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Torcedores da Mocidade cobram liderança e reforço técnico em carta para diretoria

Uma carta assinada pelo grupo “Nação Independente”, representando mais de 32 mil apoiadores, foi direcionada à diretoria da Mocidade Independente de Padre Miguel. O documento expõe preocupações sobre a gestão atual e pede mudanças urgentes. O texto inicia criticando o “vácuo de poder” na escola, mesmo reconhecendo o papel da Dra. Valéria (diretora executiva) na gestão prática. A comunidade destaca que a ausência de uma presidência oficializada enfraquece a Mocidade politicamente, especialmente perante a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba). A carta pede que o patrono da agremiação, Rogério Andrade, que estava preso, indique um líder formal para “frear a sensação de abandono institucional”.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A carta também questiona a decisão de não contratar um enredista para auxiliar o carnavalesco Renato Lage. Reconhecido por suas obras visuais, Lage enfrenta críticas por resultados recentes considerados insatisfatórios, especialmente na elaboração de enredos claros e competitivos. A comunidade pede um profissional técnico para “fundamentar a próxima narrativa”.

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A carta ressalta que as cobranças não são “revolucionárias”, mas um apelo para que a escola retome o protagonismo de seus “tempos áureos”.

Até o momento, a diretoria da Mocidade não se manifestou publicamente sobre as demandas. A rainha de bateria, Fabíola Andrade, se pronunciou. “Sabemos que todas as observações feitas serão analisadas com o compromiss e a seriedade que nossa escola merece. A questão da liberação, da organização estrutural e das contratações necessárias já estão sendo discutidas internamente para que possamos avançar com mais solidez e competitividade”.

Mocidade anuncia dupla no comando da direção de carnaval

Mocidade anuncia dupla no comando da direção de carnaval

A Mocidade Independente de Padre Miguel anunciou a dupla Marcelo Plácido e Wallace Capodeira para o comando da direção de carnaval para o desfile de 2026. Veja mais abaixo.

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“Dando sequência ao projeto de 2026, venho aqui anunciar minha nova direção de carnaval para o próximo ano. O comando ficará por conta de Marcelo Plácido e Wallace Capodeira. Ambos, crias da Vintém e com muitos anos de casa. Marcelo já fez parte da comissão de carnaval e é responsável pelo Barracão. Já Capoeira, duplava na direção de harmonia ao lado de Sandro Menezes. Juntos somos mais fortes”.

A dupla entra no lugar de Mauro Amorim, que foi o diretor de carnaval em 2025. Em publicação nas redes sociais, a escola agradeceu a dedicação e a parceria do profissional ao longo da temporada e desejou sucesso em seus próximos desafios.

Desfilando com o enredo Voltando para o Futuro – Não Há Limites pra Sonhar” a Mocidade terminou na 11ª colocação no Grupo Especial em 2025 com 267,9 pontos.

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Foto: Divulgação/Mocidade

Julgadores explicam décimos perdidos pela comissão de frente da Mangueira no Carnaval 2025

Das quatro notas do quesito Comissão de Frente, a Estação Primeira de Mangueira recebeu dois 10 e dois 9,9, que lhe custaram, na contabilização final, 1 décimo (0,1), já que a menor das quatro notas é, de acordo com o regulamento da Çiga, sempre descartada. Em caso da menor nota se repetir, como no caso da Comissão de Frente da Mangueira, apenas uma é descartada.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Para entender a avaliação da comissão de frente, é preciso saber, em primeiro lugar, que a nota é dividida em duas partes, sendo 5,0 voltados à proposta cênica e figurino dos dançarinos (concepção/indumentária) e 5,0 destinados à execução da dança ao vivo (realização).

As duas notas máximas vieram dos jurados Raffael Araújo e Raphael David Filho. Paola Novaes pontuou em 4,9 a concepção e 5,0 a realização, enquanto Rafaela Riveiro Ribeiro teve uma visão oposta, avaliando em 5,0 a concepção e 4,9 a realização da comissão de frente mangueirense.

