforça que a busca por excelência é constante.

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Foto: Anderson Borde/Salgueiro

“Toda a proposta que nós ensaiamos, que nós exatamente nos propusemos a fazer, a executar, conseguimos com maestria, graças a Deus. A fantasia teve um material super diferente, causou um efeito super diferente, que não era aquele bordado tradicional”.

Apesar do sucesso, a porta-bandeira ressalta que o casal trabalha para dar um salto em 2026. “Eu e Sid somos um casal exigente. Nós achamos que podemos fazer algo ainda melhor em 2026”.

Sidclei reforça a visão conjunta e destaca o comprometimento da escola: “A escola cumpriu tudo o que estava previsto para acontecer… Eu e Marcela agradecemos pelos 40 pontos, nós sempre brigamos pelos 40 para ajudar a escola. Quando perde, perde todo mundo… 2026 vai ser um ano maravilhoso”.

Jorge Silveira: figurinos ‘no jeitinho’ do casal

Tanto Sidclei quanto Marcella não economizam elogios ao carnavalesco. “Jorge acertou em cheio o nosso perfil de fantasia e por mais um ano consecutivo nós não precisamos alterar nada”, destaca Marcella.

Sidclei segue na mesma linha: “Dois anos, ele desenhou e pegou na veia. Nós não precisamos mudar em nada, nem dar nenhum palpite… Jorge conseguiu entrar na nossa essência”.

Cabine espelhada 360°: estudo, laboratório e adaptação

O novo formato de cabine é um dos grandes desafios da dupla para 2026. Marcella revela que como projetaram o trabalho: “Fizemos estudo de movimentos e desenhos coreográficos para conseguir fazer essa proposta do 360° acontecer da forma mais tradicional, respeitando a essência do mestre-sala e da porta-bandeira”.

Para Sidclei, a novidade também traz motivação: “É uma coisa nova, nos tira da zona de conforto… Tudo que for novo para evoluir a dança do mestre-sala e da porta-bandeira é bom”.

Rosa Magalhães como enredo: terreno fértil para o casal

A porta-bandeira vê no enredo um potencial especial: “Sem dúvida, o enredo Rosa Magalhães, que é um enredo de carnaval, favorece muito a exibição tradicional do casal”.

Sidclei concorda: “A Rosa é maravilhosa, ela tem uma grandeza de gestuais que podemos usar… Sempre deixar claro que a parte tradicional da dança sempre vai prevalecer. Vamos estudar o samba e conseguir mais um ano, e Papai do Céu vai permitir, mais um 40”.

Força simbólica da Pequena África no centro do pré-carnaval da Vila Isabel

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Os dois eventos promovidos pela Unidos de Vila Isabel na Pedra do Sal, entre maio e setembro, não apenas confirmaram o vínculo ancestral da escola com a Pequena África: eles redefiniram o clima do pré-Carnaval 2026 da agremiação. A resposta do público, a força simbólica do local e a conexão com o enredo sobre Heitor dos Prazeres transformaram a área histórica num verdadeiro termômetro da energia que a azul e branca levará para a Avenida.

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Foto: Divulgação/Vila Isabel

O retorno à Pedra do Sal para apresentar os sambas finalistas, no início de setembro, foi a comprovação de que o primeiro encontro, o lançamento do enredo em maio, não tinha sido um ponto fora da curva. A Vila cravou presença, lotou o espaço novamente e provocou uma movimentação que atravessou escolas, turistas, moradores e o “Povo do Samba”, que fez questão de comparecer para cantar sambas-enredo históricos e celebrar a memória ancestral.

Com o enredo “Macumbembê, Samborembá. Sonhei que um Sambista Sonhou a África”, a Vila Isabel homenageia Heitor dos Prazeres, artista que ajudou a definir a identidade cultural da região portuária e eternizou o nome Pequena África. Por isso, realizar ali tanto o lançamento quanto a apresentação dos finalistas assumiu um caráter que ultrapassa a dimensão festiva.

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Professor de Educação Física Armando Simões, assíduo frequentador da quadra da escola. Fotos: Matheus Vinícius/CARNAVALESCO

“Esse evento reconecta o samba com a sua origem”, disse o professor de Educação Física Armando Simões, assíduo frequentador da quadra da escola. Para ele, os encontros têm impacto direto no clima do pré-Carnaval: “A Pedra do Sal está virando a casa da Vila. Nada melhor do que voltar onde tudo começou”.

