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Marcelinho Calil ressalta energia da comunidade, gestão eficiente, e não descarta reedição de ‘Alabê de Jerusalém’

Diretor executivo da Viradouro, depois de esgotar as possibilidades como presidente nos últimos anos para respeitar o estatuto, Marcelinho Calil comemora o segundo título do Grupo Especial desde que assumiu o comando da gestão da escola em 2017. Em seu comando, a Vermelha e Branca do Barreto voltou ao Especial, e no grupo de elite do carnaval carioca só conheceu o Top 3 como resultados: dois títulos, dois vice-campeonatos e um terceiro lugar. Se tornou a agremiação a ser batida nesta década, quem sonha com título no Especial, hoje precisa esperar a agremiação de Niterói passar. Um pouco de como foi com a Tijuca na primeira metade da década passada, e com a Beija-Flor no início dos anos 2000. Marcelinho Calil atribui esse rendimento a uma gestão séria, mas também a um esforço em conjunto de todos os componentes e de toda a comunidade em sinergia com a diretoria para que os processos aconteçam sempre de forma correta.

Foto: Dhavid Normando/Divulgação Rio Carnaval

“É um somatório de coisas sem a mínima dúvida. A escola de fato hoje tem uma gestão sólida que busca extrair o que ela tem de melhor, a gente reforçou a instituição muito. Sempre foi uma instituição gigantesca como tantas outras no carnaval. Hoje a instituição está feliz, a comunidade está feliz, a escola está feliz e mais do que isso a escola tem buscado competir bem, em alto nível, buscando ter profissionais, buscando com muito trabalho, muita seriedade. São esses dois pilares, é muita paixão, muito trabalho e sem dúvida nenhuma ter como protagonista a escola, todo mundo. Não há aqui uma grande estrela. A estrela de fato é a Viradouro. Nas coirmãs também, mas eu estou falando do meu trabalho na Viradouro, a gente busca que a escola seja sempre a grande protagonista. Eu acho que foi se criando um ambiente muito favorável, um ambiente de família, de união, onde todo mundo fica em prol do mesmo objetivo, que como eu te falei antes de tudo é institucional, de consolidação e que se reflete obviamente quando vai para Sapucaí, não tem jeito”, entende o gestor.

Em uma postagem nas redes sociais ano passado, Marcelinho chegou a comentar que se a Viradouro fosse campeã esse ano, poderia realizar a reedição do “Alabê de Jerusalém”, enredo que a escola levou para Sapucaí em 2016, ainda pela extinta Série A, hoje Série Ouro. Sobre essa possibilidade, o diretor executivo não negou, mas revelou que a ideia para os próximos dias é descansar um pouco antes de começar a pensar no carnaval 2025.

Foto: Vítor Melo/Divulgação Rio Carnaval

“Todo ano, se alguém vir me perguntar, eu vou falar que existe. Existia nos últimos anos. Essa possibilidade nós temos. A gente vai sempre considerar e esperar o melhor momento. Mas, não está acontecendo nada em especial sobre 2025 agora, mas é é algo que vai ter essa sombra boa, eu vou sempre ter comigo na Viradouro, porque é uma decisão minha e do meu pai desde o dia que a gente pisou aqui e que um dia a gente faria a reedição do “Alabê de Jerusalém”. Em relação ao carnaval 2025, eu preciso de dez dias de férias, por favor, eu não sei absolutamente nada, dentro desse prazo, eu vou começar a pensar no carnaval de 2025, e aí sim consigo dar uma uma informação precisa”, projeta o executivo.

Bicampeã do Estrela do Carnaval, prêmio oferecido pelo site CARNAVALESCO, como “Desfile do Ano”, a Viradouro também venceu na categoria melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira, com Julinho e Rute, e melhor “Ala de Baianas”. Marcelinho Calil se mostrou muito feliz e honrado por mais uma vez receber a premiação.

“O CARNAVALESCO é um site que todo mundo acompanha, todo mundo quer ganhar prêmios, enfim, quer ser reconhecido pelo site, pela importância que ele tem e é um reconhecimento. A gente não trabalha para ser reconhecido, a gente trabalha por nós mesmos. O reconhecimento ninguém vai mentir e dizer que não é muito bom, é muito bom ter, principalmente de um site especializado, é uma alegria, uma felicidade e quando vocês marcarem a data para receber o prêmio, vou está lá com o sorriso no rosto para ganhar mais uma vez”, promete o diretor executivo da Viradouro.

Foto: Vítor Melo/Divulgação Rio Carnaval

Com o cabelo descolorido no desfile das campeãs e feliz da vida com mais uma conquista, o gestor também fez questão de valorizar o trabalho do carnavalesco Tarcísio Zanon, campeão também em 2020, quando dividiu o trabalho com Marcus Ferreira, também enfatizando que o artista está no mesmo patamar dos principais artistas que passaram pela noite de comemoração do carnaval 2024.

“É um talento, uma joia, um monstro. Um cara mais na dele, mais quietinho. E o carnaval às vezes tem essa valorização maior em quem tem de repente mais visibilidade, quem costuma ser mais participativo dos assuntos cotidianos. Mas pelo contrário, não é menos importante, nem menos competente do que os carnavalescos que estão de ponta, grandes artistas que a gente tem no Carnaval e passaram aqui, principalmente nos terceiros e segundos lugares, com Leandro Vieira, Gabriel Haddad e Leonardo Bora. Passaram grandes por aqui. Eu tenho certeza que o Tarcísio hoje já se consolidou.Vem de um título no Especial depois de um terceiro, um segundo e um primeiro novamente, é um artista de ponta, um artista que a escola tem também muito carinho, muita consideração”, concluiu Marcelinho Calil.

A Viradouro conquistou em 2024 seu terceiro título do Grupo Especial com o enredo “Arroboboi Dangbé”.

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