Para Paola, o desconto “ocorre por questão objetiva, uma vez que o adereço de cabeça de um dos componentes, ao ser desamarrado para virar véu, deu um nó durante ato da performance, causando quebra no movimento e efeito propostos”.

Já Rafaela justificou sua nota com o seguinte texto: “Durante a apresentação em frente ao módulo 2, no momento em que os “véus sobrepõem os bantos”’ para que renasçam no Rio de Janeiro, componentes com dificuldades nessa sobreposição, sendo que 1 (um) não conseguiu fazê-lo (-0,1)”.

Ainda na festa da vaga no Acesso 1 de SP, Camisa 12 já cogita enredo lúdico ou afro para o Carnaval 2026

A Camisa 12 vive um momento de celebração e planejamento. Após conquistar a tão sonhada vaga no Grupo de Acesso 1, a escola de samba já pensa nos próximos passos para encarar um novo nível de exigência no carnaval de São Paulo. O diretor Demis Roberto, que acompanha a evolução da agremiação desde 2020, destacou ao CARNAVALESCO o trabalho de organização que levou à ascensão da escola.

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Foto: Naomi Prado/CARNAVALESCO

“Eu cheguei na escola em 2020 e a gente veio fazendo um trabalho de organização bem consciente de que um dia a gente iria alcançar. Esse dia chegou, graças a Deus. Respeitando todas as coirmãs, mas fizemos um carnaval que merecia ser agraciado com a subida para o Acesso 1”, afirmou.

Mesmo confiantes na qualidade do desfile, a diretoria sabia que o quesito evolução poderia ser um obstáculo, já que nos últimos anos a escola enfrentou dificuldades com o tempo de desfile.

“Nós estávamos bem confiantes no trabalho, mas sabíamos que a evolução era uma pedra no nosso calcanhar. Tivemos problemas com estouro de tempo e carros que não entraram nos anos anteriores, o que gerava insegurança. Antes do desfile, tivemos uma reunião com o presidente, que propôs um projeto de evolução que não me agradava enquanto diretor, mas que todos os setores abraçaram. Foi um risco calculado, que poderia ter nos tirado do carnaval, mas, graças a Deus, deu certo. Para o próximo ano, vamos planejar isso com mais calma”, explicou.

Outro ponto levantado pelo diretor foi o tempo de desfile do Grupo de Acesso 2, que atualmente é de 50 minutos.

“50 minutos é um tempo muito pequeno para uma escola que vem com carro grande. Eu votei a favor de aumentar para 55, pensando no equilíbrio do grupo. O Especial tem 1h05, o Acesso 1 tem 60 minutos, e acredito que 55 seria o ideal para o Acesso 2. Fui voto vencido, mas espero que isso seja revisto pelo bem do carnaval. A Camisa 12 só pensa no crescimento do carnaval, não é nada para nós, é para engrandecer o projeto”, ressaltou.

Já de olho no próximo desfile, a diretoria estuda qual será o enredo para 2026.

“Estamos entre um enredo lúdico e um enredo afro, ainda avaliando o que será melhor para a escola. Conversamos com o presidente e a diretoria, porque sabemos que a abertura do carnaval não é fácil. O Acesso 1 é um grupo muito competitivo, com oito escolas disputando e uma grande movimentação: duas sobem, duas caem, e só quatro permanecem. Acredito que esse equilíbrio precisa ser repensado, mas está nas mãos dos dirigentes. Ainda assim, vamos fazer de tudo – tudo mesmo – para ficar. A gente não quer voltar”, finalizou.

Com um planejamento estruturado, a Camisa 12 entra no Grupo de Acesso 1 determinada a se consolidar.

União da Ilha apresenta novo casal para o Carnaval 2026

A União da Ilha anunciou a dupla João Oliveira e Duda Martins como novo casal de mestre-sala e porta-bandeira para o Carnaval 2026. Veja abaixo o texto da escola.

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“A União da Ilha tem a enorme satisfação de apresentar o nosso mais novo primeiro casal

João Oliveira, cria do nosso chão, lapidado pela escolinha de casais da Cavalinhos Marinhos da Ilha, e Duda Martins, também uma das promessas da geração, chegam com a importante missão de conduzir com toda elegância nosso amado pavilhão no caminho mais do que especial.

Um bom filho à casa torna, então vamos todos dar boas-vindas ao nosso primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira!”

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Apesar do décimo perdido, mestres avaliam como perfeito o trabalho na bateria da Mangueira

Os mestres de bateria da Mangueira, Taranta Neto e Rodrigo Explosão, avaliaram a atuação da bateria da escola no Carnaval de 2025 como “perfeita”, apesar de terem perdido um décimo na avaliação dos jurados. Em entrevista ao CARNAVALESCO, eles comentaram sobre o desempenho da agremiação e a justificativa da nota.

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Foto: Marcos Marino/CARNAVALESCO

Desempenho e nota dos jurados

Taranta Neto foi enfático ao afirmar que a bateria da Mangueira apresentou um trabalho impecável. “Na nossa concepção, a gente apresentou o melhor trabalho, e a bateria está feliz com o que foi apresentado. A comunidade estando feliz, a gente também está feliz e satisfeito”, disse. No entanto, um dos jurados criticou o volume e a falta dos tamborins no arranjo. Para Taranta, essa avaliação não condiz com o que foi executado na avenida.

Rodrigo Explosão concordou com o amigo e ressaltou que a bateria cumpriu todos os combinados. “Na nossa visão, a gente passou tudo corretamente. Queremos entender o critério do jurado, o que ele busca, porque só ele explicando para a gente entender”, afirmou. Ele destacou que apenas um dos quatro jurados reclamou do volume e da bossa, e que isso será trabalhado para o próximo ano. “É uma coisa fácil de resolver”, completou.

Rodrigo Explosão lembrou que, nos últimos três anos sob a presidência de Guanayra Firmino, a bateria alcançou notas altas. “Fechamos 30 para a escola nos três anos dela”, disse.

Taranta Neto também expressou confiança no trabalho. “Importante é continuar fazendo a escola crescer, evoluir, não perder a tradição, mas também acompanhar as inovações, como as luzes e pirotecnias que o carnaval está exigindo”, afirmou.

A bateria da Mangueira segue como uma das mais tradicionais e respeitadas do carnaval carioca. Apesar do décimo perdido em 2025, os mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto mantêm o otimismo e a disposição para evoluir.

Wander Pires afirma que problema no som prejudicou a Viradouro na avaliação dos jurados

O experiente intérprete, Wander Pires, celebrou ter feito uma ótima temporada nesse ano de 2025. Apesar disso, ao CARNAVALESCO, em entrevista no desfile das campeãs, ele afirmou ter sido prejudicado na avaliação dos jurados devido a problemas no som durante sua apresentação no desfile.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Segundo Wander, falhas técnicas comprometeram sua performance, impactando diretamente a nota atribuída à Viradouro nos quesitos de samba-enredo e harmonia. O cantor lamentou a situação e destacou a importância de um sistema de som adequado para a justiça na apuração.

“A justificativa não bate. O som com defeito e nem tem um desconto. Prejudicou o nosso desfile, a ala musical. Simplesmente, eles pegaram e deram nota dizendo que o som estava silenciado. Estava assim, porque o som era ruim”, afirmou Wander Pires.

Com boa avaliação dos dirigentes da Viradouro, o cantor foi aclamado pelo público pela sua voz que deu vida ao samba e a determinação à frente do carro de som da escola de Niterói.

“Meus patrões acharam que foi legal o trabalho da ala musical. Achei que foi muito bom. Todos da escola gostaram. Para mim, isso é maravilhoso”, declarou Wander.

Renovado para o Carnaval 2026, o intérprete finaliza reforçando sobre a ótima qualidade de seu trabalho e enfatiza a total satisfação da direção da Viradouro.

Meio milhão de pessoas nos desfiles da Série Ouro e Especial no Carnaval 2025

A festa na Marquês de Sapucaí no Carnaval 2025 ganhou mais uma noite de desfiles do Grupo Especial, a terça-feira. Foram sete noites de eventos no total, entre apresentações de Série Ouro, Grupo Especial, escolas mirins e o desfile das campeãs. O Sambódromo recebeu cerca de 500 mil pessoas nos dias, segundo a Riotur.

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Entretanto, a folia na Sapucaí começou semanas antes, com os ensaios técnicos que contaram com arquibancadas lotadas e acesso gratuito. Cada escola do Grupo Especial fez dois ensaios técnicos, em sete dias diferentes. O último fim de semana teve teste de luz e som, além da tradicional Lavagem da Sapucaí, ritual de purificação que prepara a Avenida para os desfiles e completou 15 anos em 2025. As escolas da Série Ouro realizaram os seus ensaios em outros quatro dias.

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Foto: Marco Terranova/Divulgação Riotur

“A ideia é tornar a festa mais atrativa a cada ano, distribuindo os festejos por várias partes da cidade para valorizar a essência do carioca e atrair cada vez mais turistas. A festa precisa ser de todos e para todos”, comentou o presidente da Riotur, Bernardo Fellows.

Sombrinha revela nervosismo na estreia como mestre de bateria: ‘Emoção diferente’

O dia 22 de fevereiro de 2025 ficará eternamente marcado na memória de Carlos Augusto Rezende, popularmente conhecido como mestre Sombrinha. Pela primeira vez, ele adentrou o Sambódromo do Anhembi em um dia de desfile oficial como diretor de bateria – no caso, da Swing da Madá, bateria do Pérola Negra. A estreia não poderia ser melhor: a agremiação decidida o título defendendo o enredo “Exu Mulher”, desenvolvido pelo carnavalesco Rodrigo Meiners. Em entrevista ao CARNAVALESCO na noite do Desfile das Campeãs (08 de março), o profissional falou sobre a estreia no comando de uma bateria no Anhembi, pressão, aprendizados com o também ilustre pai e a expectativa para 2026.

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Frio na barriga

Nem mesmo o fato de sermos herdeiros de uma das famílias mais importantes da história do samba paulistano impede a Sombrinha de se sentir algo diferente na estreia como comandante de uma bateria no Anhembi. Ele é filho de Solange Cruz Bichara Rezende, presidente da Mocidade Alegre, e de Marcos Rezende dos Santos Nascimento, o mestre Sombra, comandante da Ritmo Puro (bateria da Morada do Samba) desde 1994. Por tabela, ele é sobrinho-neto de Juarez da Cruz, fundador da agremiação do Limão.

Antes de agradecer pelo título conquistado, o comandante não negou que foi uma sensação diferente entrar no Anhembi como mestre de bateria: “No dia do desfile deu aquele nervosismo, tenha certeza disso. Aquela tensão pré-desfile veio, não nego. A bateria toda fantasiada, os ritmistas também ficaram bem apreensivos porque a gente costuma tocar aqui quando a bateria sai e tira os instrumentos do caminhão aqui atrás, ainda na montagem das escolas. O primeiro ritmo que a gente faz no dia do desfile é esse, para tirar toda a tração e deixe essa tensão aqui na concentração. Foi uma emoção diferente, foi a minha primeira vez tendo a responsabilidade de ser o mestre mesmo da bateria, eu sou diretor de bateria, é diferente. Graças a Deus foi recompensado.

Tranquilidade

Diz a sabedoria popular que ‘filho de peixe, peixinho é’. Embora seja uma maneira bastante eufemizada de se lidar com a situação, ser herdeiros de um clã tão tradicional nem sempre é algo simples de conviver.

Não para Sombrinha. Cheio de personalidade, ele não esconde que o sobrenome abre muitas portas. Citando sobretudo o pai, mestre de bateria como ele, o ritmista-mor da Swing da Madá mostrou bastante serenidade ao falar sobre a expectativa que a estreia dela gerou: “Sempre vai ser algo positivo ser filho de quem eu sou. que as pessoas me olham com outro olhar, elas me enxergam diferente. E é óbvio que tem aquela pressão quanto a ser igual ao pai, melhor que ele ou ser só mais um.

