Por Nathália Marsal

A Beija-Flor de Nilópolis lembrou que a Avenida também é espaço para críticas sociais e políticas destacando enredos de outros carnavais, como o campeão de 2003: “O Povo Conta a sua História: Saco Vazio não Para em Pé, a Mão que Faz a Guerra, Faz a Paz”. A 32ª ala, de mesmo nome, trouxe foliões vestidos de palhaços dentro de lixeiras, remetendo o público à passagem da escola de 16 anos atrás.

Beija FlorIntegrante da ala, Rosecleia Soares de Lima, de 48 anos, na escola desde 1978, lembra que o desfile foi maravilhoso, mas elege como melhores o enredo de “Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia” e do ano passado, “Monstro É Aquele Que Não Sabe Amar”.

“O primeiro foi muito empolgante e realmente mostrou a resposta da escola em relação a uma crítica que ela recebeu. Já o do ano passado me marcou muito também por causa das críticas políticas. Corremos muito risco de não gostarem, mas o público está tão revoltado politicamente que participou.”

Elisângela Alves, de 45 anos, também relembrou o enredo campeão de 2018. Ela acredita que o uso desse tom é mais difícil para a construção de um enredo.

“Depois de ‘Ratos e Urubus’, o do ano passado vai ficar na memória do Brasil. Fizemos uma crítica muito grande. Demos voz às pessoas para mostrar o que estava acontecendo”.

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