No melhor estilo anos 2000, este sábado se viu um conjunto alegórico muito forte no Anhembi. Todas as escolas mostraram alguma novidade em seus carros, seja esteticamente ou conceitos. O Vai-Vai colocou fortes críticas e ‘queimou’ a estátua de Borba Gato, a Tom Maior levou um abre-alas com uma cópia idêntica à mata que habita o povo indígena e o Império de Casa Verde, tão famoso por ser monumental em seus carros, fez valer o nome. Contudo, dessas escolas saíram algumas favoritas ao título e destaques negativos. Diferente da sexta-feira, o nível foi maior e parelho, com duas escolas se sobressaindo.
Vai-Vai
Abrindo o sábado de carnaval, nada melhor do que o público receber a maior campeã do carnaval. A escola do Bixiga levou o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”, idealizado pelo carnavalesco Sidnei França. O desfile se destacou pela estética diferente e pela forte crítica feita à sociedade nas alegorias e fantasias. A presença do cantor Mano Brown levantou as arquibancadas, tanto na pista como na arrancada quando soltou o som para o público. É necessário notar, entretanto, que algumas alas tiveram problemas quanto à manutenção ao longo do desfile. A ala 01′, “Ode à Rua… O Levante dos Excluídos”, tinha componentes com costeiros danificados; algumas baianas tinham dificuldade com os chapéus. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Tom Maior
Segunda a passar pelo Anhembi, a agremiação levou ao Anhembi o enredo “Aysú – uma história de amor”, assinado pelo carnavalesco Flávio Campello. A vermelho e amarelo teve um desfile marcado por uma grande abertura. O abre-alas juntamente à comissão de frente foi um dos destaques da escola. Até então, havia grande expectativa por um dos melhores desfiles da noite. Entretanto, evolução com buracos e fantasia problemática da porta-bandeira foram destaques que não foram satisfatórios para a agremiação. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Mocidade Alegre
Sendo a terceira a entrar na pista, por escolha própria, a Mocidade Alegre apresentou o enredo “Brasiléia Desvairada – A Busca de Mário de Andrade por um Novo País”. O desfile da ‘Morada do Samba’ foi marcado por todo o conjunto apresentado. As alegorias e fantasias eram de fácil leitura, a comissão de frente retratou Mário de Andrade com arlequins e chamou atenção. O intérprete Igor Sorriso conduziu perfeitamente o carro de som e a bateria “Ritmo Puro” executou uma bela apresentação com as ousadias, fazendo com que o conjunto musical brilhasse. Contudo, o desfile da Mocidade Alegre foi totalmente coeso, levantou a arquibancada e pode-se dizer que está na briga pelo bicampeonato. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Gaviões da Fiel
Sempre a ‘Fiel Torcida’ dá um show na arquibancada e hoje não foi diferente. Bandeirinhas foram distribuídas por todo o sambódromo e deu um gás na arrancada dos alvinegros. A comissão de frente, dos prateados com nave e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, também ficaram em evidência na apresentação. Mal acabamento em algumas partes de alegorias foram destaques negativos, sobretudo na questão das pinturas. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Águia de Ouro
Quinta agremiação a se apresentar, o Águia de Ouro teve como destaque as alegorias altas e imponentes. Com o enredo “Águia de Ouro nas ondas do rádio”, assinado pelo carnavalesco Victor Santos, teve como seu desfile interessante as histórias como a de um casal de mestre-sala e porta-bandeira formado há menos de um mês e que tiveram ótima atuação e a de uma rainha de bateria que teve uma fratura no pé e desfilou mesmo assim. Ambos tiveram ótimas atuações. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Império de Casa Verde
Desfilando na sexta posição, o Império de Casa Verde levou para a passarela o enredo “Fafá, a Cabocla Mística em Rituais da Floresta” e mostrou uma atuação na pista tecnicamente impecável. Contou com um grande desempenho do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rodrigo Antonio e Jessica Gioz. O conjunto de fantasias conduziu muito bem a setorização do desfile. Na segunda alegoria, alguns refletores estavam apagados no segundo carro, entretanto, há de se destacar o grande brilho que os carros do Império mostraram. Com todos esses elementos citados, deve-se concluir que o ‘Tigre Guerreiro’ da Casa Verde está na briga pela sua quarta estrela. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA
Acadêmicos do Tucuruvi
Aclamado por muitos como o melhor samba do Grupo Especial do carnaval 2024 de São Paulo, a Acadêmicos do Tucuruvi teve uma apresentação próxima da catarse. Sétima (e última) escola a desfilar no sábado de carnaval (10 de fevereiro), a agremiação da Serra da Cantareira teve excelente rendimento da canção, um conjunto musical brilhante, uma ótima exibição do Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira… um quesito, entretanto, pode ser crucial para definir a ventura do Zaca – como a agremiação é popularmente conhecida. Apresentando o enredo “Ifá”, desenvolvido pelos carnavalescos Dione Leite e Yago Duarte, a escola teve 62 minutos na passarela. * LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA