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Encerrando a primeira noite, casal é destaque no desfile dos Gaviões da Fiel

Canto da comunidade foi forte. A escola teve problemas de evolução, fantasia e alegorias

Os Gaviões da Fiel encerraram os desfiles deste primeiro dia. Levando a religiosidade para o Anhembi, a agremiação teve uma arrancada fenomenal embalada pelo intérprete Ernesto Teixeira e sua arquibancada, que agitavam suas bandeiras. A festa da torcida também contou com shows pirotécnicos como de costume. Na pista, o principal destaque foi o casal de mestre-sala e porta-bandeira Gabriela Mondijan e Wagner Lima. A dupla está crescendo cada vez mais, principalmente a porta-bandeira que está ostentando o pavilhão da agremiação alvinegra pelo terceiro ano seguido. O canto da comunidade foi resolvido com o samba escolhido para 2023. Anteriormente, a escola tinha um desempenho de cair ao decorrer de sua apresentação na pista, mas desta vez, deu certo e a entidade conseguiu manter a regularidade de sua harmonia. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE

Comissão de frente

A ala, coreografada por Sérgio Cardoso, mostrou uma coreografia muito complexa. Aparentemente os integrantes de preto entravam em uma forte luta contra os personagens dos fantasiados de vermelho e, após, saía um componente principal de um elemento alegórico que representava uma fogueira. Depois, a luta começava novamente e o integrante de preto era preso. O contexto que se analisa é a guerra entre as religiões e o espírito divino indo apartar tudo.

Mestre-sala e Porta-bandeira

O casal Wagner Lima e Gabriela Mondijan, representando “Arautos do novo tempo”, foi o destaque da escola no desfile. Analisando a dupla em frente ao recuo de bateria, notou-se uma apresentação recheada de simpatia e nítida proteção ao pavilhão. O casal realizou os passos horários e anti-horários e mostrou o pavilhão para a cabine de jurados.

Após, evoluíram em mais um pedaço da pista, repetiram a dose e concluíram mandando beijos. É um casal simpático e que deu um grande espetáculo já nesta manhã de sábado.

Harmonia

Foi outro quesito destaque da escola. O samba-enredo pegou e, diferente de outros anos, o ritmo e empolgação do canto se manteve até o final. Algumas partes do samba se destacam, mas o refrão principal, que teve uma mudança importante, teve sucesso. A arquibancada também foi junto com a comunidade.

O “Amém meu coração corinthiano” reflete bem o enredo religioso, pois segundo os componentes o time também é uma religião a ser seguida.

Enredo

A ideia do desfile foi seguir uma cronologia com o nome do enredo: “Em nome do Pai, dos Filhos, dos Espíritos e dos Santos… Amém!”. Em nome do pai: O abre-alas levou a paz de Deus. Em nome dos filhos: Significa a união entre todas as religiões. Interpreta-se que é a junção de todas as pessoas. Dos espíritos: Falou de toda a religiosidade de espiritualidade. A maior representação disso foi a escultura de Chico Xavier na frente da terceira alegoria.

Dos Santos… Amém: A ideia foi levar a santidade. Assim como a ideia de levar a espiritualidade através de Chico Xavier, na última alegoria a agremiação alvinegra esculpiu a santa Irmã Dulce

Evolução

Ao todo, a escola deixou a desejar neste quesito. Talvez estava dentro dos planos, mas a bateria, por exemplo, entrou no recuo por volta dos 30 minutos. Deu para notar as alas paradas por um determinado tempo também. Devido a isso, houve a correria indesejada que todas as escolas nunca querem fazer.

Por outro lado, dentro das alas, tudo ocorreu de forma satisfatória. Como o canto fluiu com força, a evolução acompanhou o ritmo de tudo e a comunidade dançava de um lado para o outro com intensidade.

Samba-Enredo

Como dito anteriormente, o samba-enredo pegou e a comunidade junto à arquibancada embalaram o hino. O longevo intérprete Ernesto Teixeira novamente comandou o carro de som e colocou a escola para cima com seus cacos.

De fatos a se tirar proveitos dos Gaviões da Fiel, o samba-enredo junto a sua harmonia foi totalmente satisfatório.

Fantasias

As vestimentas dos Gaviões da Fiel, em sua maioria, tiveram como adjetivo uma simplicidade. Além disso, a leitura ficou um tanto complicada. Só dava para notar fantasias específicas em alas que se tratava de religiões mais conhecidas, como o catolicismo.

Alegorias

A primeira alegoria representou a paz de Deus. Na frente, como em todos os desfiles, veio a tradicional escultura do gavião, que é o símbolo maior da escola. Porém, na parte de trás, havia uma encenação de uma espécie de ‘enforcamento’. Não condiz em nada com a proposta do carro alegórico.

O segundo carro alegórico levou a união de todos. Há duas esculturas na parte de cima em que duas figuras estão abraçadas e, aparentemente, isso remete às religiões se unindo.

A terceira alegoria teve como objetivo levar toda a espiritualidade, visto que há uma grande escultura de Chico Xavier, além da imagem do pavão que também está ligado a isso.

A última alegoria representou os santos. Destaque para a escultura de Irmã Dulce.

Outros destaques

A bateria ‘Ritimão’, regida pelo mestre Ciro, teve grande desempenho nesta noite. Realizaram bossas, sendo a principal a do último verso que vira para o refrão principal.

A rainha de bateria Sabrina Sato arrastou o público com o seu samba no pé com sua fantasia toda em vermelho representando o dragão de São Jorge.

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