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Herdeiros do samba, Lucas Donato e Rafael Tinguinha se emocionam ao pisar pela primeira vez na Sapucaí como intérpretes oficiais

Com o enredo “Mussum Pra Sempris- Traga o Mé que hoje com a Lins vai ter muito Samba no Pé”, a Lins Imperial abriu a segunda noite de desfiles da escolas de samba da Série Ouro. Em seu retorno à Sapucaí após dez anos, a Verde-Rosa do Lins de Vasconcelos promoveu a estréia, como intérpretes oficiais, de dois jovens que carregam o samba na veia, desde o berço, Lucas Donato e Rafael “Tinguinha”.

Neto de Jorge Lucas, histórico compositor do Império Serrano, sobrinho de Roberto Ribeiro e autor de diversos sambas-enredo no carnaval do Rio de Janeiro, Lucas Donato se emocionou ao pisar pela primeira vez, como intérprete oficial, no solo sagrado. Em entrevista ao Site CARNAVALESCO, o cantor falou com orgulho sobre carregar essa pesada herança familiar na avenida.

“Para mim, é uma grande honra seguir o legado do meu avô, do meu tio Roberto Ribeiro e toda minha família. Independente da escola, tudo é carnaval e para mim, é muito honroso estar nesse momento histórico da Lins Imperial, que, depois de dez anos, volta a Marquês de Sapucaí. É muito honra, felicidade, alegria pela minha nova vida”, contou.

Outro da intérprete da escola, Rafael, popularmente conhecido como “Tinguinha”, também traz consigo uma imensa herança familiar na bagagem. Filho do premiado cantor Tinga, da Vila Isabel, de quem carrega o apelido, Rafael disse ter contado com o apoio do apoio em todos os momentos de sua carreira na música.

“Meu pai sempre me apoiou e me apoia muito, em todos os momentos, com certeza. O apoio da família é muito importante. A gente, tanto eu quanto o Lucas, estamos pisando pela primeira vez na Sapucaí como intérpretes oficiais e para gente, é uma honra, ainda mais depois desse momento difícil que a gente passou, toda luta para poder chegar até aqui. E, inclusive, quando chegou a nossa hora, não teve carnaval. Estamos muito felizes aqui hoje”, afirmou.

Jovens, ambos não assistiram ao vivo às obras do homenageado do enredo da escola, o humorista Mussum. Porém, demonstram muito orgulho e reverência ao cantar sua vida e obra na avenida. Tinguinha, inclusive, afirma assistir vídeos antigos do humorista na internet.

“Eu acompanhei um pedaço da história do Mussum, vi muitos vídeos antigos dos trapalhões, até porque sou um pouco mais novo. Não peguei muita coisa, mas os vídeos que eu acompanhei na internet, vi o quanto ele era importante, ainda mais para nós de pele preta. Estou muito feliz de estar representando essa pessoa tão enigmática quanto o Mussum”, contou Rafael.

“Muita alegria e felicidade de falar de um ícone, não só da música, como da arte. É uma grande honra e é maravilhoso estar aqui hoje”, completa Donato.

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