O Carnaval de 2015 é para a Em Cima da Hora riscar do mapa. Tudo o que podia dar errado naquela noite de 13 de fevereiro foi ainda pior. Para homenagear os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro, a Escola de Cavalcanti pretendia levar para a Avenida o enredo “No coração da cidade: uma história das mil e uma noites – o Rio das Arábias”. No entanto, algumas alegorias e adereços não chegaram na Avenida, nem as fantasias de, ao menos 18 alas comerciais. Os componentes desfilaram com a roupa que estavam usando: camisetas, bermudas, shorts, sungas, cuecas, calcinhas e sutiãs.

Na concentração, confortado pelos amigos, o presidente Ivanir Ramos não parava de chorar, ao ver a sua Escola esfacelada. As notícias ruins não paravam de chegar:

– Caiu a armação da saia da porta-bandeira…

– O sapato do mestre-sala não veio… – e vai por aí.

Tentando aliviar o prejuízo, um diretor foi para o carro-de-som, pegou o microfone e conclamou:

– Bom, minha gente, não será por isso que vamos deixar de desfilar. Pelo menos temos quase uma hora ainda para brincar e aproveitar o Carnaval. Vamos lá, Em Cima da Hora!

E a Escola foi.

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