A salgueirense Dayana Gusmão, de 39 anos, também reconhece que os eventos transformaram o local numa arena simbólica da Vila Isabel: “Aqui é memória e resistência. Trazer a escola para cá ressignifica tudo. A ancestralidade é circular. Quando a Vila pisa nesse chão, ela volta no tempo e honra quem veio antes”.

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Salgueirense Dayana Gusmão, de 39 anos. Fotos: Matheus Vinícius/CARNAVALESCO

Ressignificação e disputa simbólica por um território sagrado

A Pedra do Sal, patrimônio tombado e berço do samba carioca, recebe cada vez mais turistas após a revitalização da região. Para muitos sambistas, isso trouxe o risco de descaracterização.

Por isso, os eventos da Vila são vistos como um processo de reapropriação cultural. O portelense Matheus Pinto, 28 anos, acredita que a escola trouxe de volta o protagonismo do Povo do Samba no local:

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Portelense Matheus Pinto, 28 anos. Fotos: Matheus Vinícius/CARNAVALESCO

“Precisamos nos reapropriar da Pedra do Sal. Muitas vezes ela acaba ocupada por quem não entende e não respeita. A presença da Vila resgata o sentido original”.

Capitão Guimarães: novos encontros podem entrar de vez no calendário

O presidente de honra, Capitão Guimarães, deixou claro que os eventos não devem parar no último feito em setembro:

“Carnaval é povo, e a Vila tem trazido o povo para cá. Que haja uma terceira edição este ano e, no próximo, uma sequência, para vivermos tardes maravilhosas como essa”, disse o dirigente na época.

Betify Game Carnival: quando a magia da avenida encontra o universo gamer

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O Carnaval brasileiro sempre foi um espaço onde diferentes linguagens culturais se encontram: música, dança, fantasia, tecnologia e imaginação. Nos últimos anos, no entanto, uma nova influência começou a ganhar força na estética dos desfiles, especialmente entre os jovens: o universo gamer e digital. Nesse contexto, referências visuais associadas à marca betify tornaram-se parte da conversa sobre tendências, já que o conceito visual ligado tanto à marca quanto ao termo betify casino inspira cores, efeitos neon, transições rápidas e uma atmosfera que lembra a imersão dos jogos online. Aqui, essa referência aparece de maneira neutra, como elemento cultural e visual, sem qualquer incentivo ao uso de plataformas de jogo — apenas como um fenômeno de design que encontrou espaço no Carnaval moderno.

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A explosão da estética gamer na avenida

O público do Carnaval está cada vez mais conectado com o mundo digital. Gerações inteiras cresceram consumindo jogos, plataformas interativas e ambientes visuais futuristas. Não é surpresa que os desfiles tenham começado a incorporar elementos desse universo, criando o que muitos já chamam de “Carnaval Game Experience”.

Essa experiência une três forças centrais:

  • a energia tradicional do samba,
  • a atmosfera colorida da festa,
  • e o visual neon-cyber que remete a jogos online e marcas digitais como betify.

A estética envolve luzes fortes, contrastes intensos, trilhas sonoras pulsantes e narrativas que lembram fases ou níveis de um game.

Betify como referência de visual digital

Embora seja conhecida como uma plataforma de jogos online, a marca betify também se tornou reconhecida por seu estilo visual característico. O termo betify casino, no contexto cultural, está associado a cores elétricas, símbolos luminosos e uma narrativa estética que simula painéis digitais, telas de jogos e animações vibrantes.

Fanbases jovens, influenciadores e criadores de conteúdo começaram a reproduzir esse estilo em vídeos, montagens, filtros e artes digitais — e essa linguagem chegou naturalmente à cultura carnavalesca, que sempre absorve tendências contemporâneas.

Assim, escolas de samba e equipes de carnaval passaram a experimentar cenografias e efeitos inspirados nesses elementos:

  • LED colorido com estética de “arcade moderno”,
  • projeções digitais em carros alegóricos,
  • figurinos com detalhes fluorescentes,
  • trilhas complementares com batidas eletrônicas.

A marca betify, enquanto símbolo gráfico e cultural, funciona como referência estética — não como ferramenta de jogo — para esse novo imaginário carnavalesco.

Quando o desfile vira gameplay

Um dos pontos mais interessantes do Carnaval Game Experience é a forma como as narrativas dos enredos passaram a ser construídas. Alguns carnavalescos têm explorado elementos de gamificação de forma criativa, sem transformar o desfile em jogo literal, mas inspirando-se na lógica visual e narrativa dos games.

