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Balança da justiça social com ricos e pobres foi retratada em alegoria da União da Ilha

Duas das alegorias da União da Ilha foram destaques por apresentarem críticas sociais ao atual cenário do país. Mesmo os problemas, a ideia principal era mostrar que a verdadeira riqueza do ser humano ainda é a felicidade. O quarto carro, denominado “Reflexos da Vida Privada”, estava tomado por privadas na cor dourada. Os componentes vestiam roupas de gala e alguns utilizavam faixas presidenciais, acompanhados de trabalhadores menos favorecidos e empregados. A cenografia do carro representava a situação em que o país se encontra atualmente depois de tantas promessas não cumpridas e inúmeros escândalos de corrupção. Na parte frontal haviam livros e diversas escrituras foram espalhadas pelo carro. Já a parte posterior estava revestida de fuzis e granadas, simbolizando o poder de quem realmente manda.

Para Marcia Fortunato, 43, o carro causou impacto desde quando estava alinhado na Presidente Vargas.

“Representamos o que os mais ricos fazem e relação aos menos favorecidos. Muitos não estão nem aí para o que eles sentem e muito menos para o que passam. Com certeza o carro trouxe um grande impacto na avenida e gerou reflexão”, contou a desfilante.

A quinta alegoria representou a balança da justiça social que está sempre oscilando para favorecer quem manda mais: os poderosos. É essa a balança que determina o equilíbrio entre os pobres e ricos. A frente do carro era tomada por cabeças de serpentes nas cores vermelha, amarela e laranja. Elas representavam a ganância que impedem qualquer ação que impeça a vontade soberana de quem está no poder. No alto, duas esculturas de mulheres com os olhos vendados retratava a nova justiça, que ainda é incapaz de enxergar o caminho para a igualdade social. A parte inferior era o lixão, que representava a pobreza e a miséria.

Fabiana Monteiro, 40 anos, contou com entusiasmo sobre sua representação na alegoria.

“Nesse carro vivemos no lixão, somos a parte pobre. Nas balanças, uma metade é pobre e a outra rica. O carro mostrou a situação da sociedade neste momento. Acredito que as serpentes tenham representado os governantes”, finalizou.ca

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