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Pinah, a ‘Cinderela Negra’ que encantou o então príncipe da Inglaterra, fascina a Passarela do Samba

A baluarte da Beija-Flor de Nilópolis desfilou como destaque de chão

Pinah, a ‘Cinderela Negra’ que encantou o Rei da Inglaterra quando ele ainda era príncipe, fascinou a Sapucaí na noite deste domingo. Com a fantasia “A Deusa da Passarela”, a baluarte da Beija-Flor de Nilópolis desfilou como destaque de chão e também recebeu homenagens da Azul e Branca: uma das destaques da quarta alegoria – que fez referência à história da escola – representou a baluarte.

Há quase cinco décadas na escola de samba, Pinah viveu a experiência de desfilar longe de uma alegoria. Mesmo com tanta experiência, o sentimento de pisar no solo sagrado da Sapucaí continua o mesmo.

“É sempre uma enorme emoção, porque parece que é a primeira vez que eu estou pisando nesse solo sagrado. Eu tenho muita gratidão, amor e respeito pelo meu pavilhão. É um orgulho representar a comunidade nilopolitana”, disse a baluarte nilopolitana.

A fama internacional começou em março de 1978, logo após o carnaval daquele ano. A agremiação de Nilópolis se apresentava no Palácio da Cidade durante uma visita do então príncipe Charles. Sem saber com quem havia acabado de dançar, Pinah viu sua vida mudar.

“Ele veio ao Brasil à convite do prefeito da época. Eu realizava uma apresentação com o Joãosinho Trinta. Na hora o príncipe ficou enlouquecido (risos). Éramos cerca de 400 pessoas – parecia um desfile mesmo. Eu sabia quem era o príncipe, mas naquele momento não o reconheci. Fiquei sabendo só no dia seguinte, quando a minha mãe me perguntou o que eu havia feito – a imprensa do mundo inteiro estava na minha porta. Quando fui ver, descobri que dancei com o futuro Rei da Inglaterra”, explicou.

Na alegoria que representou o povo nilopolitano com seus delirantes enredos rumo a Maceió, Pinah foi representada por Renata Pérola, cria da Azul e Branca. Essa foi a terceira vez que a baluarte foi homenageada pela agremiação e marca o legado deixado por ela. Questionada sobre a mensagem que ela planeja deixar para a nova geração, ela destacou o respeito pelo pavilhão.

“Até brinco dizendo que Deus vai me ‘puxar’, porque estão me homenageando muito (risos). Mas isso significa que eu fiz um trabalho muito bonito e elegante. Para as próximas gerações, peço que respeitem o pavilhão – não importa qual escola é. O respeito e a gratidão pelo pavilhão é fundamental”, afirma.

A Beija-Flor de Nilópolis foi a segunda agremiação a desfilar na Marquês de Sapucaí na noite deste domingo. A agremiação da Baixada Fluminense levou para a Passarela do Samba o enredo “Um delírio de carnaval na Maceió de Rás Gonguila”, do carnavalesco João Victor Araújo.

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