Ordem e prática

É natural que, ao chegar em um novo local (sobretudo em posição de destaque), um profissional comece a colocar sua marca – e, também, receba influências do novo ambiente. Essa via de duas mãos, ao menos da parte da Sombrinha, já foi muito bem resolvida.

Ao ser questionado sobre quais vivências da Mocidade Alegre (escola em que atualmente é um dos diretores de bateria e atua desde os cinco anos de idade) trazidas para a agremiação da Vila Madalena, Sombrinha começou falando sobre questões mais relacionadas à estruturação do segmento: “A característica do Ritmo Puro que a gente trouxe para Pérola é, principalmente, o esquema de logística e de organização na montagem da bateria, os princípios dos ensaios e a didática. Praticamente tudo vem isso vem da Mocidade, ainda mais por ser um trabalho que eu estou à frente e eu tenho que passar o meu conhecimento para os ritmistas. O meu conhecimento vem todo da Mocidade Alegre, essas características de apresentação e de ensaio, toda essa logística e organização… tudo vem isso da Mocidade”, disse.

No tocante à batucada de fato, Carlos Augusto revelou uma semelhança e ao menos uma diferença entre o Swing da Madá e o Ritmo Puro: “Agora, falando da tocada de fato da bateria, a nossa batida de caixa é praticamente a mesma. e na sonoridade”, explicou.

E para 2026?

Indagado sobre o que é possível esperar do “Swing da Madá” e do Pérola Negra como um todo na próxima temporada, Sombrinha destacou que, embora seja cedo para falar, a manutenção de peças será o principal mote do trabalho: “A gente busca contar com a base desse último carnaval para formar a nossa bateria em 2026. Também vamos esperar para ver qual vai ser o tema da escola, o que a gente vai ter que buscar de diferentes em arranjos. E, claro, tudo depende do samba, também relacionado”.

Há, entretanto, uma meta bastante clara: formando novos ritmistas que têm a escola no coração: “Nesse último carnaval, a gente não conseguiu fazer uma escolinha de bateria por falta de estrutura porque a Pérola passou por uma obra da Prefeitura na quadra. conheça, que se apaixone por Pérola – assim como milhares de pessoas de São Paulo”, finalizou.

Recurso da UPM contra rebaixamento é negado na Liesa, escola recorre ao Conselho Deliberativo e solicita Assembleia Geral

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou na noite desta terça-feira que o recurso da Unidos de Padre Miguel contra o injusto rebaixamento no Carnaval 2025 foi negado. A alegação é que o “Manual do Julgador 2025 e o Estatuto da entidade não preveem recursos em função de notas atribuídas por jurados”. A escola da Vila Vintém recorreu ao Conselho Deliberativo e solicitou uma Assembleia Geral. A Liga ainda informou também que o recurso da Grande Rio também foi negado.

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“Vale ressaltar que, no caso da Unidos de Padre Miguel, a agremiação apresentou um ofício, paralelamente, ao Conselho Deliberativo, nesta terça-feira, solicitando a marcação de uma assembleia geral”, informa o comunicado da Liga.

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Foto: Dhavid Normando/Divulgação Rio Carnaval

A Unidos de Padre Miguel apresentou o enredo “Egbé Iyá Nassô”, dos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato, e foi rebaixada com 266,8 pontos.

“Durante a revisão das justificativas, foram identificadas inconsistências graves, incluindo penalizações em quesitos específicos devido a uma falha técnica no caminhão de som – um problema alheio à responsabilidade da Unidos de Padre Miguel e que, portanto, não deveria ter resultado em perda de pontos.

Diante dessas e outras irregularidades, a escola buscará os meios adequados para contestar a decisão, sempre pautada no respeito, na isonomia e na valorização do trabalho de toda a sua comunidade.

A luta é por justiça e pelo reconhecimento do esforço de cada integrante que se dedicou para levar à Avenida um desfile digno da história da Unidos de Padre Miguel”, informou o comunicado da UPM, após o resultado no Carnaval 2025.

Lara Mara sobre apoio para UPM: ‘emocionante saber que o povo do samba está ao nosso lado’