1. Enredos como missões

Cada setor do desfile pode representar um capítulo, uma fase ou uma “jornada” dentro de um mundo temático — algo que lembra a progressão típica de jogos.

2. Alas como personagens

Em vez de apenas representar funções tradicionais, muitas alas assumem visual de avatares, criaturas futuristas ou figuras que parecem saídas de universos digitais.

3. Bateria como força energética

O som da bateria pode ser comparado ao “power-up” de um game — dando ritmo, intensidade e marcando “momentos de impacto”.

4. Efeitos especiais como mecânicas

Fumaça, luzes, lasers e projeções funcionam como se fossem habilidades gráficas ativadas em tempo real.

Tudo isso cria uma sensação envolvente: o público assiste ao desfile como se estivesse dentro de um grande jogo cultural, onde a avenida se transforma em cenário interativo.

A relação entre jogadores, público e carnaval

Embora o betify casino seja mencionado aqui apenas como referência cultural, é inegável que muitos jovens que têm contato com jogos online buscam experiências visuais semelhantes em outras esferas da vida artística. Por isso:

  • procuram luzes vibrantes,
  • movimentos rápidos,
  • atmosferas imersivas,
  • mundos alternativos,
  • estética neon-futurista.

O Carnaval, conhecido por absorver linguagens da cultura pop, facilita essa fusão. Assim, o estilo gamer torna-se parte do espetáculo sem desrespeitar sua tradição, mas expandindo-a para novas gerações.

O impacto nas redes sociais

A estética inspirada por marcas como betify se espalhou rapidamente em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube. Isso acontece por dois motivos:

  1. É altamente visual e chamativa, perfeita para vídeos curtos e transições dinâmicas.
  2. Combina com filtros e efeitos, como glitch, neon, pixel art e luzes psicodélicas.

Escolas de samba que adotam essa linguagem naturalmente ganham mais presença digital. Conteúdos que misturam Carnaval e estilo gamer têm desempenho superior devido ao impacto visual e à identificação do público jovem com esse universo.

Tecnologia no Sambódromo: o futuro já começou

Muito antes do surgimento da estética gamer, o Carnaval já era terreno fértil para tecnologia. Hoje, essa evolução está mais evidente:

  • carros alegóricos com projeção mapeada,
  • fantasias com circuitos luminosos,
  • drones filmando coreografias,
  • sistemas sonoros sincronizados digitalmente,
  • paletas de cores fluorescentes,
  • efeitos tridimensionais sob luz UV.

O Game Carnival surge justamente dessa combinação: tradição + tecnologia + estética digital, resultando em um espetáculo que parece híbrido entre arte ao vivo e animação futurista.

Betify como marca cultural — não como convite ao jogo

É importante destacar que, neste artigo, termos como betify ou betify casino aparecem exclusivamente como referência estética e cultural. O Carnaval se apropria de elementos visuais do mundo digital assim como já o fez com cinema, quadrinhos, música eletrônica ou ficção científica.

Assim, betify funciona como um símbolo gráfico que inspira:

  • paletas de cores,
  • ritmos visuais,
  • efeitos de luz,
  • atmosferas futuristas.

Nada aqui sugere ou incentiva a participação em jogos de aposta — a relação mencionada é puramente artística e cultural.

Conclusão: O Carnaval entrou no modo “game” — e isso só começou

O movimento Betify Game Carnival representa uma nova etapa na história do desfile: uma fase em que o Carnaval conecta o samba com o universo gamer, transformando a avenida em um espetáculo altamente visual, imersivo e contemporâneo.

É um Carnaval que conversa com:

  • gamers,
  • criadores digitais,
  • jovens conectados,
  • amantes de tecnologia,
  • fãs da estética neon.

E ao mesmo tempo, mantém viva a essência da festa: alegria, movimento, música, expressão cultural e criatividade.

O futuro aponta para desfiles cada vez mais híbridos — parte tradição, parte digital — onde mundos reais e mundos gráficos coexistem no brilho do Sambódromo.

Diretor musical da Imperatriz sobre o trabalho com Lolo e Pitty: ‘É uma dupla goleadora, se não marcar sai gol’

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Conhecida por ter uma das alas musicais mais respeitadas do carnaval do Rio, a Imperatriz Leopoldinense aposta na competência de seus profissionais para manter a tradição em 2026. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o diretor musical da escola de Ramos, Pedro Miguel, conhecido como Pedrão, falou sobre os bastidores do carro de som, o entrosamento com a bateria de mestre Lolo e com o intérprete Pitty de Menezes e os desafios para o Carnaval 2026. Para ele, a convivência com o mestre Lolo e o intérprete Pitty de Menezes é marcada pela confiança e sintonia musical.

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“É muito fácil trabalhar com eles, porque os dois são profissionais muito competentes. Não precisa falar muito para que eles entendam uma ideia. E o melhor é que eles também trazem ideias para o trabalho”, destacou o diretor musical.

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Foto: Marcos Marinho/CARNAVALESCO

Pedrão comparou a dupla aos ídolos do futebol Bebeto e Romário: “É uma dupla boa, goleadora mesmo. Tem que marcar os dois, porque se não marcar, sai gol”.

Formação do carro de som

O diretor contou que o carro de som da Imperatriz é formado por músicos que carregam uma longa trajetória na escola. Entre eles, estão os “meninos do cavaco”: um é seu filho, Vinícius, e o outro, Leandro Thomaz, um antigo aluno que começou do zero e hoje se apresenta profissionalmente. “É um time da melhor qualidade”, definiu Pedrão.

O grupo de cantores de apoio também reúne nomes qualificados, como Chicão, Jeffão, Maderson Carvalho, Hugo Júnior e Thiago Acácio, além de Thati Carvalho. “É a cereja do bolo. Um talento enorme, dubladora, atriz, e traz a importância da figura feminina em um espaço tradicionalmente masculino”, afirmou, lembrando que a Imperatriz é uma escola marcada pela liderança de mulheres e que abre espaço para protagonismos diversos.

Força das introduções

A excelência musical da Imperatriz também se expressa nas introduções que abrem seus desfiles e ficaram conhecidas por emocionar componentes e público. Nesse espaço de criação, a direção musical mistura referências pessoais, estudo e intuição. Pedrão atribui o processo a uma espécie de inspiração. “Eu acho que é uma inspiração divina mesmo”, disse. Para ele, uma das introduções marcantes é dedicada a Luiz Gonzaga, no enredo sobre Lampião, no desfile de 2024.

Papel do diretor musical

Pedrão assumiu oficialmente a direção musical da Imperatriz em 2022, ano do retorno da escola ao Grupo Especial com o enredo em homenagem ao carnavalesco Arlindo Rodrigues. A ligação, no entanto, é bem mais antiga: sua família participou da fundação da agremiação, o que faz de sua trajetória uma continuidade natural da própria história da Rainha de Ramos.

Para ele, a criação da figura do diretor musical representou um avanço para o carnaval do Rio. “São músicos experientes, que têm intimidade com o carnaval. Eles vão construindo seus arranjos, e isso engrandece musicalmente o desfile da escola de samba”, avaliou.

Novo som da Sapucaí

Questionado sobre a estreia do novo sistema de som da Marquês de Sapucaí e o fim do tradicional trio elétrico do carro de som, Pedrão se mostrou confiante. “Estou otimista em relação a isso. Já aconteceram alguns testes e a coisa funcionou bem. Quero dar minha colaboração para que funcione mesmo”, finalizou.

Santinha destaca trajetória de amor ao samba e fala sobre seu papel como musa da Grande Rio

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Luciene Tavares, a Santinha, é hoje um dos nomes mais respeitados da Grande Rio. Musa da comunidade, ela acumula mais de três décadas de dedicação à escola de Duque de Caxias, onde começou ainda criança. Em entrevista ao CARNAVALESCO, ela relembrou sua trajetória, falou sobre inspiração, companheirismo com as passistas e suas expectativas para o Carnaval de 2026.

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Foto: Juliana Henrik/CARNAVALESCO

“Minha jornada começou aos seis anos de idade, quando fui apresentada à escola de samba pela minha mãe. Imediatamente me encantei pelas passistas. Naquele momento, eu não compreendia o significado de rainha ou musa; meu único fascínio era pelo samba no pé”, contou a musa.

Santinha explicou que percorreu diferentes alas antes de conquistar o posto de musa da comunidade. “Posteriormente, integrei a ala das crianças e fui passista mirim. Evoluí para musa das passistas, depois rainha das passistas e, em seguida, fiz parte da ala dos Brotinhos. Atualmente, exerço a função de musa da comunidade, representando todas as jovens que aspiram a esse título”, afirmou Santinha.

Ao falar sobre as distinções entre passista, musa e rainha, ela destacou que a essência feminina vai muito além de qualquer coroa. “Acredito que toda mulher já nasce com uma essência soberana em sua própria trajetória. Portanto, a definição de uma mulher vai muito além de uma simples coroa. Para mim, o samba é uma expressão da alma e da energia. Não há uma única inspiração; há inúmeras”, disse a musa.

A musa também falou sobre a conexão permanente com as passistas, mesmo sem atuar diretamente na organização. “Uma vez passista, sempre se carrega essa essência. Embora a organização e a supervisão do vestuário sejam responsabilidade do presidente da ala, ele frequentemente me contata para pedir minha opinião. Estou sempre próxima das passistas, pois compartilhamos a alma do samba no pé, a mesma energia que já mencionei”, contou Santinha.

Sobre o que espera para o desfile de 2026, ela destacou entusiasmo e alegria. “Espero muito movimento e brilho, pois desejamos ver as passistas esbanjando vitalidade, sem se prenderem a questões de peso ou quaisquer outras trivialidades. Creio que o carnavalesco entregará um trabalho magnífico; ele está empenhado, e a fantasia que utilizarei será maravilhosa. Seja qual for o papel que eu desempenhe, estarei imensamente animada e feliz. O essencial é ser feliz, divertir-se e, claro, com responsabilidade durante o desfile. Mas, acima de tudo, a felicidade”, finalizou a musa Santinha.

‘Mangueira sempre foi além do samba’ Comunidade celebra abertura de polo universitário gratuito

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A Estação Primeira de Mangueira deu mais um passo histórico em seu compromisso com o desenvolvimento social da comunidade. No dia 5 de novembro, a escola inaugurou, dentro de sua quadra, o polo do Centro Universitário Celso Lisboa, que já iniciou as inscrições para cursos de graduação gratuitos na modalidade EAD. A iniciativa é mais uma ação da gestão da presidente Guanayra Firmino, voltada para oferecer oportunidades concretas de estudo e crescimento aos segmentos da escola e aos moradores da Mangueira.

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Foto: Juliana Henrik/CARNAVALESCO

Em entrevista ao CARNAVALESCO, a porta-bandeira Cintya comemorou o novo projeto. “É uma oportunidade imensa, principalmente para quem não tem condições financeiras de fazer uma faculdade. É poder realizar um sonho, se especializar em uma profissão. Eu já faço Serviço Social e quero colocar minha filha, que está completando 18 anos agora. É uma chance única para nós, mangueirenses”, disse.

O mestre de bateria, Rodrigo Explosão, também destacou o impacto positivo. “É uma iniciativa muito boa para a escola e para os componentes. Muitos sempre quiseram fazer faculdade, mas não tinham tempo ou condições. Agora, com o ensino à distância, dá para conciliar com a rotina do carnaval. Eu mesmo já vou me inscrever em Contabilidade, um sonho antigo”, afirmou.

O mestre-sala Matheus ressaltou o papel transformador da educação. “A Mangueira está graduando a sua comunidade com a verdadeira arma que é o ensino. Isso vai mudar vidas, ampliar horizontes e reafirmar que a cultura salva. Eu vou fazer o curso de Gestão e estou indicando para meus alunos do projeto social. Parabéns à presidente Guanayra e à Celso Lisboa por essa conquista”, declarou.

Mangueira abre portas da quadra para educação e o futuro: ensino gratuito para quem faz a escola pulsar

O presidente da Associação de Moradores, Julio, afirmou que o projeto mostra a vocação social da verde e rosa. “A Mangueira sempre foi além do samba. Num momento em que só se fala em guerra e violência, inaugurar um polo EAD é reafirmar que a educação é a única arma capaz de transformar a realidade das favelas. É um exemplo que todas as escolas deveriam seguir”, disse.

A diretora de eventos e harmonia de ala, Laura, reforçou a importância de ampliar o acesso à formação. “Estou muito feliz e agradecida à presidente Guanayra e à Celso Lisboa por proporcionarem a realização de tantos sonhos. Com uma faculdade, temos mais oportunidades de vida e de renda. Eu vou fazer Logística e acredito que isso vai ajudar não só a mim, mas toda a comunidade”, contou.

O intérprete Dowglas Diniz também se emocionou com o novo momento. “A Mangueira é uma escola de vida e agora está oferecendo mais uma possibilidade para o futuro da nossa comunidade. Já estou esperando para fazer minha inscrição no curso de Administração. É uma chance que não dá para deixar passar”, disse.

Os interessados podem acessar o link (veja aqui) ou buscar mais informações nos perfis oficiais da Estação Primeira de Mangueira e do Centro Universitário Celso Lisboa no Instagram.

Com ênfase em Xangô e estética ancestral, Camisa 12 aposta em gravação emocional e arranjos ousados

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Em outubro, a Camisa 12 esteve na Fábrica do Samba para registrar a gravação oficial de seu samba-enredo para o Carnaval 2026 o primeiro audiovisual da história da escola. O clima foi de expectativa, emoção e afirmação coletiva de um projeto que marca o retorno ao Grupo de Acesso 1 após 23 anos. A obra, profundamente ligada à ancestralidade e ao culto a Xangô, tem mobilizado a comunidade e orientado o planejamento musical, técnico e estratégico da agremiação.

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Fotos: Naomi Prado/CARNAVALESCO

Direção de varnaval busca unidade e fidelidade ao trabalho na quadra

O diretor de carnaval, Demis Roberto, explica que a Camisa 12 decidiu fugir de fórmulas prontas e, pela primeira vez, registrar em vídeo aquilo que vem construindo internamente. “Nós pensamos em fazer algo um pouco diferente do que a gente está vendo as pessoas fazendo. Não sabemos ainda se vai dar certo, porque não gravamos ainda, mas vamos fazer algo muito parecido com o que estamos fazendo dentro da escola”.

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Diretor de carnaval, Demis Roberto

Segundo ele, a gravação reflete meses de ensaio e consolida um momento histórico da entidade. “É o primeiro audiovisual da Camisa 12. Estamos vivenciando muitas ‘primeiras’ coisas. Vamos fazer um bom trabalho e mostrar o motivo de estarmos neste grupo”.

Demis destaca que todos os setores da agremiação foram representados de forma proporcional e criteriosa. “A gente está cumprindo exatamente a numeração que a própria Liga-SP passou para nós. Mas nós só estamos trazendo as pessoas que verdadeiramente ensaiaram”.

Sobre a disputa acirrada do Acesso 1, o diretor não esconde a consciência do desafio. “A Camisa 12 é a única escola do grupo inteiro que nunca foi para o Grupo Especial. Então, é um grupo muito difícil”. Ainda assim, ele confia no projeto: “O que a gente está pretendendo dentro desse grupo é mostrar por que merecemos o Acesso 1”.

A parte do samba que mais o emociona resume o espírito da comunidade: “Kaô, kabecilê Xangô! Meu sangue é preto, é ancestral.”.

Interpretação: emoção, técnica e união na disputa mais acirrada de SP

O intérprete Tim Cardoso ressaltou que o frio no dia da gravação exigiu um cuidado vocal direto e objetivo. “É muito importante beber bastante água e sempre fazer um aquecimento vocal, mas nada de preparativo muito grande”.

Diferentemente das gravações em estúdio, o registro ao vivo reuniu comunidade, ala musical e todo o elenco. “Hoje, todo mundo junto, acho que vai mais a emoção do que a técnica. Hoje vai ser mais para cima”.

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Intérpretes Tim Cardoso e Clóvis Pê

Tim também destaca sua identificação com o trecho mais marcante do samba: “Kaô, kabecilê Xangô! Meu sangue é preto, é ancestral.”.

O intérprete Clovis Pê reforça que o retorno ao Acesso 1 exige preparação intensa. “A competição é sarrafo lá em cima. Então, a gente tenta ensaiar muito”.

Clovis revela que mantém exercícios técnicos diários desde 2000, quando enfrentou um problema vocal. Ainda assim, ele aponta que cantar diante da comunidade desperta outro nível de entrega. “Hoje é mais emocionante, porque você tem a comunidade junto”.

Para ele, a abertura do samba é o ponto mais forte. “O xirê é a festa. E o Carnaval é uma festa. É proibido ficar triste”.

Direção musical aposta em ousadia, ancestralidade e novas texturas sonoras

Responsável pela produção musical, Neuber André afirma que a gravação marca um renascimento da Camisa 12. “Depois de 23 anos, a gente está voltando para o Grupo de Acesso 1. Eu quero fazer uma gravação totalmente diferenciada”.

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Ele detalha que o trabalho terá ousadia tanto nas cordas quanto na bateria. “Vamos ter umas bossas com atabaques. E, na parte das cordas, eu vou colocar um banjo para deixar um pouco mais percussiva a questão das cordas”.

Neuber também se emociona com o trecho final do samba: “Kaô, kabecilê Xangô! Meu sangue é preto, é ancestral, o toque do tambor resiste no meu carnaval”.

Bateria reforça tradição, cadência e referências afro-baianas

À frente da “Fúria Azul e Branco”, o mestre Lipe explica que a escolha do andamento preserva a escola e honra a memória do pai, maestro Neno. “Adaptamos o andamento para 142 BPM (batidas por minuto), foi o que aprendemos no nosso início. Samba é cadenciado”.

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Para o desfile, o andamento deve subir sem perder a essência. “Aumentaremos um pouco mais para dar mais pressão, porém sem fugir dessa característica”.

A bateria apresentará três bossas, com forte influência afro-baiana. “Traremos muita Bahia, faremos um toque de Adarrun”.

Audiovisual como marco de afirmação

A gravação na Fábrica do Samba consolidou um movimento de reorganização e crescimento da Camisa 12. Com forte conexão espiritual e raízes afro-brasileiras, o samba-enredo tornou-se símbolo da busca da escola por estabilidade no grupo e, quem sabe, por voos ainda maiores.

A frase repetida por todos, intérpretes, direção e comunidade, sintetiza o que a escola leva para o Anhembi em 2026: “Kaô, kabecilê Xangô! Meu sangue é preto, é ancestral”.

Mancha Verde celebra força histórica de seu samba mais querido em gravação rumo ao Carnaval 2026

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A Mancha Verde reuniu 110 integrantes na Fábrica do Samba, em outubro, para registrar a reedição de um dos sambas mais emblemáticos de sua história. A gravação da faixa e do clipe mostrou a força emocional da obra, sua importância simbólica para a comunidade e a preparação técnica que sustenta o projeto musical da escola para o Carnaval 2026. Segundo o diretor de carnaval, Paolo Bianchi, a logística foi cuidadosamente organizada para facilitar o deslocamento da comunidade.

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Fotos: Will Ferreira/CARNAVALESCO

“A gente tem um ônibus nosso, a galera chegou na quadra por volta das 13h30, uma hora e meia antes do início da gravação aqui na Fábrica do Samba. Quem quis, pôde vir de carro direto, eu mesmo vim de carro direto por morar aqui perto. A maioria, porém, foi deixar o carro lá e veio no nosso ônibus, que fez duas viagens”.

Ao todo, 110 pessoas participaram da gravação, entre bateria, elenco teatral e segmentos. Para Paolo, a experiência de regravar o samba traz vantagens técnicas e emocionais. “É um samba que a comunidade adora. E, para o povo do carnaval, esse é um dos sambas mais cantados da Mancha Verde aqui em São Paulo e no Rio de Janeiro também. Quando a gente se apresenta no Rio, o pessoal sabe cantar o samba”.

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O diretor lembra que o enredo original marcou um momento de virada da Mancha. “Foi um dos desfiles da gente em que nós entramos de vez no jogo. A gente foi quarto colocado e era a última escola a desfilar naquela noite”. Segundo ele, o samba carrega a identidade espiritual da agremiação. “A Mancha é uma escola muito religiosa, e a gente se conecta demais como entidade com esse samba”.

Embora a obra tenha recebido pequenos ajustes de andamento para 2026, o diretor garante que a essência permanece intacta. “O espírito é o mesmo, e a gente encara isso como uma dupla vantagem: tanto da emoção como da parte técnica”.

Arranjo com assinatura emocional

O arranjador Ricardo Rigolon (Chanel) recorda a origem profundamente sentimental da obra. “Foi um momento especial na minha vida, também. Eu tinha acabado de perder minha avó, tem um sentimento bem especial esse samba… e não tem como, a música sente essa energia”.

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Arranjador Ricardo Rigolon (Chanel)

Ele destaca o processo criativo com Fredy Vianna e Armênio Poësia. “Lembro que a gente terminou esse samba na casa do Fredy se emocionando. Foram alguns anos assim, se emocionando com esse samba”.

O resultado foi tão marcante que a comunidade elegeu a obra como o maior samba da história da Mancha. “A gente teve a felicidade de ganhar o concurso interno da escola – e, depois, em uma votação na própria Mancha, esse foi eleito o melhor samba da história da escola”.

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No campo técnico, Chanel explica que a gravação começa com nuances do Ijexá graças à participação do percussionista Sandro Luiz. “Depois, eu comentei com os mestres que eles podiam fazer alguma bossa para entregar e começar o samba com o povo cantando”.

A integração entre arranjo e bateria foi determinante. “A batucada subiu maravilhosa com as bossas, com uma nova roupagem, muito bacana”.

Ele ainda destaca as diferenças entre gravar em estúdio e registrar tudo ao vivo. “O ao vivo tem uma energia diferente. Tocando junto, tem aquela coisa da troca”.

Bateria busca andamento orgânico e novas bossas

Os mestres de bateria Felipe Cabral e Viny Rezende reforçaram que a prioridade foi respeitar o clima do canto.

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Mestres de bateria Felipe Cabral e Viny Rezende

Cabral explica: “Hoje a gente usou um andamento mais orgânico. A gente não mediu quanto ao bpm (batidas por minuto), mas mais ou menos mediu 144, no máximo 146”.

Já Viny detalhou a estrutura das bossas para 2026. “A princípio, nós já estamos ensaiando duas bossas, que foi o que a gente realizou aqui. Vai ter paradão, provavelmente e novamente – e o paradão não conta como uma dessas bossas até pelo regulamento”.

Os mestres adiantam que a bateria deve apresentar novas surpresas na Avenida. “A gente acredita que mais uma ou duas a gente vai realizar em algum ponto estratégico”.

O dia da gravação acabou funcionando como mais um teste com a comunidade. “Hoje não deixou de ser o nosso segundo ensaio com a comunidade, já que estávamos horas atrás no aniversário de 30 anos da Mancha Verde”, comentou Cabral.

Viny complementou: “Tudo que a gente ensaiou e que a gente se propôs a fazer a gente conseguiu realizar com grande maestria”.

Fredy Vianna ressalta preparação vocal e devoção ao samba

Responsável pela condução vocal da obra, Fredy Vianna destacou a entrega total que exige do próprio corpo. “Seja nota mais alta ou mais baixa, o negócio é dar alicerce para o samba”.

Sobre a preparação para a gravação, ele explica a rotina intensa. “Para falar a verdade, eu odeio maçã, mas como bastante. Tomo muito suco de maçã por ser um adstringente natural”.

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O clima chuvoso também exigiu cuidados extras. “Temos que fazer muito exercício vocal para a garganta abrir – ainda mais num dia chuvoso e frio”.

Fredy reafirma sua paixão pela obra. “De zero a dez, eu gosto cem desse samba”.

Ele lembra que a comunidade escolheu a obra como seu maior ícone musical. “A Mancha fez uma enquete há alguns anos atrás e esse samba ganhou disparadamente como o melhor da história da escola”.

Para 2026, o intérprete acredita novamente na força da obra. “Tenho certeza que, mais uma vez, vamos fazer um grande desfile com esse samba. Segura a Mancha!”.

Ensaios da União de Maricá passam para terça-feira até o fim de dezembro

A União de Maricá segue firme na preparação para o Carnaval 2026. A escola retorna à Passarela do Samba Adélia Breve, no Centro da cidade, para mais um ensaio de rua. Até o final de dezembro, os treinos serão realizados em um novo dia: terça-feira, começando já hoje, sempre às 20h. A mudança temporária ocorre por conta dos festejos natalinos iniciados no último fim de semana em Maricá. Com isso, a escola optou por ajustar o calendário de ensaios, que voltarão a acontecer às sextas-feiras a partir de 9 de janeiro, seguindo até fevereiro.

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Foto: Ney Junior/União de Maricá

Confira o calendário atualizado de ensaios de rua:

Novembro
25/11 – ensaio de rua (terça-feira)

Dezembro
02/12 – ensaio de rua (terça-feira)
09/12 – ensaio de rua (terça-feira)
16/12 – ensaio de rua (terça-feira)

Janeiro
09/01 – ensaio de rua (sexta-feira)
16/01 – ensaio de rua (sexta-feira)
30/01 – ensaio de rua (sexta-feira)

Fevereiro
06/02 – ensaio de rua (sexta-feira)

Em 2026, a União de Maricá será a sexta escola a desfilar no sábado, 14 de fevereiro, pela Série Ouro, na Marquês de Sapucaí. A agremiação apresentará o enredo “Berenguendéns e Balangandãns”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira.