O Salgueiro retornou no sábado sua disputa de samba-enredo para o Carnaval de 2022. O site CARNAVALESCO ouviu personagens de segmentos salgueirenses sobre a volta e o que esperar do futuro sobre os desfiles em 2022.

Para a passista Thay Barbosa, de 22 anos, que desfila como passista do Salgueiro há três anos, a entrada na quadra trouxe uma sensação inesquecível.

“Quando entrei na quadra me deu uma sensação de nostalgia. Fiquei arrepiada. Não via a quadra com movimento há muito tempo. Foi um baque para quem é amante do samba. Hoje, a sensação é de esperança que as coisas vão melhorar. Acredito bastante que vai ter carnaval em 2022. É importante para cultura, para economia e para todos nós. Tudo vai dar certo com todo mundo vacinado. O samba proporciona muitas coisas boas no nosso dia a dia. É uma relação única na minha vida”, disse.

Com mais de 28 anos no Salgueiro, Antonio Miranda, Tuninho Professor, de 57 anos, ritmista salgueirense, explicou o que sentiu com a volta para escola de coração. “Sabe a criança quando ganha aquele brinquedo novo e fica com o olho brilhando? Estou encantado. O coração bateu mais forte. Mesmo com a quadra mais vazia, respeitando o distanciamento, é importante voltar para quadra. Temos que aprender a conviver com isso. Se vacinar todo mundo como estão propondo acredito e torço que tenha o carnaval”.

Tia Taninha, de 73 anos, integrante da Velha-Guarda, não escondeu a emoção de voltar para quadra com a volta da disputa de samba-enredo. “Desfilo no Salgueiro desde os dois anos de idade. Vi de perto a fundação da escola. É meu amor! Agradeço a Deus, em primeiro lugar, por voltar para quadra. Não sei se teremos carnaval em 2022, vai depender da vacinação. Já tomei a vacina e sigo sempre os protocolos”.

Sônia Beatriz, baiana salgueirense, aniversariante do dia, também falou sobre o retorno para quadra. “Tenho 34 anos como baiana do Salgueiro. É o meu presente. Estou aqui com minhas amigas. Amo isso aqui. Amo o Salgueiro! Acredito plenamente que teremos carnaval em 2022. Tudo que passamos na pandemia foi muito ruim e triste. Entrar na Avenida, após tanto tempo, não terá emoção que pague. Lá, nós somos os artistas principais”.

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