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Vice-presidente da Liesa, Hélio Motta fala do projeto da gravação ao vivo dos sambas: ‘É para colocar no ouvido, fechar os olhos e dizer: ‘Estou na Sapucaí’

Vice-presidente da Liesa e presidente da Edimusa (a gravadora da entidade), Hélio Motta, conversou com o site CARNAVALESCO e falou da novidade que é a gravação dos sambas ao vivo nos desfiles e dos esquentas no sábado das campeãs. Veja abaixo o bate-papo.

Foto: Divulgação

Qual é a novidade em relação aos sambas na versão ao vivo dos desfiles e os esquentas nas campeãs?

Hélio Motta: “O grande diferencial é que iremos gravar no templo sagrado do samba, a Marquês de Sapucaí, na hora que a magia acontece. Nosso conceito é tentar transmitir a espontaneidade e a energia tanto da escola, quanto do público. Um produto para colocar no ouvido, fechar os olhos e dizer: ‘Estou na Sapucaí! Estou no Rio Carnaval'”.

Como será o processo de elaboração desse álbum?

Hélio Motta: “A produção musical será do Pretinho da Serrinha e a gravação se dará de forma muito natural e quase não será percebida, de modo a não atrapalharmos o espetáculo, principalmente, os músicos, ritmistas e mestres de bateria. Colocaremos uma unidade móvel atrás do primeiro recuo de bateria recebendo e gravando todos os canais multi-tracks da avenida para uma posterior mixagem e masterização no estúdio”.

O público poderá consumir em todas plataformas de áudio? Tem previsão de lançamento?

Hélio Motta: “Após o carnaval nós já estaremos mixando e editando tudo. Nossa meta é entregar o ‘Ao Vivo na Sapucaí’ em todas as plataformas digitais em meados de março e o ‘Esquenta das Campeãs’ por volta de julho”.

A Liga já teve essa iniciativa dos sambas ao vivo. Você lembra como foi?

“Lembro muito e tenho ele guardado aqui comigo. Foi um grande sucesso e quem curte a pegada de ‘ao vivo’ tenho a certeza de que gostou também. A diferença é que hoje há uma grande melhoria tecnológica para criarmos um produto muito superior ao de 1998. As mesas mudaram, a microfonação e captação de áudio se aprimoraram e do ponto de vista do usuário final, o consumo é instantâneo pelas plataformas digitais. Quem é que não vai colocar na playlist a sua escola do coração tocando ao vivo naquela resenha com os amigos?'”.

A ideia é para temporada 2023/2024 investir mais nas versões ao vivo e ter também a de estúdio?

Hélio Motta: “Acredito que temos demanda para ambos, pois teoricamente cumprem papéis diferentes. O de estúdio é um cartão de visitas, para apresentar o samba, tem um caráter informativo com nuances técnicas e melódicas únicas. O ‘ao vivo’ é aquela pegada dinâmica da emoção, improviso e vibração. É pra quem ama e quem quer sonhar em estar ali dentro”.

O que mais a editora/ gravadora pode criar para o processo de 2023/2024?

Hélio Motta: “O trabalho em conjunto com a Liesa é fundamental. O carnaval é uma fonte inesgotável de conteúdos diversos, onde sua a grande maioria, pode se transformar em recursos audiovisuais, novos fonogramas etc. Quem sabe possamos fazer um grande evento e um álbum em homenagem às nossas guerreiras que defendem os sambas na avenida? Temos um timaço com a Wic da Tijuca, a Lissandra no Salgueiro, a Milena na Mocidade, enfim, tantas vozes femininas… olha aí uma ideia